Cristianismo
é uma palavra de origem latina – a raiz radical prefixa cristiano, que significa,
em espanhol e italiano, cristão ou relativo ao Cristo e a raiz sufixa
-ismo significa de origem grega: sufixo de origem grega que exprime a
ideia de fenômeno linguístico, sistema político, religião, doença,
esporte, ideologia, etc. É uma religião monoteísta, centrada na vida e
nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo
Testamento. A fé cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo,
Filho de Deus, Salvador e Senhor.
Qual é a diferença entre crente, cristão, evangélico,
protestante?
Crente – de acordo com o dicionário Aulete, é
aquele que acredita ou crê em algo. Quem manifesta crença religiosa. Também
segue uma religião protestante.
Cristão – quem que prega ou segue o cristianismo, isto é, segue
o Cristo.
Evangélico – de acordo com o dicionário Houaiss, é uma palavra
coloquial, ou relativa, se referindo às diversas Igrejas e correntes
protestantes. Por exemplo: adventistas, assembleianos, batistas, calvinistas,
congregacionais, luteranos, maranatanos, metodistas, presbiterianos e até as
Igrejas pentecostais e neopentecostais.
Protestante – de acordo com o dicionário Aulete, é uma denominação
comum a várias religiões cristãs originadas a partir da ruptura com a Igreja
Católica, liderada por Martinho Lutero.
Qual é a diferença entre todas essas Igrejas Católica,
ortodoxas, protestantes (históricas, pentecostais, neopentecostais),
restauracionistas (Adventista do Sétimo Dia, mórmon e Testemunhas de Jeová),
primitiva, esotérica e espírita?
Exceto as igrejas católicas,
ortodoxas, restauracionistas, primitivas, esotéricas e espíritas, todas as
igrejas protestantes históricas e pentecostais são denominações verdadeiramente
cristãs, mas de tipos diferentes e doutrinas diferentes. Vamos estudar em
seguida:
Pré-reforma:
Lollardismo: O Lollardismo foi um movimento político e religioso dos finais do
século XIV e inícios do século XV em Inglaterra. As suas exigências eram
primeiramente a reforma da Igreja Católica. Entre as suas principais doutrinas
estavam que a devoção era um requerimento para que um padre fosse um
"verdadeiro" padre ou que levasse a cabo os sacramentos, e que o
leigo devoto tinha o poder de executar os mesmos ritos, acreditando que o poder
religioso e a autoridade resultam da devoção e não da hierarquia da Igreja.
Ensinava o conceito da "Igreja dos salvados", significando que entre
a verdadeira Igreja de Cristo era a comunidade dos fieis, que tinha muito em
comum, mas não era o mesmo que a Igreja oficial de Roma. Ensinou uma
determinada forma de predestinação. Advogava a pobreza apostólica e a taxação
das propriedades da Igreja. Negava a transubstaciação em favor da
consubstanciação.
Valdenses: Os valdenses são uma denominação cristã que teve sua origem entre os
seguidores de Pedro Valdo, morto em 1217. Ele era um comerciante de Lyon; criou
sua religião por volta de 1174. Ele decidiu encomendar uma tradução da Bíblia
para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao
mesmo tempo, renunciou a sua atividade e aos bens, que repartiu entre os
pobres. Desde o início, os valdenses afirmavam o direito de cada fiel de ter a
Bíblia em sua própria língua, sendo esta Bíblia a fonte de toda autoridade
eclesiástica. Os valdenses reuniam-se em casas de família ou mesmo em grutas,
clandestinamente, devido à perseguição da Igreja Católica. Celebravam a Santa
Ceia uma vez por ano. São considerados como uma igreja pré-reformada. Negavam a
supremacia de Roma, rejeitavam o culto às imagens como idolatria. Foram
duramente perseguidos na França e na Itália, instalando-se com maior
concentração nos vales alpinos de Piemonte, norte da Itália.
Reforma
e pós-reforma:
No cristianismo
existem numerosas tradições e denominações, que refletem diferenças doutrinais
por vezes relacionadas com a cultura e os diferentes contextos locais em que
estas se desenvolveram. Segundo a edição de 2001 da World Christian Encyclopaedia existem 33 830 denominações cristãs.
