Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

30 de abril de 2013

Ninho vazio: boas novas ou desespero?

DOIS EM UM? - SÓ DEUS PODE FAZER!: Ninho vazio: boas novas ou desespero?: "Enfim sós!" -- foi o que falei para minha esposa ao nos despedirmos de nosso filho no aeroporto. Ele havia se casado n...



OS SETE “EU SOU” DE JESUS



Jesus Cristo no evangelho de João disse por sete vezes está afirmação: Eu Sou. 
1. “Eu sou o pão da vida” (6.35) 
2. “Eu sou a luz do mundo” (8.12; 9.5) 
3. “Eu sou a porta” (10.7, 9) 
4. “Eu sou o bom pastor” (10.11) 
5. “Eu sou a ressurreição e a vida” (11.25) 
6. “Eu sou o caminho, a verdade, e a vida” (14.6) 
7. “Eu sou a videira verdadeira” (15.1)
1.


Jesus disse: “Eu sou o pão da vida”. No capítulo seis, Jesus se viu às voltas com a tarefa de alimentar mais de cinco mil pessoas famintas. André apresentou a Jesus um garoto que trouxera um lanche — cinco pães e dois peixes (6.9). Servindo-se daquele escasso lanche, Jesus deu de comer ao povo e satisfez a necessidade física daquela multidão (6.12). Quando o povo retornou no dia seguinte, obviamente em busca de mais uma refeição grátis, o Senhor os advertiu dizendo: Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna (6.27). Então, passou a ensinar-lhes a respeito de sua necessidade espiritual, e declarou: “Eu sou o pão da vida” (6.35). A motivação daquelas pessoas estava errada (6.26). Ao virem até ele apenas para buscar o pão físico, não se aperceberam do significado do milagre. 

2.


Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo”. Você já parou para pensar a necessidade da luz. Lembro-me de dias que acaba a luz em casa e ficamos naquela escuridão, como fica difícil se movimentar dentro da casa. Acabamos por “chutar” o pé da cama acertando o nosso dedinho do pé e aquela dor insuportável. Sem luz a vida fica difícil. Pode ser num sítio, numa fazenda, lá existe uma lamparina, uma vela, algo que possa iluminar nosso caminho. Jesus era um professor espetacular. Usava símbolos do nosso cotidiano para falar de verdades eternas. Ao dizer que ele era a luz do mundo, as pessoas conseguiam entender que o que ele estava querendo dizer é que ele era genuinamente Deus. 

3.



Jesus afirmou categoricamente: 10.9 Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem.  10.10 O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. 

4.



“Eu sou o bom pastor” (10.11). Jesus Cristo se apresenta à humanidade como o Bom Pastor, aquele que conhece seu rebanho e dá a vida por ele. As atitudes do Bom Pastor revelam um conhecimento e amor profundos por seu rebanho: eu os conheço e eles conhecem a minha voz – dirá Jesus.
Viver essa relação de intimidade é a proposta de Jesus Cristo para a humanidade: no meio dela Ele veio fazer morada, instalar-se para, fazendo-se homem, fazer com que este creia que é possível viver a dimensão de semelhança à Deus.
O bom pastor zela por suas ovelhas – propõem-lhes o cuidado, promete-lhes não perdê-las e não deixá-las ser roubadas por invasores estranhos. E em sendo dóceis as ovelhas, confiantes no seguimento de seu pastor poderão, assim, alcançar Sua promessa maior – a vida eterna.

5.



A família enlutada de Marta e Maria recebeu esta palavra de Jesus: 11.25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 11.26 e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. 
Durante o seu ministério, Jesus ressuscitou três pessoas dos mortos: o jovem de Naim, a filha de Jairo, e Lázaro. Essas pessoas retornaram à vida, e, no caso de Lázaro, isso aconteceu depois de ele ter estado no túmulo por quatro dias. Jesus o chamou de volta à vida para que ele pudesse tornar o círculo familiar completo novamente. Mas essas três pessoas ressuscitadas da morte finalmente tiveram de enfrentar a morte de novo depois de alguns anos.
A Bíblia afirma categoricamente que Cristo ressuscitou! Sem a ressurreição, o evangelho teria terminado como “más notícias”. A história da Páscoa não termina com um funeral, mas, sim, com uma festa. O túmulo vazio de Cristo foi o berço da Igreja. Nenhuma outra coisa poderia ter transformado homens e mulheres tristes e desesperados em pessoas radiantes de alegria e inflamadas de um novo valor. Nós pregamos o Cristo que esteve morto e está vivo e não o Cristo que esteve vivo e está morto. Sem a ressurreição de Jesus não haveria nem cristianismo nem Igreja, pois ela é o coração da nossa fé. O cristianismo é acima de tudo a religião da ressurreição. A Igreja é primariamente chamada a comunidade da ressurreição.

6.
A frase de Jesus é impactante e nos dá sentido e direção: 14.6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. 
CRISTO MORREU PARA CONDUZIR-NOS A DEUS 
3.18 Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, (1 PEDRO 3:18). 
Isaías 53: "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos" (v. 6).

http://www.ipirondonopolis.com.br/2012/06/serie-os-sete-eu-sou-de-jesus-eu-sou-o.html


7. 


“Eu sou a videira verdadeira” (15.1) Nesta parábola Jesus se descreve como “a videira verdadeira” e aqueles que se tornaram seus discípulos, como “os ramos”. Ao permanecerem ligados nEle como a fonte da vida, frutificam: Deus é o lavrador que cuida dos ramos, para que deem fruto (vv.2, 8). Deus espera que todo crente dê fruto.
“Permanecei no meu amor” – O crente deve viver na atmosfera do amor de Cristo. Jesus, a seguir declara que isso se dá quando guardamos seus mandamentos.
“Para que vades e deis fruto” – Todos os cristãos são escolhidos “do mundo” (v.19) para “dar fruto” para Deus (vv. 2,4,5,8).
Essa frutificação se refere:
(1) às virtudes espirituais como as mencionadas em Gl 5.22,23 – amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (cf. Ef 5.9; Cl 1.10: Hb 12.11; Tg 3.18); e 
(2) à conversão a Cristo, doutras pessoas (Jo 4.36; 12.24).

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal






29 de abril de 2013

A Oração Eficaz

 

“Elias subiu ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e meteu o seu rosto entre os seus joelhos. E disse ao seu moço: Sobe agora e olha para a banda do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então, disse ele: Torna lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe: Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel”. 1Rs 18.42b-45

A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e o Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a Deus (Sl 17.6). Invocar o nome do Senhor (Gn 4.26), clamar ao Senhor (Sl3.4), levantar nossa alma ao Senhor (Sl 25.1), buscar ao Senhor (Is 55.6), aproximar-se do trono da graça com confiança (Hb 4.16) e chegar perto de Deus (Hb 10.22).

MOTIVOS PARA A ORAÇÃO.

A Bíblia apresenta motivos claros para o povo de Deus orar.

1) Antes de tudo, Deus ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos salmistas (1Cr 16.11; Sl 105.4), dos profetas (Is 55.6; Am 5.4,6), dos apóstolos (Ef 6.17,18; Cl 4.2; 1Ts 5.17) e do próprio Senhor Jesus (Mt 26.41; Lc 18.1; Jo 16.24). Deus aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.

2) A oração é o elo de ligação que carecemos para recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas ilustram esse princípio. Jesus, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o Espírito Santo se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do seu Pai celestial (Lc 11.5-13). Por isso, depois da ascensão de Jesus, seus seguidores reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo (At 1.14) até o Espírito Santo ser derramado com poder (At 1.8) no dia de Pentecostes (At 2.1-4). Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o Espírito Santo lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31). O apóstolo Paulo freqüentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.18, 20; Fp 1.19; Cl 4.3,4). Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em resposta à “oração da fé” (Tg 5.14,15).

3) Deus, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, Deus se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não serão realizadas no reino de Deus se não houver oração intercessória dos crentes (ver Êx 33.11). Por exemplo: Deus quer enviar obreiros para evangelizar. Cristo ensina que tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de Deus sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara” (Mt 9.38). Noutras palavras, o poder de Deus para cumprir muitos dos seus propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em favor do seu reino. Se não orarmos, poderemos até mesmo estorvar a execução do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos, quanto para a igreja coletivamente.

REQUISITOS DA ORAÇÃO EFICAZ.

Nossa oração para ser eficaz precisa satisfazer certos requisitos.

1) Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira. Jesus declarou abertamente: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Mc 11.24). Ao pai de um menino endemoninhado, Ele falou assim: “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23). O autor de Hebreus admoesta-nos assim: “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé” (Hb 10.22), e Tiago encoraja-nos a pedir com fé, não duvidando (Tg 1.6; cf. 5.15).

2) Além disso, a oração deve ser feita em nome de Jesus. O próprio Jesus expressou esse princípio ao dizer: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14). Nossas orações devem ser feitas em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor (ver Jo 14.13).

