Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)
Mostrando postagens com marcador ASSUNTOS BÍBLICOS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ASSUNTOS BÍBLICOS. Mostrar todas as postagens

8 de agosto de 2020

Por Que Daniel Não Fechou as Janelas?


O mistério da Bíblia de Daniel! – RBV News


A história mais conhecida da vida do profeta Daniel é sobre a noite que ele passou numa cova de leões. Depois de resumir a história, vamos refletir no motivo de Daniel deixar as janelas da sua casa abertas.

Daniel foi levado ao cativeiro babilônico 605 anos a.C. e passou o resto da sua vida longe da sua terra natal. Ele foi formado para servir na administração do governo e continuou na Babilônia durante o resto da história daquele império. Quando a Babilônia caiu aos Medo-Persas em 539 a.C., Daniel ainda estava vivo e foi reconhecido no novo governo por sua fidelidade e competência. Ele logo foi colocado numa posição importante no novo governo. Esta ascensão de Daniel provocou inveja entre outros oficiais do governo, e procuraram meios para derrubar este judeu. Perceberam que o único ponto vulnerável seria a fé deste homem, e assim tramaram contra ele. Persuadiram o rei a assinar um decreto que proibia que seus sujeitos fizessem qualquer petição a outros poderes, a não ser ao próprio rei. A cilada estava armada e pronta para Daniel!

Daniel costumava orar ao Senhor três vezes por dia com as janelas da sua casa abertas. Mesmo sabendo do decreto do rei, ele continuou orando da mesma maneira de sempre, e seus rivais conseguiram o motivo desejado para prendê-lo. O rei gostava de Daniel e não queria aplicar a pena prevista, mas suas mãos estavam atadas pela lei. Daniel foi jogado aos leões, onde Deus o protegeu.

Sabemos que tudo deu certo, mas ainda ficamos com uma pergunta: por que Daniel não fechou as janelas? Com certeza, ele entendeu que as orações são para Deus e não para os homens. Deus não ouviria suas orações em secreto?

Estas perguntas se tornam ainda mais interessantes à luz do ensinamento de Jesus mais de 500 anos depois. Jesus repreendeu os religiosos da sua época, condenando suas práticas de oração. Ele disse: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:5-6).

Se Daniel tivesse orado em secreto, como Jesus disse, não teria passado aquela noite com os leões famintos. Por que ele não fez isso?

Ironicamente, a resposta se encontra nestes mesmos ensinamentos de Jesus. O problema com as orações dos hipócritas foi o desejo de chamar atenção para si, negando a glória devida a Deus. Eles não pensavam principalmente em serem ouvidos por Deus, e sim em serem admirados pelos homens. Jesus ensinou sobre a exaltação do Senhor e exigiu a humildade dos homens.

Daniel, porém, orou com as janelas abertas para engrandecer o nome de Deus, mesmo arriscando sua própria vida. Ele pensou na glória de Deus, e não em benefício próprio.

Quando oramos ao Senhor, o importante não é o local. Deus aceita orações públicas e particulares, e também rejeita orações abertas e secretas. O princípio frisado, tanto no exemplo de Daniel quanto no ensinamento de Jesus, é o mesmo que precisamos lembrar em todas as nossas orações, e em todos os nossos outros atos: a glória pertence a Deus, e não a nós! Qualquer pessoa que ora, independente do local e ambiente, para se destacar diante dos homens, peca contra Deus e nega a glória que lhe é devida. Deus não ouvirá tais orações egoístas. Por outro lado, o servo do Senhor que ora com sinceridade e humildade e respeita a vontade de Deus pode ter certeza de que Deus ouve suas petições: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 João 5:14).


por Dennis Allan
https://estudosdabiblia.net/jbd039.htm?


3 de agosto de 2020

ATOS PROFÉTICOS





Muitas igrejas "evangélicas" têm adicionado nas suas reuniões, algumas liturgias controversas, como os chamados atos proféticos. Você reconhece um ato profético? É bíblico? Deus age nos dias de hoje através desses atos? Se sua igreja pratica esses atos, se junte a nós para nos aprofundarmos na Bíblia a esse respeito. Se você conhece alguém envolvido, convide-o a ler este estudo e que Deus abençoe a sua leitura.

Existem atos proféticos na Bíblia?

Sim. Os atos proféticos relatados nas Escrituras Sagrada, sempre buscavam chamar a atenção do povo para o momento em que viviam e serviam para representar aquilo que estava por vir. O ato profético era literalmente o ato de um profeta que simbolizava uma ação ou um aviso de Deus sobre algo que deveria acontecer, o repúdio de Deus contra determinada postura de Israel, para que houvesse arrependimento.

Um exemplo de ato profético bíblico é o casamento de Oséias com Gomer, a mandado de Deus (Oséias 1:2), onde a prostituta Gomer simbolizava Israel e Oséias representava Deus e até mesmo os nomes dos filhos de Oséias e Gomer também representavam mensagens de Deus ao povo (Oséias 1:3-9). Outro exemplo pode ser visto em Ezequiel 4, e em outros diversos textos.

O importante sobre os atos proféticos bíblicos é que eles vinham DE DEUS PARA O PROFETA, E DO PROFETA PARA O POVO. O profeta fazia, não o povo. O profeta não mandava Israel fazer nada, ele fazia para ilustrar ao povo determinado ato revelado de Deus para aquele profeta, afim de que o povo enxergasse seus maus caminhos. Sempre vemos Deus dizendo aos profetas: "faça TU conforme Eu ordenar".

Deus ainda fala através de atos proféticos?

Hebreus 1:1-2 responde: “HAVENDO Deus, antigamente, falado muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.”

O sincretismo religioso por tráz dos atos proféticos contemporâneos

O sincretismo religioso é a mistura de uma ou mais crenças religiosas em uma única doutrina. Esse sincretismo nasce a partir do contato direto ou indireto entre crendices e costumes religiosos distintos que se misturam, formando uma nova doutrina.

Deus condena duramente o sincretismo, e exatamente para poupar o povo deste grande mal é que Ele ordenou: "Porém, das cidades destas nações, que o Senhor teu Deus te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes destruí-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos perizeus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor teu Deus. Para que não vos ensinem a fazer conforme a todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o Senhor vosso Deus." Deuteronômio 20:16-18

No Brasil, o sincretismo religioso nasce desde a chegada dos primeiros colonizadores portugueses e as caravanas católicas romanas, se intensificando com a presença dos escravos africanos, que em contato com a população nativa do Brasil (os indígenas), disseminou os seus costumes, rituais e tradições, de maneira a mesclar suas religiosidades. A prova mais evidente desse sincretismo é o culto dos chamados santos católicos, que também passaram a ser cultuados pelos africanos, porém com nomes diferentes.

Hoje temos um país sincrético, que na verdade não sabe bem onde uma religião começa e a outra termina, tudo virou um grande caldeirão religioso, que mistura as religiões indígenas, o catolicismo romano, as religiões africanas e agora o protestantismo também entrou nessa "moda" através, principalmente, do neopentecostalismo. O uso do copo d’água, das sessões de descarrego, sal, unção e consagração de objetos, entre tantas outras coisas, são oriundas principalmente do espiritismo, mas hoje são comumente vistos em rituais neopentecostais.

O distanciamento bíblico ou apostasia das igrejas

Alguns atos proféticos ou como eles costumam chamar "atos do espírito" são muito parecidos com sessões espíritas, e isso não é mera coincidência, na verdade é o sincretismo religioso entrando na igreja de Cristo. Você já deve ter escutado pessoas dizendo: "Fui em uma igreja pentecostal e fiquei assustada, parecia que eu estava num terreiro de macumba, com pessoas rodopiando, pulando, falando estranho... Pareciam possessas."


Quando abrimos as portas para aquilo que Deus condena, estamos na verdade indo no caminho oposto ao que Ele nos orienta, estamos nos distanciando Dele, negando a fé. Se Deus condena algo e mesmo assim praticamos, estamos pecando contra o Senhor. Não há meio termo. A igreja foi chamada para ser luz em meio as trevas, mas se a luz se apaga o que será visto? Se a igreja se mistura e se contamina com aquilo que não deve, deixa de ser luz, perde o seu propósito.

É fato que Deus dá dons a Igreja e que estes precisam ser manifestos, mas Deus não é Deus de confusão, mas sim de ordem e a Bíblia nos orienta a usar os dons com ordem (1 Coríntios 14) e não a bagunça que estamos acostumados a ver nessas "igrejas".

Vejamos alguns dos mais "famosos" atos proféticos já realizados:

1) Ana Paula Valadão e a "unção do leão":

2) Ana Paula Valadão e a "transferência de gerações":

3) Agenor Duque e a "unção de José (Manassés e Efraim)":

4) Igreja Universal e o "tratamento da água":

As "defesas" desses atos são SEMPRE textos fora de contexto, distorcidos para se adequarem a mensagem que se quer passar, exatamente como Satanás fez com Eva no Jardim do Éden, distorcendo o que Deus havia dito para induzi-la ao erro.

