Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)
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24 de dezembro de 2018

TEOLOGIA NO CARTÃO DE NATAL





Pense no desenho de um cartão de Natal. O que você vê? A manjedoura, os 3 reis magos, os pastores, José, Maria, o recém-nascido Jesus, a grande estrela resplandecente, os presentes, os animais... Estas figuras refletem exatamente a história do Natal, certo? Errado. Estudando com atenção os textos que narram o natal de Jesus você vai perceber que a maioria de nós crê em uma versão distorcida do seu nascimento. Versão recebida do Catolicismo Romano e diferente do que encontramos na Bíblia. Vejamos:

Os magos

Magos ou reis magos? Esta é a primeira questão. A tradição católica romana diz que eram “reis magos”, porém, a Bíblia não diz isso. Em nenhum lugar das Escrituras encontramos a expressão “reis magos”. De acordo com Mateus, eles eram apenas, e tão somente, magos (Mt 2.1). E o que eram os magos naquela época? Magos, ou sábios (como aparece em algumas versões da Bíblia em inglês) eram aqueles que se dedicavam ao estudo das estrelas. Vieram do Oriente, de terras em que a astronomia era praticada, provavelmente dos países que conhecemos hoje sob o nome de Irã e Iraque. E quantos eram eles? A Bíblia não diz. Diz apenas “uns magos”. Imagina-se três por causa dos três presentes que a criança recebeu (Mt 2.11). Contudo, podem ter sido dois, seis, nove, doze, dezoito, vinte... A tradição oriental cria em doze magos e entre eles os armênios falavam em quinze. Não sabemos. A Bíblia não diz. Não sabemos também os seus nomes. A Igreja Católica os chama de Melchior, Baltazar e Gaspar, porém, sem nenhuma base bíblica. Vemos que os magos são personagens misteriosos na história de Jesus. Pouco sabemos a respeito deles. O que sabemos é que eles desempenham um papel especial na história de Cristo. Eles mostram que Jesus é o salvador não apenas dos judeus, mas de todos os povos. Ele é digno de toda honra e adoração, por isso a longa viagem e a entrega de presentes tão valiosos. Estes são os verdadeiros magos (não reis-magos) da história de Cristo. Vamos ver agora outro elemento da história do Natal que também tem sido mal compreendido...

A estrela

Como a estrela que guiou os magos até Jesus é geralmente apresentada? Na maioria das figuras ela é grande e com intenso brilho. Em alguns casos, ela aparece até com uma grande cauda, própria de cometa. Como terá sido esta estrela, na realidade? O texto de Mateus nos leva a crer que era uma estrela de proporções normais. Os magos somente a identificaram porque eram estudiosos das estrelas. Conheciam os astros celestes e perceberam que aquela estrela era especial. E, de fato, se fosse uma estrela gigantesca, com intenso brilho e fulgor, como geralmente aparece representada, não só os magos a teriam visto, mas também Herodes e todo o povo de Jerusalém. Tamanho astro celeste não passaria despercebido por aquelas terras em que a iluminação vem sempre do céu. Todos iriam atrás da estrela, não só os magos! Deus falou com os magos por meio de uma linguagem que só eles compreendiam – uma estrela. E como eles associaram esta estrela ao nascimento de Jesus? Teriam eles acesso às Escrituras para, como os judeus, esperar a vinda do Messias? Conheciam os magos a profecia de Números 24.17? “Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete.” Ou teriam tido uma revelação mais direta de Deus quanto ao significado desta estrela? Todas as respostas são possíveis. Muito provavelmente, no passado, Daniel e seus amigos tenham influenciado estes povos com sua expectativa messiânica. O que sabemos, e o que Mateus deixa bem claro no registro bíblico, é que os magos chegaram em Jerusalém com um firme propósito: “... vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo.” (v.2). E eles conseguiram. O verso 11 nos mostra os magos prostrando-se, adorando o menino rei e lhe entregando seus presentes. A estrela, guiada por Deus, os conduziu àquele que é a luz do mundo.

Onde estava Jesus

A nossa última questão é: Onde estava Jesus quando os magos vieram adorá-lo. O que você acha? Na estrebaria? Então leia o versículo 11, de Mateus 2. A resposta correta é: em uma casa. Quando os magos chegaram em Belém, Jesus não estava mais na manjedoura. Ele estava com seus pais em uma casa. A viagem dos magos foi longa. Meses de percurso. Mais de um ano havia se passado e José e Maria não estavam mais naquela moradia provisória em que Jesus nasceu. Ao contrário do que muitos pensam, quando os magos chegaram, Jesus já tinha mais de um ano de idade. Podemos inferir isso analisando a sangrenta ordem do rei Herodes: “Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos” (Mt 2.16). Herodes mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo. Mas, por que dois anos? Que cálculo ele fez para chegar a este limite de idade? A resposta está no versículo 7: “Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera”; e no final do verso 16: “... de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos”. A informação que Herodes obteve dos magos, quanto ao aparecimento da estrela, o levou à idade de dois anos para baixo. Exterminando os meninos dentro deste limite de idade, com certeza, o cruel rei atingiria o menino Jesus. Assim sendo, podemos dizer que Jesus tinha menos de dois anos de idade e não era mais um recém-nascido. Isto porque, se a informação dos magos levasse Herodes a concluir que Jesus estava com apenas alguns meses de vida, não haveria o porquê de se estipular o limite de dois anos para a chacina. Matando os meninos de um ano para baixo já seria o suficiente para atingir Jesus. Se ele estabeleceu “de dois anos para baixo” é porque Jesus não era mais recém-nascido. Além disso, observe que a oferta que os pais de Jesus ofereceram, depois dos 40 dias da purificação (Lv 12), foi a oferta dos mais pobres, um par de rolinhas ou dois pombinhos (Lc 2.24). Se os magos tivessem presenteado José e Maria com ouro antes deste período, eles não poderiam ter oferecido a oferta dos pobres. E os pastores? Onde entram nesta história? Entram bem no início dela. Eles foram os primeiros a ver o rei Jesus. Os pastores o encontraram logo após o seu nascimento, ainda na manjedoura (Lc 2.12,16). Ao contrário do que geralmente aparece desenhado nos cartões de natal, os pastores não viram a estrela e nem se encontraram com os magos. Eles foram ao encontro de Jesus Cristo, o viram, e voltaram glorificando e louvando a Deus (Lc 2.20). Os magos, como vimos, chegaram muito tempo após a vinda dos pastores.

