Deus
classifica os seres humanos sob três planos como veremos no decorrer deste texto. Não temos como escapar dessa classificação. Ou somos o homem natural,
o homem espiritual ou o homem carnal.
1. O
Homem Natural
Embora o plano mais elevado para o homem seja o espiritual, Deus começa, em sua Palavra, pelo plano mais inferior: o natural. Isto é, começa a falar do homem que vive a vida a natural, a vida deste mundo, e que não tem o Espírito Santo no seu viver.
Ele é chamado natural porque ainda não experimentou a regeneração. Vive segundo a natureza pecaminosa e decaída desde a queda ocorrida no Éden. Ele está perdido. A menos que aceite a Jesus, não há solução para ele. Esse homem não pode ser reformado nem melhorado. Ele tem de ser transformado pelo poder do Espírito Santo (Rm 8.9; 7.18). Não importa quão bom, culto, educado, experiente, moralista e religioso seja, se não aceitar a Cristo, estará irremediavelmente perdido e morto em seus pecados (Sl 14.1- 3; Rm 3.23-,8.9).
Ele é chamado natural porque ainda não experimentou a regeneração. Vive segundo a natureza pecaminosa e decaída desde a queda ocorrida no Éden. Ele está perdido. A menos que aceite a Jesus, não há solução para ele. Esse homem não pode ser reformado nem melhorado. Ele tem de ser transformado pelo poder do Espírito Santo (Rm 8.9; 7.18). Não importa quão bom, culto, educado, experiente, moralista e religioso seja, se não aceitar a Cristo, estará irremediavelmente perdido e morto em seus pecados (Sl 14.1- 3; Rm 3.23-,8.9).
1. O mesmo termo traduzido natural em 1Co 2.14, é traduzido animal, em 1Co 15.44, referindo-se ali ao corpo impulsionado e controlado pela alma humana e suas paixões. O nosso termo “alma” vem do latim ánima, e nada têm a ver com animal e, sim, criatura especial de Deus (Gn 1.26,27; Sl 8.46);Natural também significa não trabalhado, ou seja: não transformado, não modificado, não processado, não cultivado. Exemplo: a madeira tal qual cortada do tronco; não trabalhada, bruta. Vamos dar um outro exemplo: a pedra como se encontra na pedreira; não polida, nem esculpida. Assim é o homem natural. Ele se acha morto em seus pecados; ainda não foi transformado pelo Espírito Santo. Ele precisa nascer de novo para tornar-se agradável aos olhos de Deus.
2. O mesmo termo é traduzido por sensual em Jd v.19, no sentido de ser governado apenas pelos sentidos naturais da alma, e não pelo Espírito Santo. “Sensual”, aqui, não se refere à volúpia, lascívia, cobiça carnal ou à incontinência, mas ao que é percebido pelos sentidos;
3. O mesmo termo é ainda traduzido por animal em relação à sabedoria que não procede do Espírito Santo, e sim da capacidade puramente humana; inteiramente da alma humana. Esses fatos bíblicos ajudam a descrever o homem chamado natural.
O
Homem Natural e seus Impedimentos. O Homem Natural não compreende as coisas de
Deus. Sua mente carnal não alcança nem valoriza as coisas divinas porque não
tem o Espírito Santo. Ele não entende as coisas de Deus. Para entender é
preciso primeiro compreender. Ele não discerne as coisas de Deus porque elas
são espirituais. Na natureza carnal, não habita bem algum de ordem espiritual
(Rm 7.18). Eis mais alguns textos sobre o homem natural: em Ef 2.3; At 26.14;
2Pe 2.12. Ele desconhece completamente as coisas sobrenaturais de Deus. Ele só
entende as coisas físicas, materiais; as coisas deste mundo; desta vida.
2. O
Homem Espiritual (1Co 2.15)
O homem
espiritual é assim chamado por ser impulsionado, controlado e dirigido pelo
Espírito Santo. O seu “eu” está vivo, mas se acha crucificado com Cristo (Gl
2.20, Rm 6.11). O plano (e a vontade) de Deus é que sejamos espirituais (Rm
12.1,2). Ver mais sobre o homem espiritual em Gl 6.1; 1Pe 2.5; Hb 5.14.