Desde a Reforma
o cristianismo é dividido em três grandes ramos:
Catolicismo: composto pela Igreja Católica Apostólica e que hoje congrega o maior número de fiéis (prestem atenção, verdadeiros cristãos, catolicismo é uma seita pseudocristã);
Ortodoxia: originária do grande Cisma do Oriente (século XI) e é constituída por duas grandes Igrejas ortodoxas - a grega e a russa - que apresentam algumas diferenças entre si, nomeadamente a língua usada na liturgia;
Protestantismo: originária da segunda grande cisma cristã (Reforma Protestante) de Martinho Lutero, no século XVI, e engloba grande número de movimentos e denominações distintas. Atualmente a Igreja Protestante (também chamada Igreja Evangélica) pode ser dividida em três vertentes:
1) Denominações históricas: resultado direto da reforma protestante. Destacam-se nesta vertente os luteranos, anglicanos, presbiterianos, metodistas e batistas, veja os exemplos seguintes:
a)
Luteranos: O luteranismo é uma denominação cristã ligada
diretamente a Martinho Lutero, pioneiro da Reforma da Igreja na Alemanha, a
partir de 1517. A 10 de novembro de 1483, na cidade de Eisleben, na Alemanha,
nasceu Martinho Lutero, um jovem que, contrariando a vontade dos pais, decidiu
tornar-se monge. No mosteiro, Lutero vivia em angústias e desespero por dúvidas
que tinha sobre seus méritos espirituais. Quanto mais se penitenciava, tanto
mais cresciam suas dúvidas e incertezas. Não possuía, por isso, paz de alma e
via Deus como um severo juiz pronto a castigar os pecadores. Lutero tornou-se
Doutor em Teologia e passou a lecionar na Universidade de Wittenberg. Sendo um
dos privilegiados a ter acesso a uma Bíblia, Lutero desenvolveu nova visão
teológica lendo as palavras de Romanos 1.17: "O justo viverá por fé".
Segundo sua interpretação, dizia que o perdão e a vida eterna não são
conquistados por nós mediante boas obras, mas nos são dados gratuitamente por
meio da fé em Jesus Cristo, O Filho de Deus, que morreu e ressuscitou para
perdão de toda a humanidade. Em 1517, na Alemanha, o professor e monge Martinho
Lutero fixou à porta da Catedral de Wittenberg 95 teses criticando a atuação do
Papa e do alto clero. Elas se propagaram rapidamente, mesmo com a intervenção
da Igreja. Lutero foi apoiado por parte da população e pela nobreza que,
desejosa de conquistar novas terras sob domínio de Roma (na região da atual
Alemanha), o protegeram da perseguição do papa, poupando-o da fogueira, mas não
da excomunhão. Lutero, então, passou a participar de vários debates teológicos
com autoridades civis e eclesiásticas que tentavam fazê-lo abrir mão de suas
idéias e retratar-se de críticas à Igreja e ao Papa. Em 1520, Lutero foi
excomungado pelo Papa e, no mesmo ano, queimou a Bula de Excomunhão em praça
pública, rompendo assim com a Igreja Católica da época. Em 1530, surgiu a
Confissão de Augsburgo que foi escrita por Lutero e Melanchthon, um fiel
companheiro seu. Este documento trazia um resumo dos ensinos luteranos. Uma das
principais preocupações de Martinho Lutero era que todas as pessoas pudessem
ler o livro no qual os ensinamentos católicos estariam escritos e assim poderem
tirar suas próprias conclusões. Por isto Martinho Lutero traduziu a Bíblia para
o Alemão para que todos pudessem lê-la em sua própria língua. Alguns anos mais
tarde, a bíblia foi traduzida para o Inglês, Francês e Espanhol as pessoas
passaram a ler a Bíblia e terem suas próprias conclusões. Aos poucos a Igreja
Católica foi perdendo poder e influência. Depois de Lutero a Igreja Católica
nunca mais conseguiu exercer o forte domínio sobre a Europa como tinha antes da
Reforma Protestante. Pouco a pouco, o ideal de reforma da Igreja Católica que
Lutero possuía foi sendo sufocado e o Reformador viu-se obrigado, juntamente
com seus seguidores, a formar um grupo separado de cristãos que queriam
permanecer fiéis às suas idéias. Surgia assim a Igreja Luterana.