Qual seria, então, a ordem correta dos acontecimentos, de acordo com a Bíblia? Simplificando a história, a ordem seria esta:

1. José e Maria sobem para Belém, a fim de alistarem-se (Lc 2.1-5).

2. Jesus nasce e Maria o deita em uma manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria (Lc 2.6,7)

3. Nos campos, um anjo acompanhado por uma milícia celestial anuncia a uns pastores o nascimento do Salvador (Lc 2.8-14).

4. Os pastores imediatamente vão ver Jesus e o encontram deitado na manjedoura (Lc 2.15-19)

5. Os pastores voltam para os campos glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto (Lc 2.20). (...) Em algum momento, que só Deus sabe, uma estrela aparece aos magos em algum país ao oriente de Jerusalém. (...) Os magos iniciam a sua longa jornada.

6. Após meses de viagem, os magos chegam em Jerusalém (Mt 2.1,2).

7. Herodes chama os magos, se informa quanto ao tempo em que a estrela apareceu a eles, e pede aos magos que o avisem assim que encontrarem o rei Jesus (Mt 2.7,8).

8. Os magos partem para Belém (Mt 2.9).

9. Os magos continuam seguindo a estrela e chegam na casa em que está Jesus (Mt 2.9-11).

10. Os magos entram na casa e encontram Jesus com sua mãe. Prostram-se e o adoram. Abrem os seus tesouros e lhe entregam as suas ofertas: ouro, incenso e mirra (Mt 2.11).

11. Em sonho, recebem a advertência de Deus para não voltarem à presença do rei Herodes (Mt 2.12).

12. Os magos regressam, por outro caminho, para a sua terra (Mt 2.12).

13. Em sonho, um anjo do Senhor manda José fugir com Maria e Jesus para o Egito, para escapar das mãos de Herodes (Mt 2.13).

14. José, de noite, toma Jesus e Maria e vai para o Egito (Mt 2.14).

15. Herodes percebe que foi enganado pelos magos e manda matar todos os meninos de Belém e arredores, de dois anos para baixo. Mas Jesus está a salvo, por causa da obediência de José.

A história continua e é bom a lermos sempre para não sermos influenciados pelas versões que encontramos por aí. Muito tem sido falado sobre Jesus. As informações vêm de todos os lados: da tradição Católica, dos programas de televisão, das revistas e até dos cartões de Natal. Contudo, é necessário que a nossa fonte de informações sobre Cristo seja sempre a Bíblia. A minha oração é que neste Natal Deus nos ajude a compreender a lição que aqueles magos nos deixaram. Que a nossa disposição para servir a Deus seja como a daqueles homens que não mediram esforços para adorar a Deus. Enfrentaram a distância, os desconfortos e os perigos da viagem para se prostrar perante o Rei Eterno. Que a nossa fé seja firme como a daqueles sábios. E que, em todos os momentos da nossa vida, nós possamos, como aqueles homens, ter os olhos fixos nos céus. Que o nosso olhar esteja sempre voltado para o alto, para o Rei sublime. Olhando para os céus, seguiremos a nossa jornada amparados por Deus e sempre na direção correta.


FONTE:

http://www.ipb.org.br/informativo/teologia-no-cartao-de-natal-1501


23 de dezembro de 2018

MEU ANIVERSÁRIO NESTE NATAL




Como você sabe, está chegando novamente a data de meu “aniversário”. Todos os anos fazem festa em minha honra e creio que este ano acontecerá a mesma coisa. Nesses dias as pessoas fazem muitas compras, o rádio e a TV fazem centenas de anúncios. Por todo canto não se fala de outra coisa a não ser dos preparativos para o grande dia.

É bom saber que ao menos um dia por ano, algumas pessoas pensam um pouco em mim. Como você sabe, há muitos anos começaram a festejar meu aniversário. No começo, pareciam compreender e agradecer o que fiz por eles, mas HOJE em dia, ninguém sabe por que razão o celebram. As pessoas se reúnem e se divertem muito, mas não sabem do que se trata...

Estou me lembrando do ano passado: ao chegar o dia do meu aniversário, fizeram uma grande festa em minha honra. Havia coisas deliciosas na mesa, tudo estava decorado e havia muitos presentes... mas sabe de uma coisa?

Não me convidaram! Eu era o convidado de honra e ninguém se lembrou de me convidar! A festa era para mim e quando chegou o grande dia, fecharam a porta na minha cara. Bem que eu queria partilhar a mesa com eles...

A verdade não me surpreendeu porque, nos últimos anos, muitos me fecham a porta. Como não me convidaram, ocorreu-me entrar sem fazer ruído, entrei e fiquei num cantinho.

Estavam todos brindando, alguns já estavam embriagados, contando piadas, rindo, divertindo-se. Aí chegou um VELHO GORDO, VESTIDO DE VERMELHO, COM BARBA BRANCA E GRITANDO: HO! HO! HO!. Parecia ter bebido demais... Deixou-se cair pesadamente numa cadeira e todos correram para ele dizendo: Papai Noel! Papai Noel! – como se a festa fosse para ele!

Quando chegou meia-noite, todos começaram a abraçar-se. Eu estendi meus braços esperando que alguém me abraçasse... Quer saber? Ninguém me abraçou.