Todo ato, objeto ou homem, a quem se da um poder ou autoridade que só pertence a Jesus Cristo e/ou ao Espírito Santo é errado a luz da Bíblia.

O uso dos símbolos para afastar maus espíritos, dar sorte, lavar a alma, derrubar o “inimigo”, abrir portas; o uso de numerologia (7 semanas da campanha da felicidade, 3 mergulhos nas água do Jordão, dia 12/12/12...); a barganha dos dízimos, ofertas, sementinhas, etc. (oferte R$ 100,00 para adquirir a rosa ungida da prosperidade...), Tudo isso é misticismo e está roubando o lugar que pertence somente a Deus! "Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." Gálatas 1:9

A psicologia por trás dos atos


Muitas religiões, tal como os defensores de atos proféticos, acreditam que através de seus esforços, podem afetar o mundo espiritual e mudar a sua sorte. Os próprios atos relatados no antigo testamento mostram que os atos proféticos não eram para conseguir bênçãos de Deus e muito menos partiam do homem para Deus, mas sim de Deus para o homem.

O uso de jogo de luz, fechar os olhos e ouvir batidas, palavras que nos remetam ao nosso passado, colocar fogo em nossos pecados, são ferramentas que mexem com nosso psique, não tem nada de espiritual nessas ações. Você pode chorar, se sentir melhor, mais leve, mas sem dúvida, é temporário. Enquanto seu encontro não for com Jesus, esses "atos proféticos", "encontros com Deus" e outros imersivos feito pelas igrejas hoje, só vão mexer com seu lado psicológico.

Se não levar você a um arrependimento verdadeiro, a um encontro com o Espírito Santo, a uma mudança de vida, são só atos de homens com fins lucrativos.

1 João 4:1 diz: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.”

Conclusão

Vamos pensar! Quantos atos proféticos nós podemos encontrar no novo testamento?

Jesus rasgou o véu, tudo se fez novo. Pelo sacrifício de Cristo na cruz temos acesso direto ao Pai, recebemos o Consolador, e este habita em nós. O que mais nós precisamos?

O cristão "convencido" sobre o Evangelho, não crê que Deus seja suficiente e acaba por tirar do Espírito Santo a posição e autoridade que lhe é devida. Creem mais no óleo, na água, e etc. (símbolo do Espírito Santo na velha aliança) do que no próprio Espírito Santo, já derramado sobre a igreja na nova aliança.

Por que não vemos os apóstolos de Jesus fazendo ato proféticos durante seus ministérios? Paulo proclamou algum ato profético para as igrejas? NÃO! A doutrina de Jesus Cristo nos manda anunciar o Evangelho, amar, perdoar, repartir, ser generoso, ajudar ao próximo, honrar, não ser maldizente, não ser avarento, amar ao Senhor Deus sobre todas as coisas, novas vestes, nova vida. A nova aliança age de dentro para fora e não o oposto.

A Bíblia diz claramente que não devemos copiar o modo como os ímpios cultuam seus deuses para assim cultuar o único e verdadeiro Deus: “Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, depois que forem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Assim não farás ao Senhor teu Deus; porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimaram no fogo aos seus deuses. Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás.” Deuteronômio 12:30-32

Graça e paz!


https://www.aluzdoevangelho.com/single-post/2016/02/23/ATOS-PROF%C3%89TICOS?


24 de julho de 2020

Adão morreu de verdade ao comer do fruto proibido?






que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos”

Aqui está, pois, o destino final daqueles que por vontade própria permanecem em estado de morte espiritual até o momento da morte física. proibido, seriam “como Deus” (Gn 3.5).



21 de julho de 2020

Significado de Seguir ‘a paz’ e ‘a santificação’


SANTIFICAÇÃO :POR PASTORA IVONETE ROSA – O Parlamento


Por Claudio Crispim


Seguir ‘a paz’ e ‘a santificação’ é o mesmo que seguir ‘a justiça’, ‘a fé’, ‘o amor’ e ‘a paz’. A justiça, a fé (evangelho), o amor e a paz são progressivos? O amor de Deus não foi plenamente demonstrado através da pessoa de Cristo? Seguir a paz e a santificação com todos, é seguir a Cristo juntamente com todos os que invocam ao Senhor (Igreja), isto porque os que seguem a Cristo recebem um novo coração puro ( Mt 5:8 ; Sl 51:10 ).

Sem a Santificação ninguém verá o Senhor

“Segui a paz com todos e a santificação; sem a santificação ninguém verá o Senhor” ( Hb 12:14 )

O contexto de Hebreus 12, verso 14 demonstra uma mensagem de incentivo aos crentes, exortando a permanecerem olhando para Cristo, considerando o que Ele suportou pelos pecadores.

Os cristãos ainda não haviam resistido até o sangue (Hb 12:4), e deveriam guardar na lembrança a exortação que os admoesta e chama de filhos, conforme preconiza Pv 3:11.

Os filhos são exortados a:
a) Não desprezar ou desmaiar (ficar amedrontado) quando for repreendido por Deus ( Hb 12:5 );

b) Conscientizar-se de que é repreendido porque foi recebido por filho ( Hb 12:8 ). O objetivo de o cristão ser repreendido está em permanecer participante da santidade de Deus “… para sermos participantes da sua santidade” ( Hb 12:10 ).
Seguindo o raciocínio do escritor aos Hebreus, o cristão deve estar tranquilo, descansado, pois “… não tendes chegado ao monte palpável…” ( Hb 12:18 ), a semelhança do povo de Israel no deserto, que se pôs ao longe para não ouvir a voz do Senhor. Significa que o cristão não mais está sob a maldição da lei mosaica, antes, chegou ao monte Sião, que representa a graça divina.

Depreende-se da exortação que:
a) Deus disciplina os cristãos como filhos, pois qual filho há a quem o pai não corrige? Ser corrigido pelo Senhor é prova de que o cristão é participante da sua santidade, por ser recebido como filho. O proveito em ser corrigido pelo Senhor é o de já ser participante da sua santidade! Como o cristão é santificado, então? Ao tornar-se filho segundo a vontade do Senhor, e não através de suas ações!

b) “Considerai aquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não canseis, desfalecendo em vossas almas” ( Hb 12:3 ). A ideia introduzida neste versículo se encerra no versículo doze: “Portanto, levantai as mãos cansada…”. Ao considerar a Cristo e a oposição que suportou, advém algumas determinações elencadas no versículo três:
  • levantai as mãos cansadas;
  • levantai os joelhos vacilantes;
  • fazei veredas direitas;
  • segui a paz;
  • segui a santificação;
  • tende cuidado;
  • não seja devasso ou profano.
Se não observar a ideia geral do texto, o leitor acaba por considerar que a santificação decorre do que o homem faz quanto a essas determinações. Observe: “Considerai” a Jesus “para que não vos canseis, desfalecendo em vossas almas” (…) “portanto, levantai as mãos cansadas…” Aquele que considera a oposição a que Cristo foi submetido, acaba por levantar as mãos, mesmo que cansadas, e este é o objetivo apontado pelo apóstolo: “para que não vos canseis”.

Entre as determinações temos: “Segui a paz com todos, e a santificação; sem a santificação ninguém verá o Senhor” ( Hb 12:14 ). Para entender as determinações apregoadas pelo escritor aos Hebreus é necessário entender a extensão do significado da palavra “seguir” neste contexto bíblico.

O ‘seguir’ neste contexto personifica a ‘paz’ e a ‘santificação’. Observe este salmo:
“Aparta-te do mal, e faze o bem; procura a paz, e segue-a” (Sl 34:14).
O texto da carta aos Hebreus apresenta um número crescente de ideias que se somam e complementam-se desde o verso 3 do capítulo 12. O escritor solicita aos irmãos para considerarem a Jesus e o quanto ele suportou de oposição dos pecadores.

O objetivo que o escritor quer alcançar está em que os cristãos não se cansem, que não desfaleçam ( Hb 12:3 ). Ao concluir a ideia no versículo doze temos: levantai as mãos cansadas! A determinação de ‘não canseis’ deve atingir a totalidade do homem: mãos, joelhos e pés! Estes membros, por sua vez, são os responsáveis pela movimentação do homem, o que remete a veredas, desviar e seguir dos versos 12 e 13 (Hb 12:12-13).

O seguir a paz diz da disposição que os discípulos devem possuir ao seguir as pisadas de seu Mestre. O cristão deve seguir a Cristo, que é a ‘nossa Paz’, considerando aquilo que Ele sofreu. Compare: “Pois ele é a nossa paz, a qual de ambos os povos fez um, e destruiu a parede de separação, a barreira de inimizade que estava no meio, desfazendo na sua carne” ( Ef 2:14 ).

Os dois versículos têm ideias distintas com relação à paz: o primeiro fala do caminho que o cristão deve trilhar, ou seja, um caminho de paz! Aqui não está dizendo que o cristão deve ter paz com todos os homens, antes que todos devem seguir a Cristo, a ‘nossa paz’.

