Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)
Mostrando postagens com marcador FIM DOS TEMPOS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador FIM DOS TEMPOS. Mostrar todas as postagens

5 de julho de 2020

Um dia tudo será abalado?


Armagedon by atonica on DeviantArt


É verdade que o coronavírus está causando transtornos em todo o mundo. Mas este é um mero tremor comparado ao que está por vir. Um dia a terra inteira será abalada.

É verdade que o coronavírus está causando transtornos em todo o mundo. Países inteiros estão sendo colocados em quarentena. Eventos esportivos maciços estão sendo cancelados. As escolas estão sendo fechadas. Os mercados de ações estão entrando em colapso. Mas este é um mero tremor comparado ao que está por vir. Um dia a terra inteira será abalada.

Como o autor de Hebreus nos diz, o Senhor “nos prometeu, dizendo: ‘Mais uma vez abalarei não apenas a terra, mas também o céu.’ E esta afirmação, ‘Mais uma vez’ significa a remoção daquelas coisas que podem ser abaladas, coisas que são criadas, de modo que somente aquelas que não podem ser abaladas permanecerão” (Heb. 12: 26-27).

Tudo será abalado nesse dia.

Foi assim que Jesus a descreveu: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, com perplexidade, o mar e as ondas rugindo; homens desmaiando de medo e expectativa do que está por vir na terra habitada. Pois os poderes do céu serão abalados" (Lucas 21: 25-26).

Ou, na linguagem vívida do livro do Apocalipse: “Então os reis da terra e os grandes homens e os homens ricos e os oficiais comandantes e os fortes e todos, escravos e livres, se esconderam nas cavernas e nas rochas Eles disseram às montanhas e às rochas: “Caia sobre nós e nos esconda da face dAquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro, pois chegou o grande dia da sua ira. Quem é capaz de resistir a isso?” (Apocalipse 6: 15-17)

Você consegue imaginar uma cena como essa?

Muito poucos querem falar sobre o julgamento de Deus hoje, mesmo dentro da igreja.

Os pregadores escolhem evitá-lo, e os congregantes os animam. “Dê-nos coisas doces! Dê-nos coisas felizes! Conte-nos boas histórias. Faça-nos sorrir! Não queremos ouvir sobre julgamento. Isso faz com que Deus pareça mesquinho.”

Pelo contrário, isso faz Deus parecer justo. Ele julgará a injustiça. Ele punirá os ímpios. Ele trará retribuição.

Boas notícias para os justos e piedosos. Como o salmista disse: “Toda a criação se regozije perante o Senhor, porque ele vem, ele vem julgar a terra. Ele julgará o mundo em retidão e os povos em sua fidelidade” (Sl. 96:13).

Julgar os iníquos também significa salvação para os justos.

O livro de Apocalipse também fala do derramamento de sete bacias de ira divina na terra, resultando em julgamentos horríveis sobre aqueles que se recusam a se arrepender (ver Ap 16).
  • Não haverá vacinas ou curas nesse dia.
  • Não haverá intervenção do governo federal.
  • Não haverá outra maneira de escapar – a não ser correr ao Senhor por misericórdia e refugiar-se sob Suas asas.
  • O julgamento certamente está chegando!
Isaías colocou assim (leia isso devagar e em oração): “Veja, o Senhor destruirá a terra e a devastará; ele arruinará sua face e espalhará seus habitantes – será o mesmo para o sacerdote e para as pessoas para o senhor como para o seu servo, para a senhora como para o seu servo, para o vendedor como para o comprador, para o devedor como para o credor, para o devedor e para o credor. A terra será completamente assolada e totalmente pilhada. A terra seca e murcha, o mundo definha e os céus definham com a terra. A terra é contaminada por seu povo; eles desobedeceram às leis, violaram os estatutos e quebraram a aliança eterna. Portanto, uma maldição consome a terra; seu povo deve suportar sua culpa. Portanto, os habitantes da terra são queimados e muito poucos são deixados” (Isa. 24: 1–6).

Mesmo que entendamos que os profetas às vezes falavam em linguagem hiperbólica, o significado geral dessas palavras é inegável: um dia, um julgamento severo cairá em um planeta culpado.


No entanto, mesmo no meio dessa descrição aterrorizante, há palavras de esperança para o povo de Deus. De fato, há um convite divino para se refugiar Nele: “Venha, meu povo, entre em seus aposentos e feche suas portas atrás de você; esconda-se um pouco até que a indignação termine. Pois o Senhor sai de Seu lugar punir os habitantes da terra por sua iniqüidade; a terra também divulgará seu derramamento de sangue e não mais cobrirá seus mortos" (Isaías 26: 20–21, MEV).

Como provérbios declara: “O nome do Senhor é uma torre forte; os justos a atingem e são seguros” (Pv 18:10). E como o Salmo 91 declara, há um lugar de proteção, um esconderijo, em Deus Altíssimo.

Por isso Jesus disse isso a Seus seguidores, imediatamente após advertir sobre o julgamento que viria à Terra: “Quando essas coisas começarem a acontecer, levante-se e levante a cabeça, porque sua redenção está se aproximando” (Lucas 21). : 28). A vinda do Senhor está próxima.


E é por isso que a própria passagem de Hebreus citada no começo deste artigo termina com o seguinte: “Portanto, como estamos recebendo um reino que não pode ser abalado, devemos ser gratos e adorar a Deus de maneira aceitável com temor e reverência, porque nosso Deus é um fogo consumidor”. (Heb. 12: 28–29)

O mundo inteiro será abalado, mas o reino de Deus – e o povo de Deus – não serão abalados.

Como o salmista declarou: “Deus é nosso refúgio e força, uma ajuda sempre presente na angústia. Portanto, não teremos medo, ainda que a terra ceda e as montanhas caiam no coração do mar, embora suas águas rugam e espumem as montanhas tremem com as ondas. Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o lugar sagrado onde habita o Altíssimo. Deus está dentro dela, ela não cairá; Deus a ajudará ao raiar do dia" (Sl 46: 1–5, NVI).

E isto: “Certamente os justos nunca serão abalados; serão lembrados para sempre. Eles não terão medo de más notícias; seus corações são firmes, confiando no SENHOR. Seus corações estão seguros, não terão medo; no fim, eles olharão triunfantes para seus inimigos" (Sal. 112: 6–8).

É verdade que o coronavírus levou muitas vidas até agora, e toda vida é preciosa. E é verdade que muitas outras vidas poderiam ser perdidas, junto com o sofrimento real de centenas de milhões devido a crises econômicas.

Mas este é apenas um pequeno sinal no radar comparado ao que está por vir.

Agora seria um bom momento para nós, como povo santo de Deus, aprender a confiar nEle no meio da crise, colocando profundamente nossas raízes espirituais.

Agora seria um bom momento para perceber que toda a vida é transitória e que, na melhor das hipóteses, estamos apenas passando por este mundo.

Agora seria um bom momento para se apossar da beleza da cruz e do dom da vida eterna.