De repente, todos começaram a entregar presentes, um a um, os pacotes foram sendo abertos. Cheguei perto para ver se, por acaso, havia algum para mim – nada!

O que você sentiria se no dia de seu aniversário todos se presenteassem e não dessem nenhum presente para você?

Compreendi, então, que estava sobrando na festa... Saí sem fazer barulho, fechei a porta, fui embora...

Cada ano que passa é pior: as pessoas só se lembram da ceia, dos presentes, das festas... De mim ninguém se lembra.

Gostaria que, neste Natal, você me permitisse entrar na sua vida, reconhecendo que há mais de dois mil anos vim ao mundo para lhe dar minha vida na cruz e, assim, poder salvar você... Hoje só quero que acredites nisso com todo seu coração... “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16

Vou dizer-lhe uma coisa. Já que muitos não me convidam para a festa que fazem, vou fazer minha própria festa – uma festa grandiosa como ninguém jamais fez, uma festa espetacular. Estou nos últimos preparativos e expedindo os convites.

Este é especial para você. Só quero que você me diga se quer vir: reservarei um lugar para você e incluirei seu nome na lista dos que confirmaram... Os que não aceitarem, ficarão de fora.

Prepare-se porque quando tudo estiver pronto, quando menos se esperar, darei minha grande festa.

Não se esqueça de enviar este convite também aos seus amigos... 

SOMENTE PARA OS AMIGOS ESPECIAIS

Assim como você é especial para mim, com certeza, há vários amigos que são especiais pra você. Desta maneira, vamos fazer uma festa com os “especiais”, afinal, “muitos serão os convidados, mas poucos serão os escolhidos”, sabe por que? Porque poucos aceitarão o CONVITE!

“Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca confessa a respeito da salvação.” Romanos 10:9-10

Para meditação leia Mateus 22:1-14 “A parábola das bodas”

Que Deus os abençoe!


Desconheço a autoria


16 de dezembro de 2018

Cresce o número de pessoas que não conhecem o significado do Natal



Imagem: The Arlington Catholic Herald.


por Jarbas Aragão


Cresce o número de pessoas que não conhecem o significado do Natal
Pesquisas mostram que desconhecimento sobre história de Jesus cresce a cada ano

Quatro em cada dez cidadãos britânicos não sabem que Jesus faz parte da história de Natal, aponta uma pesquisa realizada este mês. O Instituto OnePoll entrevistou dois mil adultos e descobriu que cresce o número de pessoas que desconhece o relato sobre o nascimento de Jesus.

Por exemplo, 37% disseram não saber que Maria e José faziam parte da história. Ao mesmo tempo, 49% não sabia quem era o anjo Gabriel, e 6% pensavam que o Papai Noel era parte do relato.

Perguntados sobre como achavam que seria a história da natividade caso acontecesse hoje, 15% disseram que deveria ter alguma reina entre os reis (ou magos). Os presentes ofertados – ouro, incenso e mirra – seriam substituídos por um iPhone (22%), uma assinatura da Netflix (18%) e joias de ouro (16%).

Uma pesquisa do ano passado descobriu que 20% britânicos não sabia que o dia de Natal marcava o nascimento de Jesus e 5% acreditava que seu nascimento era comemorado na Páscoa.
Mudança de percepção dos cristãos

O Brasil nunca realizou pesquisas deste tipo, mas nos Estados Unidos a situação não é muito diferente do Reino Unido. A LifeWay publicou um levantamento que mostra que dois terços concordam (65%) que “O Natal deveria ser mais sobre Jesus”.

No entanto, o índice dos que procuram mais sobre Cristo no Natal é significativamente menor do que há quatro anos. Um estudo similar da LifeWay de 2014 indicava que 79% dos americanos naquela época disseram que “o Natal deveria ser mais sobre Jesus”.

Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research, disse que a pesquisa mostra que há “menos expectativa cultural que as comemorações do Natal para incluir o aspecto religioso”.

Mesmo entre os cristãos essa percepção mudou. Quatro anos atrás, 92% dos fiéis dizia que o Natal devia ser ‘mais sobre Cristo’. Em 2018, o percentual caiu para 79%.


https://noticias.gospelprime.com.br/cresce-o-numero-de-pessoas-que-nao-conhecem-o-significado-do-natal/


25 de dezembro de 2017

Ele sozinho é suficiente





O Natal levanta uma questão urgente: o Filho de Deus chegou até nós?

No Antigo Testamento encontramos o tremendo livro do profeta Isaías. Uma joia da literatura. Isaías escreveu, 700 anos antes do nascimento de Jesus, que o Salvador nasceria de uma mulher sem que ela tivesse relações sexuais:
“Por isso o Senhor mesmo dará a vocês um sinal: a virgem ficará grávida, dará à luz um filho e o chamará Emanuel.” (Isaías 7.14)
Até 60 anos atrás, a cópia mais antiga do livro de Isaías que se conhecia datava por volta do ano 1000. Havia decorrido muito tempo entre o original e essa cópia. Chegou, então, o ano de 1947. Um beduíno encontrou rolos antigos guardados em potes de cerâmica, numa caverna junto ao mar Morto. Um desses rolos de Qumran é uma cópia completa do livro de Isaías – com 7 metros e 34 centímetros de comprimento. Foi escrito por volta do ano 150 a.C. Isso significa que este rolo é 1.000 anos mais velho do que os manuscritos conhecidos até então e provinha da época anterior a Jesus. A profecia sobre a virgem era genuína. O nascimento a partir de uma virgem constava no plano de salvação de Deus, anunciado com muita antecedência por meio do livro de Isaías.

Mesmo assim, Maria perguntou ao anjo como seria possível que ela concebesse um filho através de um amor puramente platônico. Sua resposta:
“O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Pois nada é impossível para Deus.” (Lucas 1.35,37)
A resposta não foi que ele viria à sua própria criação para se tornar homem! Deus veio até nós – por meio de uma virgem. Ele implantou nela o seu Espírito e veio para a natureza de nosso planeta. Ele tornou possível o que era impossível. Jesus é Deus Filho. Plenamente Deus e plenamente homem. Deus se tornou homem e viveu entre nós, no espaço e no tempo, de modo real.