3) A oração só poderá ser eficaz se feita segundo a perfeita vontade de Deus. “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14). Uma das petições da oração modelo de Jesus, o Pai Nosso, confirma esse fato: “Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10; Lc 11.2; note a oração do próprio Jesus no Getsêmani, Mt 26.42). Em muitos casos, sabemos qual é a vontade de Deus, porque Ele no-la revelou na Bíblia. Podemos ter certeza que será eficaz toda oração realmente baseada nas promessas de Deus constantes da sua Palavra. Elias tinha certeza de que o Deus de Israel atenderia a sua oração por meio do
fogo e, posteriormente, da chuva, porque recebera a palavra profética do Senhor (18.1) e estava plenamente seguro de que nenhum deus pagão era maior do que o Senhor Deus de Israel, nem mais poderoso (18.21-24).

4) Não somente devemos orar segundo a vontade de Deus, mas também devemos estar dentro da vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda. Deus nos dará as coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o seu reino e sua justiça (ver Mt 6.33). O apóstolo João declara que “qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista” (1Jo 3.22). Obedecer aos mandamentos de Deus, amá-lo e agradá-lo são condições prévias indispensáveis para termos resposta às orações. Tiago ao escrever que a oração do justo é eficaz, refere-se tanto à pessoa que foi justificada pela fé em Cristo, quanto à pessoa que está a viver uma vida reta, obediente e temente a Deus — tal qual o profeta Elias (Tg 5.16-18; Sl 34.13,14). O AT acentua este mesmo ensino. Deus tornou claro que as orações de Moisés pelos israelitas eram eficazes por causa do seu relacionamento obediente com o Senhor e da sua lealdade a Ele (ver Êx 33.17). Por outro lado, o salmista declara que se abrigarmos o pecado em nossa vida, o Senhor não atenderá as nossas orações (Sl 66.18; ver Tg 4.5 nota). Eis a razão principal por que o Senhor não atendia as orações dos israelitas idólatras e ímpios (Is 1.15). Mas se o povo de Deus arrepender-se e voltar-se dos seus caminhos ímpios, o Senhor promete voltar a atendê-lo, perdoar seus pecados e sarar a sua terra (2Cr 7.14; cf. 6.36-39; Lc 18.14). Note que a oração do sumo sacerdote pelo perdão dos pecados dos israelitas no Dia da Expiação não seria atendida se antes o seu próprio estado pecaminoso não fosse purificado (ver Êx 26.33).

(5) Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes. É essa a lição principal da parábola da viúva importuna (Lc 18.1-7; ver 18.1). A instrução de Jesus: “Pedi... buscai... batei”, ensina a perseverança na oração (ver Mt 7.7,8). O apóstolo Paulo também nos exorta à perseverança na oração (Cl 4.2 nota; 1Ts 5.17). Os santos do AT também reconheciam esse princípio. Por exemplo, foi somente enquanto Moisés perseverava em oração com suas mãos erguidas a Deus, que os israelitas venciam na batalha contra os amalequitas (ver Êx 17.11). Depois de Elias receber a palavra profética de que ia chover, ele continuou em oração até a chuva começar a cair (Ex 18.41-45). Numa ocasião anterior, esse grande profeta orou com insistência e fervor, para Deus devolver a vida ao filho morto da viúva de Sarepta, até que sua oração foi atendida (Ex 17.17-23).

PRINCÍPIOS E MÉTODOS BÍBLICOS DA ORAÇÃO EFICAZ.

1) Quais são os princípios da oração eficaz?

a) Para orarmos com eficácia, devemos louvar e adorar a Deus com sinceridade (Sl 150; At 2.47; Rm 15.11).
b) Intimamente ligada ao louvor, e de igual importância, vem a ação de graças a Deus (Sl 100.4; Mt 11.25,26; Fp 4.6).
c) A confissão sincera de pecados conhecidos é vital à oração da fé (Tg 5.15,16; Sl 51; Lc 18.13; 1Jo 1.9).
d) Deus também nos ensina a pedir de acordo com as nossas necessidades, segundo está escrito em Tiago: deixamos de receber as coisas de que precisamos, ou porque não pedimos, ou porque pedimos com motivos injustos (Tg 4.2,3; Sl 27.7-12; Mt 7.7-11; Fp 4.6).
e) Devemos orar de coração pelos outros, especialmente oração intercessória (Nm 14.13-19; Sl 122.6-9; Lc 22.31,32; 23.34).

2) Como devemos orar?

Jesus acentua a sinceridade do nosso coração, pois não somos atendidos na oração simplesmente pelo nosso falar de modo vazio (Mt 6.7). Podemos orar em silêncio (1Sm 1.13) ou em voz alta (Ne 9.4; Ez 11.13). Podemos orar com nossas próprias palavras, ou usando palavras diretas das Escrituras. Podemos orar com a nossa mente, ou podemos orar através do Espírito (i.e., em línguas, 1Co 14.14-18). Podemos até mesmo orar através de gemidos, i.e., sem usar qualquer palavra humana (Rm 8.26), sabendo que o Espírito levará a Deus esses pedidos inaudíveis. Ainda outro método de orar é cantar ao Senhor (Sl 92.1,2; Ef 5.19,20; Cl 3.16). A oração profunda ao Senhor será, às vezes, acompanhada de jejum (Ed 8.21; Ne 1.4; Dn 9.3,4; Lc 2.37; At 14.23; ver Mt 6.16).

3) Qual a posição apropriada, do corpo, na oração?

A Bíblia menciona pessoas orando em pé (8.22; Ne 9.4,5), sentadas (1Cr 17.16; Lc 10.13), ajoelhadas (Ed 9.5; Dn 6.10; At 20.36), acamadas (Sl 63.6), curvadas até o chão (Êx 34.8; Sl 95.6), prostradas no chão (2Sm 12.16; Mt 26.39) e de mãos levantadas aos céus (Sl 28.2; Is 1.15; 1Tm 2.8).

EXEMPLOS DE ORAÇÃO EFICAZ.

A Bíblia está cheia de exemplos de orações que foram poderosas e eficazes.

1) Moisés fez numerosas orações intercessórias às quais Deus atendeu, mesmo depois de Ele dizer a Moisés que ia proceder de outra maneira.

2) Sansão, arrependido, orou pedindo uma última oportunidade de cumprir sua missão máxima de derrotar os filisteus; Deus atendeu essa oração ao lhe dar forças suficientes para derrubar as colunas do prédio onde os inimigos estavam exaltando o poder dos seus deuses (Jz 16.21-30).

3) Deus respondeu às orações de Elias em pelo menos quatro grandes ocasiões; em todas elas redundaram em glória ao Deus de Israel (17-18; Tg 5.17,18).

4) O rei Ezequias adoeceu e Isaías lhe declarou que morreria (2Rs 20.1; Is 38.1). Ezequias, reconhecendo que sua vida e obra estavam incompletas, virou o rosto para a parede e orou intensamente a Deus para que prolongasse sua vida. Deus mandou Isaías retornar a Ezequias para garantir a cura e mais quinze anos de vida (2Rs 20.2-6; Is 38.2-6).

5) Não há dúvida de que Daniel orou ao Senhor na cova dos leões, pedindo para não ser devorado por eles, e Deus atendeu o seu pedido (Dn 6.10,16-22).

6) Os cristãos primitivos oraram incessantemente a Deus pela libertação de Pedro da prisão, e Deus enviou um anjo para libertá-lo (At 12.3-11; cf. 12.5 nota). Tais exemplos devem fortalecer a nossa fé e encher-nos de disposição para orarmos de modo eficaz, segundo os princípios delineados na Bíblia.

Fonte: BEP
http://www.vivos.com.br/321.htm


28 de abril de 2013

Tenho Ainda Outras Ovelhas - João 10:16


"Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor." João 10:16

Se Jesus estava aqui chamando os crentes gentios do futuro de suas "outras ovelhas", como é comumente compreendido, então ele estava sugerindo para seus discípulos judeus que haveria um tempo quando seu rebanho abrangeria um corpo mundial de crentes de todas as nacionalidades. Mas a Sociedade Torre de Vigia atribui um significado diferente a este texto. Ela contrasta as "outras ovelhas" com o "pequeno rebanho" mencionado em Lucas 12:32, onde o Senhor diz:
"Não temas, ó pequeno rebanho! porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino".
O "pequeno rebanho", dizem as testemunhas de Jeová, são 144 mil crentes ungidos com o espírito que compõem o corpo de Cristo e irão para o céu, enquanto as "outras ovelhas" incluem todos os outros crentes - aqueles que receberam vida eterna na terra. A oportunidade de se tornar parte do "pequeno rebanho" terminou no ano de 1935, como conta sua história; desta forma, hoje mais de 99% das testemunhas de Jeová se consideram parte da classe das "outras ovelhas".
Este problema poderia parecer quase acadêmico, exceto pelo fato de que aqueles que se vêem como as "outras ovelhas" se excluem assim não apenas do paraíso, mas também da nova aliança mediada por Cristo e de tudo o que a Bíblia promete aos membros do corpo de Cristo.
(Para refutar a doutrina de que os cristãos estão divididos nas classes celeste e terrestre, veja as considerações sobre Apocalipse 7:4 [a respeito do "pequeno rebanho" de 144 mil] e Apocalipse 7:9 [a respeito da "grande multidão" das "outras ovelhas"]).

