Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)
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9 de janeiro de 2020

CRISTÃOS SÃO PEQUENOS DEUSES?


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RESPOSTA A HERESIA DE VICTOR AZEVEDO QUE DIZ CRISTÃOS SÃO PEQUENOS DEUSES

Victor Azevedo, um jovem pastor tem afirmado que cristãos como filhos de Deus, são pequenos deuses! Num último post que ele publicou, sugeriu que, assim como o leãozinho é filho de leão; um filho de Deus, deusinho é. Noutra ocasião, demonstrando completo desconhecimento bíblico teológico, o moço disse que não se sente em nada inferior a Deus. Segundo o rapaz quando ele olha pra Deus, se acha tão justo que não se sente inferior a ele.

Ora, não é de hoje que essa heresia de que os filhos de Deus são deuses tem enganado muita gente. Na verdade pastores hereges como Kenneth Haggin já ensinavam isso há muito tempo. Outro falso mestre adepto dessa aberração teológica é Kenneth Copeland que certa feita afirmou que “Cachorros geram cachorros, gatos geram gatos e Deus gera deuses”, o que demonstra similaridade com o ensino de Azevedo.

Ora, pastores adeptos da confissão positiva ao usarem a expressão “somos deuses”, pecam contra a Palavra de Deus confundindo Criador com criatura, atribuindo a seres finitos e pecadores, atributos que pertencem exclusivamente a Trindade Santa.

As Escrituras não ensinam em hipótese alguma essa ideia diabólica de que criaturas possuem atributos divinos, antes pelo contrário, a Bíblia é clara em mostrar nossa finitude, miserabilidade e necessidade de viver para a glória desse Deus.

Portanto, Victor Azevedo ao ensinar que um cristão é um pequeno Deus, comete um grave erro teológico, que em parte se deve a maldita teologia do coaching que de forma acintosa tem tentado humanizar Deus, divinizando homens.

Concluo afirmando que defender a divindade dos cristãos é insustentável, especialmente levando em conta as Escrituras. Só Deus é Deus (Isaías 37:16). Nós nunca fomos Deus, não somos Deus e nunca seremos Deus. Jesus sim é totalmente Deus e totalmente homem . Portanto, ao ensinar publicamente o conceito de que cristãos são pequenos deuses, Victor Azevedo torna-se passivo de ser repreendido também publicamente. 

 
Renato Vargens
https://www.facebook.com/Sua.Palavra.vive.em.meu.coracao/
 
 

21 de novembro de 2019

O profeta do Tabernáculo da fé




Natanael Rinaldi


Somos advertidos de que há muitos homens se intitulando profetas de Deus e dizendo que falam em seu nome. Será que Deus nos dá algum sinal para que possamos distinguir um falso profeta do verdadeiro?

O líder dessa seita, William Marrion Branham, nasceu em Kentuchy (EUA), em 6 de abril de 1909, numa cabana muito humilde, sendo o primogênito de um casal muito pobre. Dez dias depois do seu nascimento, uma coluna de luz penetrou pela janela e posou sobre sua cabeça. Seus pais ficaram assustados, sem saber como interpretar tal fenômeno. Os seguidores de Branham acreditam que foi um sinal de que Deus tinha sua mão sobre ele desde o seu nascimento. A auréola supostamente apareceu novamente em Houston, Texas, em 1950, quando Branham pregava numa campanha. Uma foto do fenômeno foi enviada para George Lacy, investigador de documentos duvidosos, de uma agência do Governo Federal (F.B.I), o qual, depois de ver a foto, fez a seguinte declaração para Branham, seus seguidores e a imprensa: "Reverendo Branham, você morrerá como todos os outros mortais, mas, enquanto existir uma civilização cristã, sua foto permanecerá viva". A famosa foto encontra-se em muitas publicações, dentre elas o "Dicionário de movimentos carismáticos e pentecostais", publicado em 1988, pela Zondervan (p.69).1

Branham afirma que Deus falou com ele, pela primeira vez, aos sete anos de idade. Ele estava carregando água para a destilaria ilegal de seu pai e, ao parar para descansar debaixo de uma árvore, ouviu, vinda do vento que assobiava entre as folhagens do arbusto, uma voz que dizia: "Nunca beba, fume ou profane seu corpo com qualquer meio, pois eu tenho uma obra para você realizar, quando estiver mais velho".

A conversão de Branham ao cristianismo aconteceu através da pregação de um pastor batista. Logo depois, sentiu chamada para pregar e começou a fazer planos para dirigir seu primeiro culto na igreja. Em 1933, sob uma tenda em Jeffersonsville, Indiana, Branham pregou para aproximadamente três mil pessoas. A morte de sua esposa Hope Brumback, e de sua filha ainda bebê, em 1937, foi uma fatalidade interpretada por Branham como juízo de Deus, por ele não ter dado atenção ao chamado para ministrar aos pentecostais unicistas.

Em 1946, Branham alegou ter conversado com um anjo numa caverna secreta, onde recebeu o poder de discernir a enfermidade das pessoas. Daí para frente, os cultos de cura e reavivamento dirigidos pelo pregador místico de Indiana passaram a ser freqüentados por milhares de pessoas. As reuniões ocorriam em auditórios e estádios, por todo o mundo. De outubro a dezembro de 1951, Branham viajou pela África do Sul e dirigiu o que foi chamado de "a maior de todas as reuniões religiosas".

Branham morreu em 1965, atropelado por um motorista bêbado. Alguns de seus seguidores esperavam sua ressurreição, enquanto outros edificaram um santuário (uma pirâmide) em sua memória, no seu túmulo em Jeffersonville.2

O profeta mensageiro da última Era
O endeusamento de Branham por parte de seus seguidores não tem limite. Tanto é assim que o situam como cumprimento de Apocalipse 10.7, que diz: "Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas seus servos". E explicam o texto da seguinte forma: "Esta é uma profecia cumprida, pois os mistérios de Deus têm sido consumados através do ministério do irmão William Marrion Branham. Este profeta foi enviado por Deus para esta era e tem pregado a mensagem que Deus lhe ordenou: a palavra pura de Deus tal qual saiu da boca dos profetas e apóstolos... O irmão Branham desafiou a muitos líderes religiosos em diferentes ocasiões para mostrar ao povo o supérfluo de suas religiões".3

Branham engrandeceu seu nome de tal maneira que chegou a ser considerado o "profeta mensageiro da última era da história do mundo". E dividiu a história em sete dispensações ou idades. Cada uma dessas dispensações tem um profeta mensageiro; portanto há sete profetas mensageiros. Tal ideia foi baseada em Apocalipse capítulos 2 e 3. (Veja a lista das eras estabelecidas por Branham e suas datas no quadro da próxima página).

Esta última dispensação teve o seu tempo de duração interrompido em face da morte de Branham, em 1965. Pela exposição acima, os adeptos desse movimento ensinam que a igreja cristã de hoje está na mesma situação espiritual da igreja de Laodicéia. Dizem: "O que vemos é a Escritura se repetindo. A filha de Herodias, representada pelo sistema denomincional dançando frente ao rei, procurando agradá-lo e tomando conselho com sua mãe, contra o profeta" (que é Branham).4

Um dos seus adeptos, T.L. Osborn, no folheto intitulado "Um homem chamado William Branham", escreveu o seguinte: "Esta geração está incumbida: uma geração na qual Deus tem caminhado em carne humana na forma de um PROFETA. Deus tem visitado seu povo. Porque UM GRANDE PROFETA TEM-SE LEVANTADO ENTRE NÓS".

Osborn trata a pessoa de Branham como se fosse o próprio Deus. Em outro lugar, no mesmo folheto, diz: "Deus tem enviado o irmão Branham no século XX e tem feito a mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tão pouco haviam conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo chamado Jesus, o Cristo".

