Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)
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12 de agosto de 2020

O que significa: horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo?

 TERRÍVEL COISA É CAIR NAS MÃOS DO DEUS VIVO - O Desafio de Ser Cristão



"Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo"

(1) O autor de Hebreus mostra inicialmente que os que creem no Senhor Jesus devem ter um coração corajoso para entrar na presença Dele, pois, através de Cristo, o caminho para o Pai está aberto a todos os que creem. Essa aproximação deve ser acompanhada de coração sincero, de fé e de um coração puro, desejoso de fazer a vontade do Senhor (Hebreus 10:19-25). Dito isso, o autor de Hebreus passa agora a analisar o aspecto contrário a isso, ou seja, aqueles que mesmo tendo conhecido o caminho de Deus, rejeitam essa aproximação de Deus e preferem aproximar-se cada vez mais do pecado.

(2) Ele explica: “Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:26). Viver deliberadamente no pecado é ter uma vida de pecado “de propósito”, “pensada”, “voluntária”. Ou seja, essa pessoa não luta contra o pecado, antes, ela o ama e o permite de boa vontade em sua vida. Esse tipo de pessoa, ensina o autor, conhece a verdade, sabe o que é pecado, mas rejeita a ideia de se arrepender, logo, a conclusão é que seus pecados não são perdoados, pois o sacrifício de Cristo está sendo rejeitado por ela.  
 
(3) Sendo assim, o autor de Hebreus mostra o resultado, aquilo que colherá alguém que age de tal forma, que é o juízo severo de Deus: “pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários” (Hebreus 10:27). Esse tipo de pessoa se torna adversária, ela se alegra em ofender a Deus com seus pecados! O autor lembra que na lei de Moisés tal pessoa (que rejeita a lei de Deus) receberia uma dura punição pelo depoimento de duas ou três testemunhas (Hebreus 10:28) e questiona: “De quanto mais severo castigo julgais vós será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?” (Hebreus 10:29). Aqui temos a descrição de alguém que rejeitou Cristo e toda Sua obra. A pergunta clara mostra que tal pessoa não ficará sem um severo julgamento! Conhecer a verdade e a rejeitar é terrível!

(4) Agora chegamos no trecho objeto de nossa análise: “Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:30-31). O autor de Hebreus conclui sua exposição mostrando que Deus fará Sua justiça diante de todos os que O rejeitaram. Essas pessoas tiveram oportunidade de mudança, ouviram a verdade, mas, “deliberadamente”, a rejeitaram como analisamos acima. Sendo assim, o Deus que é Deus de justiça as julgará. Quando o texto diz que a vingança pertence a Deus está falando de retribuição justa e na medida certa, já que Deus não pode ser contaminado por um tipo de ira (humana). A aplicação da justiça Dele é correta e na medida. Nesse sentido, como escaparão aqueles que conheceram a Deus, mas o rejeitaram? O autor, então, conclui como é “horrível” o destino dessas pessoas. Apesar de estarem iludidas pelo pecado, logo cairão nas mãos do supremo juiz e receberão um castigo justo do qual não podem apelar, nem fugir, nem escapar de forma alguma. Daí ser uma horrível coisa passar por um juízo assim nas mãos do Deus vivo!

(5) Com a pintura desse quadro vivo o autor de Hebreus deseja provocar em seus leitores a reflexão de como o caminho de Deus é melhor, de como receber a Cristo e ser perdoado é muito mais proveitoso! Se é horrível cair nas mãos do Deus vivo (julgamento e condenação) é uma bênção acessar a presença do Pai sendo perdoados, de coração sincero, cheios de fé! Parece clara a escolha do melhor caminho, porém, infelizmente, muitos ainda amam mais o pecado do que a Deus! Que coisa terrível! Não só essa má escolha como também o destino que ela trará aos que a escolhem!
 
 
https://www.esbocandoideias.com/2020/07/horrivel-coisa-e-cair-nas-maos-do-deus-vivo.html


9 de agosto de 2020

7 falsos mestres na igreja de hoje




 
1. O herege
 
O herege é a pessoa que ensina o que descaradamente contradiz um ensino essencial da fé cristã. Ele é uma figura gregária, um líder natural que ensina apenas verdade suficiente para mascarar seu erro mortal. No entanto, ao negar a fé e celebrar o que é falso, ele leva seus seguidores da segurança da ortodoxia ao perigo da heresia.
 
2. O charlatão
 
O charlatão é a pessoa que usa o cristianismo como um meio de enriquecimento pessoal. O charlatão só está interessado na fé cristã na medida em que esta pode encher a sua carteira. Ele usa sua posição de liderança para se beneficiar da riqueza dos outros. 
 
3. O profeta
 
O profeta afirma ser dotado por Deus para trazer nova revelação que não está nas Escrituras — novas e autoritativas palavras de predição, ensino, repreensão ou encorajamento. Na realidade, porém, ele é comissionado e fortalecido por Satanás com o propósito de enganar e perturbar a igreja de Cristo. 
 
4. O abusador
 
O abusador usa sua posição de liderança para tirar proveito de outras pessoas. Normalmente, ele se aproveita para alimentar sua luxúria sexual, embora também possa desejar poder.
O abusador afirma que está cuidando das almas, mas seu verdadeiro interesse é desfrutar de corpos. Ele age buscando um lugar na vida, na confiança, nas casas e nas camas de mulheres. Quando ele não está buscando prazer sexual ilícito, ele pode estar oprimindo pessoas para ganhar poder, abusando delas enquanto trilha seu caminho para a proeminência. Ele faz isso em nome do ministério, com a reivindicação de que possui a unção de Deus. Ele usa e abusa de outras pessoas para alimentar suas cobiças.
 