Além da vasta maioria de testemunhas de Jeová, a Sociedade Torre de Vigia também lança todos os crentes pré-cristãos na classe das "outras ovelhas" com uma esperança terrestre. Desse modo, as testemunhas acreditam que Abraão, Isaque, Jacó, os profetas, e assim por diante, não vão para o paraíso. A melhor resposta a isto é ler o capítulo 11 de Hebreus, o qual se refere a vários crentes pré-cristãos, homens e mulheres (incluindo os patriarcas e os profetas), e então diz deles que: 
"Eram estrangeiros e peregrinos na terra... Mas agora desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus... lhes preparou uma cidade" (Heb. 11:13-16). 
Que cidade na pátria celestial? Evidentemente, a "cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial" (Heb. 12:22).
(Veja também as considerações sobre Salmos 37:9,11,29,115:16; Mateus 24:3,4; e Apocalipse 7:9).



As Testemunhas de Jeová Refutadas Versículo por Versículo - 
de David A. Reed

http://desafioscristao.blogspot.com.br/2011/06/tenho-ainda-outras-ovelhas-joao-1016.html

25 de abril de 2013

PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA E PSICOHERESIA

Programação Neurolingüística e Psicoheresia

 Martin Bobgan

Através dos anos, temos visto o surgimento e a queda de vários sistemas de aconselhamento psicológico. Escrevemos sobre alguns que influenciaram fortemente aqueles cristãos que buscavam incorporar sistemas de aconselhamento psicológico seculares no que eles denominavam “Psicologia Cristã” ou “Aconselhamento Cristão”. Nosso livro The End of “Christian Psychology” (O Fim da Psicologia Cristã) inclui descrições e análises de alguns dos teóricos mais importantes e seus modelos.[1]

Um sistema psicológico que não incluímos naquela época é a Programação Neurolingüística (PNL), que é a combinação de métodos de comunicação, aconselhamento, dinâmicas de grupo, manipulação e hipnose. Agora, entretanto, cremos ser necessário informar e avisar os crentes sobre a PNL.
A despeito dos poucos resultados de pesquisas sobre a PNL (ou NLP, em inglês), ela ainda está sendo usada hoje em dia por inúmeros conselheiros, inclusive conselheiros cristãos professos. Na verdade, há alguns que estão empacotando a PNL especialmente para os cristãos. Por exemplo, o site da “Christian NLP 2008” dizia sobre sua missão:
Ser uma das principais organizações centralizadas em Cristo no mundo, cujo enfoque é ensinar e treinar pastores, conselheiros e cristãos em geral, para usarem os instrumentos, padrões e processos que facilitam a realização do chamado e do mandamento de Romanos 12.2 para serem “transformados pela renovação do vosso entendimento”.[2]
Esse site estava conectado a outro site da PNL intitulado “Patterns for Renewing Your Mind International” [Padrões para Renovação de Sua Mente Internacional], projetado especialmente para cristãos.
O site incluía artigos, técnicas, testemunhos, informações para programas de treinamento, e até sermões para pastores que utilizam os instrumentos da PNL. A seção denominada “About Us” [Quem Somos] destacava um homem de nome Bob­by G. Bodenhamer (D. Min.) que, juntamente com L. Michael Hall (PhD.), escreveu um livro chamado Patterns for Renewing the Mind: Christian Communicating & Counselling (Padrões Para Renovação da Mente: Comunicação e Aconselhamento Cristãos) para animar os cristãos a usarem a PNL.
A apresentação do livro, escrita pelo Rev. Carl Lloyd, PhD., Professor e Chefe do Departamento de Sociologia e Serviço Social da Universidade George Fox em Newberg, Oregon, EUA, diz:
Seria negligência de minha parte não expressar meu profundo apreço tanto a Michael [Hall] quando a Bob [Bodenhamer] por empenharem tão diligentemente suas mentes e talentos na tarefa de integrar a PNL à sólida perspectiva judaico-cristã.[3]
Lloyd apresenta suas próprias credenciais, incluindo “quatro cursos de graduação”, “seis cursos de especialização em Saúde Mental”, experiência clínica, “mais de duas décadas” de pastorado, e sua posição atual lecionando terapia “tanto em nível de graduação quanto de pós-graduação”. Mais adiante ele acrescenta:
Conheço bastante sobre aprendizagem, pessoas, terapias e sobre a integração da fé com a aprendizagem. Mesmo assim, este volume me abençoou com novos conhecimentos, novas técnicas e uma paixão renovada por levar o Cristo vivo para dentro dos processos educacionais e de aconselhamento.[4]
Em seu livro, Bodenhamer e Hall instam com os cristãos para que usem a Programação Neurolingüística (PNL) para se comunicar, aconselhar, pregar e transformar o eu. Com bastante confiança, eles anunciam a PNL como o meio através do qual os cristãos podem realizar a transformação espiritual, embora a PNL em si seja uma metodologia secular projetada e usada por não-crentes. Embora Bodenhamer e Hall usem versículos das Escrituras juntamente com a PNL, seu modelo carnal não consegue tocar a nova vida em Cristo. Em vez disso, ele apela para a carne, que pode ser manipulada pela PNL. Em seu Prefácio, eles afirmam que “alguns descobriram o tremendo poder no modelo de Programação Neurolingüística e o têm usado para manipular pessoas”.[5]
Todavia, eles usam, promovem e ensinam a PNL porque crêem que ela contenha o que chamam de “estado da arte em modelos de comunicação e instrumentos de cura” e que possa ser usada por cristãos para o bem (itálico deles). O livro é cheio de promessas como: “Na PNL, descobrimos padrões incrivelmente poderosos para uma renovação rápida, eficiente e permanente da mente”.[6] Contudo, não há evidências de pesquisas que substanciem as afirmações da PNL a não ser testemunhos pessoais. Usar testemunhos pessoais sem o devido apoio científico é uma das primeiras características de charlatanismo. Mesmo assim, as promessas e expectativas continuam a atrair as pessoas para dentro dessa rede de engano.

Uma Mistura Mundana

Por todo o livro os autores citam uma passagem ou uma expressão bíblica e a transformam em um método de PNL. Por exemplo, eles relacionam as técnicas de PNL “Governe Seu Próprio Cérebro” com uma admoestação bíblica na seção denominada “Dirija Seu Próprio Cérebro ou ‘Guarde Seu Coração Com Toda Diligência”’. Eles dizem:
Quem governa seu cérebro? Se você não o governar, alguém vai rapidamente se voluntariar para fazê-lo por você! Agora, “governe seu próprio cérebro” significa pensar seus próprios pensamentos e assumir as responsabilidades de suas próprias respostas. Isso corresponde à visão cristã sobre a responsabilidade humana (Js 24.15; At 11.24; Cl 3.1).
Para “governar nosso próprio cérebro”, precisamos primeiro saber que os cérebros funcionam baseados em imagens, sons, palavras, sensações, cheiros e gostos. Controle essas informações e nós dirigiremos nosso próprio caminho. Biblicamente, isso nos capacita a “renovarmos a nossa mente” e a experimentarmos a transformação (Rm 12.2)[7] (itálico deles.)
O livro dá a distinta impressão de que a pessoa precisa conhecer a PNL para progredir efetiva e eficientemente na vida cristã. Como conseqüência, reduz a santificação à mesma metodologia usada por não-crentes para seu autodesenvolvimento. Por outro lado, a Bíblia é clara sobre a fonte da nova vida em Cristo e sobre como um crente deve caminhar de acordo com o Espírito e não segundo a carne. Sempre nos impressiona quando nos deparamos com métodos e técnicas carnais que as pessoas usam em suas tentativas fúteis de crescer espiritualmente. Esta é uma de nossas principais preocupações sobre a intrusão das teorias e métodos psicoterapêuticos no cristianismo.