b)
Calvinistas: O calvinismo é tanto um
movimento religioso protestante quanto uma ideologia sócio-cultural com raízes
na Reforma iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI. João Calvino
exerceu uma influência internacional no desenvolvimento da doutrina da Reforma
Protestante, à qual se dedicou com a idade de 30 anos, quando começou a
escrever os "Institutos da religião Cristã" em 1534 (publicado em
1536). Esta obra, que foi revista várias vezes ao longo da sua vida, em
conjunto com a sua obra pastoral e uma coleção massiva de comentários sobre a
Bíblia, são a fonte da influência permanente da vida de João Calvino no
protestantismo. Calvino apoiou-se a frase de Paulo: "pela fé sereis
salvos", esta frase de epístola de Paulo aos Romanos foi interpretada por
Martinho Lutero ou simplesmente Lutero como pela fé sereis salvos. As duas
frases, possuem a mesma coisa, ou seja, não muda o sentido. Para Bernardye
Cotitretw, biógrafo de Calvino, "o calvinismo é o legado de Calvino e
torna-se uma forma de disciplina, de ascese, que não raramente é levada ao
extremo da teimosia". O calvinista é pois no extremo um profundo
conhecedor da Bíblia, que pondera todas as suas ações pela sua relação
individual com a moral cristã. O calvinismo é também o resultado de uma
evolução independente das idéias protestantes no espaço europeu de língua
francesa, surgindo sob a influência do exemplo que na Alemanha a figura de
Martinho Lutero tinha exercido. A expressão "calvinismo" foi
aparentemente usada pela primeira vez em 1552, numa carta do pastor luterano
Joachim Westphal, de Hamburgo. O calvinismo marca a segunda fase da Reforma
Protestante, quando as igrejas protestantes começaram a se formar, na seqüência
da excomunhão de Martinho Lutero da Igreja Católica romana. Neste sentido, o
calvinismo foi originalmente um movimento luterano. O próprio Calvino assinou a
confissão luterana de Augsburg de 1540. Por outro lado, a influência de Calvino
começou a fazer sentir-se na reforma Suíça, que não foi Luterana, tendo seguido
a orientação conferida por Ulrico Zuínglio. Tornou-se evidente que a doutrina
das igrejas reformadas tomava uma direcção independente da de Lutero, graças à
influência de numerosos escritores e reformadores, entre os quais João Calvino
era o mais eminente, tendo por isso esta doutrina tomado o nome de calvinismo.