Branham, comparado com o profeta bíblico

Em diversos grupos religiosos vemos seus líderes tentando roubar a glória que pertence única e exclusivamente a Deus. Para tanto, se intitulam como messias, senhores, vigário de Cristo, profetas etc. No caso de Branham, como vimos acima, não é diferente. Haja vista as declarações de Osborn e do próprio Branham.

William M. Branham é comparado a Deus ou Jesus por T.L.

Osborn. Entretanto, Isaías 42.8 declara: "Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura". O apóstolo Paulo preveniu-nos contra outro evangelho trazido mesmo que fosse por um anjo do céu (Gl 1.6-9; 2Co 11.4). Se Paulo vivesse hoje, qual seria sua reação face às visões de William Branham e suas próprias reivindicações de ser o anjo de Apocalipse 10.7? "E porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo" (2Co 11.13).

Distorcendo as verdades bíblicas, os seguidores de Branham citam passagens em que João Batista é colocado como precursor de Cristo como se as mesmas estivessem se referindo à pessoa de Branham. Um exemplo de sua distorção é quando citam a passagem de Mateus 17.11-12, que diz: "Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram" (grifo do autor). Dizem os seguidores de Branham: "Vemos nesta porção das Escrituras que o Senhor Jesus Cristo fala em dois tempos gramaticais em relação com Elias: Um já veio - passado - que foi João Batista; e o outro tinha de vir - futuro - para restaurar todas as coisas".6

Concordamos que os tempos gramaticais, tanto no presente quanto no passado, estão corretos, mas discordamos que são empregados a duas pessoas distintas. A passagem de Mateus não nos aponta dois profetas, mas apenas um, João Batista. Quando Jesus disse "Elias virá primeiro", ele estava respondendo à pergunta de seus discípulos, que queriam saber se era "mister que Elias viesse primeiro". E ao falar que "Elias já veio", Cristo estava novamente se dirigindo a João Batista. Chegamos, então, à conclusão de que, nessa passagem, os dois personagens em foco não são duas pessoas, mas, sim, uma. Ao que nos parece, somente Branham e seus seguidores encontram dificuldades em entender essa questão. Os discípulos de Jesus, na ocasião, entenderam perfeitamente a explicação de Jesus: "Então entenderam os discípulos que lhe falara de João Batista" (Mt 17.13).

Somos advertidos de que há muitos homens se intitulando profetas de Deus e dizendo que falam em seu nome. Será que Deus nos dá algum sinal para que possamos distinguir um falso profeta do verdadeiro? A resposta a essa pergunta está em Deuteronômio 18.21-22: "E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele". Como vemos, um dos meios mais eficazes para que possamos identificar um verdadeiro profeta é verificar se as profecias por ele vaticinadas se cumprem. Do contrário, não devemos temê-lo, nem seguir os seus ensinos (Dt 18.20-22). Em conexão com os ensinos de Moisés, Jesus também nos advertiu contra os falsos profetas (Mt 7.15-20). Os frutos da árvore são as profecias entregues pelos profetas. Como vivemos dias que precedem a volta de Cristo, o surgimento de falsos profetas cresce diariamente, como dizem as Escrituras (Mt 24.5,11,23-24; 2Pe 2.1-3; 1Jo 4.1-3).

Uma das doutrinas mais importantes da Bíblia é a que se refere à segunda vinda de Jesus. A vinda de Jesus é certa (Jo 14.2; At 1.9-11), mas o dia e a hora são desconhecidos (Mt 24.36). Não obstante, existem pessoas que ousam ir além do que está escrito, fixando uma data para esse acontecimento, caindo, assim, no erro de serem tidas como falsos profetas. É o caso de WILLIAM MARRION BRANHAM, que, em seu livro LAS SIETE EDADES DE LA IGLESIA (As sete eras da Igreja, p. 361), interpreta, de forma extremamente equivocada, as palavras de Jesus em Marcos 13.32:

Y, aunque muchas personas juzgam que esto es um pronóstico irresponsable, em vista de que Jesús dijo que empero de aquel dia y de la hora, nadie sabe (Marcos 13.32), y todavia me mantengo firme em mi crencia despues de treinta años, porque Jesús no dijo que nadie podia conocer al año, mês o semana en que Su venida habria de ser completada. Asi que repito, yo sinceramente creo y mantengo como um estudiante particular de la Palavra, juntamente com la inspiración Divina, que el año de 1977 debe poner fim a los sistemas mundiales e introducir el milenio (grifo do autor).

O que aconteceu em 1977? Não ocorreu o fim dos sistemas mundiais e muito menos o início do milênio. Com essas falsas palavras proféticas, William Marrion Branham identificou-se como falso profeta, insurgindo-se contra as palavras de Jesus: "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis" (Mt 24.36,42,44). "Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir" (Mt 25.13). Aos seus discípulos disse: "Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder" (At 1.7). Na lei de Moisés, qualquer cidadão que usasse o nome do Senhor em vão era morto a pedradas (Dt 18.20-22; Êx 20.7).

O Las siete edades de la Iglesia (p. 360), contém uma infinidade de registros de visões ocorridas em 1933 7, culminando com a fixação da data para a vinda de Jesus em 1977. Uma visão importante, segundo Branham, aconteceu enquanto batizava seus convertidos num rio. Ele ouviu a voz de Deus, que dizia: "Como João Batista foi enviado como precursor da minha primeira vinda, assim também você e sua mensagem têm sido enviados para preparar minha segunda vinda". 8

Para os crentes em Cristo, a revelação de Deus, registrada na Bíblia, é suficiente, por isso não precisam de revelações adicionais e contradizentes. O Senhor disse ao profeta Ezequiel: "Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do Senhor; Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram! Os teus profetas, ó Israel, são como raposas nos desertos. Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse; quando o Senhor não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra. Porventura não tiveste visão de vaidade, e não falaste adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que tal não falei?" (Ez 13.2-4,6-7). O texto se refere também a alguém que se diz profeta e especifica uma data para a segunda vinda de Cristo e sua profecia não se cumpre.

Seus sucessores e adeptos, além das falsas profecias, rejeitam várias doutrinas bíblicas da Igreja Cristã, como, por exemplo, a doutrina da Trindade, a fórmula bíblica do batismo, conforme Mateus 28.19, e a existência real do inferno. Diante de tais negações das doutrinas bíblicas, fica impossível aceitar que os ensinamentos dessa seita estejam em completa harmonia com as Escrituras. Vejamos o que dizem: "Todos os que têm conhecido a vida e o ministério do irmão William Marrion Branham sabem que Deus o vindicou como o profeta mensageiro desta era; e mesmo sua mensagem o assinala como tal, porque está em completa harmonia com as Escrituras". 9

William Marrion Branham nada mais é do que um falso profeta, pois alega ser um "novo Elias" que veio preparar a volta de Cristo. E suas falsas profecias também nos ajuda a entender esse fato: Branham é um falso profeta. Vejamos o que disse o Senhor a Jeremias: "Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam" (Jr 14.14). 


Notas

1 Dicionário de religiões, crenças e oOcultismo, p. 49, de George A Mather & Larry A Nichols, Editora Vida, 2000.

2 Um mês antes de sua morte, Branham disse que na grande campanha evangelística de 25 de Janeiro de 1966 ocorreria um grande milagre. Sua morte ocorreu no dia 25 de dezembro de 1965 e muitos de seus seguidores associaram o "grande milagre", que ocorreria na época da campanha, como sendo a ressurreição de Branham. Eles o embalsamaram e o mantiveram sob refrigeração. Nada ocorrendo, foram tomados de profunda decepção - The Pentecostals. Walter J. Hollenweger (Peabody, Massachusetts 1988: Hendrickson Publishers) pp. 354-355.

3 fascículo, De volta à palavra original, pp. 10-11, Goiânia-GO.

4 fascículo, De volta à palavra original, p. 27, Goiânia, GO

5 Um dos mais proeminentes pregadores e televangelista norte-americano do Movimento da Confissão Positiva. Ele é conhecido por suas cruzadas de "Curas", tendo já visitado mais de 78 nações. Desde 1949, seu ministério tem sua base em Tulsa, Oklahoma, EUA. Seus livros estão publicados em mais de 132 línguas.