E agora seria um bom momento para ser usado como agentes de misericórdia e esperança para um mundo ferido. Em Jesus, temos tudo o que precisaremos. E Nele, nunca seremos abalados.


https://portalpadom.com.br/um-dia-tudo-sera-abalado-%ef%bb%bf/?


14 de junho de 2020

“Nós somos a igreja da última hora”, afirma pastor


Missas públicas suspensas: a grande Sexta-Feira Santa da Igreja


A pandemia global de coronavírus pode ser o último dos sinais prescritos por Cristo sobre o arrebatamento? Não podemos ter certeza, mas, não há como negar que se aproxima o tempo da volta de Cristo à Terra para buscar sua igreja.

Para entender a relação entre a escatologia bíblica e os desdobramentos que a pandemia tem causado ao mundo, o Gospel Prime conversou com o pastor assembleiano Gunar Berg.

Teólogo e historiador formado pela Global University, ele é o coordenador acadêmico da Escola de Educação Teológica das Assembleias de Deus (EETAD).

O pastor, que leva o nome dos dois fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, afirma que “estamos vivendo os últimos dias da igreja sobre a Terra”.

Para ele, o “vírus chinês é uma peste escatológica” e estamos vivenciando “o cumprimento efetivo dos sinais descritos pelo próprio Cristo em Mateus 24”.

Teste

O teólogo lembra o ensino bíblico de quem ninguém sabe o momento em que Cristo vai arrebatar seu povo, mas entende que o “diabo sempre tem seus planos para cada momento histórico”.

O pastor alerta que satanás “parece querer preparar-se para a volta de Cristo mais do que muitos crentes”.

Berg entende que o inimigo “não sabe quando se darão os últimos eventos”, por isso, “desenvolve estratégias para o instante em que o calendário escatológico for deflagrado”.

O pastor explica que a pandemia pode ser “um teste do inimigo sobre como dominar as nações a partir do medo”.

Governo mundial

O historiador cita que o globalismo está sendo sentido agora através da uniformidade de ações por parte dos países atingidos pelo coronavírus.

“A China ditou o protocolo que lhe pareceu mais conveniente: o encarceramento doméstico”, cita. “O mundo copiou sem critérios”, completa.

Gunar entende que já existe um governo mundial em curso, “ainda que lhe falte um rosto e um nome carismático”.

Para ele, é difícil afirmar que a guerra sairá dos campos político e comercial, mas diz que é fato que “nações, governos e cidadãos se concentrarão em lados opostos do entendimento político”.

Ele cita a esquerda ao lado do globalismo e a direita como anti-globalista.

“O que me deixa frustrado, e por vezes muito irritado, é observar pretensos cristãos à esquerda, defendendo as bandeiras globalistas. Coitados. Estão cegos e sem discernimento. Estes coitados pensam que são anjos, mas estão fazendo coro com o diabo”, critica.

Relógio de Deus

O pastor cita os anos 80 e 90 como períodos onde o estudo escatológico era muito ativo, principalmente nas Assembleias de Deus. Ele relembra uma citação constante nas pregações e ensinos apocalípticos: “Israel é o relógio de Deus”.

“Infelizmente, o interesse pela escatologia bíblica acabou. Quando alguém se importa pelo assunto é só por curiosidade, e nunca por temor a Deus. Esta urgência doutrinária foi substituída pela doutrina da prosperidade e sua filha mais nova, a teologia coach”, lamenta.

“Mas quem ainda ama a escatologia sabe que é a partir do que acontece com Israel que podemos discernir os eventos escatológicos se desdobrando diante de nós – bem como o ocorrido à própria Igreja é, também, um ponteiro neste relógio”, pontua.

O teólogo ensina que é preciso observar a geopolítica com base nas alianças feitas com Israel. Se hoje, diz, o Brasil está “do lado certo desta questão, é por bondade de Deus que nos deu um presidente com mais juízo que muitos pastores”.

Salienta, contudo, que “amanhã podemos ter outro esquerdista no Planalto, e nossa amizade com Israel será substituída com uma aliança rota com os marginais do Hamas”.

Destaca a mesma posição dos Estados Unidos, que com Barack Obama, estava se distanciando da Terra Santa, mas com Donald Trump, tem fortalecido seus laços.

Conclui citando a bênção de Deus sobre Abraão para afirmar que “qualquer nação alinhada com Israel está do lado certo da promessa: abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”.


https://www.gospelprime.com.br/nos-somos-a-igreja-da-ultima-hora-afirma-pastor/


23 de maio de 2020

O COVID-19 cumpre as profecias bíblicas da praga?



Brasil aparece entre os 10 países com mais mortes por Covid-19 ...


Segundo a Bíblia, as pragas são consideradas um dos sinais que anunciam o fim dos tempos e o retorno de Jesus Cristo. À medida que a disseminação do coronavírus continua, tanto cristãos como não crentes tendem a se perguntar: “O coronavírus cumpre profecias bíblicas sobre a praga?”

COVID-19 é a praga mais devastadora para a humanidade neste século. Altamente infeccioso foi contraído pela primeira vez em novembro de 2019 na China.

Em apenas alguns meses, o COVID-19 se espalhou como um incêndio em quase todos os cantos do mundo, infectando e vitimando milhares.

A Bíblia, diz que as pragas são um dos sinais que anunciam o fim dos tempos e o retorno de Jesus Cristo.
 
O que a Bíblia diz sobre as pragas?

De acordo com Romanos 8:20-21, as pragas são uma consequência da queda de Adão da graça no Jardim do Éden:

Pois a criação foi sujeita à frustração, não por sua própria escolha, mas pela vontade de quem a submeteu, na esperança de que a própria criação seja libertada de sua escravidão à decadência e levada à liberdade e glória dos filhos de Deus.
O início de uma praga na Bíblia sempre foi um portento para a destruição da civilização ou modo de vida, provocada pelas mãos de um Deus soberano em resposta a atos de apostasia e outros atos de desobediência contra Ele.

Um dos exemplos mais significativos disso é mostrado para nós em Êxodo 7-12, com as 10 pragas que Moisés chamou sobre o Egito por ordem de Deus. Como resultado, vidas, colheitas e animais egípcios foram destruídos, e a escravização de 400 anos dos israelitas finalmente chegou ao fim.

Existem outras escrituras na Bíblia, nas quais Deus declara pragas sobre as nações como um ato de julgamento divino por desobediência.

Um desses versículos da Bíblia é Amós 4:10.

Enviei pragas entre vocês, como fiz ao Egito. Eu matei seus rapazes com a espada, junto com seus cavalos capturados. Enchi as tuas narinas com o cheiro do teu arraial, mas tu não voltaste para mim ”, declara o Senhor.
No Novo Testamento, há menção de pragas que atuarão como sinais-chave que anunciarão o fim dos tempos e a vinda de Jesus Cristo. O mais conhecido deles é Apocalipse 6:8.
“Olhei e diante de mim havia um cavalo pálido! Seu cavaleiro se chamava Morte, e Hades estava seguindo logo atrás dele. Eles receberam poder sobre um quarto da terra para matar por espada, fome e praga, e pelos animais selvagens da terra. ”
Até Jesus explicou aos discípulos em Mateus 24:4-8, que tempos difíceis marcarão a vinda dos últimos dias da Terra:
Jesus respondeu: “Cuidado para que ninguém te engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Eu sou o Messias’, e enganarão a muitos. Você ouvirá falar de guerras e rumores de guerras, mas faça com que não se assuste. Tais coisas devem acontecer, mas o fim ainda está por vir. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso é o começo das dores de parto. ”
Dito isto, a Bíblia também oferece escrituras que falam do amor e da proteção de Deus durante pandemias e outras catástrofes.