5. O divisor
 
O divisor usa a falsa doutrina para perturbar ou destruir uma igreja. Ele alegremente divide irmão de irmão e irmã de irmã. O divisor é desprovido do Espírito Santo, cujo primeiro fruto é o amor e cuja obra especial é manter os crentes unidos no vínculo da paz (Gl 5.22, Ef 4.3). Este falso mestre promove contendas, não o amor. Ele gera facções, não a unidade. Ele deseja a discórdia, não a harmonia.
 
6. O bajulador
 
O bajulador é o falso mestre que não se importa com o que Deus quer, mas se importa com tudo que os homens querem. Ele quer agradar a homens mais do que a Deus. O bajulador anseia por popularidade e elogios do mundo. Para manter o respeito de seu seguidor, ele prega apenas as partes da Bíblia que consideram aceitáveis. Portanto, ele fala muito de felicidade, mas pouco de pecado; muito do céu, mas nada do inferno. Ele lhes dá apenas o que eles querem ouvir. Ele prega um evangelho parcial que absolutamente não é o evangelho.
 
7. O especulador
 
Finalmente, o especulador é aquele obcecado por novidade, originalidade ou especulação. O ensino focado na especulação desloca a doutrina precisa e firme das Escrituras. O especulador deixa de lado a maior parte do conteúdo da Bíblia e o peso da ênfase da Bíblia, a fim de ficar obcecado com assuntos que são triviais ou novos. Ele se cansa das velhas verdades e persegue a respeitabilidade através da originalidade.


https://www.facebook.com/naohaheresias/?


14 de junho de 2020

“Nós somos a igreja da última hora”, afirma pastor


Missas públicas suspensas: a grande Sexta-Feira Santa da Igreja


A pandemia global de coronavírus pode ser o último dos sinais prescritos por Cristo sobre o arrebatamento? Não podemos ter certeza, mas, não há como negar que se aproxima o tempo da volta de Cristo à Terra para buscar sua igreja.

Para entender a relação entre a escatologia bíblica e os desdobramentos que a pandemia tem causado ao mundo, o Gospel Prime conversou com o pastor assembleiano Gunar Berg.

Teólogo e historiador formado pela Global University, ele é o coordenador acadêmico da Escola de Educação Teológica das Assembleias de Deus (EETAD).

O pastor, que leva o nome dos dois fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, afirma que “estamos vivendo os últimos dias da igreja sobre a Terra”.

Para ele, o “vírus chinês é uma peste escatológica” e estamos vivenciando “o cumprimento efetivo dos sinais descritos pelo próprio Cristo em Mateus 24”.

Teste

O teólogo lembra o ensino bíblico de quem ninguém sabe o momento em que Cristo vai arrebatar seu povo, mas entende que o “diabo sempre tem seus planos para cada momento histórico”.

O pastor alerta que satanás “parece querer preparar-se para a volta de Cristo mais do que muitos crentes”.

Berg entende que o inimigo “não sabe quando se darão os últimos eventos”, por isso, “desenvolve estratégias para o instante em que o calendário escatológico for deflagrado”.

O pastor explica que a pandemia pode ser “um teste do inimigo sobre como dominar as nações a partir do medo”.

Governo mundial

O historiador cita que o globalismo está sendo sentido agora através da uniformidade de ações por parte dos países atingidos pelo coronavírus.

“A China ditou o protocolo que lhe pareceu mais conveniente: o encarceramento doméstico”, cita. “O mundo copiou sem critérios”, completa.

Gunar entende que já existe um governo mundial em curso, “ainda que lhe falte um rosto e um nome carismático”.

Para ele, é difícil afirmar que a guerra sairá dos campos político e comercial, mas diz que é fato que “nações, governos e cidadãos se concentrarão em lados opostos do entendimento político”.

Ele cita a esquerda ao lado do globalismo e a direita como anti-globalista.

“O que me deixa frustrado, e por vezes muito irritado, é observar pretensos cristãos à esquerda, defendendo as bandeiras globalistas. Coitados. Estão cegos e sem discernimento. Estes coitados pensam que são anjos, mas estão fazendo coro com o diabo”, critica.

Relógio de Deus

O pastor cita os anos 80 e 90 como períodos onde o estudo escatológico era muito ativo, principalmente nas Assembleias de Deus. Ele relembra uma citação constante nas pregações e ensinos apocalípticos: “Israel é o relógio de Deus”.

“Infelizmente, o interesse pela escatologia bíblica acabou. Quando alguém se importa pelo assunto é só por curiosidade, e nunca por temor a Deus. Esta urgência doutrinária foi substituída pela doutrina da prosperidade e sua filha mais nova, a teologia coach”, lamenta.

“Mas quem ainda ama a escatologia sabe que é a partir do que acontece com Israel que podemos discernir os eventos escatológicos se desdobrando diante de nós – bem como o ocorrido à própria Igreja é, também, um ponteiro neste relógio”, pontua.

O teólogo ensina que é preciso observar a geopolítica com base nas alianças feitas com Israel. Se hoje, diz, o Brasil está “do lado certo desta questão, é por bondade de Deus que nos deu um presidente com mais juízo que muitos pastores”.

Salienta, contudo, que “amanhã podemos ter outro esquerdista no Planalto, e nossa amizade com Israel será substituída com uma aliança rota com os marginais do Hamas”.

Destaca a mesma posição dos Estados Unidos, que com Barack Obama, estava se distanciando da Terra Santa, mas com Donald Trump, tem fortalecido seus laços.

Conclui citando a bênção de Deus sobre Abraão para afirmar que “qualquer nação alinhada com Israel está do lado certo da promessa: abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”.


https://www.gospelprime.com.br/nos-somos-a-igreja-da-ultima-hora-afirma-pastor/


15 de maio de 2020

A história de horror do comunismo chinês: execuções, fome e canibalismo (Parte 1)

O livro vermelho de Mao nas mãos e a delação de opositores do Partido Comunista Chinês: retrato do cotidiano de Mao que matou 70 milhões de chineses entre 1949 e 1976..
 