O versículo de Paulo aos Efésios por sua vez fala de paz, entretanto, mostra a paz estabelecida entre os chamados dentre dois povos, que se tornaram a igreja de Cristo (gentios e judeus), através da morte de Cristo.

O sentido exato sobre o ‘segui a paz’ está expresso em Colossenses: “Portanto, assim como recebeste a Cristo Jesus, o Senhor, assim também andai nele” ( Cl 2:6 ), diferente do sentido que alguns querem dar e que encontramos em Romanos: “Se for possível, quando depender de vós, tende paz com todos os homens” ( Rm 12:18 ).

Da mesma forma que se diz: ‘segui a paz’, devemos entender o ‘segui a santificação’. Não há neste texto qualquer ideia que dê suporte ao pensamento de que é preciso ao cristão santificar-se gradativamente. O ‘seguir’ a santificação diz da necessidade do cristão andar conforme aquele que o santificou.

Neste ponto temos uma ressalva do escritor: “Sem a santificação ninguém verá o Senhor” ( Hb 12:14 ). Observe os textos seguintes:
“Em verdade, em verdade te digo que quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” ( Jo 3:3 );

“Sem a santificação ninguém verá o Senhor”
( Hb 12:14 );

“Bem aventurado os puros de coração, porque eles verão a Deus”
( Mt 5:8 ).

Através destas comparações pode-se observar que a Santificação só é alcançada através da filiação divina, e não através de esforços humanos, ou em ‘cooperar’ com Deus.

Alguns consideram que o homem é santificado através de uma renúncia pessoal ao pecado, ou através de um auto julgamento, ou de perseguir uma santidade progressiva.

Observe está comparação:
“Segui a paz com todos e a santificação; sem a santificação ninguém verá ao Senhor” ( Hb 12:14 0;

“Foge também dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” ( 2Tm 2:22 ).

Seguir ‘a paz’ e ‘a santificação’ é o mesmo que seguir ‘a justiça’, ‘a fé’, ‘o amor’ e ‘a paz’. A justiça, a fé (evangelho), o amor e a paz são progressivos? O amor de Deus não foi plenamente demonstrado através da pessoa de Cristo?

Seguir a paz e a santificação com todos é seguir a Cristo juntamente com todos os que invocam ao Senhor (Igreja), isto porque os que seguem a Cristo recebem um novo coração puro ( Mt 5:8 ; Sl 51:10 ).

Cristo estabeleceu a Paz e Santificou os Cristãos pela fé em seu nome ( At 26:18 ). A santificação é obra exclusiva de Deus por intermédio de Cristo.

Diante desta obra maravilhosa realizada por Deus, o escritor aos Hebreus utiliza-se de um recurso próprio à linguagem (metonímia) para fazer referência à obra maravilhosa realizada por Cristo. Ele empregou o termo “santificação”, que se refere à obra realizada, em lugar do Autor da santificação, dada a possibilidade de associação entre Cristo e a sua obra.


Metonímia – é um emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles.

Por Claudio Crispim
É articulista do Portal Estudo Bíblico (www.estudosbiblicos.org), com mais de 360 artigos publicados e distribuídos gratuitamente na web.

https://estudobiblico.org/sem-a-santificacao-ninguem-vera-o-senhor/?


10 de julho de 2020

Significado dos Gafanhotos em Apocalipse 9


Apocalipse 9.1-21 - O 7° Selo - parte 2 - Semeando Vida


Uma das figuras mais tenebrosas do livro de Apocalipse é aquela descrita no capítulo 9. O apóstolo João vê criaturas e, dentre elas, gafanhotos. Levando-se em conta o alto grau de símbolos usados no livro de Apocalipse, passaremos a seguir a uma consideração sobre o provável significado dos gafanhotos descritos na visão.

I. Descrição e Significado

Fora da vasta e sinuosa nuvem de fumaça que escureceu o céu e causou pânico entre os habitantes da terra, João viu um novo terror emergir. Demônios vis, assumindo uma forma visível parecida com gafanhotos, saíam do abismo para assolar a terra. O poder destrutivo dos gafanhotos é notado em várias passagens do Antigo Testamento (Deuteronômio 28:38; 2 Crônicas 7:13; Sl 105: 34; Joel 2:25; Naum 3:15); enxames de gafanhotos consomem toda a vegetação em seu caminho. A cena é uma reminiscência da praga de gafanhotos no Egito (Êx. 10:4-5, 12-20), e da descrição da praga de gafanhotos em Joel 1:1–7; 2:1-5, mas muito pior. A imagem da fumaça é uma representação adequada de uma praga de gafanhotos, uma vez que milhões de insetos semelhantes a gafanhotos pululam tão densamente que podem escurecer o céu e apagar o sol, transformando o dia em noite. Enxames de gafanhotos podem ser inimaginavelmente enormes (cf. Sl 105:34). Um enxame sobre o Mar Vermelho em 1889 foi relatado ter coberto 2.000 milhas quadradas. A destruição que eles podem causar às plantações e outras vegetações é desconcertante (cf. 2 Crônicas 7:13). John Phillips escreve:
A pior praga dos gafanhotos nos tempos modernos atingiu o Oriente Médio em 1951-52, quando no Irã, Iraque, Jordânia e Arábia Saudita, cada coisa verde e crescente foi devorada em centenas de milhares de quilômetros quadrados. Os gafanhotos comem grãos, folhas e caules, até o solo nu. Quando um enxame surge e voa em seu caminho, o campo verde fica deserto; a esterilidade e a desolação se estendem até onde os olhos podem ver. (Explorando Apocalipse, pp. 125–26)
Mas estes não eram gafanhotos comuns, mas demônios que, como gafanhotos, trazem um enxame de destruição. Descrevê-los na forma de gafanhotos simboliza seus números incontáveis e enormes capacidades destrutivas. O fato de que três vezes na passagem (vv. 3, 5, 10) seu poder de infligir dor é comparado ao de escorpiões indica que eles não são gafanhotos verdadeiros, já que os gafanhotos não têm cauda ardente como os escorpiões. Os escorpiões são uma espécie de aracnídeo, habitando regiões quentes e secas, e tendo uma cauda ereta inclinada com um ferrão venenoso. As picadas de muitas espécies de escorpiões são terrivelmente dolorosas e cerca de duas dúzias de espécies são capazes de matar humanos. Os sintomas de uma picada de uma das espécies mortais incluem convulsões severas e paralisia, assemelham-se aos de indivíduos possuídos por demônios (cf. Marcos 1:23-27; 9:20, 26). Combinando na descrição dos demônios, tanto os gafanhotos quanto os escorpiões enfatizam a letalidade da invasão demoníaca. Mas a dor devastadora infligida por esses demônios será muito pior do que a dos escorpiões reais. Neste julgamento Deus coloca os demônios em contato direto com as pessoas impenitentes com as quais eles passarão para sempre no lago de fogo. O fato de que essas criaturas parecidas com gafanhotos e escorpiões saem da cova e que seu líder é o “anjo do abismo” (9:11) indica que os demônios devem estar em vista nesta cena. Os demônios também são retratados como criaturas do reino animal em 16:13, onde aparecem como rãs. Infelizmente, mesmo a experiência terrível desta infestação de demônios não fará muitos se arrependerem (cf. 9: 20-21).

Limitações estritas foram colocadas nas atividades desse hospedeiro demoníaco. Esse julgamento, ao contrário dos primeiros quatro julgamentos de trombeta, não está no mundo físico. De fato, eles foram informados (provavelmente por Deus, que deu ao anjo a chave do poço em 9:1, e que controla tudo para os Seus propósitos) que havia limites. Deus proibiu aos gafanhotos de ferir a erva da terra, nem qualquer coisa verde, nem árvore alguma (cf. 8:7). Isso novamente mostra que eles não eram insetos reais, já que os gafanhotos reais devoram a vida das plantas. A referência à grama da terra sugere que algum tempo se passou desde que o julgamento da primeira trombeta chamuscou toda a grama que havia na época (8:7). A grama danificada cresceu novamente e deve permanecer intocada nesta praga, indicando que já se passou tempo suficiente para uma recuperação parcial do ambiente da Terra.

O negócio dos demônios não é com a vegetação, mas apenas com os homens - nem todas as pessoas, mas somente aqueles que não têm o selo de Deus em suas testas. Os crentes serão preservados, assim como Deus protegeu Israel dos efeitos das pragas egípcias (Êx. 8:22ss; 9:4 e segs.; 10:23). Aqueles que têm o selo de Deus incluem não somente os 144.000 evangelistas judeus (7:3-4; 14:1), mas também o restante dos redimidos (cf. 22: 4; 2Tm 2:19). Este selo os marca pessoalmente como pertencentes a Deus e, como tais, protegidos das forças do inferno. Jesus prometeu aos membros fiéis da igreja de Filadélfia: “Aquele que vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e ele não mais sairá dele; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e do meu nome novo” (3:12).

