Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

16 de dezembro de 2017

Afinal quais são as reinvindicações dos Palestinos? Como eles querem fazer este Estado Palestino ?


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Em 1947 a ONU decide dividir a Palestina entre judeus e árabes, mas estes rejeitam esta decisão e tem início um dos mais complexos e prolongados conflitos entre dois povos que há milênios disputam esta região, principalmente a cidade de Jerusalém  questão até hoje não foi completamente resolvida.
As primeiras reivindicações a respeito de um Estado árabe na região surge à década de 1920:
Ora é preciso antes de tudo entender que:


“Os Palestinos professam a fé Islâmica,ou Muçulmana, e para os Islâmicos, Jerusalém é a apenas a Terceira Cidade Sagrada de sua religião, ou seja, não é tão importante assim. Porém, para o Judeu Jerusalém não é a terceira, mas, a primeira e única cidade sagrada, e única posse que têm tanto,política como religiosamente.”

Na sequência da Guerra da Palestina de 1948, os planos são frustrados, no entanto, ressurgiu anos 1960 com várias organizações cuja principal é a Organização para a Libertação da Palestina.
O Estado da Palestina foi proclamado em 15 de novembrode 1988 pelo Conselho Nacional Palestino, o órgão legislativo da Organização para a Libertação da Palestina, emArgel, por uma votação de 253-46, com 10 abstenções.


A declaração invocou o Tratado de Lausanne (1923) e a Resolução 181 da Assembléia Geral da ONU em apoio à sua reivindicação de um "Estado da Palestina em nosso território palestino com sua capital em Jerusalém".
Se tornou o mais diplomaticamente bem sucedido de uma série de esforços para criar um Estado palestino, apesar do fato de o Estado da Palestina não ter controle sobre todo o território na época, não cumprindo a exigência típica de um estado autônomo - estar na posse de território soberano.
Em 13 de setembro de 1993, os Acordos de Oslo reconhecem a Autoridade Palestina como representante dos habitantes árabes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.
Eles previam a atribuição gradual de autonomia para os palestinos e deveria levar à proclamação de um Estado palestino independente. Atualmente, a Autoridade Nacional Palestina, juntamente com a União Europeia e a Liga Árabe, vislumbram a criação de um Estado da Palestina incluindo a totalidade ou parte da Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental, sob um governo democraticamente eleito e transparente.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) considera Jerusalém Oriental como parte da Cisjordânia e, portanto, com parte dos Territórios Palestinos, enquanto o governo israelense considera que seja parte do Estado de Israel.
Em 1980, Israel anexou Jerusalém Oriental, retirando-a da Cisjordânia, mas o Conselho de Segurança da ONU, conforme a sua Resolução 478, considera nula tal anexação, afirmando tratar-se de uma violação da lei internacional.


Após a assinatura dos Acordos de Oslo, em 1993, porções dos territórios palestinianos têm sido governadas, em diferentes graus, pela Autoridade Palestiniana.
Israel não considera que Jerusalém Oriental e a anterior terra de ninguém Israelo-Jordana (a primeira anexada em 1980 e a segunda em 1967) façam parte da Cisjordânia. Israel alega que ambas estão sob controle total israelita, em oposição a 58% da Cisjordânia definida por Israel, que é governada pela Administração Civil Israelita da Judeia e Samaria. Isto não foi reconhecido por nenhum outro país, uma vez que as anexações unilaterais estão proibidas pelas leis e costumes internacionais.
Muitos líderes árabes ou islâmicos , incluindo alguns Palestinianos, usam a designação "Palestina" e "Palestina ocupada", para implicar uma reclamação política ou religiosa sobre a totalidade do anterior território do mandato britânico a oeste do Rio Jordão, incluindo a totalidade de Israel8 .
A Resolução 242 do Conselho de Segurança das Nações Unidas (S/RES/242), uma das resoluções da ONU mais comumente referidas em política do Médio Oriente, foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU em 22 de Novembro de 1967, após a Guerra dos seis dias. Foi incorporada ao capítulo VI da Carta das Nações Unidas,29 e reafirmada pela resolução nº 338 do Conselho de Segurança da ONU, adotada após a Guerra do Yom Kippur (1973).
A resolução preconiza a "retirada das Forças Armadas de Israel dos territórios ocupados durante o recente conflito" (houve dúvida se isso significaria todos os territórios e o "encerramento de todas as reivindicações ou estados de beligerância". A resolução também apela para o mútuo reconhecimento pelas partes beligerantes (Israel, Egto, Síria, Jordânia) dos seus respectivos estados e pelo estabelecimento de fronteiras seguras e reconhecidas por todas as partes envolvidas.
Em anos recentes tem havido um aumento significativo no número de não-palestinos que se dizem ativistas “pró-palestinos”. Essas pessoas se encontram com mais freqüência em campi universitários na América do Norte e na Europa.
O que é surpreendente é que muitos desses ativistas “pró-palestinos” nunca sequer estiveram no Oriente Médio, e muito menos na Faixa de Gaza ou na Margem Ocidental. Na maioria dos casos, não são nem árabes nem muçulmanos.

O que faz com que sejam “pró-palestinos”?
Segundo a visão dessas pessoas, posicionar-se contra Israel em um campus universitário ou publicar materiais “anti-sionistas” na internet é suficiente para lhes conferir o título de “pró-palestinos”.
Mas o que essas pessoas não perceberam é que suas ações e palavras geralmente pouco contribuem para ajudar os interesses dos palestinos. Em alguns casos, essas ações e palavras são até contraproducentes.

Será que já não existe suficiente incitação anti-Israel sendo vomitada pela mídia árabe?
Se há os que têm o direito de ser chamados “pró-palestinos”, são aqueles que estão fazendo campanhas públicas contra a corrupção financeira e o abuso dos direitos humanos cometidos pelo Fatah e pelo Hamas. Aquelas pessoas que estão tentando mudar o sistema de dentro para fora realmente pertencem ao grupo “pró-palestino”.
Tais são as pessoas corajosas que estão se levantando tanto contra o Fatah quanto contra o Hamas e apelando a eles que parem de matar uns aos outros e comecem a fazer algo que possibilite a melhoria das condições de vida de seus representados.
Em vez de investirem dinheiro e esforços na organização da “Semana do Apartheid de Israel”, por exemplo, os que se denominam “pró-palestinos” poderiam enviar uma delegação de professores às aldeias palestinas e aos campos de refugiados para ensinarem inglês aos jovens palestinos.
Ou poderiam enviar outra delegação à Faixa de Gaza para monitorar as violações aos direitos humanos que são cometidas pelas autoridades do Hamas, e para ajudar as mulheres palestinas a confrontar os fundamentalistas muçulmanos que estão tentando limitar o papel delas a cozinhar, criar os filhos e satisfazer as necessidades de seus maridos.
Eis aqui uma ideia:
Vamos substituir a “Semana do Apartheid de Israel” pela “Semana da Democracia Palestina”, na qual os palestinos seriam instados e estimulados a exigir um fim à corrupção financeira e ao mau governo [dos seus líderes].
Os ativistas “pró-palestinos” no Ocidente claramente não se importam com nenhuma reforma ou com um bom governo nos territórios palestinos. Para esses ativistas, deslegitimar Israel e provocar incitação contra os “sionistas” são ações muito mais importantes do que lutar por um fim à corrupção e à violência na sociedade palestina.
73% dos Palestinos concorda que os Judeus devem ser mortos onde quer que se encontrem

