Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)
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5 de dezembro de 2019

Os viciados não herdarão o Reino de Deus


Resultado de imagem para vício de falar mal dos outros


I Coríntios 6: 10
“Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus.”
Dos inúmeros vícios listados por Paulo, vamos enfatizar o de ser maldizente. Maldizentes são aquelas pessoas que tem o vício de falar mal dos outros, de difamar; são maledicentes, malfalante, malédico. 
 
A respeito deste pequeno órgão – a língua – a Bíblia nos ensina sobre as consequências devastadoras do seu mal-uso. Vidas são prejudicadas, projetos são destruídos e sonhos são interrompidos, tudo pelo uso inapropriado da língua.

No seu livro – A Língua, domando essa fera – o Pr Josué Gonçalves, nos traz um estudo detalhado sobre os males que podemos causar as pessoas se não tivermos um controle rígido sobre a língua. Já no início do livro nos deparamos com uma situação (se ficção ou fato, não importa) que é corriqueira tanto na sociedade como dentro das igrejas, a qual passo a transcrever.

“Três jovens foram orar em um monte. Em determinado momento, pararam de orar e resolveram confessar um ao outro “o seu ponto fraco”. O primeiro disse:
— O meu ponto fraco, é que não posso olhar para as meninas da igreja que eu logo penso bobagem. O segundo disse:
— O meu ponto fraco é pior do que o seu, não posso olhar para os rapazes da igreja, porque tenho tendência para o homossexualismo. O terceiro disse:
— O meu ponto fraco eu não vou contar, porque é pior do que o de vocês. Mas de tanto insistirem, ele contou.
— O meu ponto fraco está na língua. Eu estou com uma vontade incontrolável de descer lá na igreja, e contar para toda a comunidade o que vocês acabaram de contar para mim. Os rapazes então disseram:
— Vamos orar primeiro por ele, caso contrário estaremos perdidos…
Não seria este o ponto mais fraco de algumas pessoas?”


“Um dos primeiros sinais de que há na igreja alguém precisando controlar a sua língua, está nas dissensões e divisões causadas entre a membresia. Se fizermos uma pesquisa para sabermos qual é uma das causas dos grandes problemas de relacionamento entre pessoas, sem dúvida a resposta da maioria será: “O USO INDISCIPLINADO DA LÍNGUA”. Um dos maiores problemas que a igreja de Corinto enfrentava era os pecados sociais da língua. Foi necessário que Paulo tratasse este problema com muita firmeza.”

No livro do Pr Gary Haynes, intitulado O Poder da Língua, ele observa o seguinte: “As nossas palavras negativas não têm o mero efeito de ar saindo da boca, mas são como flechas que podem até trazer a morte, como está escrito em Jeremias 9.8: “A língua deles é uma flecha mortal” (NVI). As palavras nocivas e prejudiciais que soltamos sem pensar duas vezes podem ser flechas que ainda trarão a nossa própria morte precoce. Por isso, precisamos tomar muito cuidado e evitar esses tipos de colocações verbais.
Tome extremo cuidado com o que você fala! Esse poder para trazer morte e destruição não existe apenas para os que estão vivendo em pecado, longe de Deus. Pessoas consagradas, tementes a Deus e com uma vida correta podem também trazer a sua própria morte antes da hora, por causa da imprudência verbal. Por isso, precisamos ter um incrível zelo com as declarações que saem das nossas bocas, que devem ser sempre palavras de bênção e de vida, e não de ruína e morte.”


Deus te abençoe.
Graça e Paz. 
 