Por Edson Joel Hirano Kamakura de Souza
 

A história recente da China é lastreada de horror, mortes e por completo desprezo pela vida, liberdades, direito de propriedade, leis econômicas, valores morais, éticos, religiosos e tradições, particularmente no período entre 1949 a 1976 quando o país foi governado por Mao Tse Tsung ou Mao Zédong, no chinês tradicional 毛澤東.

Mao liderou a revolta comunista que tomou o poder há 71 anos e governou como tirano. Se Hitler foi superado por Stalin em carnificina, Mao ultrapassou Josef. Os historiadores Jung Chang e Jon Halliday, autores de "Mao, a história desconhecida", afirmam que Mao foi responsável pelo menos por 70 milhões de mortes, desde o início da revolução que promoveu até 1976, quando morreu aos 83 anos.

Seu governo foi marcado pela violência, execuções em massa, tentativas de fechar o país para o mercado, a erradicação da milenar cultura chinesa e intensa perseguição religiosa.

Mao aumentou seu prestígio ao comandar a Grande Marcha para conter, sem sucesso, a invasão do Japão em 1937 (2ª Guerra Sino-Japonesa), conflito que perdurou até 1945 quando o Japão rendeu-se aos aliados na 2ª Guerra Mundial e deixou o território chinês. Antes, entre 1894-1895, ocorreu a 1ª Guerra Sino-Japonesa, com vitória do Japão.

Expurgos e purificações

No poder, a partir de 1949, Mao iniciou as reformas: coletivização das terras, controle da economia e da produção e a nacionalização de empresas estrangeiras. A expurgo de milhares de opositores começou no instante seguinte da tomado do poder, lutas que somaram 9 milhões de mortos. As execuções dos "inimigos da revolução" permaneceram nos 10 anos seguintes e somaram quase 20 milhões. Foi o chamado período da purificação, essencial para a implantação do sistema idealizado pelo alemão Karl Marx: o socialismo que nunca funcionou e provocou um período de grande fome.

Logo no início as terras produtivas transformaram-se em fazendas coletivas após a execução dos seus proprietários, chamados de latifundiários, e a eliminação dos ricos, mesmo sem posses de terras, simplesmente por deterem capital.

Vizinhos passaram a denunciar os "desleais" ao regime sob a pena de perderem direito ao cultivo da terra ou a eliminação. Familiares dos executados também eram torturados. Cerca de 4 milhões de pequenos proprietários morreram e os filhos foram deslocados para as fábricas. Donos de indústrias sofriam retaliações, impostos escorchantes e pressão para coletivizarem a empresa. Por tal, ocorreram muitos suicídios.

Nas cidades, as purificações tinham motivações políticas ou por mero capricho de controlar comportamentos sociais: envolvidos com algum tipo de crime eram executados sem julgamento formal. Bastava uma denúncia de algum "agente da revolução" para que alguém fosse eliminado por comportamento contra revolucionário ou por ter saído a noite, desobedecendo toque de recolher. Os participantes em rebeliões nas prisões lotadas eram juntados em grupo e queimados.


Humilhação e execução pública de um cidadão chinês considerado contra revolucionário: 70 milhões em 27 anos morreram executados ou de fome. 
 
O Grande Salto para Frente

Por consequência da fome, Mao lançou - entre 1959 e 1961 - o programa Grande Salto para Frente, uma reforma na produção agrícola que ele mesmo comandou com terríveis resultados. Ele sugeriu que "as sementes são mais felizes quando plantadas juntas" e, contrariando a experiência, agricultores obedeceram colocando até 10 vezes mais sementes juntas. As plantas morreram e o solo secou. A tragédia matou pelo menos 45 milhões de pessoas, conforme “A Grande Fome de Mao”, livro do historiador Frank Dikötter, então residente em Hong Kong.

Em 1960, a taxa de mortalidade na China subiu de 15% para 68%. Famintas, as famílias comiam tudo que encontravam, por necessidade. Mas o consumo destes animais já existia na década de 50.

Diante da escassez o governo mentia dizendo que as gorduras e proteínas eram desnecessários. Campos de plantio de chás foram substituídos por arroz sob alegação que chá era consumo de burguês. As fazendas coletivas não funcionaram.


Camponeses na campanha Grande Salto a Frente: o objetivo de obter grande produção agrícola e industrial foi um fracasso. Foto de 1958.
Um proprietário de terras chinês de Fukang é executado
 
Canibalismo: filhos trocados para serem comidos

Um artigo do escritor Lew Rockwell, em Mises Brasil, narra que em 1968 um membro da Guarda Vermelha, chamado Wei Jingsheng, de 18 anos, escreveu que assistiu um banquete que ele já tinha ouvido falar muito durante o período da fome.

"Caminhávamos juntos ao longo do vilarejo... Diante de meus olhos, entre as ervas daninhas, surgiu uma das cenas que já haviam me contado: um dos banquetes no qual as famílias trocam suas crianças para poder comê-las. Eu podia vislumbrar claramente a angústia nos rostos das famílias enquanto elas mastigavam a carne dos filhos dos amigos.

As crianças que estavam caçando borboletas em um campo próximo pareciam ser a reencarnação das crianças devoradas por seus pais. O que fez com que aquelas pessoas tivessem de engolir aquela carne humana, entre lágrimas e aflições — carne essa que elas jamais se imaginaram provando, mesmo em seus piores pesadelos? (O autor dessa passagem foi preso mais tarde e acusado de traição. Foi libertado em 1997).


