Os cristãos que se envolvem em discussões com as testemunhas de Jeová
devem estar cientes de que a assim chamada “Bíblia” que as Testemunhas
de Jeová usam contém uma série de modificações introduzidas ao texto com
o único propósito de sustentar as doutrinas da Torre de Vigia.
O
apóstolo Pedro disse a respeito das cartas inspiradas de Paulo que “nas
quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes
torcem, como o fazem também com as outras Escrituras…” (II Ped. 3:16).
Frequentemente, tal torcer das Escrituras é limitado à sua interpretação
e isso foi feito pela Sociedade Torre de Vigia por três quartos de
século. Ela publicou cópias das versões da Bíblia, que mencionam o nome
“Jeová” no Antigo Testamento, junto com instruções detalhadas sobre como
fazer com que as Escrituras parecessem ensinar que Deus condenou a
vacinação, que Abraão e os profetas fiéis seriam ressuscitados para a
terra em 1925, que Deus inspirou a Grande Pirâmide do Egito, e assim por
diante. Mas havia doutrinas que eram muito difíceis de ser
fundamentadas nas versões clássicas da Bíblia, não importando quanta
distorção pudesse ser aplicada ao texto.
Assim, durante os anos da
década de 50, os líderes da Torre de Vigia foram além da interpretação,
produzindo sua própria versão da Bíblia, com centenas de
versos modificados para se ajustarem às doutrinas da Torre de Vigia. E a
sua Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas continua a
ser modificada com o passar dos anos, com as mudanças feitas para trazer
a palavra de Deus a uma conformidade maior com o que a organização
ensina.
Por exemplo, ao invés de “cruz”, a Tradução do Novo Mundo usa
a expressão “estaca de tortura” ‑ para apoiar o ensinamento das
testemunhas de Jeová de que Jesus foi pregado em um poste ereto sem
trave horizontal. Ao invés de “Espírito Santo”, nós achamos referências
ao “espírito santo” ou “força ativa”, reforçando a negação da deidade e
personalidade do Espírito Santo feita pelas Testemunhas de Jeová. Cristo
fala não da sua segunda volta, mas de sua “presença” (que as
testemunhas de Jeová acreditam ser invisível).
A Tradução do Novo Mundo sistematicamente
se dispõe a eliminar a evidência da divindade de Cristo. Ao invés de
“cair aos pés de Jesus para o adorar” as pessoas faziam “reverência” a
ele. João 1:1 não mais afirma que “o Verbo era Deus”, mas que “o verbo
era deus”. Jesus não disse: “Antes que Abraão existisse, eu sou”. Mas,
para evitar a associação com “EU SOU” de Êxodo 3:14, a declaração de
Jesus se torna: “Antes de Abraão vir à existência, eu tenho sido”.
Mas a mudança mais difundida na Bíblia da Torre de Vigia é a inserção do nome Jeová 237 vezes no Novo Testamento. É claro que é apropriado um tradutor escolher o nome Jeová ou Yahweh no Antigo Testamento onde o tetragrama YHWH realmente aparece no texto hebraico. Mas a Torre de Vigia foi além inserindo o nome Jeová no
Novo Testamento, onde ele não consta nos manuscritos gregos. Basta
verificar uma tradução do original dos textos gregos da Bíblia para
notar que o nome Jeová não aparece ali.
Para achar exemplos
específicos das distorções mencionadas acima, consulte o Índice de
Assuntos. Dois casos que se destacam na demonstração da linha
doutrinária das Testemunhas de Jeová estão em Romanos 14:8,9 (onde a
inserção do nome “Jeová” produz um lógico non sequitur no texto
inglês) e Hebreus 1:6 (onde as edições anteriores diziam “E todos os
anjos de Deus o adorem”, mas em edições mais recentes ‑ especialmente em
língua inglesa a palavra “adorem” foi substituída por “reverenciem”).
(Para considerações mais detalhadas, veja O Novo Testamento das Testemunhas de Jeová, Robert H. Countess [1982, Presbyterian and Reformed Publishing Co., 136 páginas, editado em inglês]).
FONTE:
Extraído do livro AS TJs REFUTADAS VERSÍCULO POR VERSÍCULO, Editora Juerp
VIA:
http://www.cacp.org.br/a-biblia-que-as-tjs-usam/
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