Origens da PNL

Embora muitos cristãos possam não ter ouvido falar sobre a Programação Neurolingüística, ela tem estado aí desde os anos 1970 e tem sido usada por terapeutas, conselheiros, oradores motivacionais, vendedores e muitas outras pessoas por todos esses anos. A PNL é um sistema tanto de aconselhamento psicológico individual quanto de programas de conscientização de grupo, inicialmente criada por dois não-cristãos, Richard Bandler e John Grinder. Esses homens tentaram construir um sistema de técnicas de comunicação elaborado com base em três psicoterapeutas influentes e aparentemente eficientes: Virginia Satir, Fritz Perls e Milton Erickson.
Satir era conhecida por sua maneira natural de tratar as pessoas, então Bandler e Grinder tentaram elaborar e codificar os maneirismos dela, o modo como ela assimilava e até refletia os maneirismos e padrões de fala daqueles que estava aconselhando. Fritz Perls parecia ser bem sucedido com as pessoas, então Bandler, que no início começou a imitar a voz de Perls e seu uso da linguagem, tentou copiar e codificar o que Perls fazia e dizia na terapia. Erickson, um hipnoterapeuta clínico, era capaz de colocar seus pacientes em transe através da conversação. Portanto, a PNL foi primeiramente formada através da modelagem e da codificação da forma que esses terapeutas se comunicavam. Grinder era lingüista, logo estava interessado no uso que eles faziam das palavras e expressões. Bandler estava interessado em computadores e imaginava que as pessoas poderiam ser programadas da mesma maneira, através de várias técnicas selecionadas a partir da observação desses três terapeutas. Assim como Franz Anton Mesmer fez uso de técnicas para obter a concordância de seus pacientes, Bandler e Grinder codificaram técnicas psicológicas específicas para obter concordância e fazerem o aconselhando sentir-se ligado a seu terapeuta. Outras técnicas de PNL incluem fantasias direcionadas, visualização, hipnose e manipulação emocional.
Algumas das primeiras teorias da PNL tinham a ver com a idéia de que uma pessoa pode influenciar outra pessoa através do uso de qualquer “sistema representacional” que esteja sendo usado por essa outra pessoa. Por exemplo, se uma pessoa usa termos visuais, como “Vejo o que você quer dizer”, o terapeuta também buscaria falar em termos visuais. Ou, se o aconselhando usa palavras de sentimento, como “Eu realmente me senti decepcionado”, o terapeuta usaria palavras relacionadas tanto com os sentimentos emocionais quanto sinestésicos*.
Num dado momento, a PNL ostentou seis sistemas representacionais:
...a construção de imagens visuais, a lembrança de imagens visuais, a construção de imagens auditivas, a lembrança de imagens auditivas, a aplicação de sensações sinestésicas ao indivíduo e a manutenção de diálogos interiores.[8]
A teoria era que uma pessoa poderia ser mais facilmente influenciada por alguém com quem ela pudesse se identificar, neste caso alguém usando sua chamada linguagem representacional.

Outra técnica da PNL é a de observar e notar o movimento dos olhos do paciente enquanto ele fala. Por exemplo, à medida que o paciente fala de um incidente do passado, o conselheiro vai supostamente obtendo dicas no que se refere à pessoa estar se lembrando ou criando algo novo, ou a pessoa estar usando o modo visual, auditivo, sinestésico, ou de pensamento, simplesmente através da observação dos olhos da pessoa. Não obstante, um livro publicado pela Commission on Behavioral and Social Sciences and Education [Comissão Sobre Ciências Comportamentais e Sociais e Educação] do National Research Council [Conselho Nacional de Pesquisa] dos EUA revelou o seguinte: “Não há nenhum fundamento direto citado em favor da relação postulada pela PNL entre a direção do olhar e o sistema representacional”[9]. O livro também diz:
Em suma, o sistema da PNL dos padrões do olho, da postura, do tom, e da linguagem como padrões representacionais indexadores não é derivado nem derivável de trabalhos científicos conhecidos. E mais, não há evidências internas nem documentação para apoiar o sistema.[10]
Eles concluem: “Além de tudo, há poucas evidências empíricas, ou nenhuma, até a presente data para defender os pressupostos da PNL ou a eficiência da PNL”.[11] A PNL não é um empreendimento cientificamente comprovado. É baseado no que foi dito, em sugestões e em habilidades de vendedor.
Respondendo à pergunta, “O que é a PNL?”, The Skeptic’s Dictionary diz: “É difícil definir a PNL porque aqueles que a iniciaram e os que se envolveram com ela usam uma linguagem muito vaga e ambígua, dizendo que a PNL significa coisas diferentes para pessoas diferentes.[12] Inúmeras pessoas foram treinadas em PNL e depois continuaram a desenvolver suas próprias formas dela. Finalmente, com pessoas reivindicando direitos a suas próprias versões da PNL, Bandler tomou uma decisão através de uma ação judicial sobre propriedade intelectual, uma vez que ele reivindicava ser o único autor da PNL. Ele também tentou obter marca registrada de alguns aspectos da PNL e controlar os vários programas de treinamento e de certificação.

A Vida da PNL de Bandler

De fato, Bandler desenvolveu grande parte do sistema assim chamado de transformação, que os cristãos agora usam em sua tentativa de se tornarem mais semelhantes a Cristo. Todavia, a observação do uso pessoal que Bandler faz de suas próprias técnicas conta a história de um homem que se perdeu em sua pretensão enquanto fascinava suas audiências nas inúmeras sessões de treinamento. Ele e Grinder ensinavam as pessoas a darem uma nova imagem ao passado: “Se você tiver uma [história pessoal] ruim da primeira vez, volte atrás e faça para si mesmo uma história melhor. Todo mundo deveria mesmo ter várias histórias”.[13] Bandler seguiu sua própria técnica tão bem que Frank Clancy e Heidi Yorkshire relatam o seguinte:
Bandler contou uma vasta seleção de histórias sobre sua vida pessoal e profissional... Contou às pessoas que era músico profissional de rock, que era dono de um bar de topless aos 16 anos e era milionário aos 18, e que era faixa preta no caratê.[14]
O que foi citado acima é apenas uma amostra das mentiras dele. Clancy e Yorkshire continuam:
Os enganos de Bandler foram longe. Através da PNL ele havia aprendido a estabelecer uma concordância fazendo poses em frente ao espelho e imitando a linguagem; ele levou esta ideia mais adiante, combinando história e identidade com a de seus companheiros ... Ele se perdeu em um turbilhão de imitação, engano e manipulação.[15]
Clancy e Yorkshire também relatam que Bandler “usava grandes quantidades de cocaína e álcool” e que era “obcecado pela violência”. Eles dizem:
A história de Bandler é, em certo sentido, uma parábola da Nova Era. Tendo rejeitado muitas das fronteiras que governam as relações entre as pessoas, ele era como um marinheiro sem âncora nem velas, à deriva em um mar peculiar da Nova Era. Aqui o indivíduo era soberano... e a moralidade era relativa.[16]
No que se refere à responsabilidade pessoal pelo que estavam ensinando, Bandler e Grinder “dispensavam tipicamente as questões éticas com uma mesmice perturbadora: uma pessoa não consegue evitar de manipular outras, insistiam eles; com o treinamento da PNL, pelo menos ela estará consciente – e no controle – da manipulação.[17]
Se Bandler tivesse inventado um abridor de latas melhor, sua própria vida de enganos não afetaria seu produto, mas, quando seu produto é um conjunto de métodos para ajudar as pessoas a viver uma vida melhor, precisamos questioná-lo. Ou, se ele tivesse feito uma descoberta científica que pudesse ser provada cientificamente, então diríamos que ele tem algo a apresentar ao homem natural. No entanto, ele não descobriu nada científico sobre o mundo físico. Pelo contrário, ele desenvolveu um conjunto de técnicas projetadas para manipular o âmbito não-físico da alma.
Embora o nome “neurolingüística” soe bastante científico, como se tivesse a ver com a neurobiologia e a lingüística, e, embora um sistema teórico tenha sido desenvolvido, a PNL não é um empreendimento científico. De fato, quando questionados sobre comprovações científicas, Bandler e Grinder declararam que não eram cientistas fazendo ciência, portanto, não tinham a oferecer as comprovações do que estavam fazendo.[18] A PNL não se baseia em descobertas científicas, mas em observações subjetivas. Seus métodos frustram a investigação científica e, por isso, seu pretendido sucesso se apóia em testemunhos individuais subjetivos, e no que a Bíblia denominaria de “fábulas” e “histórias de velhas caducas”.
Entretanto, a PNL continua a surgir em vários ambientes, inclusive num recente panfleto de uma conferência intitulada “Neuroscience Meets Recovery” [A Neurociência Encontra o Restabelecimento], em setembro de 2008. O subtítulo da conferência foi bem significativo: “Integrating Neurobiology with Pharmacotherapy, Psychotherapy and Spiritual Practices” [Integrando a Neurobiologia com a Farmacoterapia, a Psicoterapia e as Práticas Espirituais]. Os cristãos que acham que as Práticas Espirituais incluídas aqui podem ser algo bom precisam reexaminá-las, porque as práticas espirituais oferecidas incluem a espiritualidade em 12 passos e o budismo. O Dr. Richard Bandler é um palestrante em destaque com sua palestra denominada “NLP: A Tool for Better Living” [PNL: Um Instrumento Para Uma Vida Melhor].