Uma vez que tem múltiplos fundadores, o nome "calvinismo" induz
ligeiramente ao equívoco, ao pressupor que todas as doutrinas das igrejas
calvinistas se revejam nos escritos de João Calvino. O nome aplica-se
geralmente às doutrinas protestantes, que não são luteranas, e que têm uma base
comum nos conceitos calvinistas, sendo normalmente ligadas a igrejas nacionais
de países protestantes, conhecidas como igrejas reformadas, ou a movimentos
minoritários de reforma protestante. Nos Países Baixos, os calvinistas
estabeleceram a Igreja Reformada Neerlandesa. Na Escócia, através da zelosa
liderança do ex-sacerdote católico John Knox, a Igreja Presbiteriana da Escócia
foi estabelecida segundo os princípios calvinistas. Na Inglaterra, o calvinismo
também desempenhou um papel na Reforma, e, de lá, seguiu com os puritanos para
a América do Norte. Na França, os calvinistas, chamados de Huguenotes, foram
perseguidos, combatidos e muitas vezes obrigados ao exílio. Em Portugal, na
Espanha ou na Itália, estas doutrinas tiveram pouca divulgação e foram
ativamente combatidas pelas forças da Contrarreforma, com a ação dos jesuítas e
da Inquisição. O sistema teológico e as práticas da igreja, da família ou na
vida política, todas elas algo ambiguamente chamadas de "calvinismo",
são o resultado de uma consciência religiosa fundamental centrada na
"soberania de Deus". O calvinismo pressupõe que o poder de Deus tem
um alcance total de atividade e resulta da convicção de que Deus trabalha em
todos os domínios da existência, incluindo o espiritual, físico, intelectual,
quer seja secular ou sagrado, público ou privado, no céu ou na terra. De acordo
com este ponto de vista, qualquer ocorrência é o resultado do plano de Deus,
que é o criador, preservador, e governador de todas as coisas, sem exceção, e
que é a causa última de tudo. As atividades seculares não são colocadas abaixo
da prática religiosa. Pelo contrário, Deus está tão presente no trabalho de
cavar a terra como na prática de ir ao culto. Para o cristão calvinista, toda a
sua vida é um culto a Deus. (...) O calvinismo também defende uma Teologia
Aliancista e os Sacramentos como meio de graça, Santa Ceia e Batismo, incluindo
o Batismo infantil. Calvino na sua principal obra, as Institutas diz: "Eis
aqui por que Satanás se esforça tanto em privar nossas criaturas dos benefícios
do batismo; Sua finalidade é que se esquecermos de testificar que o Senhor tem
ordenado para confirmar as graças que ele quer nos conceder pouco a pouco vamos
nos esquecendo das promessas que nos fez a respeito disto. De onde não só
nasceria uma ímpia ingratidão para com a misericórdia de Deus, mas também a
negligência de ensinarmos nossos filhos no temor do Senhor, e na disciplina da
Lei e no conhecimento do Evangelho. Porque não é pequeno estimulo sabermos que
educá-los na verdadeira piedade e obediência a Deus. E saber que desde seu
nascimento foram recebidos no Senhor e em seu povo, fazendo-os membros de sua
igreja." (CALVINO, 1999, p. 1069.) O calvinismo deveria ser austero e
disciplinado, ou seja: As pessoas não tinham direito a excessos de luxo, e
conforto, sem esbanjamento matriana.
c)
Presbiterianos: O nome destas denominações
deriva da palavra grega presbyteros,
que significa literalmente "ancião". O governo presbiteriano é comum
nas igrejas protestantes que foram modeladas segundo a Reforma Protestante na
Suíça. Na Inglaterra, Escócia e Irlanda, as igrejas reformadas que adotaram uma
forma de governo presbiteriano em vez de episcopal ficaram conhecidas como a
Igreja Presbiteriana. Na Escócia, John Knox (1505-1572), que tinha estudado com
João Calvino em Genebra, levou o Parlamento da Escócia a abraçar a Reforma
Protestante em 1560. A primeira Igreja Presbiteriana, a Church of Scotland (ou Kirk),
foi fundada como resultado disso. Na Inglaterra, o presbiterianismo foi
estabelecido secretamente em 1572, nos finais do reinado da rainha Elizabeth I
de Inglaterra. Em 1647, por efeito de uma lei do Longo Parlamento sob o controle
dos puritanos, o presbiterianismo foi estabelecido para a Igreja Anglicana (Church of England). O restabelecimento
da monarquia em 1660 trouxe também o restabelecimento da forma de governo
episcopal na Inglaterra (e, por um período curto, na Escócia); mas a Igreja
Presbiteriana continuou a ser considerada não-conforme, fora da igreja
estabelecida. Na Irlanda, o presbiterianismo foi estabelecido por imigrantes
escoceses e missionários ao Ulster. O presbítero de Ulster foi formado
separadamente da igreja estabelecida, em 1642. Todos os três, ramos muito
diversos do presbiterianismo, bem como igrejas independentes e algumas
denominações Holandesas, Alemãs e Francesas, foram combinadas nos EUA para
formar aquilo que se tornou conhecido como a Presbyterian Church USA (1705). A igreja presbiteriana na
Inglaterra e País de Gales é a United
Reformed Church, enquanto que esta tradição também influenciou a Igreja
Metodista, fundada em 1736. O presbiterianismo faz parte da família das igrejas
reformadas dentro das denominações do Protestantismo Cristão e é baseado nos
ensinamentos de João Calvino, tais como eles foram institucionalizados na
Escócia por John Knox. Há muitas entidades autônomas em países por todo o mundo
que subscrevem igualmente o presbiterianismo. Para além de distinções traçadas
entre fronteiras nacionais, os presbiterianos também se dividiram por razões
doutrinais, em especial no seguimento do Iluminismo. Apesar de a Igreja
Presbiteriana ser oriunda da Reforma Protestante do século XVI, ela mantém o caráter
católico da Igreja (traduzida literalmente e especificamente só como
"Igreja Universal"), como declarado no Credo
Niceno-Constantinopolitano, ainda que não submissa à autoridade do Bispo de
Roma. É uma denominação cristã comprometida com valores éticos e morais. Os
presbiterianos destacam-se pelo incentivo à educação, entre as inúmeras
instituições presbiterianas espalhadas pelo mundo destacam-se a Yale University e o Instituto Mackenzie.