“Na comuna de Damiao, Chen Zhangying e seu marido Zhao Xizhen mataram e ferveram seu filho de 8 anos, Xiao Qing, e o comeram”. Este tema foi publicado pelo Washington Posta, em 1994, que explicou serem provas coletadas por pesquisadores chineses. Outro caso ocorreu em Wudian onde Wang Lanying não só pegou pessoas mortas para comer, mas também vendeu dois quilos de seus corpos como carne de porco.

A armadilha de Mao


Durante alguns meses de 1957, astutamente, Mao lançou "O Desabrochar das Cem Folhas", período que todos, principalmente intelectuais, eram convidados a usar a transparência para sugerir mudanças ou desabafar sobre as atividades do sistema. Tais manifestações transformaram-se em provas contra os próprios depoentes.

O livro “Holocausto Vermelho”, de Steven Rosefielde, diz que 550 mil deles foram considerados inimigos da revolução e, por conta desse julgamento, Mao ordenou que fossem humilhados, demitidos, presos, torturados ou mortos.

O governo chinês passou a importar comida e permitiu a volta dos camponeses às suas terras e a prática da agricultura tradicional. Os mercados foram autorizados. A fome começou a diminuir, mas já tinha feito milhões de vítimas.
Humilhação pública: Guardas Vermelhos penduram cartaz no pescoço de um "burguês" com seu nome e sua condição de "classe preta". 
 
A culpa pelo fracasso

Mao Tse Tsung não admitiu a culpa e passou a buscar os responsáveis pelo fracasso. Este é o período da Revolução Cultural: prisões indiscriminadas e execuções em campos de concentração lotados com 50 mil detidos. Pessoas que não portassem com o Livro Vermelho, de autoria de Mao, podiam ser detidas. As delações feitas por crianças resultavam na prisão do próprio pai ou parente. Os presos eram forçados a trabalhar até morrer. Para resgatar a ordem, os Guardas Vermelhos impuseram terror contra qualquer cidadão, mesmo dentro do Partido Comunista Chinês. Professores, escritores, artistas eram alvos de assassinatos. Esse período ocorreu entre 1966 e 1976. Com a morte do "Grande Timoneiro", toda cúpula foi detida, inclusive a mulher de Mao.


Formada por jovens estudantes, a Guarda Vermelha usava de extrema violência contra opositores ao regime e as maiores vítimas foram professores, intelectuais, religiosos que eram humilhados publicamente, demitidos e destituídos de seus bens.
Execução pública de condenadas por tráfico, homicídio e roubo no estádio de esportes de Lufeng
Liu-Han, empresário chinês, irmão e sócios condenados a morte por deter grande fortuna
 
Fatos ordenados por Mao

- Como em todo país totalitário, a adoração a Mao Tsé-Tung tinha incentivo do governo comunista que premiava os pais de bebês que falassem o nome de Mao, antes dos nomes dos pais.

- A chamada Revolução Cultural, lançada por Mao, tinha como objetivos neutralizar a oposição e eliminar a cultura tradicional. Milhares de obras de arte foram simplesmente destruídas.

- Crianças participavam de aulas de doutrinação comunista e assistiam execuções de opositores.

- As crianças eram ensinadas amar o líder Mao Tsé-Tung e ganhavam prêmios se delatassem pais contra revolucionários.

- Mao ordenou que toda madeira fosse usada para uso nas fornalhas das fábricas e acabou desmatando todas as florestas do país.



FONTE:
https://blogdoedsonjoel.blogspot.com/2020/04/a-historia-de-horror-do-comunismo.html?
de 12/04/2020

5 de abril de 2020

O líder mundial: O anticristo em breve aparecerá como "salvador do mundo''




O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, pediu aos líderes mundiais que formem um governo global “temporário” para resolver as crises médicas e econômicas causadas pela pandemia de coronavírus, informa o Guardian. 


O anticristo será peça chave no final dos tempos, o considerado o homem do pecado, que virá para assolar todo o mundo, fará sinais e prodígios e enganará a muitos.


Veja que o mundo está planejando e testando, como o mundo se dá com um líder global, que toma todas as decisões. 


Ele se levantará contra tudo que se chama DEUS ou se adora, ele será opositor ferrenho aos princípios de JESUS CRISTO. Perseguirá o povo e irá querer dominar através da sua marca. No entanto, os escolhidos não irão aceitar e então serão perseguidos de morte.


Para que o anticristo se manifeste haverá um evento grande em todo o mundo, e todos pedirão um salvador, um ícone que livre o mundo do sofrimento, e esse "salvador'' será o filho da perdição descrito em (2 Tessalonicenses 2):


Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,

O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. 2 Tessalonicenses 2:3,4
O mundo pedirá por um salvador, os judeus clamarão pelo Messias, só que não sabem que aquele que virá como o "salvador do mundo'' é de fato o anticristo, o opositor DO SENHOR.


Devemos saber que o coronavírus é apenas o começo dos testes que a elite global faz, para saber como o mundo se dá com a ideia de uma liderança global. 


O anticristo não terá afeto natural (possivelmente homossexual), será poderoso e possivelmente carismático - para enganar às massas - e então cumprir o seu papel como líder mundial.


Ele se assentará no terceiro templo, que os judeus construirão em Israel, e irá se autodeclarar deus e salvador do mundo.


Muitos se autointitulam cristãos e ficam com medo de um vírus que nem é tão letal comparado a outros, imaginem quando o anticristo estiver à porta, quando eventos muito piores estiverem acontecendo. O que irá acontecer? Será que estes irão persistir e negar o anticristo, ou irão cair no jogo dele e nos enganos que ele fará diante de todo o mundo.


Vigiem, irmãos. Fiquem atentos que as coisas estão acontecendo muito rápido, e em breve o filho da perdição tomará forma para tentar os que habitam sobre a terra. 