O Salmo 91: 5-6 oferece esse conforto: 
“Você não temerá o terror da noite, nem a flecha que voa de dia, nem a peste que persegue a escuridão, nem a praga que destrói ao meio-dia”.
No entanto, o que há de mais belo na Palavra de Deus é Sua promessa de nos amar e prover para nós, independentemente de quão terrível seja a nossa situação:
“Embora as montanhas sejam abaladas e as colinas removidas, meu amor infalível por você não será abalado, nem meu pacto de paz será removido”, diz o SENHOR, que tem compaixão de você. (Isaías 54:10 )
 
COVID-19 é uma profecia bíblica?

Embora o coronavírus seja a praga mais desastrosa que afetou a humanidade neste século, não há evidências na Bíblia que sugiram que o COVID-19 seja uma das pragas profetizadas nas Escrituras.

Se a praga profetizada em Apocalipse 6:8 fosse a do coronavírus, o número de mortes teria que ser muito maior para que isso fosse verdade.

Por quê? Os quatro cavaleiros que são mencionados em Apocalipse 6:8 têm poder alocado “sobre a quarta parte da terra para matar pela espada, fome e peste, e com as feras da terra”

Com uma população mundial atual de aproximadamente 7,8 bilhões, a taxa de mortalidade do COVID-19 teria que atingir aproximadamente 1,95 bilhão de pessoas, em termos puramente matemáticos para que essa profecia se concretize.

Ao longo da história, pandemias e epidemias surgiram e causaram estragos no mundo em média cerca de dois por século.

Isso se deve, em parte, a uma mudança do estilo de vida agrário para o urbano ao longo do tempo, a facilidade de viajar entre países e a exposição a diversas pessoas, e o aumento das interações entre pessoas e animais.

As duas pandemias mais recentes que encontramos neste século são a gripe suína, que matou 200.000 vidas entre 2009-2010, e o vírus Ebola, que registrou um número de mortos de 11.000 entre 2014-2016.

Como o coronavírus, os afetados contraíram os vírus acima através do contato de pessoa a pessoa através de fluidos corporais ou tocando superfícies com o vírus e depois tocando seus olhos ou boca.

Com o estado do mundo como está, pragas e pandemias parecem ser uma inevitável externalidade negativa da vida civilizada.

No que diz respeito à pandemia do COVID-19, a atual preocupação global não é necessariamente o próprio vírus; de acordo com a OMS, os vírus relacionados à gripe reivindicam entre 290.000 a 650.000 vidas a cada ano.

Pelo contrário, é a taxa alarmante na qual o vírus COVID-19 está se espalhando, é uma natureza altamente infecciosa e o fato de ainda não ter sido descoberta uma vacina que está causando consternação generalizada.
 
Por que Deus está permitindo esta pandemia?

É normal questionar a bondade de Deus durante esse período em que milhões de pessoas sofrem como resultado das consequências econômicas e de saúde dessa pandemia.

Embora a Bíblia dê relatos de pragas como resultado da ira de Deus, o Novo Testamento fala do amor, da misericórdia e do sacrifício final de Deus por nós através do sangue de Seu Filho Jesus Cristo na cruz do Calvário.

Por esse motivo, não precisamos temer um Deus irado, mas podemos nos alegrar com um Deus de graça e misericórdia, que nos perdoa por nossos pecados e transgressões.
 
O que isto significa?

Portanto, vamos usar esse tempo para amar e servir nosso próximo através desta crise; que o Reino de Deus que reside em nós seja refletido em todas as fendas e cantos escuros deste mundo doente, frágil e caído.

E acima de tudo, confiemos na misericórdia e soberania de Deus para fazer todas as coisas funcionarem para o nosso bem; Ele conquistou o mundo, até o COVID-19!
 

Adaptado de Christianity
https://versiculoscomentados.com.br/index.php/o-covid-19-cumpre-as-profecias-biblicas-da-praga/?

21 de maio de 2020

Os Sinais de Deus





Thomas C. Simcox


Sinais são importantes para mim porque viajo muito e eles me apontam a direção certa a seguir. Os sinais bíblicos são um pouco diferentes. Embora nos apontem para a direção correta, eles são sobrenaturais – dados por Deus para substanciar, confirmar e identificar Sua mensagem e Seu mensageiro.

A palavra “sinal” aparece mais de 100 vezes na Bíblia. Sempre que vejo um arco-íris no céu, lembro-me da promessa de Deus de que Ele nunca mais destruiria a Terra com um dilúvio:
Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vós e entre todos os seres viventes que estão convosco, para perpétuas gerações:?porei nas nuvens o meu arco; será por sinal da aliança entre mim e a terra” (Gn 9.12-13).

Um dos mais conhecidos relatos sobre sinais bíblicos envolve Moisés e o êxodo do povo judeu do Egito. Disse o Senhor a Moisés: “Eu serei contigo; e este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte” (Êx 3.12).

Então Moisés jogou seu cajado de pastor ao chão e ele se tornou em uma serpente. Quando Moisés pegou a cobra pela cauda, ela se tornou em um cajado (Êx 4.3-4). Ele deveria realizar esse sinal diante dos israelitas “para que creiam que te apareceu o Senhor, Deus de seus pais...” (v.5).

Para convencer Faraó a deixar Seu povo ir embora, o Senhor derramou dez pragas sobre os egípcios. Estes foram sinais sobrenaturais que autenticaram a Moisés diante dos olhos de todos no Egito. Antes de sua morte, Moisés disse aos israelitas:
Por acaso, alguma vez, um deus “intentou ir tomar para si um povo do meio de outro povo, com provas, e com sinais, e com milagres, e com peleja, e com mão poderosa, e com braço estendido, e com grandes espantos, segundo tudo quanto o Senhor, vosso Deus, vos fez no Egito, aos vossos olhos [?]” (Dt 4.34). “Aos nossos olhos fez o Senhor sinais e maravilhas, grandes e terríveis...” (Dt 6.22). “e o Senhor nos tirou do Egito com poderosa mão, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres” (Dt 26.8).

Os sinais bíblicos são sempre sobrenaturais e não podem ser duplicados através do esforço humano. Quando os israelitas estavam conquistando Canaã, Deus fez o Sol parar no vale de Aijalom e lutou por eles (Js 10.12-14).

Quando o perverso rei Acaz achou que estava em perigo de perder o reino davídico de Judá para Resin (rei da Síria) e para Peca (rei do Reino do Norte, ou do Reino de Israel), Deus enviou-lhe o profeta Isaías para encorajá-lo através de um sinal: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14).