Sua atuação no contexto social brasileiro, por exemplo, é marcante, através de
instituições de ensino desde o infantil até o superior, que têm alcançado
excelência e reconhecimento internacional, como por exemplo, Universidade
Presbiteriana Mackenzie, Instituto Presbiteriano Gammon, entre outras.
d)
Batistas e congregacionistas: Também tiveram
origem nos reformadores mais radicais, na Inglaterra, que rejeitaram o
protestantismo oficial da Igreja Anglicana. Advogam a separação da Igreja e do
Estado. Rejeita o episcopalismo, adotando o governo da congregação (membros),
tanto os batistas fundamentalistas, como os congregacionais ou
congregacionalistas. Os congregacionais são mais numerosos também na Inglaterra
e Estados Unidos, sendo bem menos numerosos no Brasil, com a União das Igrejas
Evangélicas Congregacionais do Brasil, tradicional, a mais importante.
O regime de governo
eclesiástico conhecido como Congregacional é um sistema onde cada congregação
local é autônoma e independente. A igreja local possui autonomia para sua
própria reflexão teológica, expansão missionária, relação com outras
congregações e seleção de seu ministério. O Congregacionalismo está baseado nos
seguintes princípios:
* Cada congregação
de fiéis, unida pela adoração, observação dos sacramentos e disciplina cristã,
é uma Igreja completa, não subordinada em sua administração a qualquer outra
autoridade eclesiástica senão a de sua própria assembléia, que é a autoridade
decisória final do governo de cada igreja local.
* Não existe
nenhuma outra organização ou entidade maior ou mais extensa do que uma Igreja
local a quem pode ser dada prerrogativas eclesiásticas ou ser chamada de
Igreja.
* As igrejas locais
estão em comunhão umas com as outras, são interdependentes e estão
intercomprometidas no cumprimento de todos os deveres resultantes dessa
comunhão. Por isso, se organizam em Concílios, Sínodos ou Associações.
Entretanto, essas organizações não são Igrejas, mas são formadas por elas e
estão a serviço delas.
O
Congregacionalismo é o regime de governo mais comum em denominações como
Anabatistas, Igreja Batista, Discípulos de Cristo, Igreja de Cristo no Brasil e
obviamente a própria denominação que deu nome ao termo: a Igreja
Congregacional.
