Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)
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11 de março de 2019

CRIANÇAS - O que é Síndrome do Imperador?




Os pais de hoje, na busca narcísica de tornar os filhos felizes, acabam aleijando o emocionalmente essas crianças, pois sem o contato com a frustração elas aprendem a sempre serem atendidas. Em nome de se ter felicidade acaba-se criando a desgraça da criança e de todos a sua volta.

“A chateação modula a felicidade como o preto modula o branco”, ou seja, se frustrar com uma coisa ou outra faz parte da construção de um ser humano, é a matéria que dá liga. Não se conhece o valor daquilo que nunca lhe faltou. Atender caprichos não é ser legal, é ser egoísta, é procurar o meio mais fácil de permanecer na zona de conforto. Ás vezes por querer compensar suas próprias negligências como pai ou mãe, molda-se um ser que será um adulto atrofiado emocionalmente.

Acompanhe a fala do psicoterapeuta no vídeo abaixo:

Leo Fraiman é psicoterapeuta, supervisor clínico e diretor da clínica Leo Fraiman de Psicoterapia e Gestão de Carreiras, também é especialista em psicologia educacional e mestre em psicologia educacional e do desenvolvimento humano pela Universidade de São Paulo (USP).




Via: Provocações Filosóficas

https://www.pensarcontemporaneo.com/se-a-crianca-nao-e-treinada-a-esperar-a-criar-a-negociar-a-ceder-e-a-se-frustrar-voce-esta-aleijando-a-crianca

29 de janeiro de 2019

10 crenças não-bíblicas comuns na igreja de hoje


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Existem várias crenças, que nós na igreja acreditamos ter respaldo bíblicos, sendo que na verdade não tem, são crenças relacionados a fé, confissão de pecados, salvação dízimos e outras.

Como observador e participante mais amplo do corpo de Cristo desde 1978, ouvi muitas coisas comunicadas que considero não-bíblicas. Muitos desses ensinamentos são tão comumente acreditados ou assumidos que o cristão comum os abraça sem examinar as Escrituras. 

A seguir estão algumas das crenças erradas mais comuns: 

1 – A salvação e a decisão por Cristo em um altar são as mesmas.

Um dos equívocos mais comuns que observei na igreja hoje é o fato de que as pessoas pensam que, se uma pessoa repete “a oração do pecador” ou responde a um apelo, ela é “salva”. Isso é problemático, uma vez que podemos estar dando uma falsa esperança ao respondente, assegurando-o de sua salvação, quando na verdade eles podem não ser realmente salvos.
Além disso, em nenhum lugar da Bíblia diz que meramente dizer palavras garante a salvação. Além disso, o apelo do altar é um desenvolvimento moderno na igreja evangélica que surgiu da metodologia empregada pelos evangelistas que apelaram às massas para virem ao altar para receberem a Cristo. Embora não haja nada errado com essa abordagem que identifica aqueles que querem dar sua vida a Cristo (para que as pessoas possam obter seus nomes, orar com elas e segui-las), não é o mesmo que salvação.

As escrituras são claras de que tanto o coração como a boca têm que confessar que Jesus é o Senhor (ver Romanos 10: 9-10), e o apóstolo Paulo regularmente repetia a palavra de João Batista quando dizia que produzia frutos que provassem seu arrependimento (veja Atos 26:20, Mateus 3:8). Assim, fazer uma “decisão” emocionalmente motivada para pedir a Jesus em sua vida é um bom passo, mas uma pessoa verdadeiramente convertida dará frutos, provando que eles realmente entregaram sua vida a Jesus. (Veja também 1 João 3:9.) Eu costumava dizer que “centenas foram salvos hoje à noite” quando eu estava me referindo a uma resposta de chamada de altar de massas de pessoas; agora eu simplesmente digo: “centenas tomaram” decisões por Cristo, uma vez que, depois de todos esses anos, tenho agora muito cuidado em distinguir entre uma "decisão" e uma "experiência de conversão".

2 - Adoração é apenas cantar músicas.

Eu aprendi que o mero cantar de palavras para uma música não significa adoração. Jesus também disse que as pessoas podem honrá-lo com seus lábios enquanto seus corações estão longe Dele (ver Marcos 7: 6-8).

A verdadeira adoração inclui abençoar o Senhor com toda a sua alma (ver Sl 103), o que implica que todo o seu coração, mente e alma – todo o seu ser – está disposto a se curvar diante do senhorio de Cristo enquanto adora e adora a Divindade. (Veja Rev. 4.)

A verdadeira adoração também implica obediência, e é por isso que Jesus disse: “Se você me ama, obedecerá aos meus mandamentos” (ver João 14:15). Consequentemente, eu conheci muitas pessoas em equipes de louvor e / ou pessoas na igreja que – durante o culto da igreja – exibiam exuberantes louvores e adoração, mas sua vida privada era tudo menos submetida a Deus. 

3 – O arrependido está chorando no altar.

Eu tenho visto inúmeras pessoas fazendo “chamadas de altar” semana após semana, chorando quando elas surgiram. O crente comum pensa que isto é um sinal de arrependimento; no entanto, a palavra “arrependimento” tem a ver com uma mudança de mentalidade, uma mudança de pensamento, mais do que uma experiência emocional. Eu aprendi que, a menos que uma pessoa mude a maneira de pensar em Deus, seu coração nunca será transformado pelo Seu poder. Mesmo Esaú não conseguiu encontrar arrependimento, apesar de tê-lo procurado com choro e lágrimas! (Veja Hebreus 12:17) 

4 – Devemos dizer orações.

Em nenhum lugar da Bíblia diz apenas “dizer” orações. Mas em todos os lugares, em ambos os testamentos, é um comando para “buscar a Deus”. Deus se revela aos buscadores – não apenas aos inquiridores casuais. (Veja Sal. 42, 63; Mateus 6: 7,33; Hebreus 11: 6.)

5 – Deus só espera que demos um décimo das nossas finanças.

O dízimo é apenas um princípio transmitido de Deus a Adão e à sua descendência, razão pela qual Abel deu a Deus uma oferta de primeira fruta (veja Gn 4) e Abraão, Isaque e Jacó deram a Deus um dízimo. Isto foi reiterado novamente na Lei de Moisés (Levítico 27) e nos profetas (Ml 3) e ensinado no Novo Testamento (veja Mt 23, Hb 7).

Dito isto, quando Jesus veio, Ele não se concentrou em um mero dízimo – Ele ordenou a Seus discípulos que entregassem tudo o que tinham a Ele. (Veja Lucas 14: 26-33.) Esta passagem deveria dissipar a noção de que Deus requer apenas um décimo. .