Uma Mente Inconsciente Poderosa

Basicamente, a PNL é uma coletânea de idéias e técnicas, muitas das quais baseadas nas crenças freudianas de que a mente inconsciente influencia profundamente o pensamento e o comportamento conscientes, que os psicólogos podem ajudar um paciente a obter insight (percepção) sobre esse conteúdo, e que nós revelamos coisas em nosso inconsciente através de palavras e ações metafóricas. Entretanto, tudo isto é um mito! Em seu livro Therapy’s Delusions: The Myth of the Unconscious and the Exploitation of Today’s Walking Worried [As Ilusões da Terapia: O Mito do Inconsciente e a Explicação Sobre os Preocupados Andantes de Hoje], o professor Richard Ofshe, da Universidade da Califórnia, diz:
Embora seja claro que todos nós nos empenhamos em processos mentais fora da consciência, a idéia do inconsciente dinâmico propõe uma poderosa mente paralela que, desconhecida de quem a abriga, influencia obstinadamente até o mais insignificante pensamento e comportamento. Não há comprovações científicas desse tipo de inconsciente proposital, tampouco há comprovações de que os psicoterapeutas possuam métodos especiais para desnudar nossos processos mentais inconscientes. Contudo, a reivindicação dos terapeutas de serem capazes de expor e remoldar a mente inconsciente continua sendo a promessa sedutora de muitas terapias baseadas na conversação.[19]
Além disso, o Skeptic’s Dictionary revela:
Os benefícios da mente inconsciente, da hipnose e da habilidade de influenciar as pessoas através da apelação direta à mente subconsciente não são confirmados. Todas as comprovações científicas que existem em tais coisas indicam que as afirmações sobre a PNL não são verdadeiras. Não se pode aprender “a falar diretamente à mente inconsciente”, como afirmam Erickson e a PNL, exceto da maneira mais óbvia, que é usando o poder da sugestão.[20]
É evidente que, independentemente das pesquisas, Bodenhamer e Hall crêem e ensinam a noção de um poderoso inconsciente que controla as pessoas sem que elas tenham noção. Eles dizem:
A proporção em que esses processos e mecanismos [da mente] ficam do lado de fora de nossa consciência, é a proporção em que eles nos controlam. Ao desenvolver familiaridade com esses processos inconscientes, você aprenderá a lidar com eles.[21]
Na verdade, eles prometem que, à medida que uma pessoa aprende a controlar esses chamados processos inconscientes, “será cumprido o desafio de Paulo de levar “...cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5b).[22]
Além de revelarem sua crença em um inconsciente do tipo freudiano que controla as pessoas, essa citação é um exemplo do como eles usam mal as Escrituras. Paulo não está falando sobre pensamentos inconscientes sendo trazidos à consciência para que possam ser controlados.
Como os usuários e promotores da PNL crêem que as pessoas são controladas por processos inconscientes, as técnicas de PNL tentam ignorar o pensamento consciente para influenciarem a pessoa na consciência sensorial, no nível do sentimento profundo. Várias técnicas de PNL para obter a concordância e a confiança e até mesmo o controle colocam o paciente em um estado mental receptivo (com o raciocínio proposital e avaliativo deixado de lado), pronto para ser manipulado por meio da linguagem e dos sentidos, por meio das fantasias e da visualização, e através de estimulação emocional.
A idéia de programar o cérebro como um computador é usada bastante consistentemente. De fato, a PNL é apresentada como um manual de programação para o cérebro. Afirma-se que ela ajuda as pessoas a programar seu cérebro através da conscientização sensorial, da visualização, da reimagem do passado, da meditação, da auto-sugestão e de outras técnicas usadas na auto-hipnose. Essas manipulações mentais são as mesmas que os ocultistas usam para colocarem a si mesmos e aos outros em estado de transe. O terapeuta que está usando a PNL com um paciente aplicará os instrumentos da PNL para obter uma concordância semelhante à obtida pelo hipnotizador. O terapeuta pode trabalhar no sentido de ensinar às pessoas a técnica da PNL para reprogramarem seus cérebros, mas a maneira como isso geralmente funciona é que o terapeuta faz a reprogramação (i.e., a manipulação) através da sugestão ou da fantasia direcionada.

Os Instrumentos da PNL

Os cristãos que usam e promovem a PNL tentam mostrar que os instrumentos são apenas meios para que as coisas funcionem. Embora algumas técnicas da PNL sejam marca registrada, a maioria delas está por aí há longo tempo, mesmo antes da PNL. Muitas delas vieram da observação sobre como as pessoas se relacionam umas com as outras e como elas podem influenciar umas às outras. Outros instrumentos incorporam técnicas de ocultismo. Aqui descrevemos apenas uns poucos instrumentos da PNL: rapport (sincronia), pacing (compasso), manipulação sensorial, modelagem, Outcome Thinking (Pensamento de Resultados), e hipnose.

Sintonia e Pacing (Compasso)

Na PNL, a sintonia é uma estratégia para se conectar com outra pessoa imitando-a ou espelhando-se nela. Muitos estabelecem a sintonia naturalmente à medida que se relacionam com os outros. Eles se identificam com as pessoas e até refletem o vocabulário e os maneirismos delas. A PNL tem codificado sistematicamente esses procedimentos para que as pessoas possam obter essa sintonia, não através da compaixão e do cuidado naturais, ou por se identificarem verdadeiramente com o próximo, mas através de técnicas aprendidas. A sintonia é reduzida a um conjunto de habilidades para que, havendo ou não empatia, a empatia seja comunicada. Isso é feito pela observação cuidadosa da outra pessoa e depois por meio de pacing (compasso), ou seja, fazendo a mesma coisa ou algo semelhante, como ter o mesmo ritmo de respiração e/ou usar o mesmo tipo de palavras, expressões, aparência, postura e atitudes.
Existe uma história da PNL sobre uma mulher que estava marcando o compasso de outra tão aplicadamente que entrou em um tipo de transe místico, de tal forma que, quando a outra curvou-se para a frente e caiu da cadeira, a mulher que estava fazendo o compassamento também caiu. Bodenhamer e Hall dizem: “Nós experimentamos a concordância como um estado místico no qual escutamos tão exclusivamente o outro – que perdemos a consciência de nós mesmos” (negrito acrescentado). Então, eles dizem que “Jesus escutava dessa maneira”.[23] Mas Jesus nunca se perdeu em um “estado místico”!

Conscientização Sensorial e Manipulação

À primeira vista, a idéia de conscientização sensorial soa bem, mas um exemplo de Bodenhamer e Hall revela do que realmente se trata. Eles solicitam ao leitor que participe de um experimento. Eles o instruem da seguinte maneira: “Lembre-se de uma experiência prazerosa do passado”. Depois eles prosseguem dizendo para a pessoa visualizar a experiência, lembrar-se dos sons, dos sentimentos, etc. A seguir, eles o instruem a aumentar a imagem mais e mais e dizem: “Quando você aumenta a figura, o que acontece com seus sentimentos acerca daquela experiência? Eles se intensificam?” Então, eles falam para diminuir a imagem, depois para deixá-la num tamanho confortável, a seguir mais próxima, depois mais distante, para mostrarem como nós podemos “distanciar-nos das experiências”.[24] Eles também dizem para a pessoa mudar as cores e a nitidez visual, etc. Embora essas atividades possam ser exercícios inofensivos para alguns, podem colocar outros em um estado alterado de consciência. Tais atividades de visualização podem parecer seguras, mas também podem abrir a mente para a intrusão demoníaca.

Modelagem

O instrumento denominado modelagem é usado para imitar comportamentos de pessoas que nós admiramos. Assim, os que querem tornar a PNL palatável para os cristãos dizem que ela é uma maneira de nos tornarmos mais parecidos com Jesus através de “dividirmos o caráter de Jesus em pequenos passos que podemos imitar em nossa vida”.[25] Além do fato de que nós não nos tornamos mais parecidos com Jesus por dividirmos Jesus em pedaços para podermos imitá-lO, essa técnica é uma atividade da carne, que pode fazer com que na carne nos pareçamos mais com Jesus e, assim, impedir-nos de ter um verdadeiro crescimento espiritual. Ao seguir a modelagem da PNL, sem dúvida pode-se desenvolver uma “forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder” (2 Tm 3.5).

Pensamento de Resultados

Na PNL, o pensamento de resultados não é apenas pensar sobre o futuro. É montar imagens sensoriais para criar o futuro. Portanto, eles usam a visualização. Bodenhamer relata:
Eu (BB) ouvi o Rev. Charles Stanley utilizar o modelo da PNL à medida que ele instruía sua congregação a assumir a mente de Cristo. Ele usou o modelo acima para ensinar como criar uma imagem de onde Deus quer que eles cheguem com sua vida. O Dr. Stanley mencionou, então,  que “não é errado visualizar”. O que acham disso?[26] (itálico dele).
De fato, nem toda visualização é pecado, mas esse tipo de visualização pode levar à visualização ocultista. Tentar fazer alguma coisa acontecer no futuro por meio da visualização é uma prática ocultista promovida no livro popular de ocultismo The Secret [O Segredo].

