Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

15 de janeiro de 2018

Barnabé: uma pessoa chave


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Norbert Lieth



Por meio da graça de nosso Senhor Jesus Cristo, Saulo se converteu, recebeu o perdão e a vida eterna e se tornou Paulo. Depois de ter sido convocado pelo Senhor para ser apóstolo, tentou se aproximar da igreja de Jesus em Jerusalém. Mas ele não conseguiu porque ninguém acreditava nele, afinal, fora anteriormente um perseguidor extremamente cruel dos cristãos. Foi justamente nessa ocasião que Deus utilizou Barnabé como pessoa chave para integrar Paulo naquela igreja. Em Atos 9.26-28 consta: “Quando [Paulo] chegou a Jerusalém, tentou reunir-se aos discípulos, mas todos estavam com medo dele, não acreditando que fosse realmente um discípulo. Então Barnabé o levou aos apóstolos e lhes contou como, no caminho, Saulo vira o Senhor, que lhe falara, e como em Damasco ele havia pregado corajosamente em nome de Jesus. Assim, Saulo ficou com eles e andava com liberdade em Jerusalém, pregando corajosamente em nome do Senhor”.

Barnabé era diferente dos demais. Ele era caracterizado por certa generosidade. Por isso ele procurava encontrar um caminho onde os outros o bloqueavam. Barnabé recebia aqueles que eram rejeitados pelos outros. Ele intercedia pelos outros e dava bom testemunho a seu respeito, enquanto os demais se limitavam a relatar coisas ruins. Certamente ele também tinha o dom do discernimento, de modo que reconheceu o que era verdadeiro, o que era transformado e creu que o Senhor de fato havia se encontrado com ele. Os outros falavam entre si sobre Paulo, mas não com Paulo – comentaram sobre ele, não acreditaram nele e fecharam a porta e os corações para ele. Barnabé fez justamente o contrário: primeiramente conversou com Paulo e somente depois conversou com os outros da igreja, introduzindo-o.

Qual é a nossa situação? Não é mais fácil para nós, por natureza, fazer comentários maldosos sobre outros? Quem de nós se dispõe a se dirigir a uma pessoa, conversar com ela e ajudá-la? Em nossas igrejas e círculos familiares locais precisamos de homens e mulheres, jovens e idosos que se aproximem de outras pessoas, que coloquem a mão amistosamente sobre o ombro delas, que se preocupem com elas, que as incluam nos círculos de comunhão, que tenham palavras de consolo para elas e que as apoiem. Efésios 4.2 nos exorta: “Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor”. A sentença “Sejam pacientes...” deveria abalar o nosso coração. Ó, desejaria que tivéssemos em nós o mesmo sentimento que teve o nosso Senhor Jesus Cristo, que seguia as pessoas como o fiel Pastor e não desistia da ovelha perdida!

Somos úteis para a causa de Deus ou a atrapalhamos? Se dependesse dos apóstolos, certamente Paulo teria permanecido rejeitado. Barnabé, no entanto, era útil para a causa do Senhor ao se tornar a porta de entrada para Paulo na igreja. Posteriormente, quando o próprio Paulo se posicionou contrariamente diante de uma nova missão para Marcos, ao passo que Barnabé a apoiava, os dois se separaram (At 13.13; 15.37-39). Barnabé tomou consigo o seu sobrinho Marcos e, provavelmente com aconselhamento e mediante seu exemplo, o trouxe novamente ao caminho, de modo que Paulo posteriormente escreveu: “Traga Marcos com você, porque ele me é útil para o ministério” (2Tm 4.11). Você é um Barnabé?


— Norbert Lieth

Norbert Lieth é Diretor da Chamada da Meia-Noite Internacional. 



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