O The Jerusalem Post reportou que 73% dos 1,010 Palestinianos a viver na Faixa de Gaza concorda com a "hadith" (tradição islâmica) citada na Carta do Hamas que apela a matança de Judeus onde quer que eles se encontrem - quer seja atrás de pedras ou árvores.
Apenas um em cada 3 palestinos aceita a noção de dois estados para dois grupos distintos como solução para o conflito Israelo-palestino.
A pesquisa, que tem uma margem de erro de 3.1 pontos percentuais, perguntou aos inquiridos para comentarem a frase de Barack Obama "deveriam existir dois estados: a Palestina, como a pátria dos palestinos, e Israel, como a pátria do Povo Judeu".Apenas 34% dos muçulmanos a viver em Gaza concordou com esse conceito, enquanto que 61% rejeitou-o.
Este tipo de sondagens mostra bem que a paz entre os Judeus e os palestinos actuais é virtualmente impossível uma vez que uma das partes do conflito nem aceita a existência da outra parte.No entanto, os pobres coitados dos Judeus são constantemente forçados a levar a cabo "conversações" com pessoas que os querem ver mortos.
O filósofo brasileiro Luíz Felipe Pondé diz que morte de palestinos é puro "marketing"
“Hamas espera que muitos palestinos morram para dizer que Israel é mau. Isso é puro marketing”, afirmou Luiz Felipe Pondé sobre o massacre na Faixa de Gaza que já matou 423 palestinos, incluindo cerca de 100 crianças, e deixou mais de 3 mil feridos.
Segundo ele, o grupo palestino se esconde atrás da população civil porque sabe que quando Israel é obrigado a revidar, muita gente morre e a mídia internacional embarca de novo no estelionato geopolítico.
Ele diz que é importante lembrar que os palestinos “são uma cabeça de ponte dos países árabes e do Irã que continuam buscando a eliminação de Israel do mapa da região”.


Cronologia das tensões:
A escalada de violência israelense ocorreu após a morte de três adolescentes israelenses na Cisjordânia no final de junho. Como “vingança”, um jovem palestino foi queimado vivo e assassinado em Jerusalém.Logo após a descoberta dos corpos dos três jovens, Israel iniciou uma ofensiva contra o Hamas. Aviões de guerra passaram a bombardear Gaza destruindo casas e instituições e foram realizadas execuções extrajudiciais.
A tensão aumentou na região após anúncio, no começo de junho, do fim da cisão entre o Fatah e o Hamas, que controlam a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, respectivamente. Israel considera o Hamas um grupo terrorista e por isso suspendeu as conversas de paz que vinham sendo desenvolvidas com os palestinos com a mediação do secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
Durante os últimos séculos, o mundo, inclusive os cristãos, adotou um hábito ruim:
Caímos na armadilha de uma antiga propaganda romana. Temos usado o nome “Palestina”, que foi colocado no país de Israel pelo imperador romano Adriano no ano de 135 d.c. Como essa denominação foi usada durante tanto tempo, esse nome se tornou de uso comum.
Porém, ele é tão incorreto quanto seria chamarmos a Rússia de hoje de “União Soviética”, ou nos referirmos atualmente a Berlim como “Alemanha Oriental”.

O uso de “Palestina” na atual propaganda política:
Está acontecendo agora uma guerra de propaganda política com o termo “Palestina”. Em um dado momento no passado, pode-se afirmar que “Palestina” era uma designação inócua da área do Oriente Médio que é geralmente entendida como a Terra Santa.
Durante as últimas décadas, entretanto, o termo “Palestina” foi adotado pelos árabes que moram em Israel para designar a área a oeste do rio Jordão. O termo é usado especificamente para evitar o uso do nome Israel, e deve ser considerado um termo anti-Israel. Em todos os mapas publicados na Jordânia, no Egito, etc., a área a oeste do Rio Jordão é denominada Palestina, sem qualquer referência a Israel. A Palestina é o termo usado agora por aqueles que querem negar a legítima existência de Israel como uma nação genuína dentre a família das nações.
O termo agora adotado pela entidade política dentro de Israel que está gradativamente obtendo mais e mais porções de território através do “processo de paz” é Autoridade Palestina (AP). Embora tenha que tratar diariamente com os documentos oficiais israelenses, a AP odeia usar o termo Israel em qualquer uma de suas comunicações.
Portanto, “Palestina” deve agora ser considerado um termo de propaganda política com implicações maciçamente anti-Israel. A imprensa mundial usa o termo para questionar a legitimidade do Israel moderno. Os cristãos também têm usado o termo Palestina há séculos para se referirem à Terra Santa. Em tempos passados, isso poderia ser desculpado (embora biblicamente questionável) por causa de seu uso comum. Todavia, à luz da atual guerra de propaganda política contra Israel, os cristãos devem reavaliar o termo “Palestina” e considerar se é um termo bíblica, teológica ou profeticamente correto.

O uso bíblico de “Palestina”
O termo “Palestina”, da forma que foi aplicado à Terra de Israel, foi inventado pelo inveterado inimigo da Bíblia e do povo judeu, o imperador Adriano.
O termo Palestina é raramente usado no Antigo Testamento, e quando é usado, refere-se especificamente à área costeira a sudoeste de Israel ocupada pelos filisteus. É a tradução da palavra hebraica “Pilisheth”. O termo nunca é usado para se referir a toda a área de Israel.
Antes que Israel se estabelecesse na terra, seria geralmente correto dizer que a área costeira a sudoeste era denominada Filístia (o Caminho dos Filisteus, ou Palestina), enquanto que as áreas centrais mais altas eram denominadas Canaã. Tanto os cananeus quanto os filisteus haviam desaparecido como povos distintos pela época do cativeiro de Judá em Babilônia (586 a.C.), e já não mais existem.
No Novo Testamento, o termo Palestina não é usado nenhuma vez
O termo Israel é essencialmente usado para se referir ao povo de Israel, em vez de se referir à Terra. Contudo, em pelo menos duas passagens, Israel é usado para se referir à Terra:
“...um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino. Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Israel” (Mt 2,20-21).
“Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” (Mt 10,23).
A primeira passagem aconteceu quando José, Maria e Jesus retornaram do Egito para Israel; e a segunda refere-se à proclamação do Evangelho por toda a Terra de Israel. O anjo que falou a José, Mateus e Jesus usam o termo Israel com referência à Terra Santa, embora esse termo não fosse reconhecido pelas autoridades romanas naquela época.
Fica claro, então, que a Bíblia nunca usa o termo Palestina para se referir à Terra Santa como um todo, e que os mapas bíblicos que se referem à Palestina no Antigo e no Novo Testamento são, na melhor das hipóteses, imprecisos, e, na pior das hipóteses, são uma negação consciente do nome bíblico de Israel.