Apenas os escolhidos não serão enganados pelos sinais e prodígios que o anticristo e seus falsos profetas farão. 


http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/49875/ex-primeiro-ministro-britanico-quer-formar-governo-mundial-para-combater-coronavirus.html

27 de março de 2020

Coronavírus: o que as grandes economias do mundo estão fazendo para evitar falências e a falta de dinheiro


Resultado de imagem para A pandemia de coronavírus desencadeou uma crise econômica



A pandemia de coronavírus desencadeou uma crise econômica que cresce como uma avalanche.

Com a Europa se tornando o epicentro da pandemia e os Estados Unidos em uma emergência nacional, os governos estão colocando o pé no acelerador para tentar limitar o impacto econômico devastador da disseminação do coronavírus pelas famílias, trabalhadores e empresas.

À medida que mais países fecham suas fronteiras e declaram quarentena para impedir a disseminação do vírus, a atividade econômica afunda. Empresas dos setores mais afetados, como companhias aéreas, hotéis e restaurantes, alertam que podem quebrar. Muitos trabalhadores estão perdendo seus empregos e as bolsas ainda estão em queda livre.

Os governos estão aplicando restrições à livre circulação nas ruas — medidas que não não vistas desde a Segunda Guerra Mundial. E, embora o epicentro da crise da saúde esteja na Europa, os Estados Unidos já declararam estado de emergência. Na América Latina, os países com as pessoas mais infectadas estão seguindo o mesmo caminho.

Como não se sabe por quanto tempo a pandemia pode se espalhar, é difícil para as autoridades calcular quanto dinheiro podem injetar nas economias e que medidas emergenciais podem ser adotadas para mitigar os efeitos mais imediatos sobre a renda das pessoas.

O que acontecerá com os desempregados, trabalhadores autônomos, informais e pequenas empresas?

Como as famílias pagarão o aluguel e o supermercado?

E o que acontecerá às gigantes multinacionais que movimentam as cadeias produtivas internacionais e que agora começaram a paralisar suas fábricas?
 
Ajuda financeira

Os líderes europeus disseram que estão prontos para investir "o que for preciso" para salvar as economias de uma grande catástrofe.

"Acho que o crucial é que os governos não deixem empresas em insolvência falirem e demitirem trabalhadores", disse Vicky Redwood, analista sênior da consultoria britânica Capital Economics.

"Os programas de garantia de empréstimos são um bom começo, mas os governos devem garantir que todas as empresas possam acessar ajuda financeira", disse ele à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC..

No entanto, a grande questão aponta para qual é o limite. Isto é, quanto os orçamentos fiscais resistem se a pandemia não diminuir nas próximas semanas e durar meses?

A resposta para essa pergunta ainda é um mistério.

Maurice Obstfeld, professor de economia da Universidade de Berkeley e pesquisador do Instituto Peterson de Economia Internacional, diz que, no caso dos Estados Unidos, que está planejando uma série de medidas de emergência com fundos fiscais, é necessário ter tenha cuidado na distribuição de ajuda financeira.

"Existe o perigo de que o dinheiro vá para lugares errados", explica ele, citando como exemplo a ideia da Casa Branca de suspender o pagamento dos impostos dos trabalhadores, uma vez que terá muito pouco efeito sobre as pessoas com renda mais baixa.

"Precisamos fortalecer as redes de proteção social, manter as empresas e dar incentivos para que elas não demitam trabalhadores", diz o acadêmico.

Obstfeld argumenta que a reação do governo alemão está indo na direção correta, mesmo que os governos tenham que aumentar seus déficits fiscais.

"Não é hora de se preocupar com isso."

Estas são algumas das medidas de emergência que estão sendo aplicadas (ou aguardando aprovação do parlamento) nos Estados Unidos, Europa e nas maiores economias da América Latina:
 
Estados Unidos

O presidente Donald Trump invocou na quarta-feira uma lei de 1950 que permite a intervenção comercial. O objetivo é mobilizar a produção privada para combater

O coronavírus, o que poderia, por exemplo, obrigar a indústria a produzir suprimentos médicos essenciais.

O governo suspendeu execuções hipotecárias e despejos até o final de abril.

Essas novas iniciativas emergenciais aumentam o plano proposto pela Casa Branca de injetar mais de US$ 1 trilhão na economia, projeto que está sendo negociado no Congresso. O programa inclui o envio de cheques de US$ 1.000 diretamente aos cidadãos mais vulneráveis, para aumentar o consumo.

O Federal Reserve (banco central dos EUA), além de reduzir as taxas de juros para quase 0 e injetar liquidez no valor de US$ 700 milhões no mercado com a compra de títulos do tesouro e hipotecários, anunciou que retomará seu programa de compra de dívida corporativa, implementado pela primeira vez durante a Grande Recessão de 2008.
 
Europa

O Reino Unido anunciou que garantirá US$ 400 bilhões em empréstimos garantidos pelo governo a empresas afetadas pela pandemia.

A medida representa cerca de 15% do Produto Interno Bruto do país. Também suspenderá pagamentos de hipotecas por três meses para pessoas com dificuldades financeiras e injetará bilhões em ajuda direta e subsídios a pequenas empresas, além de isenções fiscais por um ano.

A Espanha anunciou a mobilização de quase 20% do PIB para combater os efeitos econômicos da pandemia, com contribuições públicas e privadas. O Estado abrirá uma linha de garantias disponíveis para as empresas mais afetadas.

Para ajudar as pessoas, o governo espanhol estabeleceu uma moratória sobre pagamentos de hipotecas, ajuda financeira a trabalhadores independentes e empresas com perdas graves, isenção de pagamentos à Previdência Social, suspensão do corte de água e serviço de internet para aqueles que não podem pagar e direcionar ajuda a famílias com menos recursos financeiros.