6 folheto "A necessidade de um profeta", MairArt Sistema de Duplicação Digital, pp.4-5.

7 "O profeta desta era", n° 5.

8 Id., p.3.

9 folheto "A necessidade de um profeta", MairArt Sistema de Duplicação Digital, p. 6.
https://www.icp.com.br/df36materia3.asp

13 de novembro de 2019

Dez respostas rápidas para clichês ateístas





Você não precisa ler centenas de livros para discutir sua fé com um ateu. Algumas vezes, afirmações e questões que são apenas chavões curtos podem ser respondidas também de forma curta, com a mesma rapidez. Na “Conferência dos Evangelistas” (2014), em Londres, o Professor John Lennox ofereceu algumas respostas rápidas a algumas declarações comuns de ateus [aqui acrescentadas de alguns links para postagens correlatas do blog Ler Para Crer].

1) Você não acredita em Zeus, Thor e todos os outros deuses. Eu apenas vou um passo/deus a mais do que você e rejeito o Deus cristão.

O problema com essa ideia é que “deuses” como Zeus e Thor não são comparáveis ​​com o entendimento bíblico de Deus. “Há uma grande distinção entre todos os deuses antigos do oriente próximo e o Deus da Bíblia”, diz o professor Lennox. “Aqueles são produtos da massa e da energia primordial do Universo. O Deus da Bíblia criou os céus e a terra.” [A Bíblia entre os mitos: que diferença!]

2) A ciência já explicou tudo, e ela não inclui Deus.

A ciência não pode responder certos tipos de questões, tais como “o que é ético?” e “o que é belo?” Mesmo quando se trata de questões sobre o mundo natural, que a ciência explora e às quais, por vezes, pode responder, existem diferentes tipos de explicações para coisas diferentes. “Deus não compete com a ciência como uma explicação do Universo mais do que Henry Ford compete com a lei de combustão interna como uma explicação do automóvel”, diz o professor.

3) A ciência se opõe a Deus.

Há certas concepções de “deus” que podem ser opostas à ciência, mas não a do Deus cristão. Pode haver certos tipos de “deuses” que são inventados para explicar coisas que não entendemos, mas eles não são cristãos. “Se nos é oferecida uma escolha entre ciência e ‘deus’... não se trata de um conceito bíblico de Deus”, diz o professor Lennox. “O Deus bíblico não é um deus das lacunas, mas um Deus de todo o conjunto. Os fragmentos que entendemos [pela ciência] e aqueles que não entendemos. Entre muitos pensadores proeminentes, a ideia deles sobre Deus é completamente pagã. Se você definir Deus como sendo um ‘deus’ das lacunas, então você tem mesmo que oferecer uma escolha entre ciência e ‘deus’.” [Cristianismo, ciência e o obscurantismo do século XXI]

4) Você não pode provar que há um Deus.

Esse tipo de declaração ignora que existem diferentes tipos de “prova”. “Você pode provar que existe um Deus?”, pergunta Lennox. “Em sentido matemático, não. Mas provar qualquer coisa [não apenas a existência de Deus] é muito difícil. A palavra ‘prova’ tem dois significados. Há o significado rigoroso em matemática, que é muito difícil de fazer e raro. Mas depois há o outro sentido – que é ‘provar’ além da dúvida razoável. Esse é o tipo de ‘prova’ que podemos apresentar: argumentos para levar alguém para além da dúvida razoável. Por exemplo, os argumentos racionais, como os dos filósofos Alvin Plantinga e William Lane Craig [Ex.: O argumento moral e o ajuste fino do Universo], a experiência pessoal dos cristãos e o testemunho dos relatos dos evangelhos na Bíblia.” [Cinco razões por que os historiadores levam os Evangelhos a sério]

5) Fé é acreditar sem nenhuma prova.

A fé cristã nunca foi sobre não ter nenhuma prova: os evangelhos foram escritos para fornecer provas, como o início do evangelho de Lucas: “Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre nós, conforme nos foram transmitidos por aqueles que desde o início foram testemunhas oculares e servos da palavra. Eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente, desde o começo, e decidi escrever-te um relato ordenado…” (Lucas 1:1-3). O fim do evangelho de João diz: “Estas coisas foram escritas para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome” (João 20:31). Mas acreditar sem provas é uma noção comum de “fé” hoje em dia. “Essa definição está no dicionário e é acreditada por muitos”, diz Lennox. “Então, quando falamos sobre a fé em Cristo, eles acham que isso é porque não há nenhuma prova. [O fato, porém, é que o evangelho de João mostra que] o cristianismo é uma fé baseada em provas.” [Jesus é evidência de que Deus existe]

6) A fé é uma ilusão. Eu não acreditaria em Deus mais do que no coelhinho da Páscoa, no Papai Noel ou no Monstro de Espaguete Voador.

Essas ideias se tornaram populares por meio de pessoas como o professor Richard Dawkins. A única coisa a que se prestam é à zombaria [e, como se sabe, zombaria não é argumento]. “Declarações de cientistas nem sempre são declarações da ciência”, afirma o professor Lennox. “Stephen Hawking diz: ‘A religião é um conto de fadas para pessoas com medo do escuro.’ Eu digo: ‘O ateísmo é um conto de fadas para pessoas com medo da luz.’ Nenhuma dessas afirmações prova nada. Elas são todas reversíveis. O que está por trás de todas essas afirmações é a ideia freudiana do wish fulfilment [a de que acreditamos naquilo que esperamos ser verdade]. Do lado ateísta, vai funcionar muito bem desde que provado que não há nenhum deus. Mas se há um Deus [e sabemos que Ele existe e é a Causa primeira], então o ateísmo é que é wish fulfilment.”

7) O cristianismo afirma ser verdade, mas há grande quantidade de denominações, e todas elas discordam umas das outras. Por isso, o cristianismo deve ser falso.

Por que a existência de denominações implica que o cristianismo seja falso? Isso poderia implicar que os cristãos têm personalidades e culturas muito diferentes – ou mesmo que os cristãos não são bons em relacionar-se uns com os outros – mas não que o cristianismo não é verdadeiro. “Há diferentes tipos de equipes no futebol, mas todos elas jogam futebol”, afirma o professor Lennox.

8) A Bíblia é imoral.

Se você quer questionar a moralidade da Bíblia, que base essa sua moralidade possui? Pode haver uma séria contradição no bojo das críticas ateístas. Dawkins escreveu: “Num universo de elétrons e genes egoístas, de forças físicas cegas e de replicação genética, algumas pessoas vão se machucar, outras pessoas vão ter sorte, e você não vai encontrar nenhuma rima nem razão para isso, nem qualquer tipo de justiça. O universo que observamos tem precisamente as propriedades que são de se esperar que ele tenha, dando-se a premissa de que não existe nenhum desígnio, nenhum propósito, nenhum mal, nenhum bem, nada além de impiedosa indiferença.” Se isso é verdade, então por que ele questiona a moralidade de qualquer coisa? “Dawkins diz que a fé é má”, diz Lennox. “Mas, ao mesmo tempo, ele elimina as categorias do bem e do mal. Isso não faz sentido.” [Sete erros fatais do relativismo moral]

9) Com certeza você não toma a Bíblia literalmente?

Alguns ateus (e alguns cristãos) têm uma ideia muito preto e branco de como interpretar a Bíblia. Você tem que tomá-la “literalmente” ou lançá-la longe, eles pensam. Isso é ignorar a realidade da linguagem e como ela reflete a verdade. “Jesus disse: ‘Eu sou a porta’”, diz o professor Lennox. “Jesus é uma porta como uma porta ali? Não. Ele não é um porta literal, mas é uma verdadeira porta para uma verdadeira experiência com Deus. A metáfora representa a realidade. A palavra ‘literal’ é inútil.”

10) Qual é a evidência para Deus?