O cumprimento final desse sinal ocorreu quando Jesus, o Messias, nasceu de uma virgem judia. Seu nascimento sobrenatural garantiu que o reino davídico continuaria para sempre. Mensageiros angelicais alertaram os pastores nos campos: “É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura” (Lc 2.11-12).

Certamente hoje muitas pessoas estão procurando sinais do retorno do Senhor. Antes desse acontecimento, porém, Ele virá nos ares para arrebatar a Sua Igreja (1Ts 4.16-17). Em Sua Segunda Vinda, contudo, Ele virá à Terra. Seus pés pisarão o Monte das Oliveiras, que se fenderá em duas partes (Zc 14.4).

O Arrebatamento não é precedido por sinais. Mas a Segunda Vinda será precedida por muitos sinais, que autenticarão o acontecimento como algo vindo de Deus. O próprio Jesus explicou quais serão os sinais quando Seus discípulos Lhe perguntaram: “Quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século?” (Mt 24.3).

Ele lhes respondeu:
• “Ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; (...) se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares, (...) sereis atribulados, e vos matarão” (Mt 24.6-9).
• Vocês verão “o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo [o Templo]” (v. 15).
• “O sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados” (v.29).
• “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos (...) se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (v.30).

Os sinais bíblicos foram projetados para autenticar a mensagem de Deus e Seu mensageiro. Eles são sobrenaturais, não são ambíguos nas Escrituras e nos apontam para a direção do verdadeiro Deus vivo. 


(Thomas C. Simcox — Israel My Glory — Chamada.com.br)
Thomas C. Simcox é coordenador de treinamento de ministérios eclesiásticos e professor de Bíblia de The Friends of Israel.

https://www.chamada.com.br/mensagens/sinais_de_deus.html

 

14 de maio de 2020

A Verdade Sobre o Templo dos Últimos Dias





Thomas Ice e Timothy Demy



O Que é o Templo dos Últimos Dias?

Em 1989, a revista Time publicou um artigo intitulado "Tempo para um Novo Templo?" em que relatava o desejo crescente de muitos judeus devotos de verem um novo templo construído no Monte do Templo em Jerusalém. O correspondente começou escrevendo:
"Que a Tua vontade seja a rápida reconstrução do Templo em nossos dias..." Esse pedido a Deus, recitado três vezes ao dia nas orações judaicas, expressa um desejo que faz do Monte do Templo em Jerusalém os 35 acres potencialmente mais instáveis do mundo.[1]
Nos anos que se seguiram a esse artigo, nada diminuiu o desejo de reconstruir o templo. Na verdade, a expectativa e os preparativos continuam a crescer. O apoio do público israelense para a reconstrução do templo, antes fraco, está aumentando gradativamente. A tensão no Oriente Médio continua alta e os problemas religiosos e políticos da região continuam nas manchetes em todo o mundo. Mas, mesmo nestes tempos turbulentos, os ativistas do Movimento do Templo continuam a intensificar seus esforços.

Os esforços da política, da diplomacia, da religião e da cultura convergem todos para o Monte do Templo – provavelmente o terreno mais disputado da terra. Uma das tensões mais importantes entre judeus e muçulmanos é a de que uma mesquita muçulmana, o Domo da Rocha, foi construída no local do templo em Jerusalém. O ativismo em torno do templo tem provocado preocupação e conflito internacional e continua sendo um pavio curto que pode detonar a próxima guerra mundial. Não existem soluções fáceis ou simples nesse complexo drama internacional e há muita retórica.

O líder dos Fiéis do Monte do Templo, Dr. Gershon Salomon, que é um dos defensores mais conhecidos e declarados de um templo reconstruído, afirma:
Eu creio que essa é a vontade de Deus. Ele [o Domo da Rocha] deve ser retirado. Devemos, como sabem, removê-lo. E hoje temos todo o equipamento para fazer isso, pedra por pedra, cuidadosamente, embalando-o e enviando-o de volta para Meca, o lugar de onde veio.[2]
Afirmações tais como essa estão carregadas de emoção e são defendidas com convicção. Qualquer atividade relativa ao Monte do Templo certamente criará o caos e trará reprovação de uma ou mais entidades religiosas ou políticas envolvidas.

No entanto, o sonho de reconstruir o templo é realista e biblicamente correto; um dia ele se realizará. A Bíblia ensina explicitamente que a reconstrução se tornará realidade. Mas a alegria será passageira e a adoração será interrompida. Como veremos através de alguns tópicos da história e da Bíblia, o novo templo não será nem o primeiro nem o último a ser erguido. Sua construção é certa, mas os dias turbulentos que a acompanharão também.

Quais são os planos e os preparativos para o próximo templo de Israel?

Muitos planos estão sendo feitos para a reconstrução do templo,[3] e vários grupos diferentes em Israel estão se preparando para isso. Algumas das organizações e atividades incluem:
Os Fiéis do Monte do Templo, liderados por Gershon Salomon, que usam medidas ativistas para tentar motivar seus compatriotas a reconstruirem o templo. Uma dessas medidas foi sua tentativa periódica de colocar uma pedra angular de 4 toneladas e meia no Monte do Templo. O ativista Gershon Salomon demonstra sua determinação quando diz:
No dia certo – creio que em breve – essa pedra será colocada no Monte do Templo, trabalhada e polida... e será a primeira pedra para o terceiro templo. Agora mesmo essa pedra não está longe do Monte do Templo, bem perto das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém, perto da Porta de Shechem... e dessa pedra se pode ver o Monte do Templo. Mas o dia está próximo em que essa pedra estará no lugar certo – pode ser hoje... ou amanhã, estamos bem perto da hora certa.[4]
Outra ação que eles instituíram foi o sacrifício de animais.
O Instituto do Templo, liderado por Israel Ariel, que já fez quase todos os 102 utensílios necessários para a adoração no templo conforme os padrões bíblicos e rabínicos. Eles estão em exposição para turistas no centro turístico do Instituto do Templo na Cidade Velha em Jerusalém.

O Ateret Cohanim fundou uma yeshiva (escola religiosa) para a educação e o treinamento dos sacerdotes do templo. Sua tarefa é pesquisar regulamentos, reunir levitas qualificados e treiná-los para um sacerdócio futuro.

Muitas yeshivas surgiram em Jerusalém para fazer preparativos para a eventualidade de culto no templo reconstruído e funcional. Estão fazendo roupas, harpas, plantas arquitetônicas geradas em computador. Alguns rabinos estão decidindo quais inovações modernas podem ser adotadas num templo novo. Além disso, eles estão fazendo esforços para ter animais kosher (puros) para sacrifício, inclusive novilhas vermelhas. E algumas pessoas continuam a orar no Monte do Templo para ajudarem a preparar o caminho.

Muitos outros preparativos estão em andamento para a volta de Israel a todos os aspectos da adoração no templo.

Qual é a importância do templo da Tribulação?

O templo da Tribulação é importante porque é o templo que muitos judeus em Israel estão tentando reconstruir no presente. Saber o que a Bíblia ensina sobre os templos do passado, presente e futuro dá aos crentes a base necessária para ver o terceiro templo do ponto de vista de Deus. Apesar de que a esperança judaica para o próximo templo é que ele seja o templo messiânico, a Bíblia deixa claro que ele será, na verdade, o templo transitório do Anticristo.