Como foi que o mundo e a Igreja adotaram o hábito de chamar a terra de Israel de “Palestina”?
Antes do ano 135 d.C., os romanos usavam os termos Judéia e Galiléia para se referir à Terra de Israel. Quando Tito destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., o governo romano cunhou uma moeda com a inscrição Iudea Capta, querendo dizer “a Judéia foi capturada”. O termo “Palestina” nunca foi usado nas designações romanas antigas.
Foi apenas quando os romanos aniquilaram a segunda revolta dos judeus contra Roma, liderada por Bar Kochba, em 135 d.C., que o imperador Adriano aplicou o termo “Palestina” à Terra de Israel.
Adriano, como muitos ditadores de seu tempo, percebeu o poder da propaganda política dos termos e dos símbolos. Ele substituiu os santuários do Templo Judeu e do Sepulcro de Cristo em Jerusalém por templos a deidades pagãs. Ele mudou o nome de Jerusalém para Aelia Capitolina, e mudou o nome de Israel e da Judéia para Palestina. A escolha do termo Palestina por Adriano foi proposital, não acidental.
Ele tomou o nome dos antigos inimigos de Israel, os filisteus, latinizou o termo para Palestina, e aplicou-o à Terra de Israel. Ele esperava apagar o nome de Israel de todas as memórias. Desse modo, o termo “Palestina”, da forma que foi aplicado à Terra de Israel, foi inventado pelo inveterado inimigo da Bíblia e do povo judeu, o imperador Adriano.
É interessante observar que os filisteus originais não eram, de forma nenhuma, do Oriente Médio. Eram povos europeus do Mar Adriático próximo à Grécia. Deve ter dado prazer a Adriano usar esse termo helenista para a terra dos judeus. De qualquer modo, o termo original “palestinos” não tem absolutamente nada a ver com os árabes.


A adoção do termo “Palestina” pelos Cristãos
Um dos primeiros usos do termo “Palestina” é encontrado nos trabalhos de Eusébio, o historiador da Igreja, que vivia em Cesaréia. Ele escreveu em torno do ano 300 d.C., uma vez que a perseguição romana aos cristãos estava terminando e o imperador Constantino começava a aceitar o cristianismo como legal.
Eusébio não aceitou a designação Aelia Capitolina que Adriano deu a Jerusalém, mas usou o termo “Palestina”. O próprio Eusébio considerava ser um dos bispos da Palestina. Assim, o nome anti-Israel e anticristão de “Palestina” foi assimilado ao vocabulário da Igreja à medida que o Império Bizantino ia sendo estabelecido.
Desde aquela época, a Igreja tem usado amplamente o termo “Palestina” na literatura e nos mapas para se referir à Terra de Israel. Não obstante, deve-se observar que as Cruzadas chamavam sua terra de Reino de Jerusalém.
Entretanto, quando os britânicos receberam o mandato, depois da Primeira Guerra Mundial, eles chamavam os dois lados do rio Jordão de Palestina. Esse se tornou um termo geopolítico aceito por várias décadas, e aqueles que viviam naquela terra eram chamados de palestinos, sendo eles judeus, árabes ou europeus.
Nunca houve uma Palestina na época de Jesus. Esta é uma grave identificação incorreta.No final de muitas bíblias há mapas intitulados “A Palestina no Tempo de Jesus”. Nunca houve uma Palestina na época de Jesus. Esta é uma grave identificação incorreta. Seria algo como olhar um moderno mapa do estado do Texas com o título “O México no Século XX”.


A designação adequada da terra
O uso do termo “Palestina” foi inadequado biblicamente e errado em toda a era da Igreja. Contudo, é mais do que apenas errado, é devastador quando, em nossos dias, o termo “Palestina” é a pedra de esquina da guerra da propaganda política contra Israel e contra o povo judeu.
Será que queremos usar termos inventados por aqueles que odeiam a Cristo, a Bíblia e Israel? Será que queremos utilizar termos usados pelos inimigos de Israel que desejam realizar nada menos do que a destruição do povo judeu? Acho que não!
À medida que nos aproximamos da Segunda Vinda de Cristo, devemos entender que a fúria de Satanás contra a Igreja e contra Israel irá crescer exponencialmente. Satanás odeia o Evangelho do Messias crucificado e ressurreto, e odeia a realidade da restauração de Israel como nação que finalmente receberá Jesus como Messias em Seu retorno, e a nação que será o quartel-general terreno de Cristo. O único termo que devemos usar para a Terra Santa é Israel, ou suas subdivisões: Judéia, Samaria e Galileia.

CRONOLOGIA DOS CONFLITOS:

Conflitos árabes/judeus:

1º conflito (1948/49):
O mundo árabe ataca Israel, desaparece o Estado Palestino, sendo que uma parte passou a ser ocupada por Israel.O Egito ocupou a Faixa de Gaza e a Jordânia anexou a Cisjordânia.
2° conflito (1956) - Novo ataque à Israel pela comunidade árabe:
Guerra do Canal de Suez (Pan-arabismo/ Narcerismo) - MOTIVAÇÃO: Nacionalização do Canal de Suez pelo Egito – PROBLEMA: O reconhecimento de Israel cada vez mais difícil no mundo árabe.
3° conflito (1967) – Guerra dos Seis Dias:
Euforia árabe com o título: “Vamos jogar os judeus ao mar”.- Israel contra-ataca e vence, tomando os seguintes territórios: 1-Do Egito 1 – A Faixa de Gaza e a Penísula do Sinai-Da Jordânia; Cisjordânia e setor de Jerusalém (que foi anexada integralmente a Israel) Da Síria - as Colinas de Golã(área das nascentes do Rio Jordão).
Conseqüências desta Guerra:
Os árabes perdem de forma humilhante. Paira novos conflitos no ar.Israel perde parte da popularidade no mundo quando afirma que não devolverá terras conquistadas a troco de nada.
4° conflito – Guerra do Yom Kippur(outubro de 1973):
Israel vence a guerra e passa a sofrer oisolamento diplomático.Perde prestígio em âmbito mundial.O mundo árabe se reúne em 1974 e cria aprimeira crise mundial do petróleo, chamada“Choque Petrolífero”, em conseqüência do apoio do mundo ocidental à Israel.
5° conflito - A ONU EXIGE DEVOLUÇÃO DAS ÁREAS OCUPADAS PARA A FORMAÇÃO DA PÁTRIA PALESTINA:
Israel desconhece o que está acontecendo no mundo, implanta colônias em áreas conquistadas e afirma que não vai devolvê-las.A Jordânia aceita a perda da Cisjordânia e não mais se envolverá em guerra contra Israel. O Egito e a Síria empenham em buscar suas áreas perdidas em guerras. A crise mundial do petróleo aprofunda cada vez mais.O Egito aproxima-se mais concretamente dos EUA e consegue mais tarde a devolução da Península do Sinai e passa a ser considerado traidor da causa árabe depois que assina o Tratado de Camp David.
6° conflito - A liderança Palestina:
O líder Yasser Arafat disse:
“A Palestina é a pátria do povo palestino, parte indivisível da vasta pátria árabe, e o povo palestino é parte da nação árabe”.
Em 1974, a ONU admite a OLP como membro observador e reconheceu o direito da luta palestina pela sua pátria.Porém, com as perdas de guerras para os judeus (sionismo),Arafar vai aceitar a divisão proposta pela ONU e passa a ser considerado traidor da causa árabe. A partir dos anos 1980, a OLP passa a contar com o apoio de diversos países do terceiro mundo pela sua causa.
Surge a milícia islâmica do Hizbollah (palestina) que ocupa osul do Líbano e lá permanece até hoje.
7° conflito - 8 de dezembro de 1988: Revolta da INTIFADA (Guerra das Pedras):
O mundo exige uma solução para a questão palestina.Arafat aproveita este momento e volta como grande líder palestino.
Em 1988, o Conselho Nacional Palestino declarou na ONU:
a) Rejeição ao terrorismo
b) Aceitação de todas as resoluções da ONU
c) Solução da Paz pela OLP passa a ser considerada traidora e surge com força grupos.
d) Aceitação do Estado Palestino HAMAS, HIZBOLLAH (já existia) e JIRAD ISLâMICA
8° conflito - ANOS 1990 – Israel e tentativas de acordos de paz:
Com ajuda norte-americana, em 1993, Arafat e Rabin assinam o 1° acordo para o futuro Estado Jericó - Palestino.  Israel devolveria a cidade de Jericó e a Faixa de Gaza à OLP (que passa a ser chamada de ANP).Este acordo previa que as demais terras da Cisjordânia seriam devolvidas até o dia 13 de setembro de 2000, quando seria formado o Estado Palestino.Essas resoluções não aconteceram.
9° conflito - Os problemas com os acordos:
A ANP começou à enfrentar oposições dos grupos radicais,chamados HAMMAS, HIZBOLLAH e JIRAD ISLÂMICO; que passaram a fazer atentados terroristas para que as resoluções assinadas não fossem compridas.
Os palestinos se revoltam, surge a 2° INTIFADA - Arafat é cada vez mais chamado de traidor.Os atentados perturbam exageradamente Israel.
O novo complicador:Os EUA reconhecem Jerusalém como capital de Israel, revoltando ainda mais os árabes que defendem as fronteiras da guerra de 1967, quando Jerusalém Oriental estava dentro do espaço da Cisjordânia.
10° conflito - Um dos problemas básicos da questão palestina passa por Jerusalém:
Jerusalém é considerada sagrada tanto para os judeus quanto para os palestinos.Os Palestinos professam a fé Islâmica,ou Muçulmana, e para os Islãmicos, Jerusalém é a apenas a Terceira Cidade Sagrada de sua religião, ou seja, não é tão importante assim. Porém para o Judeu, Jerusalém não é a terceira, mas a primeira única cidade sagrada, e única posse que têm tanto,política como religiosamente.Por outro lado os Palestinos não aceitam perder Jerusalém Oriental que para eles será sua futura capital.Israel considera Jerusalém sua capital indivisível e não quer nenhuma cláusula sobre isso com os palestinos - ( É ponto inegociável para os Judeus).
11° conflito - Problemas do final dos anos 1990 que continuam até hoje:
Israel retira-se do sul do Líbano e este espaço caiu na mão dos terroristas do Hizbollah, que declararam vitoriosos frente à Israel e não devolveram o espaço para o governo libanês .Em meados da 1ª década do século XXI, houve a 1ª guerra entreo Estado de Israel e a milícia do Hizbollah, “notalizando” uma área dentro de um Estado que gerou uma nova polêmica mundial. Uma nova e polêmica liderança contra Israel Hassan Nasrallah.
12° conflito - Merecem ser destacados como dois fatos importantes na Questão Palestina- Judaíca:
Colinas de Golã (nascentes do Rio Jordão) que não foram devolvidas. A presença no sul do Líbano dos radicais islâmicos, e  Rio Jordão é o principal rio desta região.
13° conflito - Se forem resolvidos os problemas com os grupos radicais (do HIZBOLLAH, HAMMAS e JIRAD ISLÂMICA) que não aceitam a presença do Estado de Israel na região, quais os outros problemas que a ANP teria que resolver para assinar um acordo com o Estado de Israel?
a)-Assentamento judaicos em espaços palestinos.
b)- A questão de Jerusalém Oriental.
c)- Refugiados palestinos que querem voltar para a região (cercade 4 milhões de pessoas).
d)- Palestinos reivindicam o controle dos seus recursos hídricos do solo e das águas de chuva.
e)- A ANP quer voltar as fronteiras da Cisjordânia que era antes de 1967. O Estado de Israel não aceita nenhuma dessas reivindicações.
14° conflito - Em 2006, numa decisão surpreendente, o primeiro ministro israelense, Ariel Sharon, devolveu a Faixa de Gaza para a ANP(Fatah) que passou a receber ajuda internacional para a formaçãoda futura nação palestina.Um novo problema:
O muro em volta da Cisjordânia. O primeiro ministro de Israel manda construir um muro separando o Estado de Israel da Cisjordânia para evitar os atentados às cidades judaicas. Complica a situação dos palestinos que trabalham para a comunidade judaica. Palestinos acusam que parte do seu território está sendo tirada pelo muro, porém realmente os atentados diminuiram a Israel.
15° conflito - Grupo de terroristas do HAMMAS:
Em 2007, eleições dentro da Faixa de Gaza, levam o HAMMAS à vitória e a volta do radicalismo na região, quando este grupo passa a chamar o Fatah (Líder da ANP) de traidor.
A paz na região hoje torna-se cada vez mais difícil pois a comunidade internacional não apóia atitude terrorista do HAMMAS.A perda de prestígio do atual primeiro ministro de Israel, Ehud Olmert, depois do ataque do Hizbollah no sul do Líbano à Israel fez com que tivéssemos a primeira vitória de uma comunidade árabe sob Israel (a comunidade internacional acusou Israel de atacar civis libaneses).
Nos dias atuais, o povo judeu está na Terra Prometida graças ao decreto divino e a muito sangue, suor e lágrimas:
Apesar da propaganda árabe alegar que os judeus “roubaram” a terra dos palestinos, a verdade dos fatos mostra que os judeus, além de não roubarem a terra, compraram-na legalmente dos proprietários muçulmanos que não davam valor à terra nem a queriam mais. Os turco-otomanos saquearam e pilharam a terra, mas os pioneiros judeus lhe restauraram a vida.
O Império Otomano se estabeleceu no século XIII e sua influência se estendeu sobre a Terra Santa em 1516, quando o Império Turco, sob o comando do sultão Salim al-Yavuz derrotou e expulsou os mamelucos que dominavam aquele território e o Egito desde 1270.Os otomanos, que apesar de não serem árabes professavam a fé islâmica, dividiram aquele território recentemente anexado ao seu império em quatro sanjaks(termo turco que significa “estandarte” ou “bandeira”). Eram eles: Jerusalém, Gaza, Nablus e Safed. Cadasanjak se constituía numa entidade organizacional, militar, econômica e jurídica.Contudo, aquela terra viveu em estado de miséria sob o governo otomano.
Os primeiros três séculos de domínio otomano isolaram a Palestina da influência externa [...] O sistema tributário otomano foi nocivo e muito contribuiu para que a terra continuasse subdesenvolvida e sua população permanecesse pequena. Quando [o historiador] Alexander W. Kinglake atravessou o rio Jordão nos idos de 1834-1835, utilizou a única ponte que havia sobre o Jordão, uma antiguidade romana que sobreviveu.