Ezequiel 9:4–6 ilustra a verdade de que Deus protege Seu povo no meio do julgamento. Deus mandou um anjo passar por Jerusalém e colocar uma marca nos redimidos. Aqueles que não possuíam essa marca estavam sujeitos à morte quando a cidade caiu para os babilônios.

Disse-lhe o Senhor: “Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com a fronte dos homens que suspiram e gemem sobre todas as abominações que se cometem no meio deles”. Ele disse em meu ouvido: “Atravesse a cidade atrás dele e ataque; não deixe seu olho ter pena e não poupe. Mate homens velhos, moças, donzelas, filhinhos e mulheres, mas não toque em homem algum em quem está a marca; e começarás do meu santuário”. Então começaram com os anciãos que estavam diante do templo.

Até mesmo o que os demônios podem fazer com os não regenerados é limitado. Embora Satanás tenha o poder da morte (Hb 2:14), seu exercício está sujeito à vontade e ao poder soberano de Deus, de modo que esses demônios não tiveram permissão para matar ninguém. Depois de milênios de cativeiro, os demônios vis, sem dúvida, queriam dar vazão a todo o seu mal reprimido abatendo as pessoas. Certamente Satanás iria querer matar todos os não regenerados para impedi-los de se arrependerem. Mas Deus, em Sua misericórdia, vai atormentar as pessoas por cinco meses (o período normal de vida dos gafanhotos, geralmente de maio a setembro), durante o qual eles não podem morrer, mas terão a oportunidade de se arrepender e abraçar o evangelho. “Tormento” descreve punição em Apocalipse (11:10; 14:10-11; 18:7, 10, 15; 20:10; a única exceção é 12:2; “dor” é a mesma palavra grega traduzida em outros lugares “tormento”). Esse período de cinco meses será um dos intensos sofrimentos espirituais e físicos infligidos aos incrédulos pelo julgamento de Deus através da horda demoníaca. Esse julgamento temeroso é comparado ao tormento infligido por um escorpião quando pica um homem. Os incrédulos também ouvirão a mensagem de salvação em Jesus Cristo pregada pelos 144.000 evangelistas judeus, as duas testemunhas e outros crentes. Os cinco meses serão para muitas pessoas a última oportunidade de se arrependerem e acreditarem, antes de morrerem ou ficarem permanentemente endurecidos em sua incredulidade (9:20-21; 16:9, 11).

Tão intenso será o tormento infligido aos incrédulos que naqueles dias (os cinco meses do v. 5) os homens procurarão a morte e não a encontrarão; eles anseiam por morrer e a morte foge deles. Toda esperança se foi; não haverá amanhã. A terra que as pessoas amaram e adoraram terá sido totalmente devastada, a terra devastada por terremotos, incêndios e vulcões, o mar repleto de corpos de bilhões de criaturas mortas, grande parte do suprimento de água fresca se transformou em veneno amargo, a atmosfera poluída com gases e chuvas de detritos celestes. Então, o pior de tudo, virá a fumaça do poço do inferno quando os demônios forem liberados para atormentar espiritual e fisicamente pessoas más. O sonho de uma utopia mundial sob a liderança do Anticristo (a besta de 13:1 e segs.) terá morrido. Enlouquecidas pela imundície e vileza da infestação de demônios, as pessoas buscarão alívio na morte - apenas para descobrir que a morte tirou férias. Não haverá escapatória da agonia infligida pelos demônios, nem escape do julgamento divino. Todas as tentativas de suicídio, seja por tiros, venenos, afogamentos ou saltos de prédios, fracassarão.

II. Aparência e Ações

Tendo delineado a devastação que os gafanhotos (demônios) causarão, João faz uma descrição mais detalhada de sua aparência na visão descrita nos versículos 7 ao 10. Eles são descritos como gafanhotos porque eles trazem julgamento rápido, devastador e devastador de Deus (cf. Êxodo 10:4–5, 12–15; Deuteronômio 28:38; 1 Reis 8:37; 2 Crônicas 7:13; Sal 78:46; 105:34; Joel 2:1ss; Amós 7:1), mas suas características exageradas e aterrorizantes revelam que elas são diferentes de qualquer gafanhoto, escorpião ou qualquer outra criatura jamais vista na Terra. João só pode dar uma ideia de como era esse formidável exército espiritual, como o uso repetido dos termos (usado dez vezes nesta passagem) parecia indicar. Para descrever a horda demoníaca sobrenatural e desconhecida, João escolhe analogias naturais e familiares.

A aparência geral dos gafanhotos era como cavalos preparados para a batalha. Eles eram belicosos, poderosos e desafiadores, como cavalos lutando contra o inimigo e agitando o chão na ânsia de avançar em sua missão de morte. Joel 2:4–5 descreve uma praga de gafanhotos em termos semelhantes. Em suas cabeças, João viu o que pareciam ser coroas de ouro. As coroas que usavam são chamadas stephanoi, as coroas dos vencedores, indicando que o hospedeiro do demônio será invencível, imparável e conquistador. Os homens não terão armas que possam prejudicá-los e nenhuma cura para o terrível tormento que eles infligem. Que seus rostos eram como os rostos dos homens indica que eles são seres inteligentes e racionais, não insetos reais. Embora Jeremias 51:27 descreva que os gafanhotos têm cerdas como cabelos, a descrição de seus cabelos como sendo o cabelo das mulheres mais provavelmente enfatiza sua sedução. A glória ou beleza de uma mulher é o cabelo dela, que ela pode decorar para se tornar mais atraente. Como as sereias da mitologia grega, esses demônios parecidos com gafanhotos atrairão as pessoas para o seu fim. Tendo dentes como os dentes dos leões (cf. Joel 1:6), eles serão muito mais ferozes, poderosos e mortais do que os leões, rasgando e destruindo suas vítimas. As placas de ferro, projetadas para proteger os órgãos vitais e preservar a vida do soldado, simbolizam aqui a invulnerabilidade da horda demoníaca; eles serão impossíveis de resistir ou destruir. Em uma outra metáfora extraída do campo de batalha, João, como o profeta Joel (Joel 2:4-5), compara o som de suas asas a um exército em movimento, observando que era como o som de carros de muitos cavalos correndo para batalha. Não haverá como escapar do massivo ataque mundial; nenhum lugar para correr ou se esconder. A tríplice comparação entre os demônios e os escorpiões (vv. 3, 5) enfatiza que sua única missão é ferir os homens. A natureza deste tormento demoníaco em grande escala que leva as pessoas a buscar a morte e não encontrá-la, perseguir a morte e não capturá-la, não é descrita. No entanto, uma olhada em algumas ilustrações bíblicas do tormento demoníaco oferece algumas boas percepções. Os maníacos de Gadara eram tão atormentados por demônios que eram insanos, vivendo em túmulos (Mt 8:28). Na Galileia, Jesus encontrou demônios atormentados (Mt 4:23-24). O servo de um centurião foi atormentado com paralisia (Mt 8:6). Um menino possuído por demônios continuava jogando-se em fogo e água em atos de autodestruição (Marcos 9:20-22). Tais são os tormentos espirituais e físicos que os demônios podem infligir. Por cinco meses eles farão isso para um mundo inteiro de pecadores ímpios. A reiteração de que os demônios terão permissão para atormentar as pessoas por um tempo limitado enfatiza o poder soberano de Deus sobre a duração de seu ataque. Por fim, Ele os retornará ao abismo com seu mestre maligno (20:1–3) e os enviará ao lago de fogo (20:10).



Bibliografia
MacArthur, J. (1999). Revelation 1-11 (p. 259). Chicago: Moody Press.
The Pulpit Commentary: Revelation. 2004 (H. D. M. Spence-Jones, Ed.) (p. 263). Bellingham, WA: Logos Research Systems, Inc.
Vine, W. E., Unger, M. F., & White, W. (p. 1996). Vine’s complete expository dictionary of Old and New Testament words (vol. 2, p. 375). Nashville: T. Nelson.
Fogle, L. W. (1981). Revelation explained (p. 194). Plainfield, N.J.: Distributed by Logos International.
The Revelation of John: Volume 2. 2000, c1976 (W. Barclay, lecturer in the University of Glasgow, Ed.). The Daily study Bible series, Rev. ed. (p. 46). Philadelphia: The Westminster Press.


4 de julho de 2020

Quais os significados do gafanhoto na Bíblia?





(1) O primeiro significado de gafanhoto na Bíblia é aquele mais básico que a maioria das pessoas conhece bem: aquele pequeno animal, um inseto que costuma andar em bandos, muito conhecidos por nuvens de gafanhotos. São conhecidos pela sua apetite voraz, capazes de destruir plantações inteiras em pouco tempo. Esse inseto é citado na Bíblia, por exemplo, em uma das pragas enviadas por Deus contra o Egito, vejamos: “Do contrário, se recusares deixar ir o meu povo, eis que amanhã trarei gafanhotos ao teu território” (Êxodo 10:4).