Os autores da Bíblia não tinham interesse em um Jesus inventado ou místico. João, uma das testemunhas oculares, escreveu:
“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam – isto proclamamos a respeito da Palavra da vida. A vida se manifestou; nós a vimos e dela testemunhamos, e proclamamos a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada. Proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo.” (1João 1.1-3)
Os autores do Novo Testamento falam de Jesus como sendo um personagem histórico: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam – isto proclamamos”. Não se trata de uma suposição fantasiosa. No entanto, apenas a fé sensata na historicidade de Jesus não é suficiente para que se possa experimentar sua força redentora. Sua pessoa e mensagem querem ser absorvidas com profundidade e proporcionar comoção pessoal e conversão. É verdade o que um poeta formulou: “Mesmo que Jesus tivesse nascido mil vezes em Belém mas em você não, você ainda continuaria perdido!”.

Agora, no entanto, não podemos mais apalpar Jesus ou ouvi-lo falar pessoalmente. Ainda assim, é possível chegar à sua presença, por meio dos relatos dos evangelhos, quando os lemos com fé. Eles são a ponte que leva às mesmas experiências que as testemunhas oculares de Jesus tiveram com ele. Podemos aproveitar do seu amor aos pecadores, o que de fato somos. Advento significa vinda. Permitimos que Jesus venha até nós? Juntamente com ele veio muito mais do que nós geralmente percebemos.

Quando João Batista estava na prisão, ele começou a se preocupar com isso. Ele ficou em dúvida se Jesus realmente era o Salvador prometido. Jesus mandou transmitir-lhe uma resposta. Esta estava baseada nas promessas contidas no livro de Isaías (cap. 29 e 35):
“Voltem e anunciem a João o que vocês estão ouvindo e vendo: os cegos veem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e as boas-novas são pregadas aos pobres.” (Mateus 11.4-5)
Posteriormente também se cumpriram as promessas sobre a morte vicária de Jesus:
“Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima. Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças... Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele...” (Isaías 53.3-5)
Essa morte terrível foi absolutamente necessária. Então houve a sua ressurreição! Ela significa a eterna vitória sobre o inferno, o Diabo, o pecado da nossa rejeição a Deus e sobre a morte.
“Mas a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados.” (1Coríntios 15.20, NTLH)
Jesus Cristo cura o que estiver fraturado. Ele vence o mal. Ele anula o poder da morte. Ele é a resposta diante das insuportáveis contradições da vida, para o sofrimento, a dificuldade e a morte. Ele concede libertação no âmbito da sua nova aliança, a qual selou com o seu sangue.

Seguir a Jesus significa: eu abandono meu orgulho, minhas ansiedades e defeitos no ponto mais extremo do mundo – junto à cruz. Eu me entrego totalmente, assumo o perdão e passo a andar através do mundo com mente renovada; beneficiado pela graça.

O Filho de Deus nos proporciona uma dignidade que ninguém jamais consegue nos roubar. Sua resposta nos transforma em “escolhidos”, em ekklesia, em igreja. É o chamado de Jesus que nos torna distintos, e não alguma capacidade especial que possamos ter. Não é pelo poder ou pelo dinheiro, nem pela beleza. O que, então, os cristãos têm de tão especial? É o fato de reconhecerem que, estando carentes, foram presenteados e podem dizer: “Sim, nos falta algo. Temos deficiências, temos o ego inflado, temos pecado contra Deus e não conseguimos melhorar para ter acesso ao céu. Necessitamos da ajuda de Deus. Senhor, concede-nos a tua graça!”. Todavia, os “fortes” zombam diante de uma confissão dessas. Mas esse é o preço que os cristãos, pela fé, pagam por sua conversão para a liberdade dos redimidos. Ao viverem em Cristo, eles não precisam mais vender sua alma por um momento de sucesso, nem para sua segurança, e muito menos para comprar a felicidade. O medo e as preocupações deixaram de ditar a última palavra.

Ele, que quebra as algemas, veio e ninguém poderá prender-nos com novas algemas. Ele nos livra das reivindicações dos outros que nos dominam. Ele dissolve amarras; nós podemos respirar aliviados. Somente ele é suficiente.

O alcance que pode ter o ato de soltar e de ser liberto foi demonstrado recentemente por um condomínio de jovens cristãos em Zurique. Em um concurso junto à rede de supermercados Migros, o grupo do condomínio WG ganhou um prêmio de 36 mil francos suíços, o que representa o equivalente ao aluguel e mais toda a alimentação diária por 1 ano. De imediato os moradores do WG pretendiam dividir o valor entre si – mas, planejando e orando, ao falarem com Jesus, mudaram de ideia. Eles declararam publicamente que esse dinheiro seria doado, ou melhor, investido para ajudar pessoas necessitadas. Essa é a maneira com que Deus age no mundo de hoje!

Os cristãos carregam o gostinho do céu em seu coração e mantêm o Senhor Jesus diante dos olhos. E, nesse sentido, Paulo escreve que somos transformados “gradativamente à sua imagem gloriosa, deixando-nos cada vez mais parecidos com ele”. Não se trata de um programa de autossalvação, mas é obra do “Senhor, que é o Espírito” (2Coríntios 3.18, NVT). Cristo permite que participemos do seu reinado. Os cristãos são chamados para um “sacerdócio real”, de adoração a Deus e “para anunciar as grandezas daquele que os [= nós] chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pedro 2.9).

Sacerdotes reais... Juntamente com Deus você vai ao encontro das pessoas. Você segue a Jesus ao se lançar nas discórdias e rupturas do mundo. E isto não para transformar a terra em céu, mas para levar o céu ao coração das pessoas e para difundir a esperança. Os cristãos são o sal que conserva, a luz que orienta, e eles convidam o próximo a acompanhá-los no caminho da reconciliação, da libertação que Cristo nos concede. 


