Por Daniel Clós Cesar
Podemos
aceitar o ecumenismo, a "união" de diferentes credos em prol de um
mundo "melhor"? Pode haver comunhão entre luz e trevas? (2 Co 6.14)
Quero para ilustrar este texto (além do desenho acima) escrever o que o apóstolo Paulo enviou em carta à igreja de Éfeso: E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. (5.11)
Deixando
para outra ocasião o ecumenismo gospel, quero tratar do ecumenismo
"inter-religioso". Quando evangélicos associam-se a católicos e judeus
para eventos ecumênicos. Onde a palavra de todos tem o "mesmo peso",
onde todos são "iguais".
O que há de mal nisso?
Tudo! Tudo mesmo...
Vamos
começar pelos judeus. Estes no momento são a menina dos olhos de
muitos movimentos neopentecostais no Brasil. As práticas do Antigo
Testamento tornaram-se tão importantes, em alguns casos mais
importantes, que o próprio sacrifício de Cristo. Centenas de igrejas
(centenas, não meia dúzia de três ou quatro), fazem cursos e
seminários ensinando doutrina judaica, seguem o calendário de festas
da lei mosaica e incluem em seus cultos símbolos judeus por todos os
cantos e momentos de sua liturgia, que vão desde miniaturas de menorá
até replicas em tamanho real da arca, incluíndo pastores pregando com o
talit sob seus ombros ou sua cabeça.
Mas
o que Jesus disse aos rabinos de seu tempo? Não vou escrever aqui,
todo mundo sabe o que ele disse... Por acaso eles mudaram de opinião
com o passar dos anos? Os rabinos de hoje passaram a crer que Cristo é
o Messias? O Novo Testamento é aceito por eles como Palavra de Deus?
Agora
e quanto aos católicos. Aqui o ecumenismo segue um outro rumo, muito
mais comercial eu diria. Cantores mineiros, por exemplo, adoram cantar
músicas de padres e padres gostam muito de cantar música de cantores
mineiros (assim expande-se o mercado). Mas a quem mesmo os
católicos consideram mediador entre os homens e Deus? Algum evangélico
por acaso não sabe? A quem o senhor Ratzinger considera cristão...
melhor, a quem o clero católico romano considera como única "Igreja de
Cristo"?
Talvez você pense isso: que desejo a morte de todos os que não são cristãos e que devemos iniciar uma jihad gospel contra estas hostes do maligno.
Mas não, eu certamente não penso em tal coisa. Cristo é amor, aqueles que vivem sob sua graça amam. No entanto, o "amor" humano não é justificativa para distorção da Verdade e do Evangelho de Cristo.
Quando falo NÃO ao ecumenismo inter-religioso não falo de amizade saudável e restrita (nem todo lugar que um espírita vai, por exemplo, o crente pode ir... acho que isso é bem claro para cristãos, caso contrário aconselho que você busque tratamento) ou entre católicos e evangélicos, judeus e evangélicos, espíritas e evangélicos... "qualquer coisa" e evangélicos. Vivemos no mundo, Deus ainda não nos tirou daqui... no entanto, devemos nos manter incontaminados. E não me venham com papos pós-modernos-emergentes de que tudo é santo, tudo é espiritual. Não meus irmãos. Nem tudo é espiritual... nem tudo é santo.
Neste mover ecumênico que recebeu forte incentivo na última década, são os cristãos evangélicos e protestantes, reformados e pentecostais, arminianos e calvinistas, que estão no lado mais fraco da corda... Por quê? Porque são os únicos que parecem estar mais dispostos a abrir mão da Verdade Bíblica em prol dessa unicidade. Eu não vejo o Vaticano abrindo mão de sua posição de única igreja de Cristo... os abraços e tapinhas nas costas entre o Papa da igreja romana e o Patriarca da igreja ortodoxa não passam de mera figuração. Eu não vejo os rabinos de Jerusalém endossando o cristianismo como uma religião, continuam a considerá-la uma seita que crê num messias que ainda não veio.