No entanto, apesar de toda sorte de privações, um remanescente do povo judeu sempre permaneceu na terra.
Mesmo depois da destruição do Estado judeu pelo império  romano, comunidades judaicas continuavam a existir. Vez por outra, todos os governos subsequentes tentaram eliminar os judeus, porém nenhum deles conseguiu, segundo comprovam vários relatos no decorrer dos séculos. No século XIX, quando iniciaram o atual “retorno” à Eretz Yisrael [N. do T.: do hebraico “Terra de Israel”], os sionistas se juntaram aos judeus que nunca deixaram a terra.
Os judeus foram perseguidos impiedosamente pelos turcos e tiveram que pagar tributos conforme índices que equivaliam à extorsão. Em seu extraordinário livro, intitulado From Time Immemorial [i.e., “Desde Tempos Imemoriais”], Joan Peters citou frases de alguns cristãos que visitaram a importante cidade judaica de Safed no século XVII. Eles declararam:
“os judeus pagam pelo próprio ar que respiram”.[6] Contudo, a senhora Peters escreveu: “na virada do século, a população judaica aumentara de 8-10 mil (em 1555) para algo entre 20-30 mil habitantes”.
Entretanto, a situação deles era trágica pelo fato de que todos os não-muçulmanos eram oficialmente tolerados (num status de segunda classe denominado dhimmi), mas não eram considerados iguais perante a lei. Desse modo, o povo judeu não tinha direitos nem proteção sob a lei islâmica. E mais, eles estavam sujeitos a pagar tributos exorbitantes, a serem humilhados e, até mesmo, mortos,como a maioria deles foi, pelos cruéis muçulmanos.
Em 1660, por exemplo, os judeus de Safed foram massacrados e a cidade foi destruída, apesar das aviltantes taxas e tributos que o povo judeu pagava. A senhora Peters escreveu que em 1674, “os judeus de Jerusalém foram igualmente empobrecidos pela opressão do regime turco-muçulmano”. Ela citou as seguintes palavras do padre jesuíta Michael Naud:
“Eles [i.e., os judeus] preferem ser prisioneiros em Jerusalém a desfrutarem da liberdade que poderiam ter em outro lugar [...] O amor dos judeus pela Terra Santa [...] é inacreditável”.
Um judeu que visitou a terra de Israel em 1847 escreveu o seguinte:
“Eles [i.e., o povo judeu] não têm nenhuma proteção e estão à mercê de policiais e paxás (título dos governadores de províncias do Império Otomano) que os tratam do jeito que bem entendem [...] as suas propriedades [i.e., dos judeus] não estão à disposição deles e eles não ousam reclamar de algum dano sofrido por temerem a vingança dos árabes. A vida deles é precária e todos os dias correm o risco de morrer.”
Quando Mark Twain, o famoso escritor e humorista americano, visitou aquela terra em 1869, a descrição que fez da terra, então governada pelos muçulmanos turco-otomanos, estava muito distante de uma “terra que mana leite e mel”:
“Nós atravessamos algumas milhas de um território abandonado cujo solo é bastante rico, mas que estava completamente entregue às ervas daninhas – uma vastidão deplorável e silenciosa [...] lagartos cinzentos, que se tornaram os herdeiros das ruínas, dos sepulcros e da desolação, entravam e saíam por entre as rochas ou paravam quietos para tomar sol. Onde a prosperidade reinou e sucumbiu; onde a glória resplandeceu e desvaneceu; onde a beleza habitou e foi embora; onde havia alegria e agora há tristeza; onde o esplendor da vida estava presente, onde silêncio e morte jaziam nos lugares altos, lá esse réptil faz a sua morada e zomba da vaidade humana.”
Em outro capítulo, Twain escreveu o seguinte:
“Não há um único vilarejo em toda a sua extensão – nada num raio de trinta milhas em qualquer direção. Existem dois ou três agrupamentos de tendas de beduínos, mas não há sequer uma habitação permanente. Uma pessoa pode cavalgar dez milhas pelas redondezas sem conseguir ver dez seres humanos.”
Uma das profecias bíblicas se aplica a essa região:
“Assolarei a terra, e se espantarão disso os vossos inimigos que nela morarem. Espalhar-vos-ei por entre as nações e desembainharei a espada atrás de vós; a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas” (Lv 26,32-33).




A falecida primeira-ministra de Israel, Golda Meir disse:
“Já estou muito cansada de ouvir alegações de que os judeus ‘roubaram’ a terra dos árabes na Palestina. A verdade dos fatos é bem diferente. Muito dinheiro de boa procedência foi dado em pagamento pela terra e a realidade é que muitos árabes ficaram riquíssimos. Naturalmente houve outras organizações [além do Jewish National Fund (JNF) – “Fundo Nacional Judaico”] e inúmeros indivíduos que também compraram extensões de terra. Entretanto, no ano de 1947, só o JNF – com o dinheiro arrecadado em milhões das famosas ‘caixas azuis’ que se enchiam – já havia comprado mais da metade de todas as propriedades rurais judaicas naquele país. Portanto, acabem ao menos com essa calúnia” – (Golda Meir, no livro My Life).
Entretanto, Deus também prometeu uma restauração:
“Dias virão em que Jacó lançará raízes, florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto o mundo” (Is 27,6).
Na realidade, o povo judeu alimenta dentro de si um anseio natural e intenso pela terra de Israel e por Jerusalém, sua amada cidade. O salmista compreendeu esse desejo singular, quase inexplicável, quando escreveu:
“Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita” (Salmo 137.5).