(2) Ainda falando do inseto, algumas espécies de gafanhoto eram usadas para alimentação. Por exemplo, João Batista os comia: “Usava João vestes de pelos de camelo e um cinto de couro; a sua alimentação eram gafanhotos e mel silvestre” (Mateus 3:4). A lei de Moisés pontuava claramente os tipos de insetos que eles podiam comer e os gafanhotos de vários tipos eram liberados para alimentação: “Deles, comereis estes: a locusta, segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador, segundo a sua espécie, o grilo, segundo a sua espécie, e o gafanhoto, segundo a sua espécie” (Levítico 11:22).

(3) Os gafanhotos também eram usados no sentido figurado (negativo) em alguns textos bíblicos. Em Números 13:33 eles são usados em um sentido de inferioridade, por serem pequenos insetos, trazendo a ideia de que o povo de Israel (via a si mesmo) diante dos gigantes da terra de Canaã como nada, inferiores, fracos: “Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos”.

(4) Um outro sentido figurado (agora positivo) muito usado é aquele sobre a quantidade e força dos gafanhotos quando eles ferozmente vinham em nuvens destruidoras de plantações. Nesse sentido, o gafanhoto é citado na Bíblia como figura de exércitos poderosos. Veja esta comparação dos exércitos midianitas com gafanhotos: “Pois subiam com os seus gados e tendas e vinham como gafanhotos, em tanta multidão, que não se podiam contar, nem a eles nem aos seus camelos; e entravam na terra para a destruir” (Juízes 6:5).

(5) Os gafanhotos são citados em provérbios (de forma positiva) como pequenos animais que, por sua forma de voar em nuvens organizadas, o que confere muita força a eles, são um exemplo de sabedoria para nós humanos sobre cooperação individual e ordem: “os gafanhotos não têm rei; contudo, marcham todos em bandos” (Provérbios 30:27).

(6) Por fim, os gafanhotos também são citados na Bíblia como símbolo do juízo divino em diversas ocasiões, usados por Deus para trazer destruição (às vezes o próprio animal e às vezes o animal sendo símbolo de algum juízo grave que Deus derramaria). Veja essa citação em Joel:1:4, que diz: “O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor”. Aqui temos a ideia de uma destruição completa realizada pelo Senhor!

(7) Agora destaco aqui uma citação (figurada) do gafanhoto sobre o juízo de Deus nos últimos tempos, quando grande destruição será causada por seres destruidores que são comparados com gafanhotos: “Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra, e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte” (Apocalipse 9:3-4). Conforme podemos observar, esses destruidores aqui comparados a gafanhotos, trariam danos tão somente a quem não fosse de Deus, sobre os que não têm o selo de Deus!

(8) Por fim, quero finalizar esse estudo dizendo que desordens naturais são citadas na Bíblia como sinais que ocorreriam nos finais dos tempos! Estamos vivendo esses sinais? Com certeza sim! Isso quer dizer que o mundo vai acabar logo? Ninguém sabe! O tempo de Deus é diferente do nosso, por isso, todos os sinais que estão ocorrendo devem servir para que as pessoas percebam que aquilo que Deus prometeu irá se cumprir. Não deve (para o servo de Deus) ser motivo de medo, de temor, de pânico, mas de fortalecimento da fé e motivo para se empenhar cada vez mais em propagar o evangelho, pois o Senhor está voltando!


https://www.esbocandoideias.com/2020/06/significados-dos-gafanhotos-na-biblia.html?


3 de julho de 2020

A importante diferença entre legalidade, moralidade e licitude


AJN considera ilegal decreto presidencial sobre licenças e ...




Pode parecer trivial, mas não é. Legalidade, moralidade e licitude são facetas distintas e que nem sempre são intercambiáveis, ainda mais quando colocadas sob o prisma da Escritura. Esta tríade deve ser constantemente levada em conta e ponderada durante nossos afazeres, sejam no cotidiano ou nalguma situação específica.

Vejamos um exemplo típico:

Um cristão se depara com um imóvel à venda. O preço: 30% do valor de mercado. Ou seja, uma casa que normalmente seria vendida por R$200.000,00, está sendo oferecida por R$60.000,00. Parece um excelente negócio, certo?

Do ponto de vista da legalidade, tal venda pode ser legal, isto é, de acordo com a lei que rege a vontade das partes - pacta sunt servanda (o pacto faz lei entre as partes) - não haveria problema algum em se vender pelo preço que se bem entende. Todavia, poderia configurar sonegação de impostos, levando o Ministério Público a averiguar se, embora tenha havido um contrato no valor firmado, não foram pagos os R$140.000,00 restantes "por fora", a fim de "aliviar" o imposto de renda do comprador e vendedor.

Do ponto de vista da moralidade, tal venda jamais deveria acontecer, supondo que de fato fosse vendida somente por R$60.000,00, pois ninguém em sã consciência vende algo tão abaixo do preço, exceto se estiver extremamente endividado e precisar do dinheiro "para ontem". O comprador cristão, vendo o sufoco em que o vendedor se encontra, não deveria "acabar por puxar a corda" e o enforcar, mas, sim, oferecer um preço justo pela casa - talvez não os 200 mil iniciais, mas algo próximo.

Do ponto de vista da licitude, tal venda é plenamente lícita, afinal, houve acordo entre as partes. Não havendo algum dos tradicionais vícios de consentimento (erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores e a simulação), o negócio é lícito, não havendo que se arguir coisa alguma.

O que isso nos ensina? Nos ensina que nem sempre porque alguma coisa está na Lei (agora me refiro à lei dos homens), significa que é legal ou moral, ainda que lícita.

Ainda outro exemplo:

Um cristão expondo o evangelho em sua Universidade, é proibido de continuar falando de Cristo.

Do ponto de vista da legalidade dos homens, eles veem o cristão como um transgressor, pois mesmo tendo o direito Constitucional à liberdade religiosa (Art. 5º, CF), essa suposta liberdade não pode ferir a liberdade de outrem em não querer ouvir. Desta forma, o cristão oscila entre a legalidade e ilegalidade dos homens, mas tem a legalidade bíblica ao seu lado.

Do ponto de vista da moralidade, o cristão estará sendo imoral, pois à vista dos homens é alguém que deseja impor suas crenças sob os demais (ainda que não seja isso). Para o cristão, porém, falar da Escritura é a mais reta, pura, justa e desejável moralidade, de maneira que mesmo se tendo por imoral, ele continuará a falar - buscando, dentro do possível, respeitar a legalidade dos homens.

Do ponto de vista da licitude, o cristão está realizando algo plenamente lícito, pois a ninguém está obrigando coisa alguma, mesmo que os homens digam que não é moralmente correto ele continuar com sua anunciação do evangelho.

O que novamente aprendemos? Que nem sempre algo imoral do ponto de vista dos homens, será, necessariamente, imoral sob o foco da Escritura.

Não desejando soar cansativo, vejamos um último exemplo onde vemos a licitude sendo tolhida.

Um cristão deseja escutar algum grupo musical, mas não tendo dinheiro para adquirir o "CD", se vê tentado à baixar toda a discografia da banda gratuitamente, entretanto, de modo "pirata".

Do ponto de vista da legalidade, ele está diante de uma norma legal sem qualquer eficácia, pois ainda que o comércio pirata seja ilegal, já existem decisões dos tribunais que reconhecem a legalidade dos downloads, desde que para uso pessoal. Ou seja, é ilegal, mas ao mesmo tempo é legal. Como muitas vezes as decisões dos tribunais se sobressaem à norma escrita, passou a ser legal.

Do ponto de vista da moralidade, o cristão se vê diante de um problema: passou a ser legal, mas será que é moral? Caso o cristão estivesse do lado do grupo musical, ele gostaria de ver todo seu trabalho sendo pirateado pela internet? Pode ser que sim, mas pode ser que não. Ele fica, então, em fogo cruzado, pois de um lado a Escritura diz que devemos obedecer aos magistrados, por outro lado, ela também diz que devemos não furtar o próximo. Já a legalidade diz que é moralmente aceito fazer o download, ao passo que o grupo musical pode não ver desta forma.

Do ponto de vista da licitude, se percebe que é lícito baixar, pois é legal (passou a ser, em verdade), no entanto, esta licitude é por demais relativa. Assim, embora o cristão tenha a legalidade e a moralidade do mundo ao seu favor, diante de Deus acaba por se tornar ilícito baixar tais músicas em face da não aceitação desta norma legal pelo grupo musical.

Portanto, amado cristão, verifique muito atentamente todas as ocasiões que se descortinam diante você. Nem sempre porque está na Lei dos homens (Código Civil, Penal...), será moral. Não é porque a Lei condena que também será sempre imoral (como pregar o evangelho, por exemplo). De igual forma, não é porque algo é lícito à luz dos homens, que será moral e legalmente correto diante de Deus.