No entanto, evangélicos contratam e convidam rabinos para ensinar o Antigo Testamento como se eles o conhecessem melhor do que nós, como se já não tivéssemos nós um rabino... O Rabino. Dúvida que nós conhecemos o AT melhor do que eles? Explique-me então porque eles ainda não encontraram Cristo em suas extenuantes leituras da Lei mas nós já? Quanto ao comportamento de evangélicos com padres a regra é: não condene a idolatria, não condene a salvação por obras... abrace-os, ame-os, são filhos de Deus... Tolos! Somente aqueles nascidos em Cristo são novas criaturas e recebem o poder de serem chamados filhos de Deus. E isso inclui eu e você, católicos e judeus... nada que não é nascido de Cristo é filho de Deus... como podemos então cultuar um único Deus se cada um tem o seu próprio? A que deus iremos cultuar?
Enfim. Pregue-se o evangelho para judeus e católicos, para que eles se convertam e conheçam a Verdade que liberta, longe de suas práticas de idolatria e da cegueira espiritual... mas não dividamos o púlpito com eles... não nos pertence este tipo de altar. Dividir a Palavra com eles é dar razão à seu culto e à seu deus, que certamente não é o nosso... é parecido em "obras e história" mas não é em Poder e Graça.
Mas não, eu certamente não penso em tal coisa. Cristo é amor, aqueles que vivem sob sua graça amam. No entanto, o "amor" humano não é justificativa para distorção da Verdade e do Evangelho de Cristo.
Quando falo NÃO ao ecumenismo inter-religioso não falo de amizade saudável e restrita (nem todo lugar que um espírita vai, por exemplo, o crente pode ir... acho que isso é bem claro para cristãos, caso contrário aconselho que você busque tratamento) ou entre católicos e evangélicos, judeus e evangélicos, espíritas e evangélicos... "qualquer coisa" e evangélicos. Vivemos no mundo, Deus ainda não nos tirou daqui... no entanto, devemos nos manter incontaminados. E não me venham com papos pós-modernos-emergentes de que tudo é santo, tudo é espiritual. Não meus irmãos. Nem tudo é espiritual... nem tudo é santo.
Neste mover ecumênico que recebeu forte incentivo na última década, são os cristãos evangélicos e protestantes, reformados e pentecostais, arminianos e calvinistas, que estão no lado mais fraco da corda... Por quê? Porque são os únicos que parecem estar mais dispostos a abrir mão da Verdade Bíblica em prol dessa unicidade. Eu não vejo o Vaticano abrindo mão de sua posição de única igreja de Cristo... os abraços e tapinhas nas costas entre o Papa da igreja romana e o Patriarca da igreja ortodoxa não passam de mera figuração. Eu não vejo os rabinos de Jerusalém endossando o cristianismo como uma religião, continuam a considerá-la uma seita que crê num messias que ainda não veio.
No entanto, evangélicos contratam e convidam rabinos para ensinar o Antigo Testamento como se eles o conhecessem melhor do que nós, como se já não tivéssemos nós um rabino... O Rabino. Dúvida que nós conhecemos o AT melhor do que eles? Explique-me então porque eles ainda não encontraram Cristo em suas extenuantes leituras da Lei mas nós já? Quanto ao comportamento de evangélicos com padres a regra é: não condene a idolatria, não condene a salvação por obras... abrace-os, ame-os, são filhos de Deus... Tolos! Somente aqueles nascidos em Cristo são novas criaturas e recebem o poder de serem chamados filhos de Deus. E isso inclui eu e você, católicos e judeus... nada que não é nascido de Cristo é filho de Deus... como podemos então cultuar um único Deus se cada um tem o seu próprio? A que deus iremos cultuar?
Enfim. Pregue-se o evangelho para judeus e católicos, para que eles se convertam e conheçam a Verdade que liberta, longe de suas práticas de idolatria e da cegueira espiritual... mas não dividamos o púlpito com eles... não nos pertence este tipo de altar. Dividir a Palavra com eles é dar razão à seu culto e à seu deus, que certamente não é o nosso... é parecido em "obras e história" mas não é em Poder e Graça.
Autor: Daniel Clós Cesar
Fonte: [ Blog do autor ]
http://bereianos.blogspot.com.br/2010/07/ecumenismo-isso-presta.html#.UViJiTe484F
Sou completamente de acordo com o autor.
ResponderExcluirAssim como Jesus fez conosco, devemos amar os perdidos, mas através da Palavra de Deus, mostrar-lhes os seus erros e pecados.
Católicos, judeus não messiânicos, ou alguém de outro qualquer credo, não são nossos irmãos não. Apenas após o seu arrependimento e conversão...
O ecumenismo é apenas mais uma armadilha de satanás!
Samuel Luz