e)
Anglicanos: A Igreja Anglicana (também
denominada Igreja da Inglaterra, em inglês Church of England) é a Igreja cristã
estabelecida oficialmente na Inglaterra e é o tronco principal da Comunhão
Anglicana Mundial, bem como um membro fundador da Comunhão de Porvoo. Fora da
Inglaterra, a Igreja Anglicana é denominada Igreja Episcopal, principalmente
nos Estados Unidos e na Austrália. Em 1534, a Igreja da Inglaterra (Anglicana)
se separou em definitivo da Igreja Católica Romana, por iniciativa do rei
Henrique VIII, valendo-se da questão com o Papa Clemente VII, relacionada com o
pedido de anulação de seu casamento com Catarina de Aragão. Esta separação, não
obstante tenha acontecido por interesses pessoais e políticos, era um velho
sonho da Igreja da Inglaterra, que nunca tinha aceitado plenamente a dominação
Romana. Não se pode, portanto, atribuir a Henrique VIII o título de fundador da
Igreja Anglicana. Este processo de separação, em meio à Reforma Protestante,
não marcava o surgimento de uma nova Igreja, mas sim a alforria definitiva de
uma Igreja Cristã que se desenvolvia desde o século III de nossa era. (Ainda não se que
essa igreja seja uma seita)
f)
Anabatistas: ("re-batizadores",
do grego "ana" e "baptizo"; em alemão: Wiedertäufer) são cristãos da chamada “ala
radical” da Reforma Protestante. São assim chamados porque os convertidos eram
batizados em idade adulta, desconsiderando o até então batismo obrigatório da
igreja romana. Assim, re-batizavam todos os que já tivessem sido batizados em
criança, crendo que o verdadeiro batismo só tem valor quando as pessoas se
convertem conscientemente a Cristo. Os primeiros anabatistas que surgiram na
Historia do Cristianismo foram assim denominados pelo Papa Estêvão I que
descobriu que cerca de 80 bispos haviam realizado o 2º Concílio de Cártago, em
225 depois de Cristo, para legalizarem o re-batismo dos fiéis vindos de outras
Igrejas que adotavam o "batismo regenerador". Esses bispos
discordavam que as "águas batismais" eram as águas mencionadas no
Evangelho de João Capítulo 3 e que a graça de Deus independia do Batismo. Nos
sínodos da Frígia, em 225 depois de Cristo, esses bispos excomungaram a Igreja
Romana. O Papa Estevão I tomou conhecimento e invalidou esses sínodos e
excomungou todos os bispos no 2º Concílio de Roma que participaram, declarando
que o re-batismo (anabatismo em grego) era uma heresia. Em primeira instância,
os grupos que realizavam o re-batismo eram os adeptos do Montanismo e
Novacianismo até o século IV, os seguidores do Donatismo até o século X na
África, os paulícianos condenados pelo código justiniano pelo anabatismo em 525
depois de Cristo, expandindo a prática até meados da reforma, os Bogomilos nos Bálcãs
e Bulgária do século IX até meados da reforma. A Reforma Protestante do século
XVI reacendeu os princípios bíblicos da justificação pela fé e do sacerdócio
universal foram novamente colocados em foco. Contudo, enquanto Lutero, Calvino
e Zuínglio mantiveram o batismo infantil e a vinculação da igreja ao Estado, os
anabatistas liderados por Georg Blaurock, Conrad Grebel e Félix Manz ansiavam
por uma reforma mais profunda. Os anabatistas fundaram então sua primeira
igreja no dia 21 de janeiro de 1525, próxima a Zurique, na Suíça, de acordo com
a doutrina e conduta cristãs pregadas no Novo Testamento e testemunharam
alegremente de sua nova vida em Cristo. É difícil sistematizar as crenças
anabatistas daquela época, porque qualquer grupo que não era católico ou
protestante e que batizava adultos, como os unitários socinianos ou semignósticos
como Thomas Muentzer eram rotulados como anabatistas. Esses grupos, junto com
os anabatistas constituem a Reforma Radical. Em "In nomine Dei", José
Saramago retrata um conhecido episódio na história do movimento anabatista que
teve lugar na cidade de Münster (no norte da Alemanha), onde entre 1532 e 1535
foi estabelecida uma teocracia nas linhas das orientações desta denominação.