"Todas as coisas [permitidas no evangelho] me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma" (1Co 6.12).


Autor: Filipe Luiz C. Machado
Fonte: 2 Timóteo 3:16
http://bereianos.blogspot.com/2017/04/a-importante-diferenca-entre-legalidade.html



27 de junho de 2020

Não Retire de Mim o Teu Espírito


Versículos Sobre o Espirito Santo - Versículos Bíblicos


Você pode ter ouvido falar de Davi muitas vezes, de quando Deus o escolheu e ungiu como rei de Israel, de quando ele matou o urso e leão que queriam roubar uma das ovelhinhas de seu pai, de quando matou Golias com 5 pedras e uma funda, de quando foi perseguido por Saul, traído por seu filho Absalão, de quando adulterou com Betseba do inicio ao fim sua história é mesmo fascinante.

Quando Davi escreveu o trecho do versículo que abre o poste, ele estava simplesmente apavorado, com medo de perder aquilo que o fazia ser o homem especial que era:

O Espírito Santo de Deus.

A Bíblia diz que a partir do momento em que Samuel ungiu sua cabeça, na casa de seu pai Jessé, diante de todos os seus irmãos, o Espírito Santo se apoderou de Davi.
Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá. (1 Sm 16.13)
Será que entendemos o que isto significa? Significa que Davi tinha discernimento para saber se algo era mentira ou verdade, tinha ousadia, que afastava os medos e a covardia comuns a qualquer homem, tinha visão, para prever coisas muito além do que outros homens tinham facilidade em governar, porque o Santo Espírito sussurrava em seu coração a fim de que tomasse as decisões mais sábias, tinha quebrantamento, porque o Espírito que nele estava era capaz de convencê-lo do pecado e fazê-lo humilhar perante Deus, tinha senso de justiça, amor, alegria, bondade era quem era, exaltado em Israel, amado pelo seu povo... PORQUE O ESPÍRITO SANTO SE APODEROU DELE!
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. (Gl 5.22-23)
Estar sem o Espírito Santo, seria voltar a ser cego, voltar a ser fraco, voltar a natureza pecaminosa, voltar a estar suscetível a armadilhas demoníacas... Aos poucos, nada mais seria admirável em Davi, aos poucos seu governo iria regredindo se perdesse o bem maior que Deus lhe dera.

Como na vida de Davi, o maior bem que o homem pode ter, é a constante presença do Espírito Santo de Deus a governar sua vida, e o maior desastre que pode ocorrer a um cristão, é perder o Espírito Santo, é que este se afaste; a Bíblia diz que alguns homens endureceram tanto amando o pecado, que Deus lhe entregou a seus próprios desejos e que por fim receberão o que merecem.

Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.

Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundície, para desonrarem seus corpos entre si; (Rm 1:21-24)
Que tipo de mães e pais, esposa ou marido, servo ou patrão somos sem o Espírito Santo de Deus? Que tipo de caráter teremos sem Ele para nos convencer a cerca do pecado e injustiças que cometemos? Que tipo de liderança teria na Igreja ou na vida secular se Ele se retirasse?

Não quero nem pensar em tal coisa... sei que eu mesma definharia até a morte, minha vida seria totalmente destruída,minha família já não seria a mesma,meu ministério acabaria envergonhado.

Que o seu maior temor e o meu seja sempre, toda vida como o de Davi: ‘‘não Senhor, qualquer coisa, qualquer preço, qualquer castigo, mas nunca se afaste de mim, ou retire de mim o seu Espírito.

O Espírito Santo jamais se afasta do crente fiel (Rm 8.9; 1 Co 3.16; 6.19). Todavia, o Espírito se retira quando a fé é abandonada; quando a voz do Espírito não mais é ouvida; quando os corações ficam endurecidos a tal ponto que não há mais possibilidade de arrependimento (Rm 8.7-19).

O Espírito Santo não se retira por qualquer pecado. Ele está em nós justamente para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, e nos levar ao arrependimento. Mas se continuarmos na rebeldia, sem sincero propósito de deixarmos o pecado, já não seremos membros do Corpo de Cristo
“SE PECARMOS VOLUNTARIAMENTE, DEPOIS DE TERMOS RECEBIDO O CONHECIMENTO DA VERDADE, JÁ NÃO RESTA MAIS SACRIFÍCIOS PELOS PECADOS, MAS CERTA EXPECTAÇÃO HORRÍVEL DE JUÍZO E ARDOR DE FOGO, QUE HÁ DE DEVORAR OS ADVERSÁRIOS” (Hb 10.26-27; Jz 16.20)
O adorador sabe que ter o Espírito Santo é ter Deus dentro dele. É ser um adorador segundo o coração de Deus. Mas o que é ter um coração segundo o coração de Deus? Não é nunca errar e cair, mas sim, cair e reconhecer, é arrepender-se.

Davi disse:

- Meu pecado esta diante de Ti, contra Ti pequei somente.

Eu imagino o que deve ter passado na mente de Davi:

- Deus faça qualquer coisa comigo, tire a coroa, a fama, o trono, qualquer coisa, mas, não retire de mim o Teu Espírito.

Eu entendo que Davi entendeu a dependência dele do Espírito Santo. Entendeu que tudo: as vitórias, o gigante, tocar a harpa, foi pelo poder do Espírito Santo.

Se o Espírito Santo fosse retirado dele ficaria fadado ao fracasso eterno, seria apenas mais um que perdeu a essência. Exemplo: Sansão, Saul, ficou endemoniado.

Nesses dias Deus procura pessoas que valorizam o Espírito Santo. Deus pode fazer várias cirurgias. Ele vai tocar o seu coração sofrido, triste, cansado de tanta decepção e vai colocar um coração igual ao Dele- um novo coração. Um coração de adorador, coração quebrantado e que se arrepende.

Era isso que Davi tinha, era isso que o fez fazer a oração do Salmo 51.
“Não retires de mim o Teu Espírito Santo.”

Se temermos perdê-lo,buscaremos uma vida santa,pois ele não pode habitar num lugar imundo,buscaremos perdoar a quem nos tem ofendido,buscaremos guardar nossa boca das palavras ociosas(palavras de quem não tem o que fazer ou dizer,e então diz ‘‘abobrinhas‘‘)guardar nosso corpo da prostituição,guardar nossas mãos do ganho ilícito,guardar nossa alma da violência,da perversidade,da inveja,do amor a este mundo.

Que o Espírito Santo se apodere totalmente de mim, todos os dias, em todo tempo, eu quero e preciso andar com Ele.

Que o Espírito Santo te sele-te unjas te batize aí onde você esta..lidere sua mente,seu coração e cada um dos seus atos..não podemos perdê-lo,seria uma tragédia. Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8.1)

“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um Espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um Espírito voluntário.

Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.” (Sl 51:10-13) Quem escreveu este salmo? Davi. Ele o escreveu após ter cometido dois pecados que muito entristeceram o coração de Deus: Adultério e assassinato.

Quem foi Davi? Davi foi e é pra nós um grande exemplo de servo de Deus, ele foi um homem segundo o coração de Deus, e através deste versículo podemos viajar na palavra de Deus para descobrir o segredo de Davi… Cria em mim, ó Deus, um coração puro – A começar por esta parte do versículo, pode-se compreender em primeiro lugar a humildade de Davi.

Davi sabia que, por si mesmo, jamais poderia se purificar ou se justificar perante Deus, por isso ele clama para que o próprio Senhor se compadeça dele ao pedir um coração puro e um Espírito inabalável… Devemos ser como Davi, devemos ter consciência de que só Deus pode nos livrar da condenação do pecado, só Deus pode limpar o homem e o seu coração.

Se começarmos a mergulhar na palavra, entenderemos porque Davi queria tanto um coração puro. Ele sabia que sem um coração puro ele jamais poderia ver Deus. Assim como no livro de Mt 5:8.

Ainda no livro de Sl 24:3-4, a palavra nos diz: Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. E renova dentro em mim um Espírito reto – ou inabalável, como está em algumas traduções.

E Davi mais uma vez enfatiza a sua necessidade e dependência do Senhor. Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Espírito Santo – Davi tinha um grande temor de perder a presença de Deus, ele tinha visto um grande exemplo, que foi o exemplo de Saul.

Ele não queria ter o mesmo fim de Saul, por isso ele clama e pede ao Senhor pra que não se afastasse dele nem tampouco retirasse dele o Espírito Santo. Ele amava o Espírito, sabia que se ele tinha paz, era o Espírito de Deus que dava a ele. Onde o Espírito Santo está o mal não pode continuar.

Davi declarou o quanto ele precisava do Senhor, o quanto ele era pobre e necessitado de Deus e da sua graça e, por isso ele alcançou misericórdia, nós também podemos alcançá-la.