Na França, o plano econômico de emergência inclui a entrega imediata de recursos a trabalhadores e empresas, a implementação de garantias fiscais para empréstimos e medidas específicas para proteger as empresas ameaçadas, incluindo a estatização, se necessário.

O governo fornecerá benefícios aos trabalhadores autônomos e pagará por dois meses a remuneração dos funcionários parcialmente desempregados devido ao coronavírus.

O plano também inclui um "fundo de solidariedade" para pequenas empresas cuja renda caiu substancialmente. Encargos e contribuições tributárias para empresas também serão diferidos, com a possibilidade de serem cancelados nos casos mais extremos.

O governo italiano também anunciou a suspensão do pagamento de hipotecas, auxílio financeiro às empresas afetadas, entrega de dinheiro aos trabalhadores autônomos afetados, subsídios aos desempregados, suspensão temporária das obrigações fiscais para empresas e cidadãos, proibição de demissões por dois meses, extensão da licença parental e entrega de um bônus para que os pais que precisam trabalhar paguem pelo cuidado de seus filhos.

Além disso, o país também está estudando um projeto para estatizar a companhia aérea Alitalia.

A Alemanha surpreendeu os analistas ao se distanciar de seu tradicional dogma da disciplina orçamentária, anunciando medidas excepcionais. O plano contempla a concessão de crédito "ilimitado" às empresas, por meio de garantias bancárias públicas aos empresários, para evitar a falência. Os empregadores também têm financiamento público para reduzir o número de horas que seus funcionários trabalham devido à queda na produção.

O governo explicou que todas as empresas, pequenas, médias e grandes, poderão acessar o auxílio. O plano também contempla o adiamento do pagamento de impostos.
 
América Latina

Na Argentina, o governo anunciou nesta semana aumentos nos subsídios para pessoas pobres, aposentados, mulheres desempregadas e grávidas em situações de vulnerabilidade. Também ordenou um investimento de US$ 1,5 bilhão em obras públicas, habitação e turismo, na tentativa de enfrentar as consequências econômicas da pandemia.

As medidas incluem também a prestação de ajuda financeira e créditos a pequenas e médias empresas.

O México descartou o fechamento de aeroportos para conter a pandemia de coronavírus, argumentando que está tentando evitar uma quebra completa da economia, o que "prejudica os pobres". Para enfrentar a crise, o país ajustará o orçamento do governo e vai expandir os programas sociais, como subsídios para idosos.

O México está em uma situação complexa diante da recessão econômica que pode afetar os Estados Unidos, seu principal parceiro comercial, além da drástica queda nas receitas de sua companhia estatal de petróleo Pemex. O setor de turismo, importante na economia local, também sofreu uma queda brusca.

No Brasil, o governo solicitou ao Congresso que aprovasse "estado de calamidade pública" no país, medida que permitirá maior liberdade na gestão do orçamento para enfrentar a pandemia. A medida foi aprovada nessa sexta-feira.

Além disso, o Ministério da Economia do Brasil anunciou nesta semana um plano para injetar R$ 147,3 bilhões na economia.

O governo Jair Bolsonaro também anunciou um voucher de R$ 200 para trabalhadores informais por três meses.
 
Milhões de empregos serão perdidos

Por outro lado, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) alertou na quarta-feira que a pandemia pode acabar com até 24,7 milhões de empregos em todo o mundo, excedendo os efeitos da crise financeira de 2008, que desencadeou a eliminação 22 milhões postos de trabalho.

"Não é mais apenas uma crise global de saúde, é uma grave crise econômica e trabalhista que está causando forte impacto nas pessoas", disse Guy Ryder, diretor-geral da OIT.

Mas se os governos estão jogando a maioria de suas cartas para fornecer oxigênio à economia, o que mais pode ser feito?

Segundo Maurice Obstfeld, professor de economia da Universidade de Berkeley, a chave está na ação fiscal coordenada e oportuna.

"A confiança do consumidor e do mercado aumentaria se houvesse mais cooperação entre governos", diz ele.

E não se trata apenas de cooperação econômica, alerta Obstfeld, mas também de planos de saúde pública, como o desenvolvimento de vacinas e testes internacionais para controlar a pandemia.

"Mas se os países caírem em recriminações e abordagens egoístas, corremos o risco de fragmentar ainda mais a economia mundial, o que pode persistir muito além da crise", diz Obstfeld.
 
 
 https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51983863?
 
 

17 de fevereiro de 2020

Futura sociedade sem moeda corrente?



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Mark Hitchcock 


Um dos sinais mais importantes dos tempos poderia ser o da globalização econômica e a respectiva tecnologia de apoio.

De maneira impressionante, a Bíblia afirma, com mais de 1900 anos de antecedência, que no final um homem – o Anticristo vindouro – terá toda a economia mundial sob seu controle. Muitos já se perguntaram como isso poderia acontecer. O que seria necessário para unificar as economias dos países do mundo sob um comando central único? As condições básicas para o cumprimento dessa profecia já estão disponíveis.