O fato de Israel ter sido restabelecido como nação em 1948, de Jerusalém ter sido reconquistada em 1967 e dos judeus estarem fazendo esforços cada vez mais significativos para a construção do terceiro templo, demonstra que estamos chegando perto do fim da atual era da Igreja e do início da Tribulação. O cenário divino para o fim dos tempos está tomando forma e o centro das atenções é a reconstrução do templo em Jerusalém. A mão de Deus está agindo. 


(Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)


Notas
  1. Richard N. Ostling, "Time for a New Temple?" ("Tempo para um Novo Templo?") Revista Time, 16 de outubro de 1989.
  2. Gershon Salomon citado em Patti Lalonde, "Building the Third Temple" ("Construindo o Terceiro Templo"), This Week in Bible Prophecy Magazine, abril de 1995, p. 22.
  3. Para detalhes documentados de preparativos atuais para reconstruir o templo veja Ice e Price, Ready to Rebuild.
  4. Randall Price, entrevista gravada com Gershon Salomon, 24 de junho de 1991.
Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center (Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas) e professor de Teologia na Liberty University. Ele é Th.M. pelo Seminário Teológico de Dallas e Ph.D. pelo Seminário Teológico Tyndale. Editor da Bíblia de Estudo Profética e autor de aproximadamente 30 livros, Thomas Ice é também um renomado conferencista. Ele e sua esposa Janice vivem com os três filhos em Lynchburg, Virginia (EUA).


14 de abril de 2020

A Preparação Para o Terceiro Templo

 


Jimmy De Young


O Arrebatamento da Igreja é o próximo evento importante na cronologia de Deus relacionada às atividades proféticas. Já não há mais profecias a serem cumpridas antes que ocorra o Arrebatamento. Ele é iminente, isto é, pode acontecer a qualquer momento. Na verdade, não existe nada, a não ser a graça longânima e a misericórdia de Deus, que possa impedi-lo de ocorrer imediatamente.

No entanto, embora não existam sinais para o Arrebatamento, há pelo menos um importante indicador de que ele está próximo, às portas. Esse indicador é a situação em que se encontram os preparativos para o próximo Templo Judeu a ser construído no monte do Templo, em Jerusalém.

O rabino Nachman Kahane, um rabino líder em Jerusalém, nascido em 1937, crê que um Templo será construído no monte do Templo enquanto ele ainda estiver vivo; e ele diz que tudo está pronto para que o Templo seja construído ainda hoje.

O mundo conheceu apenas dois Templos Judeus: o Primeiro, construído no monte do Templo pelo rei Salomão, durou 390 anos, antes que os babilônios o destruíssem no ano 586 a.C. O Segundo, construído depois do Cativeiro na Babilônia, no mesmo local (Ed 2.68; Ed 6.7), permaneceu durante 585 anos, antes de ser destruído pelos romanos no ano 70 d.C. O cenário dos tempos do fim na Palavra Profética de Deus anuncia que haverá um Templo Judeu quando o Anticristo reinar sobre o mundo.

O rabino Kahane treinou todos aqueles que estão na liderança desse esforço para a reconstrução; e foram seus alunos que deram início ao Instituto do Templo, em 1987, no bairro judeu na Cidade Velha de Jerusalém. O Instituto tem treinado homens para o serviço no Templo e acumulado todos os implementos necessários para o Templo, inclusive a mesa da proposição, o altar do incenso, e a menorá de ouro. A menorá, atualmente em exposição em frente à praça do Muro Ocidental em Jerusalém, é recoberta com aproximadamente 45 quilos de puro ouro e seu valor é de cerca de 2 milhões de dólares americanos.

Muitos acham que a menorá original, um candelabro com sete hastes, foi levada para Roma depois que o Segundo Templo foi destruído, porque um alto-relevo no Arco de Tito em Roma parece retratar exatamente isso. A menorá original pode ainda estar em Roma. O Instituto do Templo a reconstruiu meticulosamente.

Além disso, o Instituto do Templo também crê saber a localização da Arca da Aliança, que foi vista pela última vez no Templo de Salomão. Dois rabinos e um ativista judeu, todos trabalhando em atividades da reconstrução do Terceiro Templo, dizem já ter estado no local.

Outras atividades

O?rabino Yehuda Glick, presidente da Temple Mount Heritage Foundation (Fundação da Herança do Monte do Templo), guia excursões de judeus ao monte do Templo para aumentar a familiaridade com este que é o mais sagrado de todos os sítios judeus, antes que o próximo Templo seja construído. Há alguns anos, ele levou a uma excursão educativa um grupo de 10 soldados pára-quedistas das Forças de Defesa de Israel (FDI). Este foi um marco, por se tratar da primeira vez que tropas da FDI uniformizadas estiveram no monte do Templo em uma década.

Os pára-quedistas, disse o rabino Glick, têm um “relacionamento especial” com o monte do Templo. Eles tomaram aquela elevação para Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, o que levou à reunificação de Jerusalém.

Embora o monte do Templo seja o mais sagrado sítio do judaísmo, o povo judeu não tem permissão para orar ali, nem para subir nele em grandes grupos, porque ele é controlado pelo Waqf muçulmano. Israel deu ao Waqf o controle como um gesto de boa vontade depois da reunificação da cidade em 1967.

O rabino Glick está convocando o povo judeu para se unir e fazer todo esforço possível para visitar esse local sagrado e se concentrar em reconstruir o Templo. Durante vários anos, ele dirigiu os esforços do Instituto do Templo no sentido de se prepararem para a reconstrução.

Os Fiéis do Monte de Templo, de Gershon Salomon, têm uma pedra fundamental pronta para quando for dado início à construção. Diz-se que ela foi consagrada com água do poço bíblico de Siloé e cortada com diamantes.

Perto de Jericó, no vale do rio Jordão, um centro de treinamento educa homens, que crêem ser da tribo de Levi e da família sacerdotal, sobre como servir no próximo Templo. Nos últimos 25 anos esse centro já treinou milhares vindos de todas as partes do mundo. Muitas das vestes sacerdotais estão preparadas e guardadas. O rabino Kahane, que recebeu o primeiro conjunto de vestes sacerdotais, o guarda em seu armário, pronto para ser vestido imediatamente. Foram anos de pesquisa para se confeccionarem essas vestes:

Fibras de linho especiais foram importadas da Índia e muitas viagens ao exterior foram necessárias para se obter as cores corretas para as roupas. Emissários chegaram a ir a Istambul, para comprar os casulos das montanhas, dos quais se extrai o correto tom de carmesim. O segredo do tom certo de azul ficou perdido desde a destruição do Segundo Templo, até que a organização não-lucrativa Ptil Tekhelet o identificou como sendo o?murex trunculus, ou hexaplex trunculus, o molusco corante listrado que se encontra nas proximidades do mar Mediterrâneo.[1]

Além disso, as 4.000 harpas necessárias para os levitas tocarem as músicas do Templo, como foi requerido pelo rei Davi em 2 Crônicas 23.5, estão perto de serem completadas pelos artífices da Casa de Harrari.