Para alcançar a bênção do Senhor, a cura, o perdão, a misericórdia, é preciso de quatro coisas que a Palavra de Deus que é a verdade nos diz: HUMILDADE, ORAÇÃO, BUSCA, CONVERSÃO DOS PECADOS…

Isso nos lembra algo? Sim! No livro de 2 Cr 7:14, a palavra é clara quando o Senhor nos ensina o que devemos fazer para alcançar suas maravilhas. Precisamos ser sarados? Precisamos do perdão do Senhor? Precisamos da cura? Certamente.

Então porque não obedecermos a palavra santa do nosso Deus, que é a verdade absoluta. A palavra nos diz que nada podemos contra a verdade, senão pela verdade. (I Co 13:8).

E antes no livro no livro de Jo 17:17, ela nos diz: Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. A Bíblia Sagrada é um livro completo pra mim e pra você, é preciso examiná-la.

Há uma expressão muito interessante: Devemos “ruminar” a palavra de Deus, refletir na palavra do Senhor. Não basta ler, é preciso pedir ao Espírito Santo para que nos revele a vontade do Senhor através da palavra…

Em nome de Jesus, cuide bem do Espírito Santo, vigie e zele para não entristecê-lo, ele é o seu presente mais preciso. Se você perdê-lo, vai ser um prejuízo muito grande na tua vida, eu diria o maior.

Nós não estamos órfãos porque o Senhor nos enviou esse consolador, muitas vezes temos negado esse presente, temos deixado o Espírito de lado pra fazer nossa vontade. Cuidado! Cuidado, porque a inclinação da carne, do pecado é a morte, mas, a inclinação do Espírito é vida e paz. E Davi sabia disso, por isso tão grande temor em perder o Espírito Santo de Deus. Ele clamou: Deus! Ó Deus, eu preciso de Ti, do teu Espírito, da tua paz… Davi era tão pecador quanto nós, porem, nele havia os quatro ingredientes que foram citados anteriormente.

Sim, já dissemos que ele era humilde, que ele orou ao Senhor, buscou sua face e se arrependeu profundamente dos seus pecados. O Senhor fez de Davi um grande homem. Um simples pastorzinho de ovelhas se tornou o maior rei que Israel conheceu, seu reinado foi próspero, durou quarenta anos.

Tudo isso porque Davi soube renunciar todas as demais coisas. Se não renunciarmos nada por amor do Senhor, como poderemos desfrutar das suas bênçãos? Abra o seu coração e faça como Davi.

Davi era convertido, ele não tentou se justificar, mas reconheceu que era pecador e miserável da graça de Deus.

Conosco não deve ser diferente, pois foi feito um sacrifício muito grande pra que Deus, ao olhar pra nós, veja a marca do sangue de Jesus e se compadeça de nós pecadores.

Deus prova seu amor ( Rm 5.8). Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.

E Ele supre todas as nossas necessidades, assim como em Fp 4:19 Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um Espírito voluntário – neste momento, gostaria que houvesse uma análise de sua vida, pergunte a você mesmo, você tem certeza da sua salvação? Seus atos comprovam isso? Isso não é uma pergunta pra se fazer ao seu irmão, mas sim, a você mesmo.

A salvação nos traz paz, quem tem certeza da salvação não teme, pois, sabe que seu futuro é certo ao lado de Cristo Jesus.

Como você se sente ao ouvir dizer que Jesus está voltando? Se você estiver preparado, pronto pra subir para a glória que está preparada pra aqueles que são a noiva atenta, limpa e purificada pra estar com o noivo Jesus Cristo, então você pode levar o evangelho àqueles que têm sede de uma água que o mundo não pode dar, pão que o mundo não pode oferecer, vida eterna, paz no Espírito…

Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão – por fim, o versículo que o Senhor vai falar muito conosco em nome de Jesus.

Davi mostra aqui o seu testemunho, a sua responsabilidade diante de tal obra. Davi fortaleceu-se no Senhor, adquiriu o perdão e agora vai trabalhar pra Deus. As oportunidades de Davi foram grandes, mas ele é diferente de nós? De maneira nenhuma. Deus tem nos dado ricas oportunidades.

Quando uma nação está em decadência, apresentam-se oportunidades, é na hora da crise que aparece alguém pra fazer a diferença. Em uma hora assim apareceu Davi. Hoje também nós estamos vivendo uma crise, numa época que é tão desafiadora quanto a de Davi; e hoje o Senhor levanta você pra fazer a diferença.

Os salmos de Davi expressam que ele não era capaz de encontrar escape, nem solução, nem forças, exceto no Senhor, portanto fortaleça-se no Senhor e na força do seu poder, como em Ef 6:10.

Faça a diferença andando retamente diante do Senhor, com um coração puro, um Espírito reto, inabalável, e firme na rocha que é o Senhor Jesus, que é o nosso Amado Pai. “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um Espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um Espírito voluntário. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.” Sl 51:10-13 Quem escreveu este salmo? Davi.

Ele o escreveu após ter cometido dois pecados que muito entristeceram o coração de Deus: Adultério e assassinato. Quem foi Davi?

Davi foi e é pra nós um grande exemplo de servo de Deus, ele foi um homem segundo o coração de Deus, e através deste versículo podemos viajar na palavra de Deus para descobrir o segredo de Davi… Cria em mim, ó Deus, um coração puro – A começar por esta parte do versículo, pode-se compreender em primeiro lugar.

Davi sabia que, por si mesmo, jamais poderia se purificar ou se justificar perante Deus, por isso ele clama para que o próprio Senhor se compadeça dele ao pedir um coração puro e um Espírito inabalável… Devemos ser como Davi, devemos ter consciência de que só Deus pode nos livrar da condenação do pecado, só Deus pode limpar o homem e o seu coração.

Se começarmos a mergulhar na Palavra, entenderemos porque Davi queria tanto um coração puro. Ele sabia que sem um coração puro ele jamais poderia ver Deus. Assim como no livro de Mt 5:8. Ainda no livro de Sl 24:3-4, a palavra nos diz: Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.

E renova dentro em mim um Espírito reto – ou inabalável, como está em algumas traduções. E Davi mais uma vez enfatiza a sua necessidade e dependência do Senhor. Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Espírito Santo – Davi tinha um grande temor de perder a presença de Deus, ele tinha visto um grande exemplo, que foi o exemplo de Saul.

Ele não queria ter o mesmo fim de Saul, por isso ele clama e pede ao Senhor pra que não se afastasse dele nem tampouco retirasse dele o Espírito Santo. Ele amava o Espírito, sabia que se ele tinha paz, era o Espírito de Deus que dava a ele. Onde o Espírito Santo está o mal não pode continuar.

Davi declarou o quanto ele precisava do Senhor, o quanto ele era pobre e necessitado de Deus e da sua graça e, por isso ele alcançou misericórdia, nós também podemos alcançá-la. Para alcançar a benção do Senhor, a cura, o perdão, a misericórdia, é preciso de quatro coisas que a Palavra de Deus que é a verdade nos diz: HUMILDADE, ORAÇÃO, BUSCA, CONVERSÃO DOS PECADOS…

Isso nos lembra algo? Sim! No livro de II Cr 7:14, a palavra é clara quando o Senhor nos ensina o que devemos fazer para alcançar suas maravilhas. Precisamos ser sarados? Precisamos do perdão do Senhor? Precisamos da cura? Certamente. Então porque não obedecermos a palavra santa do nosso Deus, que é a verdade absoluta. A palavra nos diz que nada podemos contra a verdade, senão pela verdade (I Co 13:8).

E antes no livro no livro de Jo 17:17, ela nos diz: Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. A Bíblia Sagrada é um livro completo pra mim e pra você, é preciso examiná-la. Há uma expressão muito interessante: Devemos “ruminar” a palavra de Deus, refletir na palavra do Senhor. Não basta ler, é preciso pedir ao Espírito Santo para que nos revele a vontade do Senhor através da palavra…

Em nome de Jesus, cuide bem do Espírito Santo, vigie e zele para não entristecê-lo, ele é o seu presente mais preciso. Se você perdê-lo, vai ser um prejuízo muito grande na tua vida, eu diria o maior.

Nós não estamos órfãos porque o Senhor nos enviou esse consolador, muitas vezes temos negado esse presente, temos deixado o Espírito de lado pra fazer nossa vontade. Cuidado! Cuidado, porque a inclinação da carne, do pecado é a morte, mas, a inclinação do Espírito é vida e paz. E Davi sabia disso, por isso tão grande temor em perder o Espírito Santo de Deus.

Ele clamou: Deus! Ó Deus, eu preciso de Ti, do teu Espírito, da tua paz… Davi era tão pecador quanto nós, porem, nele havia os quatro ingredientes que foram citados anteriormente.

Sim, já dissemos que ele era humilde, que ele orou ao Senhor, buscou sua face e se arrependeu profundamente dos seus pecados. O Senhor fez de Davi um grande homem.

Um simples pastorzinho de ovelhas se tornou o maior rei que Israel conheceu, seu reinado foi próspero, durou quarenta anos.