Nada menos que um total coração se rendendo de tudo o que somos e temos é esperado pelo Senhor Jesus Cristo (veja Fp 3, 2Co 5:15). Consequentemente, embora ainda seja importante definir pelo menos 10% para dar a Deus, isso não significa que você pode fazer o que quiser com os outros 90%. A terra é do Senhor e Ele exige uma mordomia e obediência adequadas em relação ao que fazemos com 100% de nossas finanças e posses – não apenas 10%.

6 – A igreja é um local de encontro.

Os cristãos referem-se continuamente aos edifícios que abrigam os cultos da igreja como “a igreja” – e é por isso que, quando vão ao referido edifício, dizem: “Vamos à igreja”. Isto apesar do fato de que a Escritura ensina que Seu povo é a igreja e que cada crente faz o templo do Espírito Santo (veja 1 Co. 3: 16,12).

Precisamos mudar nossa linguagem para concordar com a realidade de que o edifício ou a catedral em que nos encontramos não é a igreja, mas meramente abriga o corpo de Cristo para o culto corporativo, a instrução bíblica e a Ceia do Senhor.

7 – Os ministros estão somente no lugar da igreja.

A palavra “ministro” significa simplesmente servo. Como todos somos chamados a ser servos de Deus, somos todos ministros de Deus – independentemente de estarmos ou não no ministério da igreja em tempo integral. Qualquer que seja seu trabalho, seu empregador está lhe pagando (sabendo ou não) para ser um ministro de Deus, representando-o para a entidade em particular onde você trabalha. 

8 – A vida eterna começa quando morremos fisicamente.

Enquanto muitos crentes falam em ir para o céu para estar com Deus para a eternidade, a verdade da questão é: a vida eterna começa no momento em que alguém recebe a Cristo aqui na terra (ver João 3: 16-19, 5:24). Consequentemente, podemos começar a desfrutar da vida abundante (eterna) agora enquanto vivemos na terra! 

9 – Quanto maior a igreja, mais influência ela tem. 

O fato é que nossa nação nunca teve tanta megaigrejas como hoje, o cristianismo nunca teve tão pouco impacto na cultura como hoje. Portanto, não há necessariamente uma correlação entre o tamanho de uma igreja e seu impacto na comunidade circundante.

Há até mesmo igrejas de pequeno a médio porte que têm muito mais impacto em uma comunidade do que megaigrejas que estão preocupadas apenas em atrair seus vizinhos para o crescimento da igreja e não se preocupam com as condições das comunidades dos sem igreja. 

10 – Não há necessidade de um verdadeiro cristão confessar seus pecados.

Há um ensinamento antibíblico circulando em alguns círculos de hiper-graça que, uma vez que uma pessoa nasce de novo, eles nunca precisam confessar outro pecado, uma vez que Jesus pagou o preço por todos os pecados, passados, presentes e futuros. Embora seja verdade que Jesus pagou pelos pecados dos crentes – passado, presente e futuro – precisamos viver uma vida de verdadeiro arrependimento e aplicar o sangue de Jesus em nossa vida depois de pecarmos. Assim como o apóstolo João disse a todos os crentes: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1: 9).

O apóstolo Tiago também aconselha os crentes a “Confessar seus pecados uns aos outros e orar uns pelos outros, para que você seja curado” (ver Tiago 5: 16a). Se alguém ensina que os cristãos podem viver o resto de suas vidas com pecados não confessados, sem arrependimento – depois de lamentar o Espírito Santo de Deus (veja Efésios 4:30), então eu não sei que Bíblia eles estão lendo, mas não é o mesmo que eu!


por: pastor Dr. Joseph Mattera
traduzido e adaptado por: Pb. Thiago Dearo

https://www.portalpadom.com.br/10-crencas-nao-biblicas-comuns-na-igreja-de-hoje/


11 de outubro de 2018

Livro infantil da Disney fala sobre possessão demoníaca e suicídio


 
Capa do livro "Gravity Falls: Diário Perdido", da Disney. (Foto: Em Cada Página) 


Um livro infantil da Disney está gerando preocupação entre pais de crianças, devido ao seu conteúdo um tanto assustador e sombrio. Inspirada em um desenho exibido pelo canal ‘Cartoon Network’, a obra “Gravity Falls: O Diário perdido” traz ilustrações e textos um tanto macabros, como uma explicação sobre as diversas categorias de fantasmas e também uma carta que teria sido escrita por um demônio sobre como ele se sente ao possuir uma pessoa e levá-la ao suicídio.

Após receber o alerta do pastor e colunista Frank Medina, o Guiame checou a existência do livro — que é parte de uma série com diversas histórias do personagem Dipper e sua irmã Mabel — e descobriu que ele está à venda em diversas livrarias do Brasil.

O pastor explicou o relato diretamente de uma mãe, que comprou o livro para o seu filho, mas não imaginava que a obra tinha um conteúdo com esse teor.

“Minha vizinha comprou para o filho, mas não sabia do que se tratava. Quando foi conferir ficou horrorizada com os textos explícitos de invocação demoníaca, possessão humana, espíritos de perturbação e muitos outros horrores”, contou o pastor ao compartilhar também as imagens que recebeu dessa mãe.

“Precisamos continuar vigiando o que nossos filhos veem e sermos claros no que é maligno e dizer não. Além ensiná-los a recusar esse tipo de material sem ter medo de serem excluídos”, acrescentou. “Muitas crianças sofrem de depressão, insônia, pesadelos, e muitas vezes são causados por conteúdos como esses. Vigiem por amor, diga não por amor!”.

Além de explicar sobre fantasmas torturadores e sugadores de almas, em uma de suas páginas, o livro traz um bilhete que teria sido escrito por um demônio, relatando o seu sentimento de alegria ao possuir uma pessoa e levá-la à morte, fazendo com que todos pensem que ela ‘perdeu a cabeça’ e cometeu suicídio.

“Nota para mim: possuir pessoas é hilário! Pensar em todas as sensações que eu estava perdendo — queimação, ferimento, afogamento. Assim que eu destruir aquele diário, darei a esse corpo um gran finale: jogá-lo da caixa d’água. O melhor de tudo é que todos irão pensar que o Pines perdeu a cabeça”, diz o bilhete. 

 
Página do livro "Gravity Falls" exibe o que seria um bilhete escrito por um demônio sobre possuir uma pesoa e levá-la ao suicídio. (Foto: Arquivo Pessoal)
Aula sobre vidência

Em outro trecho do livro, o autor do diário relata sobre sua experiência ao ter visitado uma vidente, que leu sua mão. Expondo a figura de uma mão na página, o livro também dá uma breve aula sobre como é possível ler uma mão e praticar a vidência.

A própria sinopse do livro, apresentada nos diversos sites de livrarias onde ele está à venda, dá um alerta em tom de brincadeira sobre ataques de “forças sombrias”, mas acaba confirmando o caráter um tanto macabro da obra.