Por outro lado, os conquistadores muçulmanos não tinham nenhum interesse nem amor pela terra que dominavam:
A senhora Peters escreveu que embora aquele território tenha se tornado propriedade islâmica, os árabes que lá viviam “não tinham vontade nem experiência no trabalho agrícola; eles não tinham nenhum interesse ‘no trabalho duro’ nem no cultivo do solo”.
Hal Lindsey, em seu livro intitulado Everlasting Hatred [i.e., “Ódio Perpétuo”], fez a seguinte descrição da Terra Prometida sob o domínio dos turcos-otomanos:
“A Terra Santa sofreu mais assolações nos quatrocentos anos de domínio turco-otomano do que nos mil e quinhentos anos anteriores. Por volta do século XIX, o antigo canal e os sistemas de irrigação foram destruídos. A terra estava estéril e cheia de brejos infestados de transmissores de malária. Os morros estavam completamente devastados, sem árvores e sem mata, de modo que toda a camada superior e arável do solo, bem como os terraços, já tinham sofrido erosão, restando somente a camada pedregosa.”



As coisas estavam tão ruins que a maioria dos muçulmanos ficou feliz por vender sua terra a qualquer pessoa que pudesse pagar os pesados impostos.
Em 1901 foi instituído o Jewish National Fund [i.e., Fundo Nacional Judaico]. Esse fundo começou com a coleta de dinheiro no mundo todo, a fim de comprar a terra que estava nas mãos dos usurpadores muçulmanos e torná-la acessível à população judaica nativa e a muitos imigrantes judeus que quisessem fazer da Palestina – a antiga Terra Prometida – novamente o seu lar.
Golda Meir, que junto com seu marido foi uma das pioneiras a chegar àquela terra em 1921 e que, posteriormente, se tornou primeira-ministra de Israel, escreveu:
“As únicas pessoas que talvez pudessem se encarregar do serviço de drenagem da região pantanosa do Emek [i.e., o vale de Jezreel] eram os pioneiros altamente motivados do movimento Sionistas Trabalhistas, que estavam preparados para recuperar a terra a despeito da dificuldade das circunstâncias e apesar do risco para a vida humana. Além do mais, eles estavam prontos a realizar aquela obra por si mesmos, em vez de empreendê-la através da contratação de trabalhadores árabes supervisionados por administradores agrícolas judeus.”
À medida que o povo judeu continuou na prática do aliyah (i.e, um termo hebraico que significa “subir”; imigração) a Israel, ficou evidente o seu amor pela terra. Eles adquiriram áreas estéreis assoladas e instalaram sistemas de irrigação; roçaram o terreno, retiraram as pedras e fizeram o plantio do solo. Além disso, drenaram vales pantanosos, brejos infestados de mosquitos, e os transformaram em terra fértil cultivada.
Há 40 anos atrás, quando os israelenses começaram a se mudar para a região de Gush Katif na Faixa de Gaza, os árabes lhes disseram que a terra era amaldiçoada e que nada podia ser colhido daquele solo. Contudo, recentemente, quando os israelenses foram obrigados a deixar aquele território em virtude da política governamental de retirada da Faixa de Gaza, eles já tinham transformado Gush Katif no celeiro de cereais de Israel.
Na realidade, esses judeus conseguiram fazer ali o que sempre fizeram: levar o deserto a florescer.
Os turco-otomanos muçulmanos deixaram um legado de desolação.Porém, Deus prometera que a terra ficaria desolada até que Seu povo – os filhos de Abraão, Isaque e Jacó – retornassem a ela:
“Portanto, profetiza e dize: Assim diz o SENHORDeus: Visto que vos assolaram e procuraram abocar-vos de todos os lados, para que fôsseis possessão do resto das nações e andais em lábios paroleiros e na infâmia do povo [...] Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Certamente, no fogo do meu zelo, falei contra o resto das nações e contra todo o Edom. Eles se apropriaram da minha terra, com alegria de todo o coração e com menosprezo de alma, para despovoá-la e saqueá-la. Portanto, profetiza sobre a terra de Israel e dize aos montes e aos outeiros, às correntes e aos vales: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que falei no meu zelo e no meu furor, porque levastes sobre vós o opróbrio das nações. Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Levantando eu a mão, jurei que as nações que estão ao redor de vós levem o seu opróbrio sobre si mesmas. Mas vós, ó montes de Israel, vós produzireis os vossos ramos e dareis o vosso fruto para o meu povo de Israel, o qual está prestes a vir” (Ez 36,3 - 8).
Apesar da opinião do mundo acerca de Israel ser predominantemente anti-semita, a Escritura Sagrada é muito clara.Ele também criou o povo judeu, como uma nação constituída que nunca existira anteriormente. Além disso, Ele prometeu aos judeus um bem imóvel [i.e., um território] que se localiza literalmente no centro do mundo. Israel é uma Terra Prometida a um Povo Escolhido. O relacionamento entre a terra e o povo é simbiótico, ou seja, eles podem existir como entidades distintas, mas somente juntos são capazes de cumprir plenamente tudo o que o Senhor Deus prometeu:
“Mas vós, ó montes de Israel, vós produzireis os vossos ramos e dareis o vosso fruto para o meu povo de Israel, o qual está prestes a vir” (Ez 36,8).
Ante Semitas e Palestinos compararem o que faz Israel hoje com o Holocausto é simplesmente um absurdo meramente revanchista e marketeiro:
“Viajamos até aqui nos vagões chumbados; vimos partir rumo ao nada nossas mulheres e nossas crianças; nós, feito escravos, marchamos cem vezes, ida e volta, para a nossa fadiga, apagados na alma antes que pela morte anônima. Não voltaremos. Ninguém deve sair daqui; poderia levar ao mundo, junto com a marca gravada na carne, a má nova daquilo que, em Auschwitz, o homem chegou a fazer do homem.” (Primo Levi, “É isto um homem?”)
As palavras importam. Devemos ter cuidado ao usá-las. Por exemplo: quando alguém chama de “escravo” um trabalhador rural que recebe salário acima do mínimo, que pode ir embora quando quiser pois ninguém o força a permanecer ali, que jamais levou uma chibatada de um capataz qualquer, só porque um dos mais de 200 itens da legislação trabalhista não é atendido – talvez a espessura do seu colchão – isso não parece ofensivo com os verdadeiros escravos do passado?
Pois bem: quando acusam Israel de praticar hoje aquilo de que os próprios judeus foram vítimas nos tempos do nazismo, isso é uma grave ofensa a todas as vítimas do Holocausto e aos judeus em geral.
É fruto ou de muita ignorância ou pura má-fé, parida pelo ódio antissemita. As duas coisas são completamente diferentes; simplesmente não há como sequer colocá-las em categorias próximas.Para começo de conversa, havia a intenção:
“Os nazistas deliberadamente pretendiam aniquilar os judeus, apenas por serem judeus. Quem fala em genocídio ou “higienização” na Faixa de Gaza não sabe do que está falando. Os soldados israelenses jamais demonstraram qualquer desejo de eliminar palestinos apenas por serem palestinos.Pelo contrário: há toda a evidência de que fazem o máximo possível para evitar a morte de civis inocentes, chegando inclusive a avisar com antecedência dos ataques que visam à destruição dos armamentos em posse dos terroristas do Hamas, que cavaram dezenas de túneis na região e instalaram armas perto de escolas e hospitais.”
Como disse o professor Jacob Dolinger em artigo publicado no GLOBO:
“Gostaria que nosso chanceler explicasse como ele mede “proporcionalidade” no campo bélico. Saberia ele que se Israel enviasse o mesmo número de mísseis que o Hamas lançou sobre Israel nos últimos anos, Gaza estaria totalmente destruída?Sabe ele os cuidados que Israel tomou na semana passada avisando centenas de milhares de palestinos para abandonarem suas residências, possibilitando com isso que o Hamas soubesse exatamente onde o Exército israelense se preparava para atacar e causando assim quedas que não ocorreriam se os ataques fossem realizados de surpresa? Ou seja, Israel colocou em perigo seus soldados, sacrificando alguns deles, no esforço de minorar ao máximo as vítimas civis do inimigo.”
Têm Sua Excelência e a presidente que ele serve a menor noção da barbárie dos dirigentes de Hamas forçando seu povo a permanecer em casa, enviando mísseis de hospitais e de áreas residenciais, para conseguir que a reação defensiva israelense cause vítimas civis entre o povo palestino?
Aliás, conhece o ministro alguma guerra que não causou vítimas civis?
E que sempre houve desproporcionalidade entre o número de vítimas das partes envolvidas no conflito?Não compreende o chefe do Itamaraty que em Israel praticamente não caem vítimas civis porque o Estado protege seus cidadãos, com o mais sofisticado sistema de alarme e refúgio?
Não está evidente aos olhos do governo brasileiro que esta, como as anteriores guerras entre Israel e Hamas, foi provocada pelos terroristas fanáticos que governam a Faixa de Gaza como déspotas?