O ponto de partida bíblico para as discussões sobre um sistema econômico mundial unificado, uma sociedade sem moeda corrente e a profecia sobre o fim dos tempos é encontrado em Apocalipse 13.16-18:
“Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Seu número é seiscentos e sessenta e seis.”
Muitos acreditam que o que acontece hoje diante dos nossos olhos indica de modo angustiante aquilo que ainda nos sobrevirá. A Bíblia não afirma explicitamente que o futuro sistema econômico mundial não utilizará dinheiro vivo. Ela apenas nos comunica que as pessoas deverão ter o sinal da besta para realizar negociações. No entanto, se ainda houvesse dinheiro em moeda corrente sob o reinado do Anticristo, ele teria muita dificuldade em controlar o comércio mundial. Imagine só: se as pessoas continuassem com dinheiro em mãos, elas poderiam comprar as mercadorias no mercado informal. Não havendo dinheiro vivo, elas serão obrigadas a aceitar o sinal da besta. A indisponibilidade de moeda corrente e a implantação de um sistema de transações eletrônicas dariam os instrumentos ao Anticristo com os quais ele poderia controlar totalmente o comércio mundial. A única possibilidade para as pessoas que estivessem fora deste sistema econômico seria realizar trocas; no entanto, estas funcionariam somente enquanto elas tivessem algum bem de valor. Terry Cook, especialista em tecnologias modernas, observa:

Se as pessoas continuassem com dinheiro em mãos, elas poderiam comprar as mercadorias no mercado informal.
“Os apoiadores da nova ordem mundial sabem o significado do dinheiro vivo e do seu potencial para atrapalhar o controle total do mundo. Eles estão cientes da necessidade de suprimir o fluxo de dinheiro vivo para que possam exercer controle e vigilância totais sobre a população do mundo. Enquanto houver moeda corrente é impossível verificar no que as pessoas gastam o seu dinheiro, se a favor ou contra o governo e sua agenda. Já que o controle financeiro praticamente significa supervisionar toda a vida de uma pessoa, os defensores de um governo mundial se empenham, há décadas, para implantar transações sem dinheiro corrente, através de inúmeros planos de movimentações bancárias, caixas automáticos, cartões de crédito, terminais de autoatendimento e dados sobre créditos – fazendo com que tudo seja controlado por enormes sistemas computadorizados. Em um dado momento, o objetivo do líder econômico da nova ordem mundial será assumir o controle desses computadores.” [1]

Que ninguém se engane: se o Anticristo quiser controlar todas as compras e vendas, para que cada transação realizada possa ser registrada, ele será obrigado a tirar o dinheiro de circulação. No futuro, o último meio de pagamento não será dinheiro.

Para que a sociedade sem dinheiro vivo se torne realidade no mundo todo é necessário que a respectiva tecnologia esteja disponível. Muitos consideraram os cartões de crédito e cartões bancários com o chipe como a introdução da moderna sociedade sem dinheiro vivo. Somente nos EUA existem mais de dois bilhões, sim, o número está correto, são bilhões – de cartões de crédito ou de débito. Os especialistas afirmam que cada pessoa com idade superior a 15 anos possui cerca de sete cartões de crédito. [2] 

Nossos meios de pagamentos já se alteraram drasticamente, e isso é apenas uma pequena parcela daquilo que ainda virá. Estima-se que no ano de 2020 somente 10% das transações financeiras sejam realizadas em moeda corrente. “Podemos predizer, com certeza, que não demorará muito para que a ideia de dinheiro como objeto em forma física estará totalmente extinta, principalmente se lembrarmos das bactérias que são transmitidas pelas cédulas imundas no caso de uma pandemia mundial. Ao invés disso, serão realizadas transações através de computadores, telefones móveis ou até pelos chips implantados em nosso antebraço.” [3]

De acordo com especialistas, os telefones celulares, no futuro, substituirão os cartões de crédito. Ao se combinar o telefone móvel com algum tipo de identificação biométrica, como por exemplo a impressão digital do dedo polegar, a imagem da íris ocular ou da face, consegue-se um método absolutamente seguro para tornar realidade a sociedade sem dinheiro vivo.

Não é necessário ter fantasias florescentes nem uma inteligência privilegiada para reconhecer para onde isso nos conduzirá. Cada nova técnica desenvolvida traz consigo tecnologias mais complexas e assim sucedem as etapas. Provavelmente hoje existam apenas poucas pessoas que precisariam ser convencidas que estamos caminhando, a passos largos, em direção à tecnologia do amanhã. Os meios de pagamento sem dinheiro vivo chegarão. Não há mais razão para perguntar se eles chegarão, mas quando serão implantados e através de que tipo de tecnologia serão realizados.

Com todas as inovações, juntamente com a tendência gradativa da suspensão do uso de dinheiro vivo, poderia ser algo muito simples implantar o novo sistema econômico sem moeda corrente. Seria possível adotar uma moeda única universal, mas não considero isso algo indispensável. É necessário apenas convencer (ou obrigar) as pessoas a autorizarem o depósito de seus proventos regulares diretamente em sua conta bancária. Aliás, isso não é algo tão grandioso. Em 2007, mais de 80% dos beneficiários da seguridade social dos EUA recebiam sua aposentadoria diretamente em suas contas bancárias. O resultado de uma pesquisa recente revelou, ainda, que mais da metade (57%) dos cidadãos americanos afirmam que, para eles, uma conta corrente bancária é algo muito importante para ajudá-los a resolver suas necessidades financeiras diárias. [4]

Agora, caro(a) leitor(a), pense um pouco sobre as suas transações financeiras:
  • Você autorizou o depósito do valor do seu contracheque diretamente na sua conta corrente bancária?
  • Você emitiu autorizações para débito de valores devidos diretamente em sua conta bancária?
  • Quantos cartões de crédito você tem?
  • Você utiliza o cartão de débito ao invés de dinheiro vivo?
  • Você já utilizou o seu cartão de crédito para a compra de gêneros alimentícios?
  • Você já utilizou algum cartão para abastecer o seu veículo para economizar tempo?
  • Você utiliza o cartão de crédito, mesmo para compras inferiores a R$ 10,00?
  • Quantas vezes você informou o número do seu cartão de crédito para efetuar compras através da internet?
A maioria de nós realiza regularmente algumas, senão todas, as transações listadas acima. Deveríamos, agora, nos opor a essa tendência de transações sem moeda corrente e evitar serviços de transferências eletrônicas de dinheiro, pagamentos alfandegários ou cartões com chipe? Não necessariamente. Nenhum desses serviços, por si só, é mau. Muitas vezes essas novas tecnologias são extremamente práticas e fazem muito sentido. No entanto, precisamos estar cientes daquilo que acontece em nosso mundo, reconhecer as consequências desse desenvolvimento e lembrar do quanto tudo isso prepara o palco para o que ainda virá. Considero, para esses assuntos, que cada pessoa deva tomar suas próprias decisões. Contudo, resumindo, essa tendência para a futura sociedade sem dinheiro vivo não é imoral ou nociva, mas é um sinal de que estamos nos aproximando do fim dos tempos. É uma amostra ou uma breve visão sobre a vida durante o fim das eras, apontando para os dias em que as pessoas serão solicitadas a aceitar o sinal da besta.