“Mas cuidado: este é um livro desejado por muitas forças sombrias, por isso fique alerta se qualquer um quiser tirá-lo de você (especialmente se tiverem olhos amarelos e brilhantes)! E, o mais importante, divirta-se. Afinal, não existe um lugar como Gravity Falls. Ou será que existe?”, propõe o breve texto.


fonte: Guiame, por João Neto 
https://guiame.com.br/gospel/familia/livro-infantil-da-disney-fala-sobre-possessao-demoniaca-e-suicidio.html



16 de junho de 2017

A identidade da criança: se você não marcar seus filhos, a sociedade o fará



A formação da identidade da criança é um processo permeado por perguntas e indagações como: “Quem sou eu?”; “Como eu sou?”.

O ser humano deste o seu nascimento está em constante transformação e aprendizado, a criança é um ser em total construção. Logo cedo, o bebê começa a se perceber como sujeito e obter consciência corporal para se desenvolver e se organizar no espaço, já que ao nascer, a criança está totalmente ligado à mãe e não compreende os limites que os separam.

Primeiro ano de vida

Durante o primeiro ano de vida, aproximadamente por volta dos seis aos oito meses mais ou menos , a criança percebe que é um ser separado da mãe, iniciando o processo de construção da própria identidade. Desde o ventre da mãe, este ser único é formado e já começa ter suas primeiras impressões do mundo, começa ser marcado pelo outro. O desejo do pai e da mãe, da família tem influencia psicológica e emocional nessa criança.

Todas essas vivências, experiências dão início à auto descoberta, uma exploração que permite à criança descobrir como seu comportamento repercute no ambiente, fator essencial para que ela se perceba como alguém diferente do outro. Estimule seu filho(a) a descobrir essas diferença do sexo oposto.

Símbolos

Dizem hoje na contemporaneidade que não devemos simbolizar as crianças, devemos deixá-la fluir, que suas pulsões encontre o caminho, ou seja “gire a roleta e tire a sorte” Porém em minha experiência sugiro o oposto, devemos já antes do nascimento, assim que os pais, a mãe, a família, sabem da gravidez fortalecer a identidade do futuro bebe. A identidade está sendo formada com ajuda de estímulos externos e internos, com frequência essa futura criança deve ser simbolizada, com amor e carinho.

Biologia

A criança aprende com o meio que pode ligar ou desligar o que seu nascimento, sua biologia determinou. Os signos e símbolos são extremamente importantes na construção da sua identidade social e sexual. Devemos lembrar que por de trás dessa insistência em ignorar as simbologias , os papéis de cada sexo , há uma ideologia política da multiplicidade de gêneros que tende a conflitar e perturbar o entendimento e a construção positiva de sua identidade, a ideologia de gênero é um gerador de conflitos de identidade.

Crianças de 5 anos

A educação de crianças de 5 anos é permeada por muitas questões que fazem parte do processo de constituição dos sujeitos. Nesta etapa da vida, os pequenos descobrem o mundo e fazem algumas escolhas no que se refere ao jeito de ser e estar com sigo e com o outro. Tais escolhas referem-se à construção da personalidade da criança ou personalismo na perspectiva walloniana:
A perspectiva de desenvolvimento de Henri Wallon objetiva-se relacionar a concepção de imitação colocada em sua Teoria de Desenvolvimento com avanços da neurociência, visando discutir a constituição da linguagem na espécie humana. Os processos imitativos para o Autor dependem do outro e começam como automatismos da espécie e se especializam passando do movimento (ato motor) à representação (o pensamento). A neurociência traz, entre outras descobertas, os neurônios-espelho, que podem ser a base para a comunicação gestual e verbal, intuição de intenções alheias e empatia, pois permitem que o observador experimente em si, nas suas conexões neuronais, o que o outro está fazendo. As concepções de Wallon, apoiadas por estas descobertas, sugestionam ao educador, interferir o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem em crianças. Ou seja, os neurônios das criança aprendem pelo modelo, o modelo de linguagem, que oferecemos a criança pode interferir drasticamente , no processo de aprendizagem e em sua identidade.
“A teoria de desenvolvimento de Henri Wallon é um instrumento que visa criar intencionalmente condições para favorecer esse processo, proporcionando a aprendizagem de novos comportamentos, novas ideias, novos valores”.

Segundo essa teoria que é usada com instrumento de transformação de valores nas escolas o processo ocorre quando a criança, ao experimentar diferentes papéis, vai permanece com algumas características desses papéis. Ou seja, em sala de aula, o professor tem o poder intencional de marcar esse aluno conforme seus desejos.

Por isso alerto: devemos ter preocupação com o que e como professores têm ensinado para nossas crianças e a quais estímulos estão sendo expostas, pois elas vão assimilar e modelar alguns desses afetos e comportamentos.

Jean Piaget

A criança dos 2 aos 12 anos sofre várias modificações no que diz respeito aos seus domínios de afetividade, identidade ou seja, os valores os sentimento pessoais e inter-pessoais mudam conforme tempo, estímulos e interações.

Por sua vez, até os 2 anos aproximadamente, todas as emoções e sentimentos do bebê são gerados em seu contato com a mãe e centrados no corpo da criança, e assim a medida que o corpo infantil se separa do corpo das outras pessoas a vida afetiva do bebê vai se descentralizando e se transferindo para os outros.

Portanto, o sentimento amor-afetividade construído primeiramente entre mãe e filho vai se generalizando aos outros, como ao pai, ao irmão e aos companheiros, havendo assim uma modificação ou acomodação aos fatos e situações passadas carregadas de emoções.
Esse processo afetivo é continuo e inovador, onde a formação de sentimentos está diretamente ligada aos valores e evolução da sociedade, ou seja, os sentimentos interindividuais são construídos com a cooperação do outro e os intra-individuais são elaborados coma a ajuda do outro, sendo a troca intrapessoal.

O que você está marcando na identidade de seu filho(a), seus netos, seus alunos?

Baseado nestes ensinamentos, temos o conhecimento de que a criança aprende e desenvolve seus , valores ,afetos e identidade com interação com outros sujeitos, logo temos que nos preocuparmos mais, e monitorarmos todos os passos de nossas crianças, , estimulando a formação saudável de sua personalidade e identidade.

Se você não marcar seu filho, a sociedade e a escola o fará. Desde do nascimento, devemos marcar o outro com símbolos e papeis em consonância com cada sexo. Nesta idade devemos simbolizar os papéis masculinos (meninos) e femininos (meninas), propondo situações para que experimentem essa troca de experiências constante nas brincadeiras, por exemplo, “de casinha”, “de mamãe/papai e filhinha (o)” simbolizando uma família.