Como ignorar esses fatos?
Alguém tem alguma dúvida de que se Israel realmente quisesse exterminar palestinos a esmo o país seria capaz disso amanhã? E alguém acha que o Hamas, se tivesse o mesmo poder, deixaria de utilizá-lo?
Se há alguma coisa semelhante ao nazismo na região é justamente o desejo patológico que muitos palestinos alimentam de eliminar os judeus do mapa. Não por acaso Hitler encontrou em muitos grupos islâmicos aliados importantes para a sua “solução final”: ambos, nazistas e radicais islâmicos, tinham o mesmo objetivo, que era exterminar os judeus. Estes, por sua vez, jamais demonstraram interesse algum em exterminar palestinos ou muçulmanos.
Claro que em uma guerra será inevitável a perda de civis inocentes. É uma droga que seja assim, pois em uma guerra não se trocam gentilezas e nem buquês de flores, mas ofensas de ambos os lados, e não apenas de um. É uma lástima. Muitos têm inclusive o direito legítimo de criticar e condenar o governo de Israel, julgando que a reação é inadequada e que coloca em risco vidas demais. Esses  deveriam, ao menos, tentar oferecer alguma alternativa realista de como Israel pode se defender do terrorismo do Hamas, que lança mísseis o tempo todo em sua população. Mas acusar Israel de deliberadamente almejar a morte dessas pessoas por questões étnicas é uma infâmia, uma mentira grotesca, que expõe o antissemitismo de quem a profere.
Os judeus sob o nazismo foram transformados em cães desalmados, em animais sem honra e dignidade. Quem quiser um bom relato do dia a dia dos campos de concentração, sem sensacionalismo, recomendo a leitura de É isto um homem?, do italiano Primo Levi. É impossível acabar a leitura e ainda insistir em uma comparação com a Faixa de Gaza hoje, acusando Israel de praticar aquilo que sofreu antes.  

 
Israel permite inclusive que palestinos vivam e trabalhem em seu território, tentando garantir sua segurança:
O maior inimigo dos palestinos de bem não são os israelenses, mas os palestinos terroristas, os islâmicos radicais. Como pode alguém em sã consciência e conhecedor de um mínimo de história falar que os judeus é que pretendem um Holocausto invertido hoje? Como não sentem vergonha de uma acusação tão vil dessas?
Agora mesmo Israel aceitou a trégua temporária proposta, mas o Hamas continuou lançando ataques sobre israelenses. Como negociar com um grupo terrorista que não quer nada além de sua destruição completa, que não mede esforços para isso, que usa as próprias crianças como escudo? Como alguém pode ter a cara de pau de inverter tudo e acusar os judeus de desejarem o extermínio de outro povo, quando são justamente eles que não têm a permissão de simplesmente existir ali?
Que grupos radicais de esquerda, encantados com a “causa palestina” e alimentados pelo antissemitismo disfarçado de anti-sionismo, adotem esse discurso odioso, tudo bem; estamos acostumados e já vimos até deputados do PSOL queimando a bandeira de Israel.
Mas que o próprio governo brasileiro acabe, na figura asquerosa do “chanceler de fato” Marco Aurélio Garcia, fazendo a mesma coisa, acusando Israel de genocídio deliberado, isso é abjeto.Nosso governo foi elogiado por ninguém menos do que o próprio Hamas, grupo terrorista da pior espécie. Só isso deveria ser sinal de alerta, um aviso de que a postura não está adequada, que o Itamaraty errou feio o alvo.
Mas o que esperar de um governo que se alinhou à escória da humanidade, que sempre afagou os piores tiranos do mundo, entre eles o do Irã?
Assim como no presente a questão Isrrael - Palestina também dividiu as Nações Unidas 64 anos atrás, quando muitas das lideranças no poder atualmente eram crianças ou sequer haviam nascido. Foram 33 votos a favor, 13 contra e dez abstenções na votação da Partilha, que culminou na criação do Estado de Israel.
Entre os que não apoiaram a divisão, além dos países árabes, estavam nações como: a Grã Bretanha, Grécia, Turquia, Argentina, China, México, Colômbia, Chile e Cuba.
Mas Estados Unidos e União Soviética, que eram as duas grandes potências da época, defendiam a partilha da Palestina histórica em um Estado judaico e outro árabe.
Como Moscou e Washington, o Brasil também se posicionou a favor da divisão. E um dos grandes responsáveis pela aprovação da partilha que culminou na criação do Estado de Israel foi o embaixador brasileiro Osvaldo Aranha, que presidiu a sessão histórica da Assembleia Geral da ONU. Devido a pressões dos americanos e soviéticos, Aranha, segundo reportagem do New York Times de 30 de novembro de 1947, pediu para que a ONU “não aceitasse adiar a votação e aprovasse de imediato a partilha, não levando em conta esforços dos países árabes para um acordo”.
Apesar deste papel na votação da partilha, o Brasil não reconheceu imediatamente o Estado de Israel quando este proclamou a independência em maio do ano seguinte. O reconhecimento aconteceu apenas em fevereiro de 1949, com reclamações do Egito. Em resposta ao Cairo, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro afirmou ter tomado a decisão “depois de muitos países e não seria correto não reconhecer Israel”.