Hipnose

A hipnose tem sido uma grande parte da PNL desde seu princípio. Bodenhamer e Hall tentam fazer com que a hipnose soe como uma resposta natural a determinadas formas de conversação que fazem a pessoa se sentir relaxada, confortável, aceita e confiante. Eles crêem que a hipnose ajuda a atingir a mente inconsciente. Eles dizem que:
Como nossa mente inconsciente contém vastos reservatórios de conhecimento e experiências, precisamos aprender como acessar esses reservatórios. Infelizmente, muitas pessoas deixam que eles fiquem quase sem ser tocados. Embora a maior parte de nosso comportamento funcione inconscientemente, nós apenas deixamos que ele siga – pensando (erradamente) que não podemos influenciá-lo.[27]
Eles argumentam que uma “faceta do ‘transe’ e da ‘hipnose’ (...) se correlaciona maravilhosamente com o ‘evangelho da graça de Deus”’.[28] Afirmam eles:
Portanto, para tratar com nossos programas profundos e inconscientes, as boas-novas de Jesus começam por nos enviar não ordens e comandos, mas segurança para que possamos relaxar, nos sentir seguros, descansar na certeza do trabalho redentor daquele que fez por nós o que não poderíamos fazer por nós mesmos, e que nos prometeu força interior, o testemunho do espírito em nosso íntimo, etc. Que estado interior tremendamente positivo e cheio de possibilidades para acessarmos![29] (itálico deles).
Mas, então, como é que podemos acessar esse “estado interior positivo e cheio de possibilidades”? Entrando em um estado de transe. Dizem eles:
Quão especificamente os processos da linha do tempo da PNL fornecem instrumentos para descobrir essas partes inconscientes? Utilizando o transe como um estado alterado, como um estado de mente e de emoções (relaxada, segura, aberta, confortável, receptiva, com expectativas, etc.) que nos capacita a funcionar efetiva e diretamente no nível inconsciente. Ele nos dá acesso àquela parte de nossa mente que o Senhor fez para armazenar e codificar nossos padrões habituais – ele se refere a nada mais que isso, nada misterioso, oculto, demoníaco. Isso descreve o dom de Deus em nós.[30] (itálico deles).
É claro que discordamos profundamente da convicção deles de que não há “nada misterioso, oculto, demoníaco” em entrarmos em um estado alterado de consciência através da hipnose, e escrevemos um livro tratando dessa atividade demoníaca.[31]

Cuidado com a PNL em Outros Lugares

Os vários ensinos, técnicas e instrumentos são usados por inúmeros psicoterapeutas, por outros profissionais de saúde mental psicologicamente treinados, por conselheiros, líderes de grupos, pastores e líderes de igrejas. Essas coisas são ensinadas em aulas de aconselhamento nas faculdades e universidades tanto seculares quanto cristãs. Os ensinos, as técnicas e os instrumentos da PNL também são usados em várias formas de cura interior e terapia de regressão, e contribuem para as táticas manipulativas de dinâmicas de grupo.[32]

Os Perigos Implícitos da PNL

Pode-se ver, a partir das práticas da PNL descritas acima, que há sérios perigos no uso da PNL. Os cristãos precisam estar conscientes do que está emboscado por trás das promessas da PNL: um outro evangelho – um evangelho de obras, esforço próprio, manipulação, hipnose e outras práticas ocultistas. Através da sedução dos que proporcionam a PNL, os cristãos são arrastados para longe da dependência da Palavra de Deus e da obra do Espírito Santo, sendo enganados a usarem um atalho carnal para a transformação espiritual. Concluíndo, a PNL é uma das falsificações satânicas do crescimento espiritual, que nutre a carne e faz morrer o espírito. De fato, é um engano do inimigo que afastará as pessoas de Deus, mesmo que elas pensem que estão crescendo espiritualmente.
Finalmente, as pessoas se colocam em uma posição espiritual vulnerável às forças ocultas do mal. Em vez de usarem a armadura espiritual que Deus lhes deu, elas estão abaixando a guarda e não usando a Palavra de Deus para resistirem ao que está sendo dito, e não estão levando cativo todo pensamento ao senhorio de Cristo. Isso exige pensamento consciente, e não a passividade de um transe. Tenha cuidado com aqueles que misturam a sabedoria dos homens, sobre a qual Deus alertou Seu povo, com as Escrituras e então seduzem os cristãos com promessas de transformação espiritual através de técnicas, metodologias e fórmulas. (Martin e Deidre Bobgan - PsychoHeresy Awareness Letter - http://www.chamada.com.br)
* Sinestesia: Relação subjetiva que se estabelece espontaneamente entre uma percepção e outra que pertença ao domínio de um sentido diferente (p. ex., um perfume que evoca uma cor, um som que evoca uma imagem, etc.).

Notas:


  1. Martin e Deidre Bobgan. The End of “Christian Psychology”. Santa Barbara, CA: EastGate Publishers, 1997, também disponível como e-book gratuito em www.psychoheresy-aware.org.
  2. “Christian NLP 2008”, http://christiannlp2008.com/index.php.
  3. Bobby G. Bodenhamer and L. Michael Hall. Patterns for renewing the Mind: Christian Communicating & Cousenlling Using NLP. Clifton, CO: NSP: Neuro-Semantic Publications, 1996, p.5.
  4. Ibid.
  5. Ibid., pp. 7-8.
  6. Ibid., p. 6.
  7. Ibid., p. 65.
  8. Commission on Behavioral and Social Sciences and Education, National Research Council. Enhancing Human Performance: Issues, Theories, and Techniques. Daniel Druckman e John A. Swets, eds. Washington D.C.: National Academy Press, 1988, p. 139.
  9. Ibid., p. 141.
  10. Ibid., p. 142.
  11. Ibid., p. 143.
  12. Robert Todd Carroll, “Neuro-Linguistic Programming (NLP)”, The Skeptic’s Dictionary, http://skepdic.com/neurolin.html, p.1.
  13. Ibid., p. 27.
  14. Ibid.
  15. Ibid.
  16. Ibid., p. 24.
  17. Frank Clancy e Heidi Yorkshire, “The Bandler Method”, Mother Jones, Fevereiro-Março, 1989, p.26.
  18. Ibid., p. 26.
  19. Richard Ofshe e Ethan Watters. Therapy’s Delusions. New York: Scribner , 1999, pp. 38-39.
  20. Carroll, op. cit., p. 6.
  21. Bodenhamer e Hall, op. cit., p. 12
  22. Ibid.
  23. Ibid., p. 32.
  24. Ibid., pp. 12-13.
  25. “Christian NPL 2008”, op. cit., p. 3.
  26. Bodenhamer e Hall, op. Cit., p. 16.
  27. Ibid., p. 137.
  28. Ibid., p. 138.
  29. Ibid.
  30. Ibid., p. 139.
  31. Martin e Deidre Bobgan. Hypnosis: Medical, scientific, or occultic? Santa Barbara, CA: EastGate Publishers, 2001, também disponível gratuitamente como e-book em www.psychoheresy-aware.org.


http://www.chamada.com.br/mensagens/neurolinguistica.html
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, outubro de 2009.

Martin Bobgan é bacharel e mestre pela Universidade de Minnesota e tem doutorado em Psicologia Educacional pela Universidade do Colorado. Deidre Bobgan é bacharel pela Universidade de Minnesota e mestre pela Universidade da Califórnia. Eles têm falado sobre psicologia e fé cristã em numerosas conferências, igrejas, no rádio e na TV. O casal Bobgan escreveu 17 livros sobre o assunto e edita a PsychoHeresy Awareness Letter.

24 de abril de 2013

Os Quatro Cavaleiros Destruidores de Relacionamentos

 

Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse


Uma figura metafórica sempre tenebrosa e muito utilizada, em especial no cinema, é a dos quatro cavaleiros do Apocalipse, que espalham terror e destruição por onde passam. Aproveitando a metáfora, gostaria de pensar nos quatro principais inimigos de um relacionamento conjugal, ou seja, queria partilhar, a partir de minha experiência clínica de consultório e de minha experiência como palestrante de encontros de casais, quais são os principais elementos que destroem um relacionamento, em especial o relacionamento conjugal.

Creio que o primeiro cavaleiro destruidor dos relacionamentos no casamento é a má comunicação. Embora este tema já tenha sido amplamente explorado por estudiosos da área e até best-seller em prateleiras de livrarias (Homens são de Marte…), ainda continua sendo um dos inimigos principais de um relacionamento.