O rabino Yoel Keren acredita que o Terceiro Templo será construído seguindo os detalhes descritos em Ezequiel 40-46; mas primeiro o povo judeu construirá uma estrutura menos extravagante, como fez quando o Segundo Templo foi edificado 2.500 anos atrás.

O que está por vir

O cenário do final dos tempos na Palavra de Deus exige que um Templo Judeu esteja erigido quando o Anticristo governar o mundo. Ele o profanará e o povo judeu será forçado novamente a deixar o Templo porque se manterá fiel a Deus e se recusará a adorar o Anticristo (Dn 9.27).

Em Seu Sermão no monte das Oliveiras (Mt 24-25), Jesus confirmou a profecia de Daniel. Ele chamou a profanação de “o abominável da desolação” e disse que ela ainda não havia acontecido (Mt 24.15).

Algum dia, o Messias, Jesus, voltará para Jerusalém e construirá Seu Templo nesse pedaço de terra (Zc 1.16; Zc 6.12); e, a partir desse Templo do Milênio, Ele governará o mundo (Zc 6.13). Esse templo é descrito em detalhes vívidos e precisos em Ezequiel 40-46. Nada que tenha sido construído até agora se encaixa na descrição de Ezequiel. Nem o Tabernáculo, nem o Primeiro Templo edificado pelo rei Salomão, nem mesmo o Segundo Templo que foi dedicado por Zorobabel e magnificamente restaurado por Herodes o Grande. Sequer a estrutura desenhada na prancha de projetos de hoje será aquele Templo; essa estrutura será o Templo da Tribulação; que deverá estar em funcionamento na metade do período de sete anos que se denomina “tempo de angústia para Jacó” (Jr 30.7).

Existe um obstáculo principal para a construção do Terceiro Templo: a edificação muçulmana cuja cúpula é coberta de ouro, o Domo da Rocha, que ocupa o monte do Templo. Não é uma mesquita, mas um edifício islâmico.

Algumas pessoas sugerem que um Templo Judeu poderia existir ao lado do Domo da Rocha, ambos partilhando do monte do Templo. Mas, falei com muitos líderes do movimento para a reconstrução que crêem que o Domo da Rocha terá que ser removido. Quando lhes perguntei como eles planejam fazer isso acontecer, disseram que não planejam. Eles pensam deixar esse detalhe para o Messias, mas querem estar prontos para começar a construção quando Ele abrir o caminho.

Você está preparado para o Arrebatamento da Igreja? Se está, viva pura e produtivamente para estar cheio de alegria quando ouvir o glorioso som da trombeta de Deus nos chamando para casa (1Ts 4.15-17). Acordo todas as manhãs com a expectativa de que este será o dia. À luz de tudo o que está acontecendo para a preparação de um Templo Judeu no monte do Templo, faríamos o certo se mantivéssemos nossos ouvidos bem abertos para o brado do Senhor, a voz do arcanjo e o chamado da trombeta de Deus. 
 
 
(Jimmy De Young - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)
 
 
 

13 de abril de 2020

O Arrebatamento - Consolem-se, Jesus Virá!

 


Nathanael Winkler


Há tanto tempo se diz: “O Senhor virá em breve!” Ele realmente está próximo? Ou será que estamos enganados?

Certamente você já se perguntou: “Quando Jesus virá?”. Meu filho também tinha essa dúvida. Ele chegou às suas próprias conclusões e me disse: “Sabe, papai, eu penso que Jesus não virá mais”. Eu quis saber por que ele pensava assim. Ele explicou: “Há tanto tempo você fica dizendo que Jesus está voltando, eu já tenho oito anos e Ele ainda não chegou! Acho que Ele não vem mais, porque já espero há tanto tempo!” Tentei explicar que essa esperança já existe há dois mil anos e o que significa tê-la sempre no coração.

Com muita frequência recebemos cartas e telefonemas com exatamente a mesma pergunta: “Vocês dizem há tanto tempo que Jesus está às portas. Isso é ou não é verdade?”.
 
O que a Palavra de Deus tem a nos dizer nessa questão?

O apóstolo Paulo escreveu em 1 Tessalonicenses 4.13-5.4: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras. Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa”.

A igreja de Tessalônica era uma igreja jovem. Atos 17 relata sua fundação. Paulo pregou por três semanas na sinagoga dessa cidade. Talvez mais tarde tenha passado algum tempo ali, mas não pode ter sido um tempo longo, já que teve de fugir dali. Judeus e muitos gregos se converteram a Cristo: “E alguns deles creram, e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande multidão de gregos religiosos, e não poucas mulheres principais” (At 17.4, ACF). Mas houve um levante em Tessalônica, alguns cristãos foram lançados na prisão e, no final, Paulo e Silas foram obrigados a deixar a cidade (v.10). Portanto, Paulo não teve muito tempo para pregar ali, e continuou sua jornada indo para Beréia. “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (At 17.11).

Apesar da perseguição, uma igreja surgiu em Tessalônica. “Os judeus, porém, movidos de inveja, trazendo consigo alguns homens maus dentre a malandragem, ajuntando a turba, alvoroçaram a cidade...” (At 17.5). A cidade toda ficou alvoroçada! Provavelmente muitos nem sabiam a verdadeira razão dos tumultos. Desde seu princípio, a igreja de Tessalônica deve ter sofrido perseguição, como podemos ler em 1 e 2 Tessalonicenses. Apesar dessa pressão, a igreja continuou sendo um exemplo, como Paulo testemunhou: “Com efeito, vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto que por meio demuita tribulação, com alegria do Espírito Santo, de sorte que vos tornastes o modelo para todos os crentes na Macedônia e na Acaia” (1 Ts 1.6-7).
“Depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17).
Por experiência própria, Paulo sabia o que era perseguição e estava preocupado com essa igreja tão jovem. Ele estava ciente das consequências que a perseguição pode acarretar. Paulo desejava visitar os tessalonicenses, mas Satanás o impediu:“Ora, irmãos, nós, orfanados, por breve tempo, de vossa presença, não, porém, do coração, com tanto mais empenho diligenciamos, com grande desejo, ir ver-vos pessoalmente. Por isso, quisemos ir até vós (pelo menos eu, Paulo, não somente uma vez, mas duas); contudo, Satanás nos barrou o caminho” (1 Ts 2.17-18). Por isso enviou apressadamente Timóteo a Tessalônica: “e enviamos nosso irmão Timóteo, ministro de Deus no evangelho de Cristo, para, em benefício da vossa fé, confirmar-vos e exortar-vos, a fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto” (1 Ts 3.2-3). Hoje em dia, aqui no mundo livre, nem sabemos mais o que significa ser perseguido por causa da fé em Jesus Cristo. Mas deveríamos tentar entender a situação dos tessalonicenses para avaliar corretamente o que Paulo tentava fazer por eles ao engrandecer tanto a esperança da volta de Jesus diante de seus olhos espirituais.