Você pode debater a existência de Deus ad infinitum. Pode ser muito interessante, especialmente quando você entra em detalhes e explora o assunto em profundidade. Mas, para um ateu, ele pode estar perdendo o ponto essencial ou evitando a verdadeira questão [Ou certas reflexões: Mesmo que eu fosse um ateu, eu seria um cristão]. O professor Lennox aconselha a fazer a pergunta mais importante: “Suponha que eu pudesse dar evidência de Deus. ​​Você estaria preparado, agora, para se arrepender e confiar em Cristo?” Claro que existem respostas mais profundas para todos esses clichês. Você pode encontrar muitas dessas respostas em vídeos de debates, como este entre Lennox e Dawkins (assista aqui) ou nas muitas postagens sobre ateísmo, neste blog.


(Christiantoday, via Ler Para Crer)
http://www.criacionismo.com.br/2015/10/dez-respostas-rapidas-para-cliches.html
 
 
 

21 de agosto de 2019

QUAL DEVE SER A ATITUDE DO CRISTÃO EM RELAÇÃO AOS FALSOS MESTRES?



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APRENDENDO COM O APÓSTOLO PAULO:

Para muitos "cristãos" contemporâneos, em nome de um falso amor, a igreja deveria se calar diante dos falsos mestres que pregam e praticam heresias destruidoras, alegando que esse não é nosso dever como Cristãos, que somente devemos pregar o Evangelho, deixando os falsos mestres se acertarem com Deus, pois é Deus quem deve julga-los. Será que é isso que Bíblia nos instrue a fazer? Claro que não! 
 
No A.T Deus estava sempre denunciando os falsos profetas, proferindo sobre eles mensagens de juízo. Deus ordenava que o povo discernisse quem eram os falsos profetas e os condenassem (Dt 13.1-5; Dt 18.20; Jr 14.14,15).

No N.T o nosso Senhor Jesus Cristo advertiu seus discípulos sobre os falsos mestres( Mt 7.15). A maioria das cartas Apostólicas foram escritas para combater os falsos mestres e suas falsas doutrinas as quais estavam influenciando as igrejas, pervetendo o Evangelho. Em 1 e 2 Coríntios o Apóstolo Paulo combate o paganismo e os falsos apóstolos que atacavam sua credibilidade ( 2 Co 11-12). Em Gálatas ele contrapõe os falsos mestres judaizantes que pregavam contra a doutrina da justificação somente pela fé (Gl 1.8-9; 3.1-14). Em Filipenses 3, Paulo adverte a igreja sobre os falsos mestres judaizantes. Em Colossenses Paulo refuta o ensinamento herege dos falsos mestres contra a pessoa de Cristo. Em 1 e 2 Tessalonicenses o apóstolo Paulo combate os falsos profetas sobre a vinda de Cristo. Em 1 e 2 Timóteo ele encoraja Timóteo a permanecer firme na Sã Doutrina em contraste com os falsos mestres que apostataram da fé ensinando Doutrinas de demônios( 1 Tm 2.18-20; 1 Tm 4.1-5; 2 Tm 3). O apóstolo Pedro em sua segunda carta escreve para derrotar a invasão dos falsos profetas na igreja que negavam a segunda vinda de Cristo, instruindo os cristãos a defenderem sua fé (2 Pedro 3. 3-4). O Apóstolo João combateu veementemente em sua primeira carta os falsos mestres que saíram da igreja e estavam pregando o gnosticismo, distorcendo a verdade acerca da pessoa e obra de Cristo(1 João 4.1-6). Judas, irmão do nosso Senhor Jesus Cristo, escreveu para que a igreja batalhasse com diligência pela fé entregue aos crentes(Jd 3-23) revelando o perfil de um falso mestre e sua futura condenação.
 
A exemplo de Cristo e dos Apóstolos, todos os cristãos são chamados a defender a fé. Veremos o exemplo do Apóstolo Paulo: Paulo tinha a missão de pregar o Evangelho ao mundo gentio, ele cumpriu como um bom soldado de Cristo, mas nunca deixou a Verdade ser deturpada por homens amantes de si mesmo, que não tem amor por Deus nem pelo próximo, ele foi posto para defesa (confirmação) do Evangelho, sempre se opôs aos erros doutrinários dos falsos mestres de sua época e nos alertou acerca dos que viriam futuramente (2 Tm 4.3). Com o exemplo de Paulo e dos demais Apóstolos cremos que um verdadeiro Cristão deve não somente pregar a Verdade como também defende-la, deixar o engano religioso proliferar sem ao menos combate-lo é um ato de covardia e falta de amor a Deus, a Verdade que procede do Criador e ao próximo. 
 
Chegando à cidade de Pafos, Paulo teve seu primeiro encontro registrado com um falso mestre religioso, que se chamava Elimas Barjesus(mágico). Paulo dirigiu-se a ele da seguinte forma: “Filho do Diabo e inimigo de tudo o que é justo! Você está cheio de toda espécie de engano e maldade. Quando é que vai parar de perverter os retos caminhos do Senhor? (At 13:10-11). Oh! Alguns dirão que Paulo não agiu como um cristão: " Que falta de amor!". Note que Paulo não busca um diálogo amigável com o falso mestre, nem se propõe a orar por ele jogando a responsabilidade para Deus. Ele o repreendeu com toda veemência e o tratou segundo a sua obra em querer perverter os caminhos do Senhor.
 
Por que O Apóstolo Paulo o tratou dessa forma? Não devemos tratar as pessoas com amor? Para muitos evangélicos contemporâneos, Paulo não agiu como um Cristão genuíno que deve amar as pessoas. Alguns confundem amor com aceitação, mas ao contrário do que muitos definem como amor, o Apóstolo agiu com amor. Distintivamente de muitos evangélicos modernos Paulo sabia o que estava fazendo, ele agiu com amor a Verdade, a Deus e à alma de um homem, Sergius Paulus, que estava ouvindo o evangelho. 
 
Diferentemente do Apóstolo Paulo, Hoje vemos evangélicos que praticam a política da boa vizinhança, ouvem pregações de falsos mestres, gravam programas de TV e Vídeos no You tube juntos com hereges, leem, indicam livros, buscam um denominador comum onde o amor está acima de tudo, até da verdade. Muitos deixam de pregar contra as heresias para não serem taxados de fundamentalistas e intolerantes, mantendo um diálogo amigável. Querem manter a paz com os hereges andando de mãos dadas por um objetivo comum, o amor, porém sem a Verdade e sem Deus.

Nunca se vê o Apóstolo Paulo chamando para um diálogo os falsos mestres ou os que casualmente se metiam a induzir ao erro religioso, ele não aprovava essa estratégia, até o Apóstolo Pedro foi repreendido por Paulo quando sucumbiu ao medo do que os outros poderiam pensar sobre sua comunhão com os crentes gentios (Gálatas 2:11-14).

"Buscar Evitar conflitos nem sempre é o certo. Às vezes, é claramente pecado." " A paz se possível, mas a verdade a qualquer preço".

O objetivo do Apóstolo Paulo era agradar a Deus e não aos homens. Eis uma característica de um servo de Cristo. "Pois busco eu agora o favor dos homens, ou o favor de Deus? ou procuro agradar aos homens? se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo."(G1: 10).

"lobos ferozes que se vestem de ovelhas, “falsos apóstolos, obreiros enganosos, fingindo-se apóstolos de Cristo. Isto não é de se admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não é surpresa que os seus servos finjam que são servos da justiça” (2Coríntios 11:13-15).
 
“Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. Mas ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!" (Gl 1:6-8).
 
Todos os Cristãos devem combater as heresias, informar sobre o perigo a todos que estão sendo levados ao engano pelos falsos mestres. Somos ensinados a manter distância daqueles que não pregam a Sã Doutrina. Todo aquele que se cala diante desses homens que não amam a Deus, estão participando das suas más obras.

“Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o Pai e também o Filho. Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem. Pois quem o saúda torna-se participante das suas obras malignas” (2João 9-11).

Portanto,Conheça o Evangelho, Pregue o Evangelho, defenda o Evangelho.


Por Thiago da Silva Vieira
 
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18 de agosto de 2019

O FALSO ENSINO DA CURA DIVINA




 
O FALSO EVANGELHO da confissão positiva que leva muitas pessoas à morte ensinado pelo falso mestre americano KANETH HAGIN.

Com base no texto de Isaías 53: " Ele levou sobre si as nossas enfermidades...". Kaneth Hagin e seus seguidores afirmam que todo Cristão está livre de todas as doenças aqui nesse mundo.


Kenneth Hagin, dizia:

“Não é a vontade de Deus que pessoa alguma fique doente.”

“As doenças e as enfermidades procedem de Satanás…”
“É sempre da vontade de Deus que cada crente seja curado fisicamente de qualquer doença ou enfermidade.”

“Uma pessoa que busque cura deveria olhar para a Palavra de Deus e não para seus sintomas. Ela deveria dizer: Sei que estou curada, porque a Palavra diz que pelas suas pisaduras eu fui curada”

“Todas as doenças foram liquidadas por Deus no calvário, essa questão foi encerrada.”

“Sei que estou curado porque o Senhor me disse que estou curado, e não me importo com os sintomas que possam estar em meu corpo.” (Kenneth Hagin).

A irmã de Kenneth Hagin morreu de câncer, seu genro Buddy Harrison também morreu de câncer. E ele próprio (Kenneth Hagin) morreu de complicações do coração depois de ter jurado ter sido curado.

R. R. Soares, principal representante dessa crença diz: “Minha vida se divide em antes e depois de eu ter lido o livro, O NOME DE JESUS, de Kenneth Hagin”.

Eu também já li, e são inúmeras as Blasfêmias contra Deus Pai, Deus filho e Deus Espírito Santo.

Vejamos o que a Bíblia nos diz:

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16:33 – ACF)

“E Eliseu estava DOENTE da enfermidade de que morreu, e Jeoás, rei de Israel, desceu a ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai, meu pai, o carro de Israel, e seus cavaleiros!” (2 Reis 13:14 – ACF)

“Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas FREQÜENTES ENFERMIDADES.” (1 Timóteo 5:23 – ACF)

“Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo DOENTE em Mileto.” (2 Timóteo 4:20 – ACF)

Será que Paulo não poderia ter ensinado Timóteo e a Trófimo a cura pela fé?

Parece que Paulo que teve revelações direta do nosso Senhor Jesus Cristo também não sabia que todos tinham a cura pela expiação:

“Porquanto tinha muitas saudades de vós todos, e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele ESTIVERA DOENTE. E de fato esteve DOENTE, e quase à morte; mas Deus se apiedou dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.” (Filipenses 2:26-27 – ACF)

Será que esses textos acima nos ensina que eles não possuíam fé para terem sido curados?

Infelizmente muitas pessoas têm perdido a vida dentro dessas igrejas, pois são ensinadas que ir ao médico é falta de fé, é pecado. Diz que a cura vem pela fé.

Se ficar doente é falta de fé ou está em pecados.

O pior é que quando essas pessoas vão procurar um médico, já é tarde de mais. Advinha em quem é colocada a culpa ? Na Vitima, dizem que não teve fé suficiente para ser curado.

Isso é terrível, isso é demoníaco!

Esse falso ensino tem destruído muitas famílias ao redor do mundo, pessoas com depressão que por serem acusadas de falta de fé, são levadas ao suicídio por esses falsos mestres.

Cuidado! Se você faz parte de uma igreja que ensina essa falsa "fé", saia o quanto antes. Eles não pregam o Evangelho de Cristo.

A Bíblia é clara:
“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que [já] vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar OUTRO EVANGELHO ALÉM DO QUE [JÁ] RECEBESTES, seja anátema.” (Gálatas 1:6-9 – ACF)

“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:22-23 – ACF)

“Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se [for] possível, até os escolhidos. Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo.” (Marcos 13:22-23 – ACF)

As muitas advertências contra os falsos sinais e maravilhas precisam ser examinadas. (Deuteronômio 13:1-5; 2 Coríntios 11:13-15; 2 Tessalonicenses 2:9-12; 2 Timóteo 3:13; Apocalipse 13:13-14; 16:13-14).

O diabo está trabalhando através das falsas religiões (Mateus 7:15-23; 2 Coríntios 11:13-15; Colossenses 2).

Portanto, a presença das supostas curas miraculosas na atualidade, as quais são totalmente diferentes das curas na Bíblia, não deve nos surpreender.
 
Leiamos a Bíblia e que você e eu sejamos influenciados pela Palavra de Deus e não por herege algum!
 

Por Thiago Vieira.

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10 de agosto de 2019

A BÍBLIA DE KOLBRIN




Nos últimos cinquenta a setenta anos, a Cristandade viu a arqueologia e a história desencavarem de passados distantes numerosas Bíblias apócrifas. Embora tenham sido ignoradas pelo Vaticano, representante da Igreja Cristã Católica Apostólica Romana [Ocidental], essas Bíblias excomungadas contêm informações que preenchem numerosas lacunas notáveis nas Escrituras canônicas tradicionais.
 
Eventos como a infância e a vida de Maria de Nazaré, de José, infância de Jesus e outras passagem completamente ausentes do quatro evangelhos sinóticos e demais textos do Novo Testamento [Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos Apóstolos e Apocalipse].  
 
Entre as Bíblias e/ou evangelhos desprezados pelos doutores das Igrejas Cristãs são famosos os Manuscritos do Mar Morto, encontrados em Israel; Os Livros de Nag Hamadi, Egito; o Kebra Nagast, preservado em copta, na Etiópia, a pouco conhecida Bee Bible, da China [acolhida por cristãos ortodoxos orientais].  
 
Os Ensinamentos e Escritos do Iluminado Buddha Issa [Writings and Teatchings of the Buddha Issa], do Tibete e, finalmente, o mais desconhecido destes textos marginais, o Kolbrin Bible da Bretanha [Livro de Kolbrin], também chamado Bronze Book, Bronze Bible, a Bíblia de Bronze da Bretanha, Coelbook, Coelbren, cuja antiguidade é estimada em 3 mil e 600 anos, segundo informação contida em edição publicada na década de 1990.  
 
O Kolbrin Biblos é uma coleção de textos que foram resgatados de um incêndio na Abadia de Glastonbury, em 1184 d.C.. Diz a lenda que o incêndio foi criminoso e visava justamente destruir livros considerados heréticos, entre eles, mais este apócrifo, o Kolbrin.  
 
Em uma época na qual a benção dos Papas legitimava o poder político, os soberanos e candidatos a soberanos tinham obter e preservar a sanção divina ao seu direito ao trono. E ainda, naquele tempo era fato histórico, de conhecimento corrente, que os 1.920 acres [cerca 7,7 km²] do território de Glastonbury era considerado, tradicionalmente, a terra da família de Jesus! ─ terra sagrada, um reino independente, que não pagava impostos a coroas e representava uma ilha de mistério e religiosidade extremamente embaraçosa para as autoridades político-religiosas. Uma história que não estava na Bíblia católica. O livro escapou do fogo porque muitos dos manuscritos estavam grafados em finas lâminas de metal, de bronze [por isso, Bíblia de Bronze]  
 
The Culdian Trust ─ Desde o incêndio da Abadia, essas escrituras Kolbrin foram escondidas e passaram a ser protegidas por uma sociedade secreta por mais de 800 anos, até os dias de hoje. Segundo a lenda, o incêndio foi criminoso.  
 
A Sociedade é conhecida como The Culdian Trust ou os Culdianos. Sobre essa sociedade sabe-se muito pouco: apenas que no começo do século XIV [anos 1300] existia na Escócia uma comunidade liderada por certo John Culdy. Seus seguidores foram chamados culdianos [culdians].  
 