DECLARAÇÃO DO CONCÍLIO VATICANO II: NOSTRA AETATE

SOBRE A IGREJA E AS RELIGIÕES NÃO-CRISTÃS

A religião Judaica


4. Sondando o mistério da Igreja, este sagrado Concílio recorda o vínculo com que o povo do Novo Testamento está espiritualmente ligado à descendência de Abraão.

Com efeito, a Igreja de Cristo reconhece que os primórdios da sua fé e eleição já se encontram, segundo o mistério divino da salvação, nos patriarcas, em Moisés e nos profetas. Professa que todos os cristãos, filhos de Abraão segundo a fé (6), estão incluídos na vocação deste patriarca e que a salvação da Igreja foi misticamente prefigurada no êxodo do povo escolhido da terra da escravidão. A Igreja não pode, por isso, esquecer que foi por meio desse povo, com o qual Deus se dignou, na sua inefável misericórdia, estabelecer a antiga Aliança, que ela recebeu a revelação do Antigo Testamento e se alimenta da raiz da oliveira mansa, na qual foram enxertados os ramos da oliveira brava, os gentios (7). Com efeito, a Igreja acredita que Cristo, nossa paz, reconciliou pela cruz os judeus e os gentios, de ambos fazendo um só, em Si mesmo (8).

Também tem sempre diante dos olhos as palavras do Apóstolo Paulo a respeito dos seus compatriotas: «deles é a adopção filial e a glória, a aliança e a legislação, o culto e as promessas; deles os patriarcas, e deles nasceu, segundo a carne, Cristo» (Rom. 9, 4-5), filho da Virgem Maria. Recorda ainda a Igreja que os Apóstolos, fundamentos e colunas da Igreja, nasceram do povo judaico, bem como muitos daqueles primeiros discípulos, que anunciaram ao mundo o Evangelho de Cristo.

Segundo o testemunho da Sagrada Escritura, Jerusalém não conheceu o tempo em que foi visitada (9); e os judeus, em grande parte, não receberam o Evangelho; antes, não poucos se opuseram à sua difusão (10). No entanto, segundo o Apóstolo, os judeus continuam ainda, por causa dos patriarcas, a ser muito amados de Deus, cujos dons e vocação não conhecem arrependimento (11). Com os profetas e o mesmo Apóstolo, a Igreja espera por aquele dia. só de Deus conhecido, em que todos os povos invocarão a Deus com uma só voz e «o servirão debaixo dum mesmo jugo» (Sof. 3,9) (12).

Sendo assim tão grande o património espiritual comum aos cristãos e aos judeus, este sagrado Concílio quer fomentar e recomendar entre eles o mútuo conhecimento e estima, os quais se alcançarão sobretudo por meio dos estudos bíblicos e teológicos e com os diálogos fraternos.

Ainda que as autoridades dos judeus e os seus sequazes urgiram a condenação de Cristo à morte (13) não se pode, todavia, imputar indistintamente a todos os judeus que então viviam, nem aos judeus do nosso tempo, o que na Sua paixão se perpetrou. E embora a Igreja seja o novo Povo de Deus, nem por isso os judeus devem ser apresentados como reprovados por Deus e malditos, como se tal coisa se concluísse da Sagrada Escritura. Procurem todos, por isso, evitar que, tanto na catequese como na pregação da palavra de Deus, se ensine seja o que for que não esteja conforme com a verdade evangélica e com o espírito de Cristo.

Além disso, a Igreja, que reprova quaisquer perseguições contra quaisquer homens, lembrada do seu comum património com os judeus, e levada não por razões políticas mas pela religiosa. caridade evangélica. deplora todos os ódios, perseguições e manifestações de anti-semitismo, seja qual for o tempo em que isso sucedeu e seja quem for a pessoa que isso promoveu contra os judeus.

De resto, como a Igreja sempre ensinou e ensina, Cristo sofreu, voluntariamente e com imenso amor, a Sua paixão e morte, pelos pecados de todos os homens, para que todos alcancem a salvação. O dever da Igreja, ao pregar, é portanto, anunciar a cruz de Cristo como sinal do amor universal de Deus e como fonte de toda a graça.

A fraternidade universal e a reprovação de toda a discriminação racial ou religiosa

5. Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8).

Carece, portanto, de fundamento toda a teoria ou modo de proceder que introduza entre homem e homem ou entre povo e povo qualquer discriminação quanto à dignidade humana e aos direitos que dela derivam.

A Igreja reprova, por isso, como contrária ao espírito de Cristo, toda e qualquer discriminação ou violência praticada por motivos de raça ou cor, condição ou religião. Consequentemente, o sagrado Concílio, seguindo os exemplos dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, pede ardentemente aos cristãos que, «observando uma boa conduta no meio dos homens. (1 Ped. 2,12), se‚ possível, tenham paz com todos os homens (14), quanto deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está nos céus (15).
Roma, 28 de Outubro de 1965 - PAPA PAULO VI


Notas

1. Cfr. Act. 17,26.
2. Cfr. Sab. 8,1; Act. 14,17; Rom. 2, 6-7;1 Tim. 2,4.
3. Cfr. Apoc. 21, 23-24

4. Cfr. 2 Cor. 5, 18-19.
5. Cfr. S. Gregório VII, Carta III, 21 a Anazir (Al-Názir), Rei da Mauritânia: ed. E. Gaspar, em MGH, Ep. sel. II, 1820, I; p. 288, 11-15; PL 148, 451 A.
6. Cfr. Gál. 3,7.
7. Cfr. Rom. 11, 17-24.
8. Cfr. Ef. 2, 14-16.
9. Cfr. Lc. 19,44.
10. Cfr. Rom. 11,28.
11. Cfr. Rom. 11, 28-29; Cfr. Conc. Vat. II, Const. dogm. De Ecclesia., Lumen gentium: AAS 57, (1965), p. 20.
12. Cfr. Is. 66,23; Salm. 65,4; Rom. 11, 11-32.
13. Cfr. Jo. 19,6.
14. Cfr. Rom. 12,18.
15. Cfr. Mt. 5,45

https://berakash.blogspot.com.br/2014/07/afinal-quais-sao-as-reinvindicacoes-dos.html



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