Apesar da perseguição e do sofrimento que a igreja teve de passar desde seu primeiro dia de existência, Timóteo voltou muito animado de Tessalônica: “Agora, porém, com o regresso de Timóteo, vindo do vosso meio, trazendo-nos boas notícias da vossa fé e do vosso amor, e, ainda, que sempre guardais grata lembrança de nós...” (1 Ts 3.6).

Mesmo que Paulo não tenha ficado muito tempo em Tessalônica, essa era uma igreja muito bem ensinada. Provavelmente tinha fome pela Palavra de Deus, de forma que Paulo teve condições de passar-lhe muitos ensinamentos. Os tessalonicenses sabiam acerca do Dia do Senhor. Sabiam que o Senhor voltaria. E viviam na expectativa desse evento. Em 2 Tessalonicenses, que traz mais informações sobre o Dia do Senhor, Paulo diz: “Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas?” (2 Ts 2.5).Portanto, quando Paulo esteve em Tessalônica, já falara sobre o Dia do Senhor. – Em muitas igrejas nem se fala mais nisso! É um assunto aparentemente difícil e delicado... Mas para Paulo, falar da volta de Cristo era parte integrante de sua mensagem, inclusive para uma igreja em formação. Essa é a grande esperança que todos nós temos: Jesus virá, Jesus voltará!

Uma questão em aberto

Timóteo levou consigo algumas perguntas que preocupavam os crentes de Tessalônica. Uma delas era: “O que será dos crentes que já faleceram?” Muitos já haviam falecido em Tessalônica, seja por doenças, perseguições ou de velhice. E agora a igreja ficava se perguntando com uma certa ansiedade se esses crentes falecidos teriam algum prejuízo por terem partido desta terra antes dos outros irmãos. Estariam juntos quando Jesus voltasse? Os tessalonicenses viviam em amor fraternal (1 Ts 4.9), e por amor se preocupavam com seus irmãos na fé. A segunda questão que os inquietava era: “O Dia do Senhor já chegou?” Por que eles pensavam isso? Já que tinham sido ensinados sobre o Dia do Senhor e a volta de Jesus e enfrentavam angústia, achavam que esse Dia já poderia ter chegado. Essa era uma das razões. Por outro lado, entrava gente na jovem igreja propagando falsas doutrinas. Na Segunda Carta aos Tessalonicenses (escrita logo depois da primeira, sendo na verdade um complemento dela), Paulo escreve: “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor” (2 Ts 2.1-2). Vemos que havia gente afirmando que o Dia do Senhor já estava se desenrolando em seus dias. Alguns chegavam a apresentar cartas falsas para sublinhar essa afirmação. Isso confundia os tessalonicenses, pois acreditavam que as cartas eram de Paulo. Ele os havia instruído de uma certa forma, e agora supostas cartas suas diziam o contrário. A isso somava-se a perseguição, e eles ficaram inquietos e cheios de questionamentos. São justamente essas perguntas que Paulo trata de responder ao escrever as duas cartas aos tessalonicenses.

Preocupação de pastor

Paulo escreveu sua primeira carta aos tessalonicenses como pastor preocupado com sua igreja: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem,para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança” (1 Ts 4.13). Em 1 Tessalonicenses 4.13-18 ele responde à pergunta acerca do paradeiro dos crentes que já morreram. Essa resposta deveria servir de alento e fortalecimento aos tessalonicenses:“Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras”.

Paulo faz uso – como já fazia Jesus – da expressão “os que dormem” ao falar dos falecidos em Cristo. Eles não estão mortos da forma que o mundo entende a morte, mas encontram-se adormecidos. Como podemos entender esse sono? Atos 7 relata sobre o apedrejamento de Estêvão: “E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu” (At 7.59-60). Mais uma vez vemos o uso da palavra “adormecer”. Mas o próprio Estêvão diz: “recebe o meu espírito!” No momento em que o crente morre, está na presença de Deus. O que Jesus prometeu ao malfeitor crucificado a Seu lado? “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). O espírito passa imediatamente à presença de Deus. O corpo não, pois está morto. A ressurreição do corpo ocorre mais tarde. Quando o crente morre, seu corpo adormece. Nós, cristãos, temos uma esperança. Qual é essa esperança?

A esperança dos crentes
“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança” (1 Ts 4.13).
Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem” (1 Ts 4.14). Paulo retorna à base da conversão: “se cremos que Jesus morreu...” Você crê que Jesus morreu em seu lugar? Filipenses 2.7-8 testemunha que Jesus “a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se esvaziou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz”.Muitas vezes a ênfase é colocada nos sofrimentos físicos de Jesus. De fato, o que Jesus sofreu em Seu corpo foi terrível. Mas quando foi pregado na cruz, Seu sofrimento ia muito além do mero sofrimento físico. Na cruz Ele clamou “em alta voz”: “Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46). Ele estava no lugar mais solitário do mundo. Nesse momento, Jesus tomou nossos pecados sobre si, de forma que o Pai não podia mais ter comunhão com Seu Filho. E nesse momento Jesus pagou o que nós merecíamos.

Paulo continua escrevendo em 1 Tessalonicenses 4.14 que Jesus “morreu e ressuscitou”.Quando viajamos a Israel e visitamos o Sepulcro do Jardim (deixemos de lado a questão se este é ou não o autêntico túmulo de Jesus), vemos uma placa onde está escrito: “Ele não está aqui! Ele ressuscitou!” O sepulcro está vazio! Sem ressurreição Jesus teria sido um grande profeta ou um bom exemplo para muita gente, mas não seria nosso Salvador. Ele morreu por nós, Ele ressuscitou por nós. “Sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco” (2 Co 4.14).). Temos esta segurança: Já que Jesus foi ressuscitado por Deus o Pai, temos a prova e a garantia de que tudo está pago. Sua ressurreição é a prova de nossa salvação – e de nossa própria ressurreição!

A importância da ressurreição

Infelizmente, em certas igrejas cristãs a ressurreição de Cristo é vista como lenda e não como um fato histórico. Paulo, porém, escreve: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos” (1 Co 15.20-21). E acrescenta o seu próprio testemunho para reforçar a importância da ressurreição: “Se, como homem, lutei em Éfeso com feras, que me aproveita isso? Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1 Co 15.32). Se Cristo não ressurgiu dentre os mortos, toda a nossa fé é vã.

E o Arrebatamento?

A partir de 1 Tessalonicenses 4.15 Paulo passa a tratar do Arrebatamento da Igreja e diz:“vos declaramos, por palavra do Senhor...” Ele sublinha de forma muito enfática que o que dirá a seguir será Palavra do Senhor. Em 1 Coríntios 15.51 ele diz que o Arrebatamento é um mistério. Mistério é algo não revelado até então. O Arrebatamento é um mistério. Não sabemos quando ele se dará. É e continuará sendo um mistério até acontecer.
Infelizmente, em certas igrejas cristãs a ressurreição de Cristo é vista como lenda e não como um fato histórico. Paulo, porém, escreve: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos” (1 Co 15.20-21).
Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem” (1 Ts 4.15). Prestemos atenção especial às palavras “nós, os vivos, os que ficarmos...”. Ele não sabia quando se daria o Arrebatamento, mas esperava por ele. Paulo estabeleceu uma regra geral: Jesus voltará! E todos nós, os vivos, devemos estar preparados. Paulo inclui a si mesmo na regra. – Todos nós esperamos que Jesus virá em nosso tempo de vida, o quanto antes melhor! Mas Deus tem a Sua hora. Não haverá diferença se morrermos hoje e o Senhor voltar apenas daqui a três anos. Para aqueles que vivem e para aqueles que já faleceram tudo será igual na ressurreição.
Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1 Ts 4.16).