Referências:
A Língua, domando essa fera – Pr. Josué Gonçalves
O Poder da Língua – Pr. Gary Haynes
 
 

10 de julho de 2012

CONSELHOS DE SALOMÃO PARA OS INTERNAUTAS


Aaron Armstrong
Um projeto que estou desenvolvendo levou-me a passar algum tempo no livro de Provérbios neste fim de semana. Essas palavras sábias ali registradas são um presente maravilhoso para nós e merecem maior atenção do que penso que costumamos lhes dar muitas vezes. Em  minha leitura recente, fiquei maravilhado com as advertências práticas sobre o uso das palavras e com a percepção de como essas advertências se relacionam tão bem à nossa atividade nos blogs.
1. Quem esconde o ódio tem lábios mentirosos, e quem espalha calúnia é tolo. (Pv 10.18)
2. Quando são muitas as palavras, o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato. (Pv 10.19)
3. A língua dos justos é prata escolhida, mas o coração dos ímpios quase não tem valor. (Pv 10.20)
4. As palavras dos justos dão sustento a muitos, mas os insensatos morrem por falta de juízo. (Pv 10.21)
5. O mau se enreda em seu falar pecaminoso, mas o justo não cai nessas dificuldades. (Pv 12.13)
6. Do fruto de sua boca o homem se beneficia, e o trabalho de suas mãos será recompensado. (Pv 12.14)
7. Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura. (Pv 12.18)
8. Do fruto de sua boca o homem desfruta coisas boas, mas o que os infiéis desejam é violência. (Pv 13.2)
9. Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando. (Pv 13.3)
10. A língua dos sábios torna atraente o conhecimento, mas a boca dos tolos derrama insensatez. (Pv 15.2)
11. O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito. (Pv 15.4)
12. A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto. (Pv 18.21)
13. Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento. (Pv 21.23)
Com o primeiro trimestre de 2012 chegando ao fim, como blogueiros cristãos, é uma medida sábia considerarmos o quão bem nos saímos no uso de nossas palavras. Os provérbios acima nos exortam a conter nossas palavras, escolher com cuidado sobre o que vamos falar,  esforçarmo-nos para sermos gentis e sábios naquilo que escrevemos. A Bíblia chama de tolos aqueles que são duros e insensatos em suas palavras. Embora nenhum de nós seja perfeito e todos nós estejamos sujeitos a errar vez ou outra, não devemos dar por garantida a prática da mensagem desses provérbios. Vamos investir algum tempo hoje, amanhã e durante a semana para considerar como podemos permitir que as palavras de Salomão nos dirijam para que glorifiquemos a Cristo em nossa atividade nos blogs e comentários.

18 de janeiro de 2012

A OBEDIÊNCIA NO FALAR

A Obediência no Falar

Na Bíblia, nossa língua é chamada de “mundo de iniqüidade... que contamina o corpo inteiro... Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tg 3.6,9).
Na Palavra de Deus encontramos diversas instruções e exortações em relação ao uso da língua. Por exemplo: “Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade dos lábios” (Pv 4.24). Uma tradução livre do texto seria: “Não permitas que tua boca fale qualquer inverdade; que teus lábios pronunciem difamação ou engano”. Tudo o que é inverdade, tudo o que torce a verdade e tudo o que engana é mentira. O mais difícil para nós realmente é obedecer com a língua, não é mesmo? Uma pesquisa entre jovens alemães a partir de 14 anos revelou que as pessoas engendram alguma mentira a cada oito minutos: “São aproximadamente 200 inverdades durante o dia” (Topic, 4/2002).
A Bíblia declara com muita propriedade: “a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim” (Tg 3.8-10).
Uma história ilustra todo o poder do que falamos ou deixamos de falar:
Um homem riquíssimo tinha convidado muitas pessoas para uma festa. Encarregou seu cozinheiro-chefe de comprar os melhores alimentos. Este foi ao mercado e comprou línguas – somente línguas e nada mais. Apresentou-as como primeiro prato, segundo prato, etc., servindo somente línguas aos hóspedes. Os convivas elogiaram a composição da refeição e a idéia original do cozinheiro. Mas, aos poucos começaram a ficar saturados de tanto comer línguas. O anfitrião se irritou e mandou chamar o cozinheiro: “Não mandei que você comprasse o que há de melhor no comércio?” Ele respondeu: “Existe algo melhor do que língua? Ela é o vínculo na vida social, a chave para todas as ciências, o órgão que proclama a verdade e a razão. Graças ao poder da língua, edificam-se cidades e as pessoas se tornam letradas e cultas”. “É verdade”, concordou o dono da casa. E mais uma vez encarregou o cozinheiro de preparar outro banquete para o dia seguinte, com a ressalva de comprar o que de pior houvesse na feira. Novamente este comprou línguas, somente línguas. Preparou-as das mais variadas maneiras para o banquete. Já que os convidados eram os mesmos, enojaram-se rapidamente do cardápio. O anfitrião sentiu-se ridicularizado e envergonhado, e gritou com seu chefe de cozinha: “Não mandei que você preparasse o que há de mais ruim? O que você está pensando? Por que serviu línguas outra vez?” Ele respondeu: “A língua também é o que há de pior no mundo, a mãe de todas as contendas e discórdias, a fonte de todos os processos judiciais, das diferenças de opinião e o instrumento que incita à guerra e à destruição. Ela é o órgão que propaga enganos e difamações. Pessoas são levadas ao mal, cidades são destruídas e vidas são aniquiladas pelo poder da língua”.