Paul Watzlawick em seu clássico livro “A Pragmática da Comunicação Humana” citando Gregory Batenson dizia que se chutamos uma pedra ao caminhar, isso é transmissão de energia, mas se chutarmos um cão, isso é comunicação, em virtude da imprevisibilidade da resposta do outro e conclui: ‘Não é possível não se comunicar’, em se tratando de seres vivos. Todo o tempo estamos comunicando algo – mesmo com nosso silêncio.

A questão não é se comunicamos ou não, mas COMO comunicamos algo. Tenho atendido centenas de casais que tem demandas legítimas um em relação ao outro no casamento, mas que não sabem comunicar isso de forma funcional. Como a esposa que demanda carinho de seu marido (algo bom), mas que comunica isso em forma de cobranças (algo ruim), fazendo com que o marido sinta-se controlado (algo pior) e acabe afastando-se ainda mais da esposa (algo destruidor). Assim uma má comunicação transforma algo bom em algo destruidor para o relacionamento. Exemplificando: ‘O marido, ao sair do trabalho no final de expediente, encontra um amigo e fica conversando, não percebendo que as horas passam. A esposa, em casa, fica aflita com a demora do marido – porque espera que ele chegue para ter o carinho dele – liga para o celular do esposo e diz bruscamente: ‘Onde você está?’ O marido sente isso como uma cobrança e ao invés de informar o ocorrido, devolve um: ‘Já estou indo para casa’. Ela se ressente ainda mais e, quando ele chega em casa ela, que queria tanto o carinho dele, o recebe friamente, ou com afirmações genéricas tipo: ‘Ninguém deixa a esposa em casa sozinha para ficar pelos bares com os amigos, especialmente sabendo que ele precisa dele’. Já o esposo interpreta isso não como um pedido de acolhimento e carinho e sim como cobrança de participação nas tarefas e entra por outro atalho dizendo: ‘Eu já tenho muito trabalho e preocupações em meu emprego e tenho o direito de me divertir’. E assim o diálogo vai se deteriorando cad vez mais e se afastando de suas intenções originais que eram a demanda de carinho, atenção, afeto e cuidado com o outro. O COMO comunicamos é fundamental para o relacionamento.

O segundo cavaleiro do apocalipse nos relacionamentos é, sem dúvida, o desligamento da família de origem. Jay Halley diz que ‘não podemos estar casados com duas pessoas ao mesmo tempo’, referindo-se à idéia que, se não nos ‘divorciarmos’ plenamente de nossas famílias de origem e iniciarmos a construção de algo novo com nosso cônjuge, jamais nos sentiremos realizados nos nossos relacionamentos conjugais.

Muitas são as razões pelas quais as pessoas relutam em tornarem-se plenamente independentes dos pais ou da família de origem. Pode ser por insegurança, uma auto-estima debilitada, mas o mais comum é que pais tenham dificuldade de ‘soltarem’ seus filhos para estes desenvolverem uma nova família porque viveram toda a vida em função dos filhos e a saída destes pode ameaçar a relação do casal que, após 25, 30 anos de vida comum, se vêem como estranhos em relação ao outro – desenvolveram mundos independentes e apoiados na relação parental – não na conjugal.

Não penso aqui em casais que tem dificuldades de relacionamento com os progenitores de um ou de ambos os cônjuges, mas em famílias realmente fusionadas, que não conseguem estabelecer limites neste relacionamento com a família de origem e onde constantemente sofrem interferências dos pais, que continuam tratando os filhos como se fossem adolescentes.

O princípio milenar bíblico: deixar pai e mãe continua muito válido em nossos dias, confirmam os terapeutas familiares. Somente quando você pode deixar a família de origem e partir nesta maravilhosa aventura de construção de um relacionamento a dois, é que você pode colocar em prática toda sua criatividade (construir algo novo) e tornar-se co-participante no mandato cultural de “crescer” e multiplicar-se e tornar-se mais semelhante da imago dei, de um Deus criador e criativo.

O terceiro cavaleiro do Apocalipse nos relacionamentos é a infidelidade. Não somente a infidelidade sexual, embora esta seja, em geral, a mais destruidora de todas, mas também a infidelidade de compromisso de prioridade do relacionamento. Muitos não traem o cônjuge com uma outra pessoa, mas o traem priorizando ou dando mais importância a outras coisas em detrimento do relacionamento.
São situações expressas em termos populares como: ‘sou apaixonado pelo meu time de futebol’; ‘o meu trabalho vem antes de tudo’; ‘não sei porque ele(a) tem tantos ciúmes de meus amigos (meu hobby)’; ‘se eu não for à igreja e ficar no domingo com meu marido/esposa sinto que Deus vai me reprovar’…. Na verdade são todas expressões que ocultam uma só verdade: algo é mais importante que o relacionamento conjugal. Tecnicamente os terapeutas familiares denominam este elemento de ‘Preferida’ e o mesmo está na gênese de muitos rompimentos conjugais.

Algumas vezes a pessoa que tem a ‘Preferida’ não se dá conta que isso está deteriorando o relacionamento conjugal porque acredita que a ‘Preferida’ é algo bom. ‘Trabalho 12 horas por dia para proporcionar mais conforto e bem estar para minha família’, afirma o empresário. Ele nem se apercebe que agindo assim está priorizando o seu tempo para o emprego e sendo infiel com aqueles a quem ama e quer o melhor.

Quando a ‘Preferida’ é outra pessoa e a infidelidade deslizou para o campo sexual, é necessário se rever todo o relacionamento, pois se um dos cônjuges é capaz de buscar intimidade com alguém de fora é porque realmente algo na intimidade a dois (o mais profundo do relacional) não vai bem. Também será necessário o exercício do perdão – que é mais difícil para quem não vive uma relação com Deus e sentiu-se também perdoado um dia. Um excelente livro sobre o perdão é o do psiquiatra Fábio Damasceno.

Finalmente o quarto cavaleiro do Apocalipse é o individualismo. Este venerado ‘deus’ do nosso século, exaltado nos cultos à globalização, é talvez o mais destruidor de todos os quatro elementos relacionais. Cada vez mais se torna difícil a sociedade em geral e os relacionamentos em particular pensarem em termos de NÓS.

A ideologia dominante de mercado incentiva que cada pessoa deve buscar o que é bom para si, não se importando muito se isso vai agradar ou não o outro. Um princípio do neoliberalismo é que tudo é relativizado em função do indivíduo. O juízo moral se define em termos de prazer/desprazer individual (creio que este é um perverso desvirtuamento do princípio freudiano) e os princípios universais de direitos humanos estão cada vez mais sendo reduzidos ao conceito de ‘prazer biológico’. ‘Se seu cônjuge não te dá o ‘prazer’ sexual que você esperava dele(a), troque por um modelito mais competente, afinal você ‘merece’ realizar todas suas fantasias’.

Os relacionamentos tornaram-se descartáveis como os produtos e o compromisso passa a ser redefinido como contrato transitório enquanto as partes obtenham vantagens. Torna-se fácil trocar de cônjuge com as leis pró-divorcistas; difícil é investir e tentar buscar acordos que satisfaçam ambas as partes – o NÓS! Lembro, metaforicamente, das palavras de Jesus que dizem que fácil e largo é o caminho que conduz à perdição e difícil e estreito é o caminho que conduz à vida. Realmente é sempre mais difícil tentar e tentar e tentar de novo estabelecer algo bom com o cônjuge – bom para ambos! Mais fácil é: se o outro pensa diferente de mim, vou ‘encontrar’ alguém que me entenda! Pobre ilusão do mercado. O mercado quer pessoas que se comprometam só com ele mesmo. Que melhor para uma multinacional que o empregado jovem, solteiro e disponível, querendo crescer em sua carreira, que se dispõe a trabalhar 12 a 15 horas por dia e que nem tem ninguém em casa para reclamar e que possa vir a disputar este quinhão de dedicação. Ainda mais, sem um compromisso o jovem e ambicioso empregado pode ser remanejado a qualquer hora, para qualquer lugar do planeta. É prezado leitor, nosso sistema econômico conspira contra a família e por isso apóia o divórcio fácil, a liberação geral de toda e qualquer expressão sexual (já não se precisa nenhum compromisso para se ter sexo) e tudo que facilite o individualismo.

Ser adulto, solteiro(a), acima de 30 anos e bem posicionado profissionalmente é a aspiração da maioria dos adolescentes de hoje. Casamento é palavra estranha e ‘ficar’ é a palavra de ordem. Rüdiger Safranski, um filósofo alemão contemporâneo, autor de “O mal ou o drama da liberdade” nos alerta dos perigos de uma sociedade escravizada pelo mercado e que não estabelece regras morais para seu seguimento.

Certamente existem outros elementos que conspiram contra e destroem os relacionamentos, mas creio que estes quatro são os mais alarmantes. Necessitamos de ações preventivas e terapêuticas e, neste sentido, creio que a Igreja está em uma posição privilegiada, pois semanalmente pode instruir centenas de fiéis sobre princípios de um relacionamento saudáveis, gerando uma sociedade mais sólida e saudável, ao invés de discursos de uma espiritualidade desencarnada, individualista e servil ao ‘deus’ mercado.