Deus tem um tempo para tudo

Somente Deus sabe quando ocorrerá o Arrebatamento. Ele mesmo dará a ordem. E então soará a voz do arcanjo. A Bíblia menciona só um arcanjo, Miguel (Judas 9). Gabriel também é um anjo importante, mas não é chamado de arcanjo. A trombeta de Deus ressoará. Em 1 Coríntios 15.52 essa mesma trombeta é chamada de última trombeta. Existem diversas teorias acerca do que seria essa trombeta. Primeiramente, constatamos que é uma “trombeta de Deus”. É uma trombeta especial. E é a última trombeta. Isso pode ser entendido de diversas formas. Mas não creio que tenha relação com a última das sete trombetas de Apocalipse 11. No tempo em que Paulo escreveu 1 Tessalonicenses e 1 Coríntios, o Apocalipse ainda não tinha sido escrito. Paulo já havia falecido há muito tempo quando João escreveu esse livro. A última trombeta do Apocalipse é uma trombeta de juízo. 1 Tessalonicenses e 1 Coríntios dizem respeito à Igreja e não à época de juízo que virá sobre a terra. Podemos entender a última trombeta em paralelo com Êxodo 19. Ali o povo de Israel estava diante do monte Sinai. Os israelitas não podiam tocar o monte, que era santo pela presença de Deus. “Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões, e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e mui forte clangor de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no arraial se estremeceu. E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte. Todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. E o clangor da trombeta ia aumentando cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia no trovão” (Êx 19.16-19). Essas trombetas conclamavam o povo de Israel a virem a Deus. A última trombeta talvez seja isso: Deus chamando Seu povo.

Deus desce dos céus

O texto bíblico diz: “e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1 Ts 4.16). “depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17).
Vejamos a sequência:
  1. Haverá a palavra de ordem
  2. a voz do arcanjo se fará ouvir
  3. a trombeta ressoará
  4. Deus descerá dos céus
  5. “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro”
  6. depois “nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles” e
  7. “assim, estaremos para sempre com o Senhor”.
Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (v.18).. Essas palavras deveriam servir de estímulo à igreja em Tessalônica. Vivendo ou morrendo, todo cristão tem a mesma esperança: Jesus virá, Ele virá para Sua Igreja.

Sobre tempos e épocas

Os tessalonicenses também queriam saber quando tudo isso iria acontecer. Paulo escreveu acerca de um mistério, em que ele mesmo se incluía. Ele partia do princípio de que Jesus poderia voltar já naquele tempo, em seus dias. Acerca dos “tempos e épocas”, porém, ele escreveu: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva” (1 Ts 5.1). Por que isso não era necessário? Primeiro, porque os tessalonicenses já estavam prevenidos: “Pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite” (v.2). Se queremos falar sobre o Dia do Senhor precisamos considerar o que está escrito em 2 Tessalonicenses. Nessa carta Paulo aprofunda mais essa temática e explica o que precisa acontecer até que venha o Dia do Senhor.

Muitos já se perguntaram acerca dos “tempos e épocas”. A questão não é nova. “Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou para sua exclusiva autoridade” (At 1.6-7). Conhecer “tempos e épocas” não é assunto nosso. Uma coisa é bem certa: ninguém sabe a data. Quem estipula dia e hora contradiz o Senhor Jesus.
Conhecer “tempos e épocas” não é assunto nosso. Uma coisa é bem certa: ninguém sabe a data.
Seitas cristãs já surgiram baseadas em especulações acerca das coisas futuras. Por exemplo, a volta de Jesus foi anunciada para um dia de março de 1844. Muitos se prepararam. Quanto mais a data se aproximava, mais gente vendia ou doava seus bens – o Senhor viria com certeza, pensavam eles. Mas o Senhor não veio. Aí foi preciso fabricar rapidamente uma solução para o impasse. A data foi transferida para 22 de outubro de 1844. Mas nem nessa segunda vez Jesus Cristo voltou, e muitos cristãos perderam sua fé. Isso deu origem a mais outras seitas cristãs, como os adventistas. Eles explicaram que Jesus não teria vindo porque o sábado não estava sendo celebrado. Outra idéia foi que o Senhor veio apenas em espírito.

Imagine por um momento que eu poderia afirmar com certeza quando o Senhor virá. Imagine se eu pudesse fixar a data certa e ainda comprovar o que digo. O que você faria com essa informação? Provavelmente mudaria completamente a sua vida. Deixaria de fazer muitas coisas que pratica. Pararia de gastar seu tempo em coisas inúteis...

Se soubéssemos

Se de fato soubéssemos que o Senhor virá, por exemplo, daqui a um ano, tentaríamos resolver todas as desavenças que existem entre nós. Evangelizaríamos rapidamente nossos vizinhos. Pois se Jesus virá, tanto faz o que eles vão pensar de nós. Se temos em mente que o Senhor virá podemos direcionar nossa vida para esse evento e muitas coisas mudam na nossa vida.

Coloque suas coisas em ordem como se o Senhor viesse ainda hoje. Ele pode vir logo, hoje ou amanhã. Toda a sua vida deveria estar voltada para esse grande acontecimento: o Senhor virá! Providenciemos para que não seja tarde demais para muitas coisas que ainda devemos fazer ou deixar de lado. Uma coisa é certa: não sabemos o dia nem a hora. Mas a Bíblia nos fornece a grande moldura onde se encaixa esse grandioso evento: o palco está sendo preparado diante dos nossos olhos. A vinda de Jesus está hoje mais próxima do que nunca.

Pedro testifica: “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração” (2 Pe 1.19). Fazemos bem em atentar à palavra profética. Precisamos reconhecer o tempo em que vivemos. A profecia bíblica se cumpre diante dos nossos olhos. E é justamente esse cumprimento que deveria nos acordar. O povo de Israel está voltando para sua terra, um povo que esteve ausente de sua pátria por dois mil anos. Deus retoma Seu plano com Israel. Isso significa que Seu plano com a Igreja em breve estará encerrado. Rico ou pobre, saudável ou doente, tenha um bom testemunho diante dos homens. Mantenha somente Jesus diante dos olhos do seu coração, pois Ele certamente virá. Ele virá em breve!


Nathanael Winkler nasceu em Israel e é membro da diretoria da Chamada da Meia-Noite na Suíça. Casado com Rebecca, tem 3 filhos. Completou seus estudos teológicos no Centro Europeu de Treinamento Bíblico (EBTC), onde também leciona.

https://www.chamada.com.br/mensagens/jesus_vira.html?fbclid=IwAR1auFI5QZ-cJ9kyUHnuINpaKZJhBKE7DmtfV-qITEuk4oJ5_rhDfDwJEZY