O perigo de uma língua sem freios


"a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero."
Uma língua que não está sob o domínio do Espírito Santo anula qualquer ministério espiritual: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã” (Tg 1.26). Como ilustração, vejamos mais um relato:
Um senhor idoso foi solicitado a conversar com um jovem de sua comunidade que havia roubado a seu chefe e estava na prisão. “Parece que eu o conheço de algum lugar”, disse o homem ao jovem, “você não me é estranho”. “Com certeza”, respondeu o prisioneiro, “já faz mais de dez anos, mas parece que foi ontem, pois lembro-me claramente de nosso encontro. O senhor é o culpado de eu me encontrar nesta prisão”. – “Mas como?”, surpreendeu-se o visitante. “Em toda a minha vida não lhe fiz mal algum!” – “Não propositalmente; mas certa vez eu vinha com meu pai de uma evangelização, quando encontramos o senhor no caminho. Meu coração estava profundamente tocado pela pregação que ouvira e eu queria voltar para derramá-lo diante do evangelista. Mas aí ouvi o senhor ridicularizando o pregador, dizendo que ele era inculto e não sabia pregar direito. Essas palavras despertaram em mim um desprezo pela pregação que acabara de ouvir, e a partir de então parei de buscar a salvação de minha alma. Comecei a andar em más companhias e hoje estou aqui na prisão”.
Certa vez o Senhor Jesus disse que os homens prestarão contas de qualquer palavra frívola que tiverem falado (Mt 12.36). Portanto, tudo o que falamos fica registrado no céu.

Tudo é revelado na luz da glória de Deus

Quando o profeta Isaías viu a glória de Deus, ficou imediatamente consciente de seus lábios impuros: “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6.1,5).
O rei Davi também sabia o mal que pode ser causado por palavras ditas impensadamente. Por isso, orou: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal...” (Sl 141.3-4). A Bíblia Viva diz: “Ó Senhor, ajuda-me a tomar cuidado com o que falo; ajuda-me a não falar o que não te agrada. Não permitas que o meu coração seja atraído para o pecado...”
Por que alguém mente? Porque há falsidade em seu coração: “Vou descrever para vocês um homem vazio, inútil, um homem que não presta para nada. Suas palavras são mentirosas... Seu coração está cheio de maldade...” (Pv 6.12,14, A Bíblia Viva).

Áreas perigosas – onde devemos vigiar nossa língua

Existem três áreas potencialmente perigosas em relação ao nosso falar:

1. A mentira

No Antigo Testamento Deus já alertou: “Não furtareis, nem mentireis...” (Lv 19.11). E no Novo Testamento somos exortados: “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros” (Ef 4.25). Em outras palavras: ninguém pode passar por cima da mentira; ela é séria demais e sempre deve ser exposta à luz. Uma meia-verdade é uma mentira completa.
No Apocalipse há menção específica de que os mentirosos não entrarão no reino dos céus e acabarão no lago que arde com fogo e enxofre (Ap 21.8,27).