O
Relacionamento do Homem Espiritual com Deus. O homem espiritual é exatamente o
inverso do homem natural. Este relacionamento é tríplice: O homem espiritual
aceitou a Cristo como seu Salvador e “nasceu de novo” espiritualmente (Jo 3.5).
Ele submete-se inteiramente a Cristo como seu Senhor, em todas as áreas da sua
vida. Ele é cheio do Espírito. Tem vigor e vida espiritual abundante, como
ocorre entre o tronco e os ramos da videira (Jo 15.5).
O homem espiritual
é cheio do Espírito Santo, o qual possibilita-o a viver para Deus. Sendo cheio
do Espírito Santo, esse crente dá fruto espiritual automática e abundantemente
para Deus, uma vez que esse fruto, de que fala a Bíblia, não vem do esforço
humano: vem da natureza divina do Espírito que age com toda a liberdade na vida
do crente (2Pe 1.4). O homem espiritual tem a mente de Cristo. E, pelo Espírito
Santo, discerne bem a tudo (1Co 2.16).
Essa é a
vontade de Deus para todo crente. A Bíblia descreve a condição do homem
espiritual como sentado nas “regiões celestiais” com Cristo (Ef 1.3; 2.6).
3. O
Homem Carnal
Pelo
contexto desta passagem e de outras congêneres, vê-se que o homem carnal é
crente e salvo. Não obstante, sua vida cristã é mista, dividida e marcada por
constantes subidas e descidas. Ele é um crente que “começa pelo Espírito e
termina pela carne” (Gl 3.3). É chamado carnal porque a velha natureza adâmica,
herdada da raça humana, nele prevalece; ainda não foi subjugada pelo Espírito
Santo (Rm 8.13).
A
natureza humana pecaminosa, existente em todo crente, embora não possa ser
mudada, precisa ser mortificada e vencida pelo poder do Espírito Santo (Cl 3.5;
Gl 2.19; 6.14; Rm 8.13). Nem todo crente vive uma vida consagrada, nem se acha
disposto a vencer plenamente a natureza adâmica. Na igreja de Corinto, muitos
crentes eram carnais. A sua velha natureza estava livre para agir ao invés de
“levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10.3-5). Isso só há
de ser obtido por nossa inteira submissão a Cristo, como nosso Senhor, e pela
obra santificadora do Espírito Santo em nosso ser (Rm 6.13; Gl 5.16).
Conforme
está escrito em Rm 6.11, não é o pecado que morre dentro do crente, o crente é
que deve morrer para o pecado e viver para Deus. Também,
conforme
Gl 6.14, não basta o mundo estar crucificado para o crente; o crente é que tem
de estar crucificado para o mundo. Um dos grandes perigos na vida cristã
consiste em se descer da cruz. Essa é uma mensagem para quem já é discípulo de
Cristo (Mt 16.24; Lc 14.27).
A. O Relacionamento do Homem Carnal com Deus. Ele entristece o Espírito Santo, fazendo o que bem quer. O Espírito Santo não pode levá-lo à vida cristã abundante, poderosa e triunfante, porque o tal crente é imaturo e acha-se preso às coisas desta vida e deste mundo.
B. A Condição do Homem Carnal com Deus. Ele está dividido: em parte vive para Deus, e em parte vive para agradar a si mesmo. Enquanto o homem espiritual vive no plano superior das “regiões celestiais”, o carnal vive mais na esfera do terreno, porque a sua visão está voltada para o natural.
C. Sinais do Homem Carnal1. É espiritualmente infantil; imaturo (1Co 3.1).2. Vive de “leite”, no sentido de rudimentos da doutrina (Hb 5.12,13).3. É sectário e dado a isso (1Co 3.4).4. É dominado pela inveja (1Co 3.3).5. É dado a contendas e considera isso uma virtude e um direito (1Co 3.3).6. Não se aflige ante os problemas da igreja, como ocorria em Corinto (1Co 5.1-13; 6.13-20).7. Com naturalidade e facilidade, move ação Judicial contra a igreja e os irmãos na fé (1Co 6.1-8).8. Vive uma vida mista, querendo agradar a si mesmo, aos outros, ao mundo e a Deus (1Co 10.20,21).
FONTE:
http://nascidodenovo.org/v4/estudos-biblicos/8-o-homem-sob-tres-aspectos-antropologia/#sthash.t9Qjj2A4.dpuf
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