Rolf Höneisen (factum-magazin.ch)
http://www.chamada.com.br/mensagens/sozinho_suficiente.html



24 de dezembro de 2017

O Cristão pode comemorar o natal?


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Na Bíblia, não encontramos nada relativo a uma ordenança ou proibição quanto à comemoração do natal por parte do povo de Deus, porém, encontramos versículos que nos levam a compreender a ressalva de uns e a tranquilidade de outros.

Em primeiro lugar vamos tentar entender por que algumas pessoas não aceitam o cristão comemorar o natal. A primeira justificativa é o fato de não haver base bíblica para afirmar que Jesus nasceu em 25 de dezembro.

A segunda é a alegação que essa data foi escolhida em homenagem ao Deus sol em comemoração ao solstício de verão, outra alegação ainda é a questão dos enfeites que são utilizados nessa festa e para finalizar tem a questão da comilança e troca de presentes que são atribuídas a práticas pagãs.

Esses argumentos são fortes, porém, biblicamente o que encontramos são questões relacionadas à adoração a deuses pagãos relacionados às árvores: “Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram”. (Oséias 4:13) ou ainda Deuteronômio 12:2, 2 Reis 17:9-10, Isaías 57:4-5.

De fato trazem uma condenação à ação de qualquer tipo de adoração, ofertas ou rituais sob as arvores, porém, o máximo que estes textos conseguiriam, seria comprovar a inadequação do uso de arvores de natais como forma de enfeite por se tratar de uma referência a uma prática de adoração pagã.

Em contra partida, o fato de Jesus, não ter de fato nascido no dia 25 de dezembro, não impede a humanidade que escolher essa data para fazer menção a seu nascimento, desde que devidamente orientado.
Outra questão é o fato de dizer que na Bíblia não se encontra alusão a comemoração do nascimento de Jesus, apenas à morte e ressurreição, porém, biblicamente, encontramos base para comemorar sim o nascimento de Jesus.

Quando olhamos para textos como: “E, vendo eles a estrela, regoziram-se muito com grande alegria. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra”. (Mateus 2:10-11) ou ainda, “E voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito.
(Lucas 2:20)

Vemos que o nascimento de Jesus foi motivo de muita alegria entre os homens e até entre os anjos houve muita alegria como vemos no texto de Lucas 2:13-14, enfim, o fato de a Bíblia não recomendar o fato de comemorar o nascimento de Jesus, não significa que a Bíblia proíba fazê-lo.

A questão é que comemorar ou não o natal, está mais relacionado ao fato de como você se sente em questão a isso. É verdade que a festa de natal, perdeu há tempos a sua conotação sacra e se tornou comercial.

Também é fato que infelizmente há pessoas que transformaram os personagens dessa festa comercial, como por exemplo, o papai Noel, em objeto de adoração, se fazendo assim pecador, como está escrito na palavra de Deus.

Porém essas razões não mudam o fato que o natal também é uma data em que se comemora o nascimento de Jesus, e esse fato, se for usado da forma correta, pode contribuir e muito para o conhecimento de quem é Jesus.

Biblicamente, não há nada que impeça um cristão de comemorar o natal, desde que tomada às devidas precauções para não cometer nenhuma infração às ordenanças de Deus.

Mas no final o que se deve levar em consideração é o que o Apóstolo Paulo nos ensina em sua carta aos Romanos: “Assim, seja qual for o seu modo de crer a respeito destas coisas, que isso permaneça entre você e Deus. Feliz é o homem que não se condena naquilo que aprova”. (Romanos 14:22)


http://teologia.exitoied.com.br/blog/2017/12/22/540/



23 de dezembro de 2017

A história da vida de Jesus é uma cópia da mitologia de Hórus?


Imagem relacionada


É verdade que a história de Jesus Cristo foi copiada da mitologia egípcia que conta a história do deus Hórus? Jesus é um plágio?


Há muitos anos (sempre próximo ao Natal) circula pela web um comparativo alegando que os principais fatos narrados a respeito da vida de Jesus Cristo seriam iguais às passagens de deuses anteriores ao cristianismo, como as da vida de Hórus.

De acordo com o comparativo, o deus da mitologia egípcia Hórus teria “servido de inspiração” para a criação da história de Cristo, milhares de anos depois, mas será que isso é verdade?

Para descobrir, vamos analisar esses tópicos agora:

Imagem que circula pela web mostra semelhanças entre Horus e Cristo! Será verdade?


Verdade ou mentira?

Dentre as várias versões que se espalharam por aí, escolhemos essa, que enumeramos a seguir:
Hórus
  1. História escrita há mais de 5.000 anos
  2. Nascido da virgem Isis
  3. No dia 25 de dezembro
  4. Uma estrela guiou três sábios até o local onde ele estava
  5. Foi ao Egito para escapar da fúria de Typhon
  6. Batizado quando tinha 30 anos por Anup o Batizador
  7. Teve 12 discípulos
  8. Fez milagres e andou sobre as águas
  9. Ressuscitou El-Azur-U dos mortos
  10. Alguns de seus títulos: A verdade, a luz, o caminho, o bom pastor, a luz, caminho, o bom pastor, o messias, luz no mundo, estrela da manhã
  11. Foi crucificado, enterrado e ressuscitou

1 – História escrita há mais de 5.000 anos

A mitologia de Hórus data de cerca de 4.400 anos antes da Era Comum e surgiu no Egito. Os egípcios tentaram estabelecer um sistema de deuses incluindo-os em tríades, ou grupos de 9 deuses. No caso de Hórus, temos Seb, Xu, Osíris, Ísis, Set, Néftis, Nut, Tefnut e Hórus.
Hórus é segunda pessoa da divina família egípcia, composta por Osíris, o pai, Hórus, o filho e Ísis, a mãe. De acordo com uma lenda difundida no Antigo Egito, Hórus foi concebido por Ísis, quando Osíris, seu pai, já estava morto.