2. Calúnia e difamação

É muito fácil acabar com a reputação de alguém falando apenas algumas poucas palavras. É por essa razão que a calúnia e a difamação devem ser levadas muito a sério, pois fazem parte das piores atitudes nos relacionamentos humanos. Lemos no Salmo 15.1-4: “Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao Senhor; o que jura com dano próprio e não se retrata”.

 


Exagero ou minimização devem ser equilibrados como os pratos das antigas balanças: o ponto certo é alcançado quando os ponteiros estão na mesma altura.

3. Exagerar ou minimizar os fatos

Exageramos com facilidade quando se trata de nossas boas ações, mas quando contamos alguma coisa boa acerca de alguém, tendemos a diminuir suas qualidades. Foi o que levou o salmista a orar: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores...” (Sl 141.3-4).
Um menino disse a seu pai: “Papai! Papai! Eu vi um cachorro do tamanho de um elefante!” O pai retrucou: “Já avisei milhões de vezes que você iria apanhar se continuasse exagerando tanto!”
Exagero ou minimização devem ser equilibrados como os pratos das antigas balanças: o ponto certo é alcançado quando os ponteiros estão na mesma altura.

Confessando a culpa e recebendo perdão

Depois da conquista da cidade de Jericó, Acã tomou para si despojos proibidos, e todo o povo de Israel caiu em desgraça. Mais tarde esse pecado veio à luz, e mesmo que o culpado já tivesse sido revelado, Josué disse a Acã: “Filho meu, dá glória ao Senhor, Deus de Israel, e a ele rende louvores; e declara-me, agora, o que fizeste; não mo ocultes” (Js 7.19). Acã respondeu: “Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus de Israel, e fiz assim e assim” (v.20). Então, segundo a Lei, Acã teve de morrer.
Hoje ninguém é condenado à morte por ter mentido, caluniado, difamado, exagerado ou minimizado os fatos. A graça de Jesus está acima da Lei. Mas o pecado somente será perdoado quando for confessado: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9). 

(Norbert Lieth -http://www.chamada.com.br)

13 de janeiro de 2012

Trechos do livro “O Poder da Língua”, de Gary Haynes



"Provérbios 25.15 diz: "A língua branda quebra até ossos" (NVI). Uma das definições da palavra branda no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa é "de pouca intensidade". Esse versículo está dizendo que mesmo uma palavra fraca tem poder até para quebrar ossos! E uma palavra forte, então? Qual é o limite do seu poder? Devemos levar muito mais a sério tudo que sai das nossas bocas. Até o Senhor Jesus, no seu ministério aqui na Terra, tinha essa cautela."

“Quando Jesus disse "Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus" (Mt 16.19), não estava tratando apenas de coisas positivas, que trazem vida. Com certeza é o desejo do nosso Pai Celestial que usemos as nossas palavras para ligar no céu acontecimentos abençoadores. Mas o fato é que esse poder, quando usado de forma errada, pode ligar no céu morte sobre nós mesmos.
Não libere palavras de morte, nem brincando, sobre si mesmo ou outras pessoas ao seu redor. Senão, o que você fala pode acontecer, para sua própria angústia. Seja uma fonte de bênção com suas palavras e jamais de maldição. Use o poder contido na sua língua para trazer vida e nunca a morte.”

“Tomar o nome do Senhor em vão significa exatamente o que parece: usar o nome do Senhor desnecessariamente, gratuitamente, sem razão. E é o que o cristão mais faz na atualidade! Usamos constantemente o santo nome do Senhor nosso Deus em vão. O que sai das nossas bocas sem parar? Exclamações como as seguintes:

- Nosso Deus, eu não acredito no que o governo fez!

