“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus”
(Mateus 5. 3).
A
maior mensagem registrada do Senhor Jesus abre as portas do Reino de
Deus aos seus ouvintes. Nesse momento precisamos descobrir o que
significa ser “pobre, ou humilde de espírito”.
O
humilde de espírito reconhece a sua condição de pecador e anseia por
alguém que possa livrá-lo. Ele concede a Deus um lugar privilegiado em
sua vida. Veja essa citação do profeta Isaias: “Porque assim diz o Alto e
o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e
santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para
vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos
contritos” (57. 15). “Os sacrifícios para Deus são o espírito
quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó
Deus” (Salmo 51. 17).
O
pobre de espírito decide deixar de guiar a sua vida baseado em desejos
ambiciosos e mesquinhos, que conduzem por um caminho de morte. E passa a
ser conduzido pelos ensinamentos da palavra de Deus, que levam ao Reino
de vida abundante. Essas pessoas se tornam bem-aventurados por que
rejeitam o orgulho e a falsa ideia de autossuficiência e permitem que
Deus faça morada em seu coração.
“Pobreza
de espírito” não está ligada a condição financeira. Existem pessoas com
baixo poder aquisitivo que possuem um coração de pedra para o
evangelho. A Bíblia nos dá exemplos de homens poderosos que reconheceram
a necessidade de um encontro com Deus.
Zaqueu
o publicano: Mesmo todos os bens adquiridos com negócios ilícitos não
proporcionavam a paz de espírito desejada. No dia em que Jesus passava
por sua cidade, ele decidiu fazer de tudo para ver o bom mestre.
Bastaram poucos momentos com Jesus para ele reconhecer a necessidade de
livrar-se das suas más obras. O resultado dessa atitude está registrado
em Lucas 19. 9 e 10.
O
centurião de Cafarnaum: Mesmo sendo um homem rico e influente, este
militar soube reconhecer a autoridade espiritual de Jesus. Humildemente
ele demonstrou ser pobre de espírito diante de uma necessidade
espiritual. Jesus elogiou a fé desse estrangeiro (Lucas 7. 9).
A
mensagem do sermão do monte já começou com a maior das advertências:
“Você deseja alcançar o Reino de Deus? Então reconheça os seus pecados e
busque com toda a sua alma o perdão divino, somente assim você terá uma
vida feliz”.
Existe algum conselho bíblico para se alcançar essa virtude? Claro que sim! Confira um exemplo em Tiago 4. 7 a 10:
“Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração. Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará”.
Converter
o riso em pranto? O gozo em tristeza? Como assim? Medite nessa consequência da
soberba de espírito:
“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os mansos do que repartir o despojo com os soberbos” (Provérbios 16. 18 e 19).
http://sementesdoevangelho.blogspot.com.br/2011/07/as-bem-aventurancas-os-pobres-de.html
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