2 – Hórus nasceu de uma virgem?

Falso! a mãe de Horus não era virgem. De acordo com a mitologia, Ísis era casada com Osíris e não há nenhum estudo apontando ou sequer supondo que ela não teve relações com o marido depois de casada. A história conta que Seth havia matado e desmembrado Osíris e Ísis reconstruiu o corpo do marido, tendo relações íntimas com ele.
Algumas versões afirmam que Ísis usou um pênis feito à mão por não ter encontrado essa parte do corpo do falecido. Ou seja, a concepção de Hórus não foi igual à de Cristo (que, de acordo com a Bíblia, foi concebido quando uma pomba pousou sobre Maria).

3 –   Ele nasceu no dia 25 de dezembro?

Não há consenso sobre a data de nascimento de Horus. A teoria mais aceita é a de que Hórus teria nascido durante o mês de Khoiak (outubro/novembro). Só que há pelo menos 3 datas assinaladas como a que seria o nascimento dessa divindade egípcia e uma delas é 25 de dezembro (uma teoria pouco aceita, sabendo-se que o calendário egípcio era muito diferente do calendário gregoriano). No entanto, mesmo que ele tivesse nascido “bem no Natal”, não há em nenhum documento (tampouco, na Bíblia) a respeito de Jesus Cristo ter nascido no dia 25 de dezembro!  
A ideia de celebrar a Natividade em 25 de dezembro foi sugerida no início do século IV, como parte de um movimento da Igreja para tentar diminuir as festividades de uma religião pagã rival, o Mitraísmo, que ameaçava a existência do cristianismo.


4 – Uma estrela guiou três sábios?

Algumas versões afirmam que Hórus (assim como Jesus) teria nascido em uma manjedoura. Só que Hórus nasceu em um pântano, segundo estudos a respeito dos documentos a respeito dessa divindade.
Diferente do que é espalhado por aí, o nascimento de Hórus não foi anunciado por nenhuma estrela no Oriente e, pra completar, não essa história de “três sábios” não existe nem na história de Hórus, e nem no nascimento de Jesus. Só pra deixar claro, a Bíblia não informa o número de sábios e também não diz que eles estavam presentes no nascimento de Cristo.
Os 3 sábios (que posteriormente viraram 3 reis magos), segundo a Bíblia, não chegaram a ver Jesus na manjedoura. Crescemos com essa ideia talvez por causa dos presépios, que em sua maioria colocam as imagens dos 3 visitantes ao lado do Menino Jesus na manjedoura. Segundo o evangelho, a Estrela os guiou até o rei Herodes, que afirmou não saber o paradeiro do menino.

Os 3 reis magos sempre são representados em presépios, mas eles não chegaram a ver Jesus na manjedoura! (foto: Reprodução)

5 – Foi ao Egito para escapar da fúria de Typhon

De acordo com o livro Osiris: deus do egito, de Marcelo Hipólito, Hórus nunca chegou a sair do Egito (até porque lá seria o seu país natal). Não encontramos nenhuma referência sobre essa alegada fuga. O que se sabe é que Hórus teria fugido de Seth, mas tentou se esconder no rio Nilo (que fica no próprio Egito).

6 – Foi batizado quando tinha 30 anos por Anup o Batizador

Não há nenhuma passagem a respeito de “Anup o Batizador” na história de Hórus e, além disso, não havia o costume do batismo nas águas no Egito antigo. Um tipo de batismo, herdado dos Sumerianos, era um ritual dedicado ao deus Isis. Era representado com uma pomba branca, para o Ka, ou alma do seu filho Hórus, que reencarnava no novo Rei do Egito.

Um ritual próximo ao batismo cristão era feito com uma pomba sobre a cabeça do próximo rei!


7 – Hórus teve 12 discípulos?

De acordo com a mitologia, Hórus teve 4 discípulos (chamados de ‘Heru-Shemsu’). Também encontramos referência sobre 16 seguidores de Hórus e de outro grupo de seguidores chamados de ferreiros (ou “mesnui”). Eles teriam se juntado a Horus em batalha, porém nunca são numerados.

8 – Fez milagres e andou sobre as águas?

Como toda divindade que se preza, Hórus fez milagres, mas não há histórias sobre ele ter andado sobre as águas. Inclusive, conta-se que ele foi jogado nas águas, mas não há nada sobre ele caminhar sobre ela.

9 – Ressuscitou El-Azur-U dos mortos

Em algumas versões, “El-Azur-U” vira “El-Osiris”, numa tentativa de afirmar que Hórus teria trazido o pai de volta à vida. Em outras versões, “El-Azur-U” vira “El-Azarus”, convenientemente numa clara tentativa de se assemelhar à “Lázarus”, ressuscitado por Cristo de acordo com os evangelhos.

Acontece que não há nenhuma passagem na mitologia de Hórus afirmando que ele teria ressuscitado alguém e muito menos El-Azur-U, cujo o nome (e suas variantes) sequer fazem parte da mitologia do Egito Antigo!

10 – Hórus teve algum desses títulos?

Não há passagens afirmando que Hórus era também chamado de “A verdade, a luz, o caminho, o bom pastor, a luz, caminho, o bom pastor, o messias, luz no mundo, estrela da manhã”. O deus egípcio era chamado de “Grande Deus”, “Comandante dos Poderes”, e “Vingador do Seu Pai”.
O termo “Messias” vem de “Mashiach, o Ungido” e é um termo hebreu , não egípcio.

11 – Foi crucificado, enterrado e ressuscitou? 

