Documentos que marcaram a história.

INSCRIÇÃO DE PILATOS: Este achado mudou a opinião de muitos estudiosos acerca do personagem bíblico. Pôncio Pilatos governou a Judeia (26 a 36 d.C.). Hoje, não se discute mais sua existência, doravante as evidências históricas e arqueológicas disponíveis. O escritor judeu Flávio Josefo, que publicou em 93 d.C. sua volumosa obra acerca da história dos hebreus, narra, em diversos capítulos distintos, a historicidade do mesmo, bem como a sua posição pública naquela província romana. Na porta de um teatro romano, na cidade de Cesareia, com data do séc.1, foi produzida uma inscrição, que, por sinal, fora encontrada pela expedição arqueológica italiana dirigida por Antonio Frova, cujos dizeres são: TIBERIEVM PON]TIVS PILATVS PRAEF]ECTUS IVDA[EA]E, que traduzindo é "Pôncio Pilatos, procurador da Judeia".

INSCRIÇÃO ARQUEOLÓGICA SOBRE NABUCODONOSOR. Diz a inscrição em acádio: "Eu sou Nabucodonosor, rei de Babilônia." Este tijolo, produzido no tempo do dito rei, se encontra no Brasil, no único museu de arqueologia bíblica da América Latina, chamado Museu Arqueológico Paulo Bork. O achado contrariou muitos críticos que negavam a existência de Nabocodonosor, que, por sinal, já é aceito como um personagem histórico..

INSCRIÇÃO SOBRE O REI CIRO. Ao contrário dos reis anteriores, Ciro, da Pérsia, estabeleceu uma política de tolerância com os povos vizinhos e com os povos dominados. A imagem acima retrata um documento oficial assinado por Ciro, onde consta que ele proclamou que os povos dominados poderiam retornar à terra natal, inclusive os judeus. O cativeiro babilônico teve fim quando a Pérsia, de Ciro, venceu os caldeus (novos babilônicos). Este fato está amplamente contado no Velho Testamento da Bíblia Sagrada. Ciro ficou conhecido na história por ser um líder misericordioso, que, em diversas situações, cuidou pessoalmente dos líderes adversários.

ÉPICO DE GILGAMESH: Encontrado no século XIX, por um inglês, este documento retrata um dos episódios mais conhecidos das narrativas bíblicas: o dilúvio. A aparição desse achado fez com que estudiosos deduzissem que o texto bíblico consiste em um plágio da versão de Gilgamesh, que foi um rei sumério e teria escrito tal documento antes de Moisés (que escreveu o pentateuco). Outros dizem que foi o inverso: que a narrativa do rei sumério é que configura um plágio, doravante a explicação de não exisitrem os originais. A briga continua entre os estudiosos, cuja maioria opta por deduzir que o plagiador foi um escritor bíblico.

FRAGMENTOS ORIGINAIS DO CÓDIGO DE HAMURÁBI: Este código contém, salvo engano, 282 artigos. Baseado na lei de Talião, aplicava o chamado olho por olho e dente por dente. Escrito por ordens de Hamurábi, rei amorita, provavelmente no século XVIII a.C. No referido código, pode-se notar clara distinção no tratamento entre as classes sociais. Embora as punições fossem severas, quem era rico era penalizado mais suavemente em comparação a um escravo e a um pobre.
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Documento original do Tratado de Tordesilhas

Pedra de Roseta (original)
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