Tudo isso porque Davi soube renunciar todas as demais coisas. Se não renunciarmos nada por amor do Senhor, como poderemos desfrutar das suas bênçãos? Abra o seu coração e faça como Davi. Davi era convertido, ele não tentou se justificar, mas reconheceu que era pecador e miserável da graça de Deus.

Conosco não deve ser diferente, pois foi feito um sacrifício muito grande pra que Deus, ao olhar pra nós, veja a marca do sangue de Jesus e se compadeça de nós pecadores. Deus prova seu amor ( Rm 5:8).

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.

E Ele supre todas as nossas necessidades, assim como em Fp 4:19 Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um Espírito voluntário – neste momento, gostaria que houvesse uma análise de sua vida, pergunte a você mesmo, você tem certeza da sua salvação? Seus atos comprovam isso? Isso não é uma pergunta pra se fazer ao seu irmão, mas sim, a você mesmo.

A salvação nos traz paz, quem tem certeza da salvação não teme, pois, sabe que seu futuro é certo ao lado de Cristo Jesus. Como você se sente ao ouvir dizer que Jesus está voltando?

Se você estiver preparado, pronto pra subir para a glória que está preparada pra aqueles que são a noiva atenta, limpa e purificada pra estar com o noivo Jesus Cristo, então você pode levar o evangelho àqueles que têm sede de uma água que o mundo não pode dar, pão que o mundo não pode oferecer, vida eterna, paz no Espírito…

Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão – por fim, o versículo que o Senhor vai falar muito conosco em nome de Jesus. Davi mostra aqui o seu testemunho, a sua responsabilidade diante de tal obra.

Davi fortaleceu-se no Senhor, adquiriu o perdão e agora vai trabalhar pra Deus. As oportunidades de Davi foram grandes, mas ele é diferente de nós? De maneira nenhuma.

Deus tem nos dado ricas oportunidades. Quando uma nação está em decadência, apresentam-se oportunidades, é na hora da crise que aparece alguém pra fazer a diferença.

Em uma hora assim apareceu Davi. Hoje também nós estamos vivendo uma crise, numa época que é tão desafiadora quanto a de Davi; e hoje o Senhor levanta você pra fazer a diferença.

Os salmos de Davi expressam que ele não era capaz de encontrar escape, nem solução, nem forças, exceto no Senhor, portanto fortaleça-se no Senhor e na força do seu poder, como em Ef 6:10.

Faça a diferença andando retamente diante do Senhor, com um coração puro, um Espírito reto, inabalável, e firme na rocha que é o Senhor Jesus, que é o nosso Amado Pai.
Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus


Autor: Jânio Santos de Oliveira
Via: www.estudosgospel.com.br

https://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-evangelico-diversos/nao-retire-de-mim-o-teu-espirito.html


23 de junho de 2020

Quem foi Davi na Bíblia?





Davi foi um homem "segundo coração de Deus" (Atos dos Apóstolos 13:22). Foi também o rei mais famoso de Israel. Antes disso, Davi foi pastor de ovelhas, escudeiro, líder militar, músico e poeta. Davi escreveu muitos salmos, onde descrevia seu amor, fé, humildade e confiança em Deus. O mais conhecido deles foi o Salmo 23, no qual traduz a sua dependência de Deus, tal como uma ovelha precisa do seu pastor. Davi era da linhagem da tribo de Judá e foi um antepassado de Jesus.

Antes de ser rei

Davi era o filho mais novo de Jessé, de Belém de Judá. Ele era ruivo e tocava harpa, era bastante jovem quando cuidava das ovelhas de seu pai. Quando Deus rejeitou Saul como rei, Ele enviou o profeta Samuel para ungir Davi rei de Israel. A contrário do que o profeta viu na aparência de Saul e dos irmãos de Davi, o Senhor viu o coração de Davi.

O Senhor, contudo, disse a Samuel: "Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração". (1Sm 16:7)

Mesmo tendo sido esquecido para o jantar com o profeta Samuel, Davi foi chamado do pasto e ungido como rei de Israel. A partir daí foi cheio do Espírito Santo (1Sm 16:11-13).

Mais tarde, Davi foi trabalhar para o rei Saul como escudeiro e tocando harpa. Quando os filisteus atacaram Israel, Davi derrotou o gigante Golias se tornando um guerreiro famoso e popular em Israel. Saul ficou com inveja dele, porque tinha sucesso em tudo que fazia, e tentou matá-lo (1Sm 18:7-9). Mas Jonatas, filho de Saul, era amigo de Davi e o ajudou a fugir.

Davi se tornou fugitivo durante vários anos. Ele juntou um grupo de guerreiros e se tornou um mercenário. Davi se recusou a matar Saul, mesmo sabendo que seria rei depois dele (1 Sm 24:6-7).

Davi, o rei

Quando Saul morreu em batalha, Davi se tornou rei da tribo de Judá. Ele reinou sobre Judá durante sete anos, até Is-Bosete, o herdeiro de Saul, morrer. Depois ele se tornou rei de todo Israel (2 Sm 5:4-5).

Davi teve várias guerras e muitas vitórias durante seu reinado. Ele consolidou o poder de Israel e tornou Jerusalém a sua capital. Davi trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém e fez os preparativos para seu filho Salomão construir o templo dedicado ao Senhor.

As 3 grandes falhas de Davi

Davi foi um grande homem de valor e caráter, desde a sua mocidade. Poderíamos ter uma enorme lista com todos os seus bons feitos. Como por exemplo:

  • Davi confiou no Senhor de todo coração, quando enfrentou o gigante Golias
  • não matou o seu perseguidor, o rei Saul
  • guerreou e livrou o povo de Deus dos seus perseguidores filisteus, moabitas, siros, edomitas...
  • foi bondoso com o único descendente vivo de Saul (2 Samuel 9:1-13)
  • adorava a Deus com hinos, poemas, orações e ações de graça (1 Crônicas 16:7-36)
  • etc...

Porém, como todos nós, Davi também cometeu muitos pecados. A diferença é que ele se arrependia verdadeiramente com humildade.

Dentre as falhas de Davi, podemos destacar os 3 piores pecados:

  • adultério com Bate-Seba (2 Samuel 11:1-5)
  • artimanha e assassinato de Urias (2 Samuel 11:6-25)
  • levantamento do censo do povo (2 Samuel 24:1-25

Deus não se agradou dos erros de Davi, nem o poupou quando agiu mal. Por todos esses erros, Davi sofreu as consequências pelos seus pecados. Mas buscou a Deus arrependido. Ele sabia que sua salvação dependia totalmente de Deus (Salmos 51:12-13).

A Bíblia não aprova as falhas de Davi. Pelo contrário, registra os seus bons e maus momentos, para que possamos compreender que somente Jesus Cristo é totalmente perfeito. Ele sim, é o maior exemplo para todos nós. Davi profetizou sobre o Cristo (Salmos 22) apontando para o verdadeiro Rei e Seu reino eterno.

A família de Davi

Davi teve várias esposas e concubinas. Apesar disso, como vimos acima, ele cometeu adultério com Bate-Seba, a esposa de Urias. Ela engravidou e Davi conspirou para que Urias morresse na guerra, para poder ficar com ela. Mas Deus castigou Davi por seu pecado e a criança morreu (2 Samuel 12:13-14). Davi se arrependeu dos seus graves pecados, mas depois disso teve sérias consequências: inúmeros problemas com sua família.

Davi governava bem seu país mas não à sua família. Alguns de seus filhos eram rebeldes e violentos. Eles causaram muitos problemas a Davi, inclusive tentando usurpar o seu trono. Por isso, três de seus filhos foram mortos.

Depois da morte de Davi, seu filho Salomão foi seu sucessor no trono de Israel.

Por que Davi era chamado "um homem segundo o coração de Deus"?

Davi não era um homem perfeito mas ele amava a Deus. Davi fazia o seu melhor para obedecer ao Senhor de coração. Veja alguns motivos pelos quais Davi foi considerado um homem que agradou ao Senhor:

  • Quando pecava, confessava os seus pecados (Salmos 32:5)
  • Davi reconhecia os seus erros e se arrependia de verdade (Salmos 51:1-4).
  • Ele não era arrogante, sabia que era pecador e que precisava de Deus (Salmos 51:6-7).
  • Mantinha em consideração a Palavra de Deus para obedecê-la (Salmos 56:4)
  • Consultava ao Senhor antes de tomar uma decisão (1 Crônicas 14:10-17)
  • Confiava em Deus de todo coração (Salmos 31:14)
  • Dependia totalmente do Senhor (Salmos 23:1-3)
  • Desejava ter um coração puro e espírito reto diante de Deus (Salmos 51:10)
  • Amava a Deus (Salmos 18:1)
  • Tinha Deus como a sua esperança (Salmos 39:7)
  • Desejava a presença de Deus (Salmos 27:4)
  • Não queria perder o Espírito Santo (Salmos 51:11)
  • Queria aprender com Deus (Salmos 27:11)


https://www.respostas.com.br/quem-foi-davi-na-biblia/?