A pena de crucificação como execução de criminosos é uma invenção persa e cartaginesa, muitos milênios depois da criação da mitologia egípcia! Portanto, Hórus nunca foi crucificado. A história não oficial (mas é a única sobre a sua morte) afirma que ele foi desmembrado e que seus pedaços foram jogados na água, sendo “pescados” um tempo depois por um crocodilo a pedido de Isis.

Conclusão

Embora muitos textos que circulam pela web afirmarem que a história de Jesus Cristo tenha sido copiada da mitologia egípcia de Hórus, grande parte dos comparativos entre essas histórias é inventada!


*com a colaboração do André do Ceticismo.Net

http://www.e-farsas.com/historia-da-vida-de-jesus-e-uma-copia-da-mitologia-de-horus.html



25 de dezembro de 2016

Natal: Qual o motivo da música e alegria?




O mês de Dezembro e esta época do natal é meu período do ano favorito!  Gosto das músicas, enfeites, confraternizações, troca de presentes, abraços, demonstrações de gratidão e generosidade, declarações de amor, amizade, e clima festivo!  Gosto das musicas de Natal!  Tudo é paz! Tudo amor! Cantai que o Salvador Chegou!… Tu deixaste Jesus, o teu reino de luz... mas minha favorita: Oh Noite Santa, de Adolphe Adam.

Interessante, o ateísmo não produz música alguma! Como cantar e se alegrar quando não acreditamos no Criador, em Sua graça, misericórdia, propósitos e providência?  Como cantar quando acreditamos ser andarilhos existenciais, vítimas da sorte e do acaso?

Mas o cristão tem motivos de sobra para se alegrar, cantar e celebrar a vinda de Cristo ao mundo!  Tanto é que o evangelho de Lucas, nos dois primeiros capítulos, ao tratar do nascimento de Cristo registrou cinco lindas músicas!  Por isso, seu evangelho é o terceiro livro da Bíblia com maior numero de músicas.  O primeiro é o livro de Salmos e o segundo é o livro de Apocalipse.

Eis os cânticos que registrados por Lucas:
  1. O cântico de Isabel (1:41-45)
  2. A cântico de Maria (1:46-55)
  3. O cântico de Zacarias (1:68-79)
  4. O cântico de Simeão  (2:29-32)
  5. O cântico dos anjos  (2:14)
Por que há tanta musica, alegria e celebração no natal de Cristo?  O próprio conteúdo destes cânticos responde satisfatoriamente a esta pergunta!  Eis algumas respostas:

I. PORQUE AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO SE CUMPRIRAM!

Por isto Simeão disse: “Ó Soberano… podes despedir em paz o teu servo.  Pois os meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste à vista de todos os povos:…”  (Lucas 2:29-32)

Veja bem, o pecado de Adão e Eva estragou tudo!  Roubou nossa inocência, pureza, altruísmo, paz e segurança!  E nos transformou em pessoas culpadas, impuras, egoístas, insatisfeitas, inseguras, e insubmissas ao governo de Deus!  Nos colocou para fora do jardim! Quebrou nossa comunhão com Deus.  Porém, em Genesis 3:15 Deus fez uma grande promessa e profecia!  Que um dia “a semente da mulher” esmagaria a cabeça da serpente!  E o Antigo Testamento identifica esta “semente” como o Messias, o Ungido de Deus, Emanuel!  Deus conosco!

Depois desta profecia Deus deu mais de 100 outras profecias complementares!  Elas estão espalhadas através do Antigo Testamento.  Por meio de Seus profetas Ele revelou vários detalhes sobre a vinda e ministério do Seu Ungido.  Apenas alguns exemplos:
  1. Que ele nasceria de uma virgem (Isaias 7:14).  
  2. Que ele viria da tribo de Judá (Gen. 49:10).
  3. Que ele seria da linhagem de Davi (II Samuel 7:12-16).
  4. Que por ocasião de seu nascimento haveria um infanticídio (Jer.31:15).
  5. Que seus pais teriam que fugir para o Egito (Oséias 11:1)
  6. Que ele nasceria em Belém-Efrata!  (Miqueias 5:2)
Apenas considere a precisão desta ultima profecia.  Setecentos anos antes de Cristo, Miqueias olha para o Mapa Mundi e profetiza:  O Messias não nascera no Egito, nem na Arabia e nem em Roma, mas em Israel!  Israel está dividido em 12 tribos, mas ele nascerá no território da tribo de Judá!  Judá tem várias cidades, e apesar de seus pais morarem em Nazaré, ele nascerá na pequena vila de Belém!

Pense bem!  Qual a possibilidade de um vidente, há 700 anos atrás, advinhar que um dos nossos presidentes nasceria em Pernambuco, Caetés, antigo distrito de Garanhuns!??  Só por Deus mesmo!  Por isso Ele mesmo diz: “eu sou Deus e não há outro semelhante a mim. Eu anúncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam. O meu conselho permanecerá de pé e farei toda a minha vontade.”  (Isaías 46:9-10)

Por que há tanta musica, alegria, e celebração no natal?  Porque em Cristo centenas de profecias se cumpriram!  Isto demonstra, mais uma vez, a fidelidade da Palavra de Deus!

II.  POR QUE REALIZOU-SE O MILAGRE DA ENCARNAÇÃO!

Logo no início do seu cântico Zacarias faz alusão ao milagre da encarnação.  Ele diz:  “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo (Lucas 1:68).  João deixa isto mais claro quando afirma: “No principio era aquele que é a Palavra.  Ele estava com Deus e era Deus. … Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:1 e 14)

A Palavra tornou-se carne!  Através deste milagre Deus revela seu grande interesse, bondade, amor, compaixão, misericórdia, e graça por nós pecadores!  Um sitiante tinha dificuldade com essa verdade.  Durante o culto de Natal, quando se falava sobre a encarnação, ele se retirou e voltou para casa. Como fazia muito frio, chegando em casa ascendeu o forno a lenha.  A luz e o calor atraiu alguns passarinhos que se aproximaram da janela.  O sitiante sentiu pena deles! Por isso abriu a porta e tentou incentivá-los a entrar.  Mas eles fugiam com medo da sua presença!  Frustrado ele pensou:  Ah, se eu pudesse me transformar num passarinho e falar a sua língua… e dizer a eles que eu não sou um inimigo, mas que eu os amo, apenas quero salvá-los.  Naquele exato momento o sitiante entendeu o milagre da encarnação!  E seu coração encheu-se de alegria!