Você pode sim, professor, pais, avós, tio, tias, pessoas que cuidam de crianças, promover essa brincadeira com a definição de casa papel masculino para meninos e feminino para meninas de acordo com o senso comum.

Os papeis, exercitados em casa, são em partes, culturais, e fazem parte do senso comum, estão no arquétipo do inconsciente de cada sujeito, é coletivo, e em parte é uma inscrição da natureza humana, e não pode ser ignorado. Quando confundimos esses papeis que são carregados de simbolismo necessários para o desenvolvimento saudável infantil – a criança pode psicotizar.

O lúdico pode fortalecer a identidade sexual de seus filhos

Professores e pais, podem associar os complexos temáticos às situações concretas vividas em casa e na escola, podendo aproveitar brinquedos para trabalhar a identidade de cada criança, um trabalho que envolva os papeis trazidos de casa , se simbolizado conforme trazido pela criança, respeitando suas tradições familiares, suas tradições religiosas.

Familiares são fundamentais e podem fortalecer a identidade de nossas crianças em consonância, em concordância com o sexo de nascimento, com o objetivo de minimizar risco e conflitos. O trabalho com a ocupação de papéis terá como desdobramentos a convivência mais direta das crianças com a com sua verdadeira essência, com a sua verdade biológica confirmada pelo meio em que vive.

Há papeis inscritos na natureza humana, e não apenas forma de desempenha uma ou mais funções. 

O fascinante é perceber que a maioria das meninas escolherá ser mãe e a maioria dos meninos escolheu ser pai, pois se o adulto respeitar a referência trazida pela criança espontaneamente, verá que essa é a referência mais próxima que as crianças possuem, que são seus pais, os quais são modelos construídos historicamente e que as crianças que são sujeitos, se apropriam durante o processo de humanização de civilização.

Esses papeis estão no inconsciente coletivo. As crianças se apropriam de questões em relação a sua identidade sexual e quais condutas poderão experimentar, nos diferentes papéis que ocuparem. Nesta brincadeiras, é possível observar, como as crianças se relacionam com os dois sexos, podemos entender o quanto a brincadeira do faz-de-conta auxilia na construção da identidade da criança bem como na promoção do desenvolvimento cognitivo e afetivo-social da mesma.

Podemos aproveitar durante este faz-de-conta refletir e discutir as atividades desenvolvidas com elas, pois através desse exercício é possível promover intervenções valiosas no dia a dia contribuindo assim para o desenvolvimento integral da personalidade e identidade da criança, bem como desenvolver afetos, saudáveis e sentimentos positivos.

Importante saber

O conceito de identidade pode ser definido como um conjunto de aspectos individuais que caracteriza uma pessoa. No entanto, ela se estrutura ou se desestrutura a partir das relações sociais, que pode se compreender o processo de permanente mudança que os encontros nos possibilitam. ​

A formação de identidade está associada com o pensar no coletivo que habita cada pessoa (identidade social). Somos aquilo que se define no agora, o que trazemos da biologia, da genética, o que trazemos de nossas experiências anteriores de infância e o que está por vir, ou seja, o que também projetamos. A cada encontro, o que perpassa pela transformação pessoal do humano. A questão é , como e o que esse outro, tem marcado na identidade de seu filho.


Referências
Nadel-Brulfert, J. (1986). “Proposições para uma leitura de Wallon: em que aspectos sua obra permanece atual e original?” In: Werebe, M. J. G. e Nadel-Brulfert, J. (org.). Henri Wallon. São Paulo, Ática.
Wallon, H. (1941-1995). A evolução psicológica da criança. Lisboa, Edições 70.
______ (1959-1975). Psicologia e educação da infância. Lisboa, Estampa.
http://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rc/article/view/860

Marisa Lobo é psicóloga clínica, escritora, pós-graduada em saúde mental, conferencista realiza palestras pelo Brasil sobre prevenção e enfrentamento ás drogas, e toda forma de bullying, transtornos psicológicos, sexualidade da familia, entre outros assuntos. Teóloga, ela é promoter e organizadora da ExpoCristo realizada no Paraná. Marisa é casada, tem dois filhos e congrega na IBB em Curitiba.
 
https://colunas.gospelmais.com.br/identidade-crianca-marcar-filhos-sociedade-fara-32302_32302.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+PapoDeTeologo+%28Gblogs+%7C+Papo+de+Te%C3%B3logo%29
 
 

12 de outubro de 2015

Em que livro a Bíblia fala de crianças?


 
 
Entre os deveres das crianças está o mandamento de obedecer aos pais (Êxodo 20,12). No Novo Testamento, contudo, também os pais precisam prestar atenção a não provocar a raiva das crianças (Éfésios 6,1-4; Colossenses 3,20).

Nos evangelhos, em Mateus 18:1-4 encontramos uma passagem muito importante. Jesus diz aos seus discípulos que precisam ser como as crianças. O contexto é aquele da disputa entre os discípulos que tentavam descobrir quem era o maior. Jesus, então, para recriminá-los, diz esta frase. O termo grego usado é “paidion”, que indica o neném, diminuitivo de criança (“pais”). Ora, o que Jesus quer dizer é que a criança pequena põe toda a sua confiança nos pais e não pretende ser grande: quando tem frio tem certeza que os pais lhe arranjarão o agasalho adequado. É essa atitude de confiança que Jesus pede aos discípulos, invés da competição (Romanos 12,16).

Transmitindo ensinamento parecido, encontramos outro texto importante, que mostra o contato de Jesus com as crianças, encontra-se em Lucas 18,15-17: Traziam-lhe até mesmo as criancinhas para que as tocasse; vendo isso, os discípulos as reprovavam. Jesus, porém chamou-as, dizendo: “Deixai as criancinhas virem a mim e não as impeçais, pois delas é o Reino de Deus. Em verdade vos digo, aquele que não receber o Reino de Deus como uma criancinha, não entrará nele”

Há outros textos que podem inspirar edificantes reflexões:

Êxodo 22.22-23 – Não prejudiquem as viúvas nem os órfãos; porque se o fizerem, e eles clamarem a mim, eu certamente atenderei ao seu clamor.

Deuteronômio 4.9 – Apenas cuidado! Muito cuidado, para que vocês nunca se esqueçam das coisas que os seus olhos viram; conservem-nas na memória por toda a sua vida. Contem-nas a seus filhos e a seus netos.

Deuteronômio 4.10 – Houve um dia em que vocês estiveram diante do Senhor, o seu Deus, em Horebe, quando o Senhor me disse: “Reúna o povo diante de mim para ouvir as minhas palavras, a fim de que aprendam a me temer enquanto viverem sobre a terra, e as ensinem a seus filhos”.