Os Culdianos eram os herdeiros de uma sociedade mais antiga e misteriosa, a Sociedade de Kailedy [ou Koferils] e guardavam a tradição de serem os guardiões de algo a quê se referiam como O Tesouro da Bretanha. 
 
Os Culdians  
 
A palavra Culdian, deriva de Culdee que, por sua vez, tem origem no termo Kailedy, usado para designar os primeiros Cristãos chegados à Bretanha, em 37 d.C., conduzidos por José de Arimatéia.  
 
Kailedy significaria "estrangeiros sábios" [wise strangers]. Outra etimologia sugere que Culdee, em sua origem, é uma palavra um celta traduzida na expressão Servos de Deus. 
 
Histórico  
 
Ninguém sabe quem escreveu os textos. São vários autores e diferentes épocas. Os textos abordam desde a Criação do Mundo até os primeiros registros do Cristianismo e sua doutrina. Porém, o aspecto mais curioso desta Bíblia de Bronze é a revelação da presença de judeus nas Ilhas Britânicas em uma época muito recuada até um período mais recente: desde o Êxodo, passando pelos tempo dos profetas [hebreus] e chegando à diáspora dos Cristãos perseguidos dos primeiros anos d.C; um registro que não aparece nos estudos mais gerais e conhecidos da História do Mundo. Uma das crônicas do Kolbrin relata a migração de judeus para a Escócia; outro trecho, fala da Irlanda.  
 
Escócia  
 
A terceira parte do Koldrin Bible relata o Êxodo, a saída do Egito depois de 400 anos de escravidão, a época de Moisés. Naquele tempo, contemporânea de Moisés, viveu a princesa Scota, filha de Ramsés II. Ela teria sido uma das muitas princesas que cuidaram de Moisés na infância. Casando-se com um nobre hebreu, Scota mudou-se com marido. Deixando o Oriente Médio, o casal foi viver na Bretanha, na região hoje conhecida como Escócia, ou seja, o nome do país seria derivado do nome da princesa egípcia. 
 
Irlanda 
 
O profeta Jeremias teria escapado da escravidão na Babilônia, nos anos 600 a.C., dirigindo-se para o norte Africano, a Etiópia. Dali seguiu caminho até alcançar a Bretanha onde, hoje, encontra-se seu túmulo, na Irlanda.  
 
Em sua fuga, levou consigo a filha do rei Zedekiah [618-587 a.C.], da Casa do rei Davi, o místico ancestral de Jesus. Nesse contexto, ocorreu que Ana, aquela que foi avó de Jesus, nasceu na Bretanha. Eis a razão porque os sobreviventes do cristianismo nascente, especialmente aqueles mais próximos e familiares de Jesus, depois da crucificação, sendo postos fora da lei, migraram para a França e para Glastonbury, Inglaterra.  
 
Eles tinham família e aliados na Europa ocidental. Essas pessoas conheciam e compreendiam os ensinamentos contidos na Escritura Kolbrin muitos antes da versão corrente da Bíblia ter sido compilada ─ em 325 d.C., por iniciativa do imperador Constantino durante o Concílio de Nicéia. 
 
As Dez Tribos Perdidas  
 
Glen Kimball, acadêmico de Comunicação, pesquisador de textos antigos, acredita que palavra BRIT de Britain, Bretanha [de Grã-Bretanha: Inglaterra, Escócia e País de Gales] e, ainda, Bretanha, na França, [às margens do canal da Mancha, terra dos bretões], esta palavra não é de origem inglesa; é hebraica significando Aliança.  
 
Os ingleses consideravam a si mesmos como o Povo da Aliança, evocando uma ancestralidade judaica situada na época da submissão do povo hebreu ao império Assírio na estabelecido Mesopotâmia no século VIII a.C..  
 
A mesma etimologia propõe que o termo saxon [saxão] significa filhos de Jacó [Jacob] e diz a lenda que a Dez Tribos Perdidas de Israel são os antepassados dos povos anglo-saxões. 
 
José de Arimatéia & Glastonbury ─ O Evangelho de Kailedy, assim como outras fontes apócrifas que tratam da biografia de Jesus e dos primeiros tempos do Cristianismo depois da crucificação, relata a trajetória de personagens que, nos evangelhos canônicos, são citados apenas de passagem, sem maiores esclarecimentos. Uma dessas figuras é José de Arimatéia: o homem que reclamou o corpo e Cristo junto às autoridades romanas; aquele que providenciou o "sepulcro novo".  
 
No Kailedy, assim como em outros evangelhos marginais, José de Arimatéia não é apenas um simpatizante da nova doutrina, ele é parente de Jesus. Tio de Maria, ele teria fundado a primeira comunidade cristã na Bretanha, precisamente em Glastonbury onde foi construída a primeira igreja do mundo, em 63 d.C.. Escreve James D. Tabor em A Dinastia de Jesus: 
 
Há lendas de que Jesus foi à Índia quando criança para estudar com mestres hindus... Talvez as histórias mais fantásticas sejam as de Jesus viajando quando menino para a Grã-Bretanha com José de Arimatéia. Segundo estas lendas, José, tido como tio de Maria, era um mercador de estanho e fazia viagens de negócios regularmente para a Cornualha. A cidade de Glastonbury, no sudoeste da Inglaterra, na antiga ilha de Avalon... até hoje comemora essa tradição. [TABOR, 2006 ─ p 102].  
 
Depois da morte de Jesus, José de Arimatéia não somente cuidou das formalidades funerárias do Messias mas, também, segundo os apócrifos, migrou para a França em comitiva que incluiu Maria Madalena e o apóstolo Thiago. Mais tarde, José de Arimatéia se estabeleceu na Inglaterra. 
 
Origem da Bíblia de Bronze  
 
A origem do Kolbrin Book pode ser definida em uma palavra: desconhecida. Tudo o que se sabe sobre essa origem são especulações. Todavia, o conteúdo do livro parece ser uma coletânea de outros textos apócrifos judaico-cristãos: Antigo Testamento, Evangelhos e uma curiosa literatura própria do cristianismo primitivo em seus primórdios, na França e nas ilhas Britânicas.  
 
Essa literatura local é especialmente relacionada com a mística da região de Glastonbury e do registro de passagem e presença, de judeus, na Antiguidade; dos primeiros apóstolos Cristãos, em um período pré-romanização ─ entre povos ditos bárbaros: celtas, francos, bretões, anglo-saxões.
 
Desconhecida por centenas de anos, essa Bíblia da Bretanha surgiu do nada nos primeiros anos da década de 1990. Em 1992, depois que um dos últimos Curdians [guardiões do Kolbrin] enviou cópias do livro para duas editoras: a norte-americana YWB - Yow World Books e outra neo-zelandeza.  
 
Em 1995, a primeira edição foi publicada. Na Nova Zelândia, os Novos Curdians* encarregaram-se da edição. Correm rumores, ainda, que outros exemplares antigos do Bronze Bible existem no Líbano, Inglaterra e Vaticano.  
 
O Livro  
 
A Bíblia de Bronze é composta do Kolbrin [Coelbren] propriamente dito e de outra coleção de textos reunidos no chamado Coelbook. São onze livros ou capítulos divididos em duas partes: os primeiros seis livros são os textos egípcios, que teriam sido escritos por sábios judeus-egípcios no período do Êxodo. O cinco livros restantes são textos Celtas ou Evangelho de Kailedy [The gospel of Kailedy], este sim, Kolbrin que, portanto, é uma espécie de Evangelho Bretão.  
 