- Pelo amor de Deus, pára de gritar, meu filho!

- Nosso Deus do céu, eu não pago esse valor de jeito nenhum!

- Jesus Cristo, mas hoje está muito quente mesmo, né?

- Meu Deus, isso doeu demais!

Nós estamos usando o nome de Deus na nossa conversa diária como expletivo, ou seja, para puro realce, algo para completar. E isso é usar o nome do Senhor em vão. Outras vezes, até parece que estamos substituindo palavrões pelo nome do Senhor! Ao invés de soltar uma imprecação falamos o nome de Deus, como se fosse melhor. Isso entristece profundamente o Espírito Santo em nós.”

“O nome do nosso Deus jamais deve sair das nossas bocas de uma forma à-toa ou supérflua. Quando é, então, que devemos falar com as nossas bocas o nome de Deus? Apenas quando estamos falando com Ele ou a respeito dele. São absolutamente as únicas duas instâncias em que o nome de Deus deve ser falado por nós.

As formas principais que devemos falar com Deus são:

• Oração

• Súplicas

• Ações de graças

• Intercessão

• Petições

• Louvor

• Adoração

As formas principais pelas quais devemos falar a respeito de Deus são:

• Evangelismo

• Ensino da Palavra

• Dons espirituais

• Pregação

• Compartilhando suas bênçãos

Somente quando voltamos a respeitar o nome do Senhor, deixando de usá-lo em vão, é que podemos ter a unção para invocar o seu nome com efeito. Deus quer que invoquemos o seu nome para que realize curas, milagres e libertações. Quando honramos o nome do Senhor com as nossas bocas, deixando de usá-lo em vão, estamos resguardando o poder do Nome para o momento em que precisarmos.”

“Uma senhora de idade estava voltando da igreja para sua casa, quando foi confrontada por um assassino que tinha acabado de matar três pessoas. Quando ele ia atacá-la clamou o nome do Senhor, dizendo: "Afaste de mim, em nome de Jesus!" Naquele instante o assassino balançou a cabeça, pasmado, e sem agredi-la, voltou-se e correu em direção oposta a dela. A senhora deu graças a Deus e foi a delegacia de polícia para prestar depoimento sobre o ocorrido.
Algumas horas depois o assassino foi capturado. Ao ser indagado pela polícia sobre a razão pela qual deixou a senhora ilesa, após ter assassinado três outras pessoas inocentes, ele disse: "Como podia atacá-la, se apareceram aqueles dois homens enormes em cada lado dela?" Naquele instante de morte real e iminente, quando a sua serva - que sempre mantinha uma reverência imensa ao nome do Senhor - invocou-o, Deus respondeu mandando dois dos seus anjos para salvá-la.

Toda vez que usamos o nome do Senhor para rechear sem necessidade nossa conversa, estamos cometendo o ato de usar o nome do Senhor em vão e entristecendo a presença do Espírito que habita em nós. Para que isso não aconteça precisamos reconhecer o nosso erro e pedir perdão. A Palavra diz que não há nenhuma condenação para os que estão em Cristo, que vivem de acordo com o Espírito. Então, não se sinta condenado por ter falado o nome do Senhor em vão, mas comece a partir de hoje a mudar, a viver no Espírito com o uso da sua língua.

Se você tem pronunciado o nome do Senhor em vão e roubado de si mesmo o poder do Senhor, reconheça isso agora mesmo, peça perdão e a ajuda do Espírito Santo para que não faça mais. Ele ouvirá e, ao ganhar uma nova veneração ao seu Nome, você verá uma nova demonstração do poder e presença de Deus na sua vida.”

“Jesus nos mostrou o incrível poder investido em nossas palavras, quando falou: "Qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito" (Mc 11.23). Repare a ênfase: Aquele que disser, crer no que diz; será feito o que disser. Três vezes, num curto espaço de tempo, Jesus enfatizou o poder do que é dito.