Deuteronômio 4.40 – Obedeçam aos seus decretos e mandamentos que hoje eu lhes ordeno, para que tudo vá bem com vocês e com seus descendentes, e para que vivam muito tempo na terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá para sempre.

Deuteronômio 6.5-7 – Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.

Deuteronômio 12.28 – Tenham o cuidado de obedecer a todos estes regulamentos que lhe estou dando, para que sempre vá tudo bem com vocês e com os seus filhos, porque estarão fazendo o que é bom e certo perante o Senhor, o seu Deus.

Deuteronômio 29.29 – As coisas encobertas pertencem ao Senhor, ao nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei.

Deuteronômio 31.12-13 – Reúnam o povo, homens, mulheres e crianças, e os estrangeiros que morarem nas suas cidades, para que ouçam e aprendam a temer o Senhor, o seu Deus, e sigam fielmente todas as palavras desta lei. Os seus filhos, que não conhecem esta lei, terão que ouvi-la e aprender a temer o Senhor, o seu Deus, enquanto vocês viverem na terra da qual tomarão posse quando atravessarem o Jordão.

Salmos 8.2 – Dos lábios das crianças e dos recém-nascidos firmaste o teu nome como fortaleza, por causa dos teus adversários, para silenciar o inimigo que busca vingança.

Salmos 10.14 – Mas tu enxergas o sofrimento e a dor; observa-os para tomá-los em tuas mãos. A vítima deles entrega-se a ti; tu és o protetor do órfão.

Salmos 68.5-6 – Pai para os órfãos e defensor das viúvas é Deus em sua santa habitação. Deus dá um lar aos solitários, liberta os presos para a prosperidade, mas os rebeldes vivem em terra árida.

Salmos 71.17-18 – Desde a minha juventude, ó Deus, tens me ensinado, e até hoje eu anuncio as tuas maravilhas. Agora que estou velho, de cabelos brancos, não me abandones, ó Deus, para que eu possa falar da tua força aos nossos filhos, e do teu poder às futuras gerações.

Salmos 72.4 – Defenda ele os oprimidos entre o povo e liberte os filhos dos pobres; esmague ele o opressor!

Salmos 78.4 – Não os esconderemos dos nossos filhos; contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez.

Salmos 127.3 – Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá.

Salmos 146.9 - O Senhor protege o estrangeiro e sustém o órfão e a viúva, mas frustra o propósito dos ímpios.

Provérbios 13.22 - O homem bom deixa herança para os filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é armazenada para os justos.

Provérbios 17.6 – Os filhos dos filhos são uma coroa para os idosos, e os pais são o orgulho dos seus filhos.

Provérbios 20,11 – Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta.

Provérbios 22,6 – Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

Provérbios 22,15 – A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.

Provérbios 23,13 – Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá.

Provérbios 29,15 – A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.

Isaías 40.30-31 – Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.

Jeremias 49.11 – ‘Deixe os seus órfãos; eu protegerei a vida deles. As suas viúvas também podem confiar em mim’.

Lamentações 1.16 – É por isso que eu choro; as lágrimas inundam os meus olhos. Ninguém está por perto para consolar-me, não há ninguém que restaure o meu espírito. Meus filhos estão desamparados porque o inimigo prevaleceu.

Lamentações 2.11 – Meus olhos estão cansados de chorar, minha alma está atormentada, meu coração se derrama, porque o meu povo está destruído, porque crianças e bebês desmaiam pelas ruas da cidade.

Lamentações 3.32-33 - Embora ele traga tristeza, mostrará compaixão, tão grande é o seu amor infalível. Porque não é do seu agrado trazer aflição e tristeza aos filhos dos homens.

Lamentações 4.4 – De tanta sede, a língua dos bebês gruda no céu da boca; as crianças imploram pelo pão, mas ninguém as atende.

Mateus 10.42 - E se alguém der mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, porque ele é meu discípulo, eu lhes asseguro que não perderá a sua recompensa.

Mateus 11.25-26 - Naquela ocasião Jesus disse: Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado.

Mateus 18.2-6 – Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos céus. Quem recebe uma destas crianças em meu nome, está me recebendo. Mas se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas profundezas do mar.

Mateus 18.10 – Cuidado para não desprezarem um só destes pequeninos! Pois eu lhes digo que os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste.

Mateus 19.13-14 – Depois trouxeram crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas. Mas os discípulos os repreendiam. Então disse Jesus: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas”.

Mateus 21,16 - E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?

Marcos 10.13-16 – Alguns traziam crianças a Jesus para que ele tocasse nelas, mas os discípulos os repreendiam. Quando Jesus viu isso, ficou indignado e lhes disse: “Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele”. Em seguida, tomou as crianças nos braços, impôs-lhes as mãos e as abençoou.

Lucas 1,41 – E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.

Lucas 9.46-48 – Começou uma discussão entre os discípulos, acerca de qual deles seria o maior. Jesus, conhecendo os seus pensamentos, tomou uma criança e a colocou em pé, a seu lado. Então lhes disse: “Quem recebe esta criança em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, está recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre vocês for o menor, este será o maior”.

Lucas 10:,21 – Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.

João 16,21 – A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.

Efésios 6.1 – Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo.

Efésios 6.4 Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor.

Colossenses 3.20 – Filhos, obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor.

Tiago 1.27 – A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo.

1 João 2.13 – Pais, eu lhes escrevo porque vocês conhecem aquele que é desde o princípio. Jovens, eu lhes escrevo porque venceram o Maligno.


 
FONTE:
http://www.universidadedabiblia.com.br/em-que-livro-a-biblia-fala-de-criancas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+universidadedabblia+%28Universidade+da+B%C3%ADblia%29 
 
 

12 de outubro de 2014

O DIA DA CRIANÇA E AS SUAS CONTRADIÇÕES


Doze de outubro, é comemorado o Dia da Criança. Desde o dia 5 de novembro de 1924, por iniciativa do Deputado Federal Galdino do Valle Filho, autor do projeto que foi apoiado pelo Congresso e oficializado pelo presidente Arthur Bernardes o Brasil comemora o Dia da Criança.

A merecida homenagem feita às crianças é uma contradição se considerarmos a maneira como elas são tratadas em todo mundo. Milhões de crianças vivem em situação de risco, sob circunstâncias desumanas. Vejamos alguns dados:
 
A OIT, Organização Internacional do Trabalho, estima que há 220 milhões de crianças trabalhando em uma jornada de até 17 horas semanais. Existem centenas de crianças exploradas nas carvoarias e nos canaviais no Brasil e no mundo.

