O
Codex Sinaiticus, escrito em grego arcaico é uma das 50 cópias das
escrituras encomendadas pelo Imperador romano Constantino, depois que
ele se converteu ao cristianismo.
Constantino,
que reinou entre 306 e 337, ficou conhecido por acabar com a
perseguição aos cristãos e fundar a cidade de Constantinopla.
Apesar
de a maioria de seus súditos ter permanecido pagã, ele ajudou a
estabelecer as raízes cristãs da Europa ao proclamar a liberdade
religiosa.
A Bíblia, cuja maior parte está na Biblioteca Britânica, em Londres, data do século 4.
"É
um manuscrito muito especial, diferente de todos os outros", diz Scot
McKendrick, chefe do Departamento de Manuscritos Medievais e Antigos da
Biblioteca Britânica. "Em cada página, existem textos colocados em
quatro colunas, e isso é muito diferente."
O
argumento de que a Bíblia não é um livro confiável na sua
historicidade, se mostra infundado, diante de fatos como este realizados
pela Biblioteca Britânica, que possui cientistas estudando os
manuscritos e realizando a pesquisa textual com todos os recursos
modernos.
O documento original é tão precioso que foi visto por apenas quatro estudiosos nos últimos 20 anos.
O
Codex Sinaiticus contém algumas passagens do Antigo Testamento e todas
as do Novo Testamento. Ele foi escrito no mosteiro de Santa Catarina,
perto do monte Sinai, no Egito.
O
documento ficou no local até metade do século 19, quando um estudioso
alemão, Constantin von Tischendorf, levou partes do manuscrito para a
Alemanha e para a Rússia.
O monastério considera que o Codex foi roubado de seus aposentos.
O
Codex agora está dividido em quatro partes. A maior delas - 347 de suas
400 páginas - está na Biblioteca Britânica. As outras estão na
biblioteca da Universidade de Leipzig (Alemanha), na biblioteca nacional
da Rússia, em São Petersburgo, e no próprio monastério.
As
quatro instituições estão trabalhando em conjunto para digitalizar todo
o texto. Elas também estão usando uma técnica, conhecida como captura
de imagem hiperespectral, para fotografar o documento com o objetivo de
revelar textos apagados ou obscurecidos com o tempo.
A Biblioteca Britânica também vai criar um site para disponibilizar o manuscrito ao público.
"O
site vai apresentar o manuscrito assim como ele é e também
interpretações do mesmo para diferentes leitores – desde estudiosos até
pessoas que não são especializadas no assunto, mas têm curiosidade de
ver o documento e entendê-lo", diz McKendrick.
O
esforço em popularizar o acesso a esses documentos tão antigos é para
afirmar a confiança que a mensagem Bíblica possui, e divulgar a
preciosidade histórica do conteúdo deste livro. Os aspectos históricos,
sociais, científicos e religiosos que a Bíblia possui são únicos em
gênero; nem o alcorão possui uma mensagem tão antiga e original. O
Alcorão surgiu no século 4 de nossa era sendo que o Velho testamento (39
livros) é mais antigo, onde os primeiros livros (o Pentateuco – Gênesis
e outros) são cerca de 1000 anos mais antigos; o Novo Testamento
(Evangelhos – Livro de Mateus e outros) são 200 anos mais antigos que a
mensagem do Alcorão.
O texto bíblico é confirmado pela crítica textual.
http://ciencianabiblia.blogspot.com.br/2011/12/ciencia-do-texto-biblico.html
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