É um princípio que muitos servos de Deus ainda não entenderam bem. Por não colocar em prática essa verdade, muitos desperdiçam grandes oportunidades para ver Deus fazendo milagres nas suas vidas. Não aproveitamos de um canal de bênçãos simplesmente por não sabermos usar as nossas palavras da forma correta. Na sua língua está a chave de vitória ou derrota, vida ou morte, dependendo da maneira que você for usá-la.”

“O servo de Deus jamais deve ser ligado a bens materiais. Dinheiro não traz felicidade e nunca deve ser um alvo em nossas vidas. Se começamos a focar no dinheiro, ele acabará sendo uma pedra de tropeço no nosso caminho. O apóstolo Paulo é categórico em criticar essa busca. Ele disse que "Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos" (1 Timóteo 6.9, 10 - NVI).

Paulo realmente foi enfático nesses versículos, mostrando que a riqueza não deve ser um fator motivador, uma meta para nós, pois a cobiça devasta todos que a alimentam. Porém, preste bastante atenção: é o amor ao dinheiro que é a raiz de todos os males, não o dinheiro em si. Ele é meramente uma ferramenta e não destrói as vidas. O que provoca a ruína é o desejo desordenado por ele e o seu mau uso. Isso sim traz desolação.

Por mais que os servos de Deus nunca devam almejar o dinheiro, o fato é que vivemos num mundo onde precisamos dele diariamente, inclusive para financiar os nossos projetos de serviço ao Senhor. Tendo as prioridades certas, não é errado orar para que Deus supra as suas necessidades, como está escrito em Filipenses 4.19: "O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus" (NVI).

Mas para que veja Deus tornando próspera a sua vida financeira, você precisa estar praticando alguns princípios bíblicos. Um desses preceitos é: Você tem que ser uma pessoa generosa, compartilhando seus bens através de dízimos e ofertas para a obra do Senhor, como está escrito em Pv 11.25: "O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá" (NVI).

Veja que esse princípio de contribuir com dízimos e ofertas não era apenas um preceito do Velho Testamento, pois Paulo, ao comentar sobre a disposição que os Coríntios tinham em ofertar com liberalidade, disse: "Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião" (2 Co 9.6, 11-NVI).

Você pode observar, nessa passagem, que ter as nossas necessidades supridas e prosperidade na área financeira é um princípio bíblico. 


Porém, ele funciona somente quando a nossa motivação é de abençoar e compartilhar com a obra de Deus, e nunca quando o nosso alvo é apenas alimentar a nossa ganância pessoal.”

“O Senhor encara a murmuração, a fofoca e o uso da língua para destruir a sua obra de uma forma severa. Repare o que está escrito em Tito 3.10, 11: "Quanto àquele que provoca divisões, advirta-o uma primeira e uma segunda vez. Depois disso, rejeite-o. Você sabe que tal pessoa se perverteu e está em pecado; por si mesma está condenada" (NVI).
Essas palavras proferidas por Deus são fortes! Ele não aceita esse tipo de atitude expresso através das nossas palavras. Disse que a pessoa que age assim está pecando, será maldita - palavra sinônima de condenada -, e deve ser excluída da igreja.
Precisamos entender definitivamente que palavras podem destruir quando usadas da forma errada, como está escrito em Provérbios 11.9: "O hipócrita com a boca destrói o seu próximo".

O problema é que muitas pessoas se convertem, mas esquecem-se de converter a língua junto com elas. Então, continuam permitindo que as suas bocas sejam uma fonte de subversão e arraso, através de palavras falsas e maliciosas. Tiago falou sobre isso: "De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim" (Tg 3.10). Isso não é o que Deus deseja para nós, e não devemos agir dessa maneira.

O fato mais consternador é que esse tipo de comportamento entristece profundamente o Espírito Santo em nós, como está escrito em Efésios 4.29, 30: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção".”