Por que há tanta música, alegria, e louvor no natal?  Primeiro, porque em Cristo centenas de profecias se cumpriram!  Segundo, porque realizou-se o milagre da encarnação!
“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.”
“Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo.

III.  POR QUE O PROBLEMA DO PECADO FOI RESOLVIDO!

Veja esta verdade em duas partes do cântico de Zacarias.
Primeira:  “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povoEle promoveu poderosa salvação para nós, na linhagem do seu servo Davi, (como falara pelos seus santos profetas, na antiguidade)…”  (Lucas 1:68-70)
Segunda:  para dar ao seu povo o conhecimento da salvação, mediante o perdão dos seus pecados, por causa das ternas misericórdias de nosso Deus, pelas quais do alto nos visitará o sol nascente para brilhar sobre aqueles que estão vivendo nas trevas e na sombra da morte, e guiar nossos pés no caminho da paz”. (Lucas 1:77-79)
No Natal o Cristão não celebra o nascimento do bebe Jesus… mero símbolo de humildade, pureza e amor.  Na verdade ele é tudo isto e muito mais!  Zacarias louva a Deus porque no menino Jesus ele vê:
1) O Redentor.  
2)  Que veio até nós, que  vivemos nas trevas e na sombra da morte!  3)  Veio para promover poderosa salvação.  
4)  Veio trazer uma mensagem de perdão dos pecados por meio das ternas misericórdias de Deus!
Como bom Judeu, Zacarias era conhecedor do Antigo Testamento, sabia que o mesmo testificava e apontava para Jesus Cristo!  Sabia que, de forma progressiva, o mesmo revelava o caráter e a missão do Messias.  Sabia que:
  • Em Genesis ele é apresentado como o Descendente da mulher (que esmagaria a cabeça da serpente).
  • Em Êxodo, como o Cordeiro pascal (cujo sangue inocente nos liberta do anjo da morte).
  • Em Levítico, como nosso Sumo Sacerdote!  (que intercede por nós)
  • Em Deuteronômio, como nosso Profeta!  (que nos traz a Palavra de Deus)
  • Em Josué, como o Capitão da Nossa Salvação!
  • Em Juízes, como  o nosso Legislador e Juiz.
  • Em Rute, como o nosso Redentor (que nos resgata do pecado).
  • Em I e II Samuel, como nosso Profeta Fiel e Verdadeiro!
  • Em Reis e Crônicas, como nosso Soberano Rei.
  • Em Salmos, como nosso Bom Pastor!
  • Em Provérbios, como nossa Sabedoria!
  • Em Isaias, como o Maravilhoso Conselheiro!  Deus forte!  Pai da Eternidade!  Príncipe da paz!
  • Em Jeremias, como o Profeta que chora!
  • Em Ezequiel, como Aquele que nos chama do pecado!
  • Em Daniel, como o quarto homem na fornalha de fogo.
  • Em Oséias, como o marido q resgata e perdoa sua esposa infiel.
  • Em Jonas, como o Grande Missionário! (que nos chama ao arrependimento para com Deus)
  • Em Miquéias – o Mensageiro da Paz!
Por isso quando o Cristão pensa no Natal, ele pensa no grande amor de Deus que enviou “Seu único Filho” para resolver nosso pior problema — o pecado!   D.A.Carson disse:
  1. Se nossa maior necessidade fosse econômica, Deus nos teria enviado um economista!
  2. Se nossa maior necessidade fosse entretenimento, Ele nos teria enviado um comediante ou um artista.
  3. Se nossa maior necessidade fosse estabilidade política, Ele nos teria enviado um político.
  4. Se nossa maior necessidade fosse a saúde, Ele nos enviaria um medico.
  5. Mas Deus sabia que a nossa maior necessidade envolvia nosso pecado, nossa alienação Dele, nossa profunda rebelião, cuja consequência é a morte, e Ele nos enviou um Salvador.
Concluindo, no Natal, o cristão, olha para manjedoura e vê:  As profecias se cumprindo!  O milagre da encarnação sendo realizado.  Jesus vivendo uma vida perfeita (sem nenhum pecado).  Jesus pregando o arrependimento para com Deus.  Jesus morrendo por nossos pecados. Jesus ressuscitando com poder e grande glória!  Vemos Jesus dizendo:
“Todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado.  Mas se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres!”  
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim.”
“Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou.  E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.
Porque a vontade de meu Pai é que todo o que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”.   João 6:38-40

Tendo crido, recebemos o perdão dos pecados, e vendo o Espírito Santo transformando nossos valores, atitudes, palavras e ações crescemos na certeza da nossa salvação!  Por isso cantamos e nos alegramos no Natal de Cristo!

Se você ainda vive nas trevas do pecado, na sombra da morte, agora mesmo ore a Deus, e peça que, pelas suas ternas misericórdias, Ele lhe dê arrependimento, fé em Jesus Cristo, perdão dos pecados e salvação eterna!

Por Sillas Campos. © Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Original: Natal: Qual o motivo da música e alegria?
Permissões do resumo: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor (caso houver), não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais..
É pastor da Igreja Batista Central de Campinas (SP) e presidente do Ministério Fiel. Formado em Teologia pelo San Diego Christian College (EUA) e mestre em Teologia pela Liberty University (Masters of Arts in Theological Studies). É casado com Wanger Campos, com quem tem quatro filhas.

FONTE:
http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/12/natal-qual-o-motivo-da-musica-e-alegria/