Crianças com idade entre 4 e 6 anos, em sua maior parte provenientes de famílias afegãs refugiadas da guerra civil que acomete seu país natal, trabalham em fábricas de tijolos. O seu desgastante trabalho consiste em virar os tijolos para que sequem mais rapidamente ao sol. O seu peso de criança permite que realizem seu penoso trabalho sem amassar os tijolos em que se apoiam. 
 Karkhla, Paquistão
 

A OMS, Organização Mundial de Saúde, estima que há 100 milhões de crianças vivendo nas ruas. Um exército de famigerados vivendo em miséria integral. Só no Brasil existem 10 milhões de crianças nessa triste situação de abandono e miséria. A maioria dessas crianças abusa das drogas, que as ajudam a negar, a fugir da realidade, a matar a fome, e a se aquecer.


É preciso dizer que 55% das mortes de crianças estão associadas à desnutrição, à fome que debilita e mata lentamente.

Em Tegucigalpa, capital de Honduras, abutres e crianças disputam as sobras que encontram num aterro sanitário da capital hondurenha. Juan Flores e outras crianças reviram o lixo a fim de encontrar qualquer coisa que possa ser comido ou vendido.

REALIDADE COMUM NOS LIXÕES DO BRASIL

No Congo, na África central, a avó de Chantis Tuseuo, de nove anos de idade, estende a mão para sua neta, gravemente desnutrida, que aguarda atendimento num posto de saúde nos arredores de Kinshasa. Quem pode mensurar o número de crianças que hoje ainda não fez uma refeição?

A UNICEF estima que há 1 milhão e 200 mil crianças vítimas de tráfico e venda. Crianças sexualmente exploradas e submetidas a todo tipo de ato desumano e perverso.

Nesse ranking da degradação moral, o Brasil é um dos líderes com 100 mil crianças sexualmente exploradas.

Segundo a UNICEF, em 2006, 250 mil crianças soldados que atuaram na em conflitos e guerras na África, Ásia e América Latina
CHINA COMUNISTA


No Complexo do Alemão, um conjunto de doze favelas na zona norte do Rio de Janeiro, existe um exército de traficantes, dentre eles, 200 menores de idade.


COMO SERÁ O FUTURO DAS CRIANÇAS QUE VIVEM SEM ESPERANÇA?

Agostinho disse que "o oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença." É certo que esse é um dos grandes males sociais. Na filosofia do cada um por si, o mundo fecha os olhos e busca não enxergar as centenas de milhares de crianças vivendo em situação de risco.
Jesus nos exortou:
"Ben-aventurados os misericordiosos porque alcançaram misericordia"

Nosso Senhor nos ensinou a orar:

"Venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu".
Como filhos de Deus devemos orar e trabalhar para que os valores de Deus governem a terra como governam o céu. A igreja é a agência do Reino de Deus e deve proclamar as boas novas de esperança e salvação "Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo". Romanos 14.17

"Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus".Mc 10.14

Estas palavras foram ditas pelo Senhor quando algumas crianças foram levadas a Ele para serem abençoadas. Os discípulos, influenciados pela cultura de seu tempo, que marginalizava crianças e mulheres, tentaram impedir o contato das crianças com Cristo. A atitude dos discípulos é o resultado de um modo errado de pensar: crianças são criaturas sem importância. Mas Jesus não entendia assim. As amáveis palavras do Senhor Jesus conferiram dignidade à pessoa humana, nesse caso em particular, às crianças.

A sociedade em que vivemos não é melhor do que a daquele tempo. No campo da ciência e da tecnologia o progresso é evidente, graças a Deus. Mas no que tange às questões de natureza moral e espiritual o quadro permanece caótico. Em rebeldia, os homens abandonaram o Deus Criador, e por conta disso o mundo experimenta um processo de desumanização do ser humano. “Chegamos ao ponto de condenar pessoas à prisão por matar animais, enquanto incentivamos o assassinato de crianças por meio do aborto”, comenta o pastor John MacArthur. Envoltas nas trevas da ignorância, as pessoas são capazes de dizer e fazer coisas terríveis com o próximo, mesmo que seja uma indefesa criança.

À luz das Escrituras podemos afirmar que crianças são bênçãos de Deus. “Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão”. (Sl 127.3). É de fundamental importância para o fortalecimento do valor da criança na sociedade, o entendimento de que a graça de ter filhos é procedente de Deus. Portanto, crianças são bênçãos de Deus.

A sociedade que rejeita a Palavra de Deus desemboca em muitos outros erros e cava a sua própria sepultura. “O bem estar das nações e felicidade geral da sociedade humana estão intimamente vinculados a pontos de vista corretos sobre estas questões. As nações nada mais são do que uma coletânea de muitas famílias.” A partir desse princípio bíblico, é preciso que a igreja oriente a sociedade a entender que as famílias merecem o devido valor, especialmente as crianças, necessitadas de aceitação e amor.

Como cristãos, somos chamados a dar exemplo à sociedade. Precisamos ser modelo de cidadãos que valorizam as crianças como criaturas amadas por Deus. Vamos começar reavaliando nosso modo de tratar as crianças que convivem conosco, em particular, nossos filhos. Permita que as crianças digam a seu respeito: Eu sei que ele me ama.
 
 

Pai misericordioso, tenha compaixão de nossas crianças e perdoa a negligencia do teu povo.
Permita que a tua Igreja cumpra a sua vocação de ser luz do mundo e sal da terra.
Dá-nos a tua graça a fim de que possamos conduzir os pequeninos ao Senhor Jesus Cristo,
Deus e Redentor.

 
Texto do blog Judiclay Santos

FONTE:
http://www.pulpitocristao.com/


11 de outubro de 2013

Devemos ser como criança para receber o Reino

 
("Deixai vir a mim os pequeninos")

“E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus”. (Mateus 18:3)

Jesus e as crianças
(clique nos textos bíblicos para lê-los )

Nas Sagradas Escrituras encontramos vários conselhos sobre como criar as crianças, por exemplo: Provérbios 20:11; 22:6; 22:15; 23:13; 29:15. Mas, é no Evangelho de Jesus Cristo, de uma forma toda especial é que temos um dos maiores ensinamentos sobre o Reino dos Céus, tendo como exemplo a “criança”. Para entendermos melhor os ensinamentos de Jesus Cristo é preciso, primeiro, compreender o significado de ser, ou, o que é uma criança.

Uma criança é um ser humano no início de seu desenvolvimento. São chamadas recém-nascidas do nascimento até um mês de idade; bebê, entre o segundo e o décimo oitavo mês, e criança quando têm entre dezoito meses até doze anos de idade. A infância é o período que vai desde o nascimento até aproximadamente o décimo segundo ano de vida de uma pessoa.
É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual crescimento da altura e do peso da criança - especialmente nos primeiros três anos de vida e durante a puberdade. Mas, mais do que isto, é um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo graduais mudanças no comportamento da pessoa e na aquisição das bases de sua personalidade.