Creio que não é por acaso que a Bíblia compara o relacionamento conjugal com a relação entre Cristo e sua Igreja. Ele quer se comunicar, íntima e profundamente com ela; Ele precisou ser abandonado pelo Pai para entregar-se e morrer por ela; Ele permanece fiel, mesmo quando ela se mostra infiel e ele quer formar com ela o novo céu e a nova terra para desfrutarem juntos de um lugar onde não há dor, nem pranto (Apocalipse 21:9).


http://ultimato.com.br/sites/casamentoefamilia/2012/03/20/os-quatro-cavaleiros-do-apocalipse/

23 de abril de 2013

Maridos: sejam sujeitos às suas mulheres

 

Artigo publicado na edição 329 da revista Ultimato

Fui criada num lar evangélico e a palavra de Efésios 5.22 foi comentada muitas vezes, tanto em casa quanto na igreja. Sempre me senti extremamente desconfortável com a interpretação passada, pois tinha sempre um enfoque machista. 

A expressão “o marido é o cabeça, mas a esposa é o pescoço, que a vira para onde quer” é muito comum, e demonstra como tal conceito ainda gera desconforto e incompreensão. O fato de haver uma divisão de assunto entre os versículos 21 e 22 faz com que se perca a fluência natural do texto escrito.

Quando em encontros para casais, meu esposo inicia uma palestra provocativamente com a frase do título (maridos: sejam sujeitos às suas mulheres), logo surgem intensas reações! Na forma literal, não há esse versículo na Bíblia. Porém, em Efésios, imediatamente antes de falar sobre a submissão da mulher, Paulo afirma: “Sujeitem-se uns aos outros” (Ef 5.21). Ora, “uns aos outros” significa que os maridos devem sujeitar-se às suas esposas da mesma forma que elas, aos maridos.

Infelizmente, em uma parte significativa das igrejas cristãs, existe dificuldade em lidar com a questão do funcionamento dos papéis na relação conjugal.

Influenciados pelos ranços culturais de matizes machistas, tendemos a distorcer o propósito de Deus na criação e vivemos um modelo alicerçado na temporalidade da queda.

A relação entre homem e mulher, de acordo com René Padilla, passa por três momentos distintos ao longo da história. O primeiro é o da perfeita harmonia na criação, em que homem e mulher se vêem como iguais e complementários: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne” (Gn 2.23). O segundo é o da distorção causada pela queda, em que o pecado causa uma hierarquização e uma crise relacional: “E o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (Gn 3.16). O terceiro é o da restauração da intenção perfeita de Deus em Cristo, em que: “Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo” (Gl 3.28), porque “se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5.17). Em Cristo realmente se inicia uma nova era na humanidade (1Co 15.45), em que os padrões da queda não devem mais ser vigentes para os que abraçam a fé cristã.

A mutualidade da sujeição na relação conjugal aponta para a intenção original de Deus na criação e, ao mesmo tempo, denuncia as disputas por poder e a distorção gerada pela verticalização nessa relação. Na unidade mística da relação conjugal não há hierarquização, mas sim complementaridade, a partir da ternura, que gera a unidade.

É necessária a compreensão de que o único modelo de liderança aceito em qualquer relação, a partir de Cristo, é o modelo do próprio Cristo: o líder-servo (Jo 13.14 e 15; Mt 20.25 e 26) que dá a sua vida em favor de seus liderados. Dar a vida não é apenas uma ação heroica quando o outro está em uma situação de perigo. A vida é, em essência, uma quantidade indeterminada de tempo doada por Deus a cada um de nós. Assim, dar a vida é abrir mão disso que me foi doado e oferecer ao outro — mesmo que seja o tempo do passatempo predileto.

Agindo assim é que conheceremos verdadeiramente o que é uma relação de amor (1Jo 3.16).


 http://ultimato.com.br/sites/casamentoefamilia/2012/03/16/maridos-sejam-sujeitos-as-suas-mulheres/#more-24

22 de abril de 2013

ONU adota os ensinamentos de Baha'u'llah em escala mundial

A ONU (Organizações das Nações Unidas) implantou os ensinamentos do profeta Baha´’u’lláh para serem aplicados em escala mundial e isso desde a sua criação. Baha’u’lláh criou princípios unificadores nas áreas sociais, políticas, econômicas, na educação, e estratégias para que seja criado um exército mundial. Além disso, ele criou princípios que são praticados por todas as religiões (inclusive evangélicos e católicos).

Homenageado pela ONU - o presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), pastor José Wellington Bezerra da Costa, foi condecorado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 15 de maio. Depois de ser reeleito na 38º Assembleia Geral Ordinária das ADs brasileiras, pela 18ª vez, o pastor e sua esposa, a Wanda Freire da Costa, seguiram para Nova Iorque, onde o presidente foi homenageado em cerimônia realizada no auditório VIP da sede da ONU, nos Estados Unidos.  “... para mim, foi uma grande surpresa. Senti-me honrado sobremaneira porque ali é o parlamento do mundo, onde os que administram e decidem o futuro da nação se reúnem...”; declarou o presidente, que dedicou a moção à igreja brasileira. Fonte: horadaverdade.com

Compete a ONU, através das mais diversas estratégias tanto espirituais como materiais, criar a unidade da humanidade. E quando essa unidade estiver criada é chegada a hora de acordar o profeta Bahá’u’lláh para que ele reine sobre a terra nas regiões celestiais. Os principais pontos do seu governo são:

Um executivo mundial e seus 9 auxiliares, Uma identificação planetária como prova de lealdade ao seu governo, uma moeda única controlada através de pulsos eletrônicos, uma instituição formada pelo poder executivo e legislativo a qual o executivo mundial está submisso e um parlamento mundial das religiões que será controlado pelo Papa.

A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá. (Apocalipse 17 : 8)

Conheça um pouco mais sobre a vida desse homem:

Nascido em 1817, Bahá'u'lláh era membro de uma das destacadas famílias nobres da Pérsia-- uma família que podia traçar sua linhagem até as dinastias reinantes do passado imperial da Pérsia, sendo dotada de riqueza e vastas possessões. Pondo de lado a Sua posição na corte e as vantagens que esta Lhe oferecia, Bahá'u'lláh, se tornou conhecido por Sua generosidade e bondade, as quais O tornaram profundamente amado por Seus concidadãos.

Esta posição privilegiada, contudo, não se manteve por muito tempo após Bahá'u'lláh anunciar Seu apoio à mensagem do Báb. Arrastado pelas ondas de violência desencadeadas sobre os babis apósa execução do Báb, Bahá'u'lláh sofreu não somente a perda de todos os Seus bens terrenos, como foi também sujeitado ao cativeiro, à tortura e a uma série de exílios. O primeiro deles foi para Bagdá, onde, em 1863, anunciou ser Ele próprio Aquele prometido pelo Báb. De Bagdá, Bahá'u'lláh foi desterrado para Constantinopla, Adrianópolis e, finalmente, para `Akká, na Terra Santa, onde desembarcou como prisioneiro em 1868.

De Adrianópolis e, mais tarde, de `Akká, Bahá'u'lláh enviou uma série de cartas aos governantes do Seu tempo, as quais se encontram entre os documentos mais notáveis da história religiosa. Elas proclamavam a iminente unificação da humanidade e o surgimento de uma civilização mundial.

Os reis, imperadores e presidentes do século XIX foram convocados a reconciliar as suas divergências, reduzir os seus arsenais e a devotar as suas energias ao estabelecimento da paz universal.

Assim passou Bahá’u’lláh simples e serenamente o outono da Sua vida na Terra, até que, após um ataque de febre, expirou, em 29 de maio de 1892, com a idade de setenta e cinco anos. Entre as últimas Epístolas por Ele reveladas, figura Seu Testamento, escrito do próprio punho e devidamente assinado e lacrado.

[1] – O Báb: No dia 23 de maio de 1844, em Shiráz, na Pérsia, um jovem conhecido como o Báb anunciou o iminente aparecimento do Mensageiro de Deus aguardado por todos os povos do mundo. O título Báb significa "a Porta". Embora Ele próprio fosse o portador de uma revelação independente, procedente de Deus, o Báb declarou que a Sua missão era preparar a humanidade para este advento. Uma imediata e selvagem perseguição se seguiu a este anúncio, instigada pelo influente clero muçulmano. O Báb foi preso, espancado, encarcerado e finalmente executado em praça pública na cidade de Tabriz, em 9 de julho de 1850.
 

http://info.bahai.org/portuguese/bahaullah.html 

 http://osremidosnosenhor.blogspot.com.br/2013/04/onu-adota-os-ensinamentos-de-bahaullah.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+OsRemidosNoSenhor+%28Os+Remidos+no+Senhor%29