Ainda pior do que a falta de humildade é a falsa humildade que leva a pessoa a se sentir orgulhosa de estar agindo de modo humilde. O escritor e poeta inglês Samuel Taylor Coleridge disse que " o pecado mais apreciado pelo diabo é o orgulho que imita a humildade".
E, no entanto, aquele que possui a falsa humildade está enganando apenas a si mesmo, porque os outros veem nele uma pessoa pomposa, auto-aduladora e arrogante que na realidade, apenas finge ser humilde. A pessoa verdadeiramente humilde evita atitudes forçadas. Não procede como os que estão sempre dispostos a ocupar o último lugar da mesa do banquete, desde que possam chegar atrasados para que todo o mundo os veja ocupando este lugar.
Depois de um solista haver feito vibrar uma plateia com esplêndida interpretação marcada por beleza, arte e impacto, seria falsa humildade negar tão insuperável capacidade, em resposta ao comentário: "foi um belíssimo solo". Seria hipocrisia. O músico, reconhecendo que a voz, a saúde exigida para longas horas de exercícios e a instrução foram todas dons de Deus, aceita o comentário com elegância e gratidão.
No primeiro século, havia alguns mestres em Colossos chamados gnósticos. Eles afirmavam que era possível atingir-se uma perfeição superior a capacidade dos cristãos comuns por meio de um conhecimento especial (gnosis) bem como pela observância da circuncisão judaica, dos dias de festas, das luas novas e dos sábados. E ainda acrescentavam seus próprios rituais a estas observâncias judaicas. Ensinavam que a observância desses rituais propiciava uma especial comunhão com os anjos. O argumento deles era que, como os anjos estão acima das coisas deste mundo, o asceta, divorciando-se das coisas deste mundo, fica mais perto dos anjos e está, portanto, habilitado a se associar com eles. O apóstolo Paulo estigmatizou isso como falsa humildade que avulta o verdadeiro culto que só a Cristo é devido: " Ninguém se faça árbitro conta vós outros, pretextando a humildade e culto dos anjos, baseando se em visões, enfatuado sem motivo algum na sua mente carnal... Tais coisas, com efeito têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e falsa humildade, e rigor ascético; todavia, não tem valor algum contra a sensualidade". CL 2:18-23
E, no entanto, aquele que possui a falsa humildade está enganando apenas a si mesmo, porque os outros veem nele uma pessoa pomposa, auto-aduladora e arrogante que na realidade, apenas finge ser humilde. A pessoa verdadeiramente humilde evita atitudes forçadas. Não procede como os que estão sempre dispostos a ocupar o último lugar da mesa do banquete, desde que possam chegar atrasados para que todo o mundo os veja ocupando este lugar.
Depois de um solista haver feito vibrar uma plateia com esplêndida interpretação marcada por beleza, arte e impacto, seria falsa humildade negar tão insuperável capacidade, em resposta ao comentário: "foi um belíssimo solo". Seria hipocrisia. O músico, reconhecendo que a voz, a saúde exigida para longas horas de exercícios e a instrução foram todas dons de Deus, aceita o comentário com elegância e gratidão.
No primeiro século, havia alguns mestres em Colossos chamados gnósticos. Eles afirmavam que era possível atingir-se uma perfeição superior a capacidade dos cristãos comuns por meio de um conhecimento especial (gnosis) bem como pela observância da circuncisão judaica, dos dias de festas, das luas novas e dos sábados. E ainda acrescentavam seus próprios rituais a estas observâncias judaicas. Ensinavam que a observância desses rituais propiciava uma especial comunhão com os anjos. O argumento deles era que, como os anjos estão acima das coisas deste mundo, o asceta, divorciando-se das coisas deste mundo, fica mais perto dos anjos e está, portanto, habilitado a se associar com eles. O apóstolo Paulo estigmatizou isso como falsa humildade que avulta o verdadeiro culto que só a Cristo é devido: " Ninguém se faça árbitro conta vós outros, pretextando a humildade e culto dos anjos, baseando se em visões, enfatuado sem motivo algum na sua mente carnal... Tais coisas, com efeito têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e falsa humildade, e rigor ascético; todavia, não tem valor algum contra a sensualidade". CL 2:18-23
Paulo acusava esses mestres gnósticos de procurarem parecer humildes quando, na realidade, alegavam possuir revelação superior da verdade divina e maior espiritualidade que os outros. Chegavam a afirmar que estavam fazendo mais do que Deus exigia.
Infelizmente uma semelhante falsa humildade é, hoje, por demais comum. Algumas pessoas insinuam que têm uma linha direta com Deus, uma linha não acessível a outros crentes. Mas se quatro pessoas pensarem assim, numa reunião administrativa da igreja, todas com os pontos de vista diferentes, provocarão o caos. Cada uma delas afirma: " Deus me disse que devemos seguir as minhas sugestões". Cada um disse possuir a mente de Cristo. Obviamente, há necessidade da humanidade que honra a Deus para se chegar a uma posição de consenso.
Quem tem a verdadeira humildade nunca critica outrem apontando falta de humildade. A tendência para julgar não combina com a verdadeira humildade. Mas é extremamente difícil para o líder enxergar em si mesmo essa tendência. Algumas vezes ela se entremostra nos conselhos que ele dá. O líder não é onisciente, e a humildade o protege de adotar uma opinião insensata.
Seja roupa, ou discurso, ou comportamento, qualquer coisa que atraia a si a atenção dos outros, afastando-a da pessoa de Cristo, é desagradável a Deus e viola a humildade. Promove a presunção e dá projeção à vaidade.
Através dos tempos, a verdadeira humildade foi sempre uma qualidade rara. Mesmo os discípulos de Cristo, no primeiro século, nem sempre exibiram humildade. Veja a reação deles quando foram importunados pela mulher cananeia que pedia a cura para sua filha; " despede-a, pois vem clamando atrás de nós". (Mt 15:23) Ou ouça-os de novo, quando argumentarem a respeito de quem seria o maior no reino dos céus. Não demonstraram a menor parcela de beneficência e de auxílio aos outros.
http://www.sendoedificado.com/2010/06/falsa-humildade.html
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