Temos no Evangelho duas passagens específicas onde o próprio Senhor Jesus utiliza do exemplo de “ser criança” para ensinar algumas verdades do Reindo de Deus.

O primeiro incidente que gerou um profundo ensinamento está no Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 18:1-6, com suas porções correspondentes em Marcos 9:32-37 e Lucas 9:46-48, vejamos então Mateus 18:1-6: 

“Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus? E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe. Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar.” (Mateus 18:1-6)

O que deu início ao ensinamento de Jesus? Foi justamente uma disputa, um desejo por posições privilegiadas, que é tão comum hoje, não só no mundo secular, mas dentro da própria Igreja. Os discípulos, ainda em processo de “discipulado”, não haviam compreendido a dimensão do Reino de Deus, tinham a visão de um “Reino” nos moldes que viam, ou seja, com pessoas em cargos ou posições que, quanto mais próxima do governante, mais exaltada à posição daquela pessoa, consequentemente, mais respeitada.

Jesus então coloca uma criança no meio deles (v. 2), e usando-a como um modelo, um exemplo, afirma como se dá o processo para “entrarmos no Reino dos Céus”. Jesus utiliza dois verbos no versículo 3:

1) “Converterdes” – segundo o léxico de Strong, “strefw” (strepho), que significa “mudar a conduta de” ou “mudar a mente de alguém”;

Ou seja, os discípulos ainda não tinham completado o processo de “conversão”, eles ainda teriam que “mudar de conduta e a mente” para poderem entrar no Reino dos Céus. Neste sentido podemos aplicar também a idéia que Paulo tem ao dizer em Romanos 12:2 que devemos nos transformar “pela renovação da vossa mente”.

2) “Tornardes” – segundo o léxico de Strong, “ginomai” (ginomai) que significa “vir a existência, começar a ser, receber a vida”; “tornar-se”, “ser feito”;

Jesus afirma aqui que para sermos cidadãos do “Reino dos céus” é preciso que os decididos a isso passem a ser como uma criança, que recebam o ensinamento como uma criança recém chegada a uma escola ou recém nascida para uma nova vida. É nesse mesmo sentido que Jesus afirma que devemos “nascer de novo” (João 3:3, 7) ou quando Paulo diz que “..., assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2 Coríntios 5:17).

Quando nos convertemos levamos conosco uma bagagem de conhecimentos, sentimentos e práticas adquiridas ao longo da vida sejam no seio familiar ou no dia-a-dia. Adquirimos impressões, concepções, traumas, no meio familiar/social e até mesmo em alguma “religião” que tenhamos professado com sinceridade antes de conhecermos a Cristo.

Temos o hábito de levarmos tais “conhecimentos” para nossa “nova vida” e, é justamente aí que erramos e não usufruímos com totalidade a Plenitude do Reino, passando a viver uma vida mesquinha, aquém da vida abundante prometida por Jesus Cristo em João 10:10.

Foi justamente essa mentalidade carregada dos discípulos que Jesus contrapôs ao apresentar uma “criança” como exemplo de como devemos entrar no reino, por isso o uso dos verbos “converter” e “tornar” como retrocitado.

Talvez nossa compreensão fique mais clara ao seguirmos na leitura de nosso texto base, quando Jesus declara no versículo 4: “Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, ...”. Esse é nosso terceiro verbo: “humilhar”, que no léxico de Strong, é traduzido do verbo grego “tapeinow” (tapeinoo), que, dentre outras coisas, significa: tornar baixo, rebaixar; rebaixar a condição humilde, reduzir a circunstâncias mais pobres; ser categorizado abaixo de outros que são honrados ou recompensados; comportar-se de um modo modesto; destituído de toda arrogância.

O quê isto nos faz lembrar? De como é uma criança, no sentido apresentado no início deste argumento. Uma criança é humilde não somente pelo fato de ser ingênua, sem preconceitos ou maldade. Preste atenção numa criança e veja como ela vive. Ela não tem seu próprio sustento, depende de outra pessoa para prover para ela o necessário como alimento, roupas, proteção, abrigo. Ela é totalmente dependente de alguém materialmente.

Além da dependência material a criança também é dependente física, psicológica e emocionalmente precisando ser ensinada em todos os sentidos, não sabendo ainda falar, se expressar, questionar, diferenciar, ou seja, tanto os sentidos psicomotores quanto sua personalidade, que é o conjunto de características psicológicas, de certa forma estáveis, que determinam a maneira como o indivíduo interage com o seu ambiente formado pelos atributos físicos, mentais e morais do indivíduo, compreendendo as características hereditárias e as adquiridas durante a vida como: hábitos, interesses, inclinações, complexos, sentimentos e aspirações. 

A formação da personalidade tem início a partir do nascimento. Assim, os primeiros anos de vida de uma pessoa são decisivos para a gênese de sua futura personalidade. Neste período são delineadas as principais características psíquicas, a partir da relação da criança com os pais, pessoas próximas, objetos e meio ambiente. Por isso, estas relações devem suprir todas as necessidades físicas e psicológicas da criança. A não satisfação das mesmas pode causar sérios prejuízos à formação da personalidade. Por isso, a criança precisa saber que é amada, precisa ser corrigida, precisa de alguém a conduza mostrando o certo e o errado, ela é totalmente dependente de foram emocional e sentimental de alguém para lhe apontar o “caminho”.

Isso nos faz lembrar os ensinamentos de Jesus sobre o Reino dos Céus constantes em Mateus capítulos 5; 6 e 7 (você quer viver a plenitude do Reino medite profundamente nesses capítulos e seus correspondentes dos demais evangelistas). Em especial quando Jesus afirma: “Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:32, 33).

Valho-me também da afirmação de Pedro: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pedro 5:6, 7).

Assim, quando Jesus afirma que para entrarmos no Reino dos Céus, primeiro temos que nos “Converter”, “mudar a conduta e a mente” e nos “Tornar”, “começar a ser” uma nova criatura, “humilde”, comportando-se de um modo modesto; destituído de toda arrogância, totalmente dependente do Nosso Pai.

Ser como criança é esquecermos tudo que aprendemos através dos conhecimentos adquiridos ao longo de nossa vida sem Jesus e seu Evangelho, estes conhecimentos vindos do seio familiar, contextos sociais, instituições de ensino secular, etc, até mesmo de alguma “religião” seguida fervorosamente (não se engane no meio cristão há muitas pessoas sinceras seguindo apenas preceitos religiosos), devemos, como disse, esquecer tudo, e ser uma “nova criatura”, uma criança, uma pessoa “nascida de novo” para aprender de novo.

