Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

11 de fevereiro de 2018

Apologética Cristocêntrica

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“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
As palavras de Cristo em João 14.6 nos revelam um norte bem estruturado para argumentação com não crentes. A apologética, em seu esforço positivo, tenta oferecer um sistema de verdade coerente com a existência, dignidade e consciência humana, tal como um ser criado à imagem de Deus, e tal sistema só é possível em Cristo Jesus. Cornélius Van Til define apologética como
“a vindicação (defesa) da filosofia de vida cristã em contraste com as várias formas de filosofia de vida não cristã.” (Apologética Cristã, p. 19).
Por isso, de uma forma bem interessante e objetiva, apologética é evangelização. Talvez eu diria que apologética é evangelização direcionada. É desnecessário alguns discordarem disso. E em seu foco negativo, apologética é mostrar que toda vida é sem sentido se não abarcar a filosofia teórica e prática do Cristianismo, cocentrada e realizada na Pessoa de Jesus de Nazaré conforme revelado na Escritura.

“A filosofia, como geralmente é definida, lida com uma teoria da realidade, uma teoria do conhecimento e uma teoria da ética.” (Apologética Cristã, p. 47).

A) O Caminho: todo ser humano traça sua vida dentro das perspectivas que Cristo colocou nesse versículo. Cada pessoa nesse mundo procura um caminho a seguir. Ele escolherá isso inevitavelmente. Ele dando conta disso ou não, precisará de um caminho, Cristo revela que tendo em vista o encontro com Pai – mais cedo ou mais tarde todos se encontrarão com Deus, daí a maneira que o caminho foi trilhado, em Cristo ou fora dele, determinará se encontrará o Pai de modo favorável – ele é esse caminho. Caminhar em Cristo é viver seus ensinos e prová-lo diariamente. Sem Ele não caminhamos para o objetivo da vida, andaremos na realidade errantes.

B) A Verdade: além disso, as pessoas procuram convicções para se apegarem. Até mesmo a descrença e uma filosofia que preenche a mente inquiridora, alguns cultuam a dúvida, religiões, deuses, o nada, a ciência, alguma teoria é adotada por todos, sem exceção. Daí o Senhor Jesus mais uma vez interfere, colocando a si mesmo qual “Verdade”. Ele não está para disputar com as chamadas verdades divulgadas no mundo, qualquer verdade está submissa a Cristo, sendo que Ele é a encarnação de qualquer verdade última. Contrariar Ele é necessariamente e fatalmente mentira.

C) A Vida: por último, e tão necessário quanto os itens anteriores, é a busca de realização, satisfação, que todos queremos. Não é caminhar em um procedimento que, nem mesmo as convicções que mantemos, mas também a realização extraída disso. ‘Tem pessoas que não vivem, vegetam’, é geralmente dito dos que se dedicam exclusivamente a uma atividade, sem extrair nenhum prazer dela. Curiosamente, Jesus disse ser a Vida. Viver é algo fabuloso, nada mais belo nesse mundo criado do que a vida. Qualquer coisa vem depois da vida, e ela é prioridade em tudo. Jesus é a codificação da verdadeira vida, fora dele só existe morte.

Conclusão

Somente assim, é que será possível chegar ao destino, no Pai que está em Cristo! Perceba que ele disse “ninguém VEM ao Pai”, fora dele não é possível encontrar o Pai. Buscamos paternidade, encontrar “nossa fonte originadora”. O doador da vida, criador dela, que deu motivos para caminhar, viver e nos apegar à verdade, Seu Filho. Jesus é a satisfação do Pai, é para ele também que o Espírito Santo está constantemente chamando atenção, indicando, iluminando. Em que outro lugar o ser humano teria uma satisfação tão plena e um sentido de realização tão eficaz? Em nenhum outro! As pessoas precisam saber que sem Cristo a vida é inútil, sem propósito, sem sentido. 
O incrédulo convicto (ateu) apenas negará essa necessidade. Mas como nos ensina Van Til, um médico não confiará na análise que o próprio doente faz de si mesmo. Ou seja, os exames e a medida certa de remédio serão prescritos com a consciência abrangente que o cristão tem dos que não servem a Deus. A falta de apetite (ateísmo) é mais uma das várias doenças que o pecado causa no ímpio.

Mostre um Cristo Soberano e Misericordioso, como único sentido da existência!



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