A mídia tem sido um instrumento de controvérsia já por algum tempo.
Além da mídia, cientistas e especuladores com sede de poder, fazem de
tudo para vender e aparecer. Cientistas que dizem ter feito clones de
homens; fósseis que comporiam o elo perdido; contatos extraterrestres;
enfim, muitas são as conjecturas dessas mentes arrogantes, mas que nunca
não passaram de fraudes. A coisa é tão séria que a Revista Scientific
American História Nº 6 publicou de capa a seguinte matéria – “OS GRANDES
ERROS DA CIÊNCIA – NA ATIVIDADE CIENTÍFICA, ERRAR É A REGRA, NÃO A
EXCEÇÃO”.
Dessa vez o irresponsável não é o escritor Dan Brawn,
mas o seu congênere, o cineasta James Cameron, diretor de Titanic. Ele
produziu um documentário de 2 milhões de dólares, onde mostra as
supostas e mais recentes descobertas da arqueologia envolvendo Jesus
Cristo. No filme, Cameron afirma ter encontrado, em um sepulcro, o
ossuário de Jesus Cristo, Maria, José, Maria Madalena, Mateus e Judá,
filho de Jesus. Esse túmulo teria sido encontrado em 1980 no subúrbio de
Talpiot, em Jerusalém. Na época não chamou muita atenção devido ao fato
de ser natural encontrar esses ossuários, além do que os nomes em
questão são comuns em demasia.
O arqueólogo Amos Kloner, que
documentou a tumba como a sepultura de uma família judaica há mais de 10
anos, está convicto de que não há provas para sustentar a tese de que o
túmulo é de Jesus – “Sou um acadêmico. Faço trabalho acadêmico, o que
não tem nada a ver com a realização de documentários. Não há
possibilidade de se apropriar de uma história religiosa e transformá-la
em algo científico. Eu ainda insisto no fato de que é uma tumba comum do
século 1 antes de Cristo”, disse Kloner, acrescentando que os nomes
eram uma coincidência. “Quem disse que ‘Maria’ é Magdalena e ‘Judá’ é o
filho de Jesus? Isto não pode ser provado. Existem muitos nomes
populares e comuns do primeiro século antes de Cristo”, disse o
acadêmico na Israel’s Bar Ilan University.
É preciso levar em alta
relevância que Jesus, o Jesus bíblico, e seus parentes eram de uma
família da Galiléia, sem laços com Jerusalém. A tumba de Talpiot
pertencia a uma família de classe média do primeiro século e não tinha
nada a ver com os pobres Galileus.
A priori, entendo que o basilar
desta nova polêmica fica aqui esclarecido, aguardando o desenrolar das
argumentações do tal documentário que será exibido em redes de TV de
todo o mundo. Além do que, o caso desses ossuários pode terminar como o
ossuário de Tiago, ou seja, a relíquia era legítima, mas o escrito na
urna era posterior. Ainda não temos a confirmação se os escritos nas
urnas são realmente correspondentes à data dos ossuários.
Somente
alertamos nossos irmãos a persistirem na fé, pois é mister que tudo isso
aconteça. O inimigo de nossas almas fará de tudo para derrotar-nos e
tirar o que mais temos de valioso – a nossa fé.
“… olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim” (Mt. 24:6).
http://noticias.bol.com.br/mundo/2007/02/26/ult1806u5596.jhtm
http://www.cacp.org.br/o-ossuario-de-jesus/
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