Vou repetir, se você ainda não fez, então faça agora: esqueça seus conceitos filosóficos, religiosos, familiares, seu conhecimento catedrático ou secular, “nasça de novo” e seja uma criança no Reino dos Céus, aprendendo tudo de novo, dependendo exclusivamente do Pai.

O segundo incidente que gerou um profundo ensinamento está no Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10:13-16, com suas porções correspondentes em Mateus 19:13-15 e Lucas 18:15-17, vejamos então Marcos 10:13-16:

“Então, lhe trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava”.

Neste episódio temos a ação dos “guardiões da graça”. Quem são estes? São aquelas pessoas que pensam que Jesus é só delas, ou seja, ninguém mais pode usufruir da presença de Jesus. O que me espanta é que, muitas vezes, tais “guardiões” são aqueles que justamente deveriam levar as outras pessoas a se aproximarem de Jesus.

Veja o cenário, Jesus ensinando algumas e pessoas e, em especial, seus discípulos sobre um assunto muito sério (acerca do divórcio e do adultério), quando algumas pessoas trazem crianças para serem tocadas, abençoadas, por Jesus e, imediatamente, os “guardiões da graça” entram em ação, repreendendo as pessoas que traziam as crianças.

Qual foi a reação de Jesus? Segundo o léxico de Strong, Jesus chateou-se, desaprovou, desagradou-se com tal atitude de seus discípulos. Sim, em todo Novo Testamento somente aqui que “aganaktew” (aganakteo) foi traduzido a respeito de Jesus como “indignou-se” significando “ira” com a ação de seus discípulos. E novamente Jesus faz duas afirmativas sobre as crianças, usando-as como um exemplo ou modelo de como realmente devemos ser no Reino dos Céus.

Primeiro Jesus afirma no versículo 14: “Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”. Que reino é este? Segundo o léxico de “Strong”, “Basiléia” (Basiléia) que foi traduzido como “Reino” é o poder real, realeza, domínio, governo. Mas, não devemos confundir com um reino que existe na atualidade, como os discípulos fizeram no texto estudado acima.

Basileia”, traduzido por “Reino”, faz referência ao direito ou autoridade para governar sobre um reino como o poder real de Jesus como o Messias Triunfante e o poder real e da dignidade conferida aos cristãos no reino do Messias. Tal termo é usado no Novo Testamento para referir-se ao “Reinado do Messias”, seja no por vir ou agora na vida do verdadeiro cristão.

Logo em seguida, Jesus afirma, no versículo 15 “Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele”. O termo que foi traduzido do grego como “receber”, segundo o léxico de “Strong” é “decomai” (dechomai), que quer dizer: levar consigo; pegar, receber; de coisas oferecidas pelo falar, ensinar, instruir; receber favoravelmente, dar ouvidos a, abraçar, tornar próprio de alguém, aprovar, não rejeitar; aprender. Isso me faz lembrar algumas afirmativas da Sagrada Escritura:

O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” (Oséias 4:6; 6:6)


“Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” (Mateus 22:29)

Com isso, deduzimos que Jesus, usando novamente uma criança como modelo, declara que se quisermos o “Reinado” e o “Reino” de Jesus em nossas vidas, em nossa família, em nossa Igreja, etc, precisamos “receber”, dar ouvidos aos seus ensinamentos, abraçar os seus preceitos, não rejeitar tal conhecimento e aprender como uma criança que ainda não sabe nada, não aprendeu ou está no processo de aprendizagem, de “discipulado”.

O que Jesus queria dizer é que não é preciso que uma criança se torne adulta para participar do “Reino”, pelo contrário, é o adulto que deve converter-se e tornar-se como uma criança, uma “nova criatura”, uma pessoa “nascida de novo”, para “entrar no reino”. Devemos buscar, aprender e viver as verdades do Reino ensinadas por Jesus, é o novo começo pela regeneração.

Veja que Jesus não utiliza o exemplo da criança para salientar a inocência ou humildade dela, mas sim sua receptividade, dependência e confiança para que nós, adultos, possamos “entrar no Reino”, é como se Jesus afirmasse: “- Veja, as crianças nada têm para trazer ou entregar, estão fazias em si mesmas, por isso elas precisam receber tudo”.

O Reino de Deus, ou dos Céus, pertencem às pessoas não por mérito, mas porque Deus deseja dá-lo àqueles que se submete, se humilha diante Dele, que se reconhece sem insignificância e sem importância, mas totalmente dependente Dele. Como o próprio Jesus afirma em Lucas 12:32 – “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino”. Para maior entendimento deste trecho leia Lucas 12:22-37.


O papel dos pais

“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” (Efésios 6:4)

Os pais de uma criança possuem um papel fundamental no desenvolvimento psicológico da criança, além de serem os responsáveis pela sustentação dela. Uma das principais preocupações dos pais é ajudar a criança em desenvolvimento a crescer normalmente. 

Os pais são especialmente responsáveis em cuidar da criança e de suas necessidades físico-psicológicas, do uso de recompensas e punições, e como modelos de comportamento. Em muitos casos onde há omissão dos pais em termos de afeto e relacionamento as crianças podem desenvolver sérios problemas emocionais (veja Hebreus 12:7-13).

Estes conselhos servem tanto para os pais biológicos quanto aos pais “espirituais” que estão no exercício do discipulado de um novo convertido.

Finalizando, gostaria de deixar as palavras do próprio Jesus sobre a necessidade de ensinarmos e sermos exemplos para as crianças, Ele afirma em Mateus 18:6, 7:

“Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!”

Pequeninos neste texto se referem exatamente a criança usada por Jesus como exemplo, mas, metaforicamente, indicam todos os novos convertidos, os recém nascidos no Reino dos Céus.


Oremos

“Pai, nos ensina a sermos como uma criança perante Ti. Que possamos aprender tudo de Ti, a depender e confiar somente em Ti, para que possamos receber e vivenciar o Teu Reino em nós. E, quando formos rebeldes e levados, tentarmos ser independentes de Ti, não querendo Ti ouvir e obedecer, nos corrija Pai, não queremos ser tratados como filhos bastardos, mas como filhos amados por Ti, em o Nome de Jesus, Amém!”

***

LETRA DA MÚSICA:

Abraça-me
(David Quinlan)

Quero ser como criança
Te amar pelo que és
Voltar à inocência
E acreditar em Ti
 
Mas às vezes sou levado
Me dá vontade de crescer
Torno-me independente
E deixo de simplesmente crer
Não posso viver, longe do teu amor, Senhor
Não posso viver, longe do teu afago, Senhor
Não posso viver, longe do teu abraço, Senhor
Abraça-me, abraça-me, abraça-me
Com Teus braços de amor.

(por Anderson Fazzion)
http://redebeteldeeducacaocrista.blogspot.com.br/2012/06/devemos-ser-como-crianca-para-receber-o.html