São os 11 livros:
  • Criação
  • Coleções [Gleanings] 
  • Rolos 
  • Filhos do Fogo 
  • Manuscritos 
  • Moral e Preceitos 
  • Origens 
  • Ramo [Genealogias] 
  • Lucius 
  • Sabedoria 
  • Livro da Bretanha 
Coelbren ─ Coilbook

Considerando como grega a raiz da palavra, que seria, então koîlos, relacionada a caverna, resulta Coelbook = Livro da Caverna. Mas não se pode descartar as grafias Coel e Coil, de etimologia latina, que remete a Cull, coll ─ de colligere ─ significando reunir, juntar coisas escolhidas e, ainda Coil, rolo, cilindro. Coelbook seria então, coletânea de livros no antigo formato: em suporte de rolos. De todo modo a denominação Kolbrin seria derivada de Ceolbren. 

Uma terceira explicação: Colbrin ou Kolbrin seria uma palavra do antigo Nagef, idioma falado no Oriente Média na época do Rei Artur [lendário monarca inglês cuja vida é situada no século VI, anos 500 d.C., KIMBAL] 

O Kolbrin é o único documento judaico-cristão que narra a História da Criação do Homem em sua totalidade, incluindo os seres [inteligentes, antropomorfos] que estavam neste mundo antes do advento de Adão e Eva [como símbolos da Humanidade atual]. Nele, cosmogênese, geo-gênese e antropogênese são conciliados com o atual entendimento científico de evolução humana com o criacionismo associado ao design [engenharia-arquitetura] inteligente.

Os princípios matemáticos encontrados no Kolbrin refletem o antigo interesse do Druidas, pelas estrelas, pela própria matemática e suas conexões com catástrofes globais. Astrofisicamente profético, o Kolbrin fala do retorno de um astro ali denominado Destroyer, corpo celeste trevoso que, no passado, causou um desastre, uma grande convulsão planetária, geológica. Foi previsto que Destroyer voltaria, cumprindo o destino de sua trajetória, de sua órbita cósmica.

O termo Anjos Caídos, no Gênesis do Kolbrin, não se refere a seres espirituais; antes, fala de homens que desposaram mulheres da linhagem de Adão e Eva e procriaram com elas [dando origem a uma raça híbrida].

Esses homens-anjos pré-adâmicos vieram de uma sociedade avançada em termos de ciência e religião. Eram os sobreviventes de uma Humanidade anterior, que escaparam, refugiando-se em cavernas, de um cataclismo global. Chamam a si mesmos de Filhos de Deus. Na lógica mística ou esotérica, a Queda dos Anjos foi causada pelos graves erros cometidos por aquela raça de homens-divinos.


Trechos do Kolbrin

Os estudiosos de documentos históricos têm todos os motivos para desconfiar da antiguidade e originalidade do Kolbrin. Mais especificamente, o Livro é suspeito, principalmente, porque nenhum original manuscrito, nenhum fragmento das folhas de bronze foi exibido até hoje. O texto apareceu, supostamente, em 1992 e as únicas e poucas informações disponíveis parecem ter saído da redação do editor norte-americano.

Ali, o Kolbrin é datado em 3 mil e seiscentos anos, considerando a idade dos capítulos mais antigos, correspondentes ─ na proposta ─ ao Antigo Testamento judaico-cristão. Inusitado no livro, enquanto considerado como escritura sagrada judaica-cristã, são as referências clara: 1. à intervenção de agentes extraterrestres no processo de criação da espécie humana; 2. ao advento de um Apocalipse, um catástrofe planetária resultante de um evento cósmico. A seguir, alguns trechos traduzidos do Kolbrin, do livro da Criação ou Gênese:

Do Livro da Criação ─ Trechos

3. Antes do Princípio somente existia uma única consciência, esse Eterno Um cuja natureza não pode ser explicada em palavras. Era o Espírito do Um Solitário, o Auto-Gerado, que não ser subtraído; que não pode ser dividido, o Desconhecido, o Um Incognoscível, pensado em si mesmo no profundo silêncio fértil [gestando].

4. O Grande ser que permanece [que é] não-Nomeado é o começo e o fim, além do tempo, além do alcance dos mortais e nós, em nossa simplicidade, chamamos a Ele, Deus.

5. Ele, que precede o Todo existente em sua estranha morada de Luz incriada, que permanece sempre, inextinguível; Aquele cuja visão nenhum olhar é capaz de suportar...

8. Ele não pode tolerar o repouso eterno e o potencial não-manifestado é frustração. De dentro da solidão atemporal, surgiu a consciência divina da solidão e com isso emergiu o Desejo de criar...

9. Da mente-Deus um pensamento foi projetado [o Verbo]. Isso gerou a Força que produziu Luz e isso formou uma substância semelhante a uma névoa de poeira invisível. A substância dividiu-se em duas formas de energia e através vazio da Matriz Geradora Universal [no útero universal, as duas forças girando em redemoinhos] emitiram centelhas que vieram a ser a infinita variedade de mentes-Espíritos, cada um regente de seus próprios poderes criativos.

10. A palavra ativante foi proferida. Seus ecos ainda vibram e houve um movimento agitado-agitante que causou instabilidade. Um comando foi emitido e este veio a ser a Lei Eterna [Suprema]. Desde então a atividade foi controlada em um ritmo harmonioso e, assim, a inércia inicial foi superada. A Lei dividiu o caos materializando o Caos de Deus; e assim foram estabelecidos os limites das Esferas Eternas.

11. E o Tempo não mais dormia no âmago de Deus porque agora havia mudança onde antes Tudo tinha sido imutável; e mudança é Tempo. E ainda, agora, no útero de Deus havia calor, excitação, substância e Vida ; e contendo Tudo estava a Palavra; e a Palavra é a Lei.

12. ...O Universo veio a ser como uma condensação do pensamento de Deus enquanto o próprio Deus se ocultava no Ser de sua Criação. Desde estão Deus é O Oculto... E a Criação não explica a Si mesma... Seus segredos têm de permanecer segredos; mistério...

15. O Poder foi adiante e produziu o Sol de face luminosa e o Sol brilhava radiante sobre sua irmã, a Terra; e a Terra estava sob a proteção de seu irmão... E se juntaram as águas sobre a Terra e a o solo apareceu. Mas as águas ainda rolavam sobre a Terra, instáveis; o chão era lama; úmido, escorregadio. E mais uma vez o sol brilhou gentilmente sobre sua irmã e o solo emerso de seu corpo tornou-se firme. E o sol deu a ela vestes de lã e véus do mais fino linho...

16. E da Grande Geratriz [do Grande Útero] tinha [também] saído o Espírito da Vida; e o Espírito da Vida lançou-se no Espaço exuberante e desenfreado. E Ele lançou seu olhar sobre Terra e viu que era bela e sentiu desejo e precipitou-se dos Céus para possuí-la. Ele não chegou gentilmente, como um amante; mas tempestuosamente, como um Destruidor. Sua respiração era um uivo soprando entre os vales; um uivo enfurecido entre as montanhas. Porém, o Espírito da Vida não conseguiu encontrar a morada do Espírito da Terra porque Ela tinha se fechado em si mesma, como uma mulher se retrai diante da força. Não admitia ser ultrajada em submissão. Embora já desejasse o Espírito da Vida... era honrada.

17. O Sol, vendo a perplexidade Dela, lutou com o Espírito da Vida e submeteu-o. Estando [O Espírito da Vida] subjugado e tendo cessado a luta, o Sol entregou-o [o Espírito da Vida] a sua irmã [Terra]. E o Espírito da Vida purificado, apaziguado, em silêncio, desceu sobre as águas da Terra e a Terra foi tocada, e reagiu, e se emocionou. Ovos de lama de Vida potencial formaram-se nos pântanos, nos lugares onde as águas se encontravam a terra.

18. Do pó da terra se fez o homem e a água escura engendrou a mulher; eles se uniram e multiplicaram-se. Os dois unidos produziram o terceiro. A Terra não era mais virgem e o Espírito da Vida, envelhecido, retirou-se. E a Terra vestiu-se com o manto da matrona, da Mãe, da Senhora, o manto do Verde das ervas que cobriam seu corpo.