Vemos claramente, em Apocalipse 13.16-18, que o Anticristo controlará a oferta e demanda no mundo todo. Qual é, portanto, esse sinal enigmático da besta do qual quase todos já ouviram falar? Simplificando: esse sinal será uma marca, sinal ou tatuagem real e visível que cada pessoa receberá em sua mão direita ou na testa. Será um sinal de submissão ou “pacto de fidelidade” ao Anticristo que servirá como uma espécie de passaporte comercial. Aquele que aceitar o sinal, ao mesmo tempo, aceita o nome do Anticristo e demonstra que, tanto ele como o seu destino, estão totalmente submissos ao governador mundial. Como consequência, a pessoa estará condenada à perdição eterna (Ap 14.9-10).

Precisamos levar em conta de que nada daquilo que vemos hoje é o sinal da besta. Ele aparecerá somente quando tiver passado a metade do período da tribulação. Ninguém precisa ficar preocupado, hoje, de estar casualmente aceitando o sinal da besta. Durante a tribulação, todos aqueles que aceitarem esse sinal o farão conscientes e voluntariamente, selando assim seu destino eterno.

Por mais impressionante que seja a ideia do sinal da besta e de uma sociedade sem dinheiro vivo, Apocalipse 13 contém algo ainda mais impressionante e que não podemos desconsiderar. Há mais de 1 900 anos a Bíblia anunciou antecipadamente sobre o sinal da besta, bem como sobre a economia global. O fato de que Apocalipse 13 foi escrito na era da madeira, da pedra, da espada, das lanças e das togas romanas transforma essa profecia em mais uma prova contundente de que podemos confiar na Palavra de Deus. Quem mais, além de Deus, teria condições de prever um sistema econômico mundial unificado que controla todo o comércio?

Em sua obra excepcional Are We Living in the End Times? [Estamos Vivendo no Fim dos Tempos?], Tim LaHaye e Jerry Jenkins desenvolvem o significado da tecnologia moderna e o cumprimento de Apocalipse 13.

“Pessoas inteligentes que leram o capítulo 13 de Apocalipse ficaram indagando por muito tempo como o Anticristo faria para ter o controle total sobre bilhões de pessoas. Como seria possível que as pessoas não pudessem comprar nada se não tivessem o seu sinal? Pela primeira vez, em 2 000 anos, já é possível instituir um sistema desses. Já estão disponíveis microchips que podem ser introduzidos no tecido gorduroso atrás da orelha ou em alguma outra parte da pessoa para rastreá-la. (Atualmente, tais sistemas já são utilizados em animais domésticos.) Todos conhecem o scanner instalado junto aos caixas na maioria das lojas. Seria apenas necessário instalar um programa de computador capaz de ler o número ‘666’ na conta (ou na mão ou testa) da pessoa, para que ela possa ‘comprar ou vender’. A tecnologia para o ‘sinal da besta’ já existe!” [5]

LaHaye e Jenkins concluem: “Por enquanto, a tecnologia em si é insuficiente. Ela se tornará relevante no sentido profético apenas no próximo passo mundial em direção à sociedade sem moeda corrente [...] Os arquitetos de uma ordem mundial unificada estão empenhados em agilizar ao máximo a implantação dessa sociedade sem dinheiro vivo”. [6]

Para que um só homem consiga controlar todo o comércio mundial é necessário que exista um sistema internacional unificado que consiga viver sem dinheiro em mãos, que disponha de uma tecnologia capaz de identificar cada indivíduo e que controle totalmente a oferta e a demanda. Hoje, pela primeira vez na história, isso é possível e até provável. Juntamente com tantos outros sinais dos tempos, esse desenvolvimento me leva à conclusão de que a vinda do Senhor está muito próxima. O caminho em direção ao fim dos tempos está totalmente sinalizado.

Certamente é preciso contar com outros alarmes falsos e confusões até que o sistema financeiro definitivo tome a devida forma. Ninguém conhece a progressão correta do processo nem a época exata em que ele será adotado. Uma coisa é certa: ele acontecerá, disso não há duvidas! O cumprimento literal dessa profecia impressionante de Apocalipse 13.16-18 é tão certo como foi o cumprimento exato de centenas de outras profecias bíblicas que já foram registradas.



https://www.chamada.com.br/mensagens/futura_sociedade_sem_moeda_corrente.html

Notas

  1. Terry L. Cook, The Mark of the New World Order (Springdale, PA: Whitaker House, 1996), p. 203-204.
  2. Daniel Stone, “The Greener Way to Pay”, Newsweek, 1 dez. 2008, p. 50.
  3. “Out of financial chaos, futurist predicts cashless society and robocops”, Aftermath News, 22 set. 2008. Disponível em: . Acesso em: 7 dez. 2018.
  4. “Americans Rank Direct Deposit Top Money Management Tool”, Go Direct, 6 fev. 2008. Disponível em: . Acesso em: 7 dez. 2018.
  5. Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins, Are We Living in the End Times? (Wheaton, IL: Tyndale House Publishers, 1999), p. 198-199.
  6. Ibid., p. 199.