19. Nas águas desenvolveram-se peixes e outras criaturas, criaturas que se moviam sobre si mesmas e criavam redemoinhos; eram as serpentes, os répteis rastejantes e as bestas de terrível aspecto que existiram no passado. Criaturas enormes e dragões de aparência repugnante cujos ossos gigantescos ainda podem ser encontrados.

20. Então, da potência geratriz da Terra surgiram todas as bestas dos campos e das florestas. E todas as criaturas da Criação tinham sangue em seus corpos; e isso estava terminado. Bestas erravam na terra seca e as criaturas aquáticas nadavam nos mares. Havia pássaros nos céus e vermes nas entranhas do solo.

21. Havia grandes massas de terra, altas montanhas, vastos desertos, abundantes cursos d'água, verdejantes campos férteis. A Terra pulsava com a Energia da Vida.

22. Metais e gemas preciosas ocultavam-se nas rochas. Ouro e prata brotavam do chão. Havia cobre e madeira nobre; havia junco nos pântanos e pedras que serviam a todos os propósitos.

23. Todas as coisas estavam prontas, tudo estava preparado. A Terra esperava o advento do Homem.



CRT:1:3-4-5-8-9-10-11-12-15-16-17-18-19-21-22-23 ─ Trad. L. Cabus In MANNING, Janice. The Kolbrin Bible. Your Own World, Inc.: 2005 ─ In Google Books

Fontes:

─ In [http://www.bibliotecapleyades.net/hercolobus/kolbrin00.htm#INTRODUCTION]
CULDIAN TRUST [http://www.culdiantrust.org/]
KIMBAL, Glenn. The coldrin Bible. In UFO-Digest, 2006. [http://www.ufodigest.com/kolbrin.html]
KOLBRIN BIBLE [http://www.theorderoftime.com/game/wiki/index.php/Main/KolbrinBible]
MANNING, Janice. The Kolbrin Bible. Your Own World, Inc.: 2005 ─ In Google Books
TABOR, James D. A Dinastia de Jesus. [Trad. Ganesha Consultoria]. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.


The Kolbrin Bible pesquisa, traduções, adaptação e texto: Lygia Cabus

http://www.sofadasala.com/pesquisa/thekolbrin01.htm




8 de junho de 2019

Testemunhas de Jeová - Heresias em domicílio!





Eles batem à sua porta se dizendo cristãos, mas negam que Jesus Cristo seja Deus, condenam a comemoração do Natal, da Páscoa e dos aniversário natalícios. É isso mesmo: quem cantar rá-tim-bum não terá a salvação!

As Testemunhas de Jeová são uma seita fundada no final do século XIX. Por volta de 1870, um cara chamado Charles Taze Russell iniciou um estudo bíblico com um grupo de adventistas. Eles concluíram que a interpretação da Bíblia que eles faziam era a correta, e a dos adventistas era errada. Então, se separaram da Igreja Adventista e fundaram um novo grupo, do qual surgiram, depois, as Testemunhas-que-usam-o-nome-de-Deus-para-bater-na-sua-porta-e-te-encher-o-saco.

Na mesma linha dos piores charlatões do mundo, os seguidores de Russel anunciaram várias datas para a vinda de Cristo. Claro, como sempre erravam (afinal, Jesus mesmo disse que ninguém saberia o dia nem a hora de Sua vinda), os fanfarrões refaziam os cálculos e apostavam em uma nova data – agora vai!

A técnica principal que a “Testemunhas” usam para fazer prosélitos é abordar pessoas nas ruas, ou batendo de porta em porta. Nessa ocasião, eles tentam te empurrar suas revistas e folhetos (como o “Despertai” e a “Sentinela”), e, se possível, conseguir alguma doação.

Talvez não seja exagero dizer que, entre as milhares de seitas do mundo, as Testemunhas de Jeová são as que mais pervertem o Evangelho. Como sabemos, a grande maioria dos protestantes professa a fé na divindade de Cristo e na Santíssima Trindade; porém, tudo isso é negado pelas “Testemunhas”.

NEGAÇÃO DA DIVINDADE DE CRISTO

Repetindo a heresia ariana, combatida firmemente pela Igreja no século IV, as Testemunhas de Jeová afirmam que Jesus não é Deus, mas somente Filho de Deus. “Ora, mas a Bíblia tem numerosas passagens que afirmam explicitamente que Jesus é Deus” – alguém pode argumentar. Correto! O problema é que as "Testemunhas" fizeram uma tradução própria da Bíblia (Tradução Novo Mundo – NM), que é uma verdadeira profanação: eles mutilaram diversas passagens e trocaram alguns termos, especialmente aquelas que afirmam a divindade de Cristo.

Sobre a natureza de Cristo, preparem-se, que aí vem a teoria jeovista mais bisonha: eles dizem que, antes de se encarnar Jesus era... o Arcanjo Miguel! Tal absurdo é facilmente desmascarado no livro dos Hebreus: “...tão superior aos anjos quanto excede o deles o nome que herdou. Pois a quem dentre os anjos disse Deus alguma vez: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei (Sl 2,7)? Ou então: Eu serei seu Pai e ele será meu Filho (II Sm 7,14)?” (Hb 1,4-5).

NADA DE JINGLE BELLS OU RÁ-TIM-BUM

As “Testemunhas” proíbem seus membros de celebrarem o Natal e a Páscoa, alegando que essas festas tiveram origem no paganismo (essa gente não lembra que os sacrifícios de animais – só para citar um exemplo entre muitos – eram um costume pagão, e nem por isso o Senhor deixou de usá-los na como simbolismos dentro do Seu plano de Salvação, até a manifestação do sacrifício perfeito: CRISTO.

As comemorações de aniversários também são tidas pelas “Testemunhas” como coisa do demo. A justificativa é a de que “na crença popular, velas de aniversário têm o poder mágico de realizar desejos”. Assim, quem sopra a vela do bolo está obviamente praticando feitiçaria das brabas (??!!).

A QUESTÃO DA TRANSFUSÃO DE SANGUE

Como se já não bastassem todas as gravíssimas distorções pregadas por essa seita, em 1945, eles inventaram que a transfusão de sangue era um pecado gravíssimo. Desde então, todos os anos, diversas Testemunhas de Jeová, inclusive crianças, morrem por causa dessa proibição descabida, que não possui nenhum respaldo nem na Bíblia nem nos escritos dos cristãos primitivos.

O fato é que o Antigo Testamento traz uma série de restrições alimentares. Um hebreu não podia consumir carne de porco, camarão, etc., e também não podia “comer sangue”. Tais normas da Antiga Aliança se tornaram obsoletas com a vinda de Cristo: “Se Deus fala de uma aliança nova é que ele declara antiquada a precedente. Ora, o que é antiquado e envelhecido está certamente fadado a desaparecer” (Hb 8,13).

Por isso, os cristãos já não eram mais obrigados a seguir as leis alimentares judaicas. Porém, tais mudanças, feitas de uma hora para outra, poderiam causar escândalo aos judeus convertidos ao cristianismo. No Concílio de Jerusalém, buscando evitar conflitos, São Pedro fez uma concessão disciplinar: recomendou que os pagãos convertidos ao cristianismo não comessem o sangue dos animais (Atos 15,20).

Com o tempo, as práticas judaizantes (que já não tinham sentido espiritual algum na Nova Aliança) foram abolidas de vez da comunidade cristã, e a recomendação de não comer sangue também caiu por terra. Aí vêm as “Testemunhas”, pegam essa lei obsoleta de “não comer sangue” e juram que isso impede um cristão de fazer transfusão de sangue. É o fermento dos fariseus, que incha a lei de Deus com preceitos puramente humanos!

“Quem poupa o lobo, sacrifica a ovelha”, já dizia o escritor Victor Hugo, em uma advertência tão ignorada nos dias de hoje. Em nome de um conceito deturpado de “ecumenismo”, muitos negligenciam seu dever de advertir os irmãos contra as falsas doutrinas e os falsos profetas. Mas aqui a gente diz na lata: quem nega a divindade de Cristo não pode ser Sua testemunha!