Depois de serem massacrados na Guerra dos Camponeses, os anabatistas
sobreviveram na sua forma pacifista, como a Igreja Mennonita. Originalmente
concentrados no vale do rio Reno, desde a Suíça até a Holanda, os anabatistas
conquistaram adeptos de cultura germânica. Perseguidos pelo Estado e guerras,
tiveram imigração em massa para a Rússia e América do Norte. No final do século
XIX e começo do XX surgiram colônias na América do Sul (Paraguai, Argentina,
Brasil, Bolívia), onde mantém suas culturas e fé. Muitos anabatistas
conservadores vivem em comunidades rurais isoladas e desconfiam do uso de
tecnologia. As principais denominações hoje anabatistas são: os mennonitas;
Amish, famosos pelo estilo de vida conservador; hutteritas, que defendem um
comunualismo, rejeitando propriedade individual. Os anabatistas influenciaram
ainda outras denominações religiosas, como os quakers; batistas; dunkers
e outras denominações protestantes que afirmam a necessidade de uma adesão
voluntária à Igreja. (Ainda não se sabe se é uma seita)
g)
Batistas: A igreja batista é uma denominação cristã
caracterizada pela rejeição ao batismo infantil, optando em seu lugar pelo
batismo de fé, geralmente através da imersão. O nome é derivado de uma comissão
para que os seguidores de Jesus Cristo fossem batizados, os batistas
interpretam o batismo - imergir em água - como uma exposição pública de sua fé.
Enquanto o termo "batista" tem suas origens com os anabatistas, e às
vezes foi visto como pejorativo, a denominação historicamente é ligada aos
dissidentes ingleses, ou movimentos de anticonformismo do século XVI. O
movimento batista surgiu na Inglaterra, num tempo de reforma religiosa intensa.
Os batistas tipicamente são considerados protestantes. Alguns batistas rejeitam
essa associação. A maioria das igrejas batistas escolhem associar-se com grupos
que fornecem apoio sem controle. A maior associação batista é a Convenção
Batista do Sul dos Estados Unidos, mas, há muitas outras associações de
batistas no mundo. No Brasil, as maiores são a Convenção Batista Brasileira e a
Convenção Batista Nacional. As Igrejas Batistas formam uma família
denominacional protestante de origem inglesa. Estão presentes em quase todos os
países do globo. No ano de 2007 existiam 37 milhões de membros e 170 mil
igrejas espalhados pelo mundo, sendo que 21 milhões apenas nos Estados Unidos e
Canadá, e cerca de 2 milhões no Brasil. A história academicamente aceita sobre
a origem das Igrejas Batistas é a sua incepção como um grupo de dissidentes
ingleses no século XVII. A primeira igreja batista nasceu quando um grupo de
refugiados ingleses que foram para a Holanda em busca da liberdade religiosa em
1608, liderados por John Smyth, um clérigo e Thomas Helwys, um advogado,
organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrinas batistas. John Smyth
discordava da política e de alguns pontos da doutrina da Igreja Anglicana da
qual ele era pastor após uma aproximação com os menonitas e, examinando a
Bíblia, creu na necessidade de batizar-se com consciência e em seguida batizou
os demais fundadores da igreja, constituindo-se assim a primeira igreja batista
organizada. Até então, o batismo não era por imersão, só os batistas
particulares por volta de 1642 adotaram oficialmente essa prática tornando-se
comum depois a todos os batistas. A primeira confissão dos particulares, a
Confissão de Londres de 1644, também foi a primeira a defender o imersionismo
no batismo. Depois da morte de John Smyth e da decisão de Thomas Helwys e seus
seguidores de regressarem para a Inglaterra, a igreja organizada na Holanda
desfez-se e parte dos seus membros uniram-se aos menonitas. Thomas Helwys
organizou a Igreja Batista em Spitalfields, nos arredores de Londres, em 1612.
A perseguição aos batistas e a outros dissidentes ingleses, fez com que muitos
emigrassem. O mais famoso foi John Bunyan, que escreveu sua obra-prima O Peregrino enquanto estava preso. Nos
Estados Unidos, a primeira igreja batista nasceu através de Roger Williams, que
organizou a Primeira Igreja Batista de Providence em 1639, na colônia que ele
fundou com o nome de Rhode Island, e John Clark que organizou a Igreja Batista
de Newport, também em Rhode Island em 1648. Em terras americanas os batistas
cresceram principalmente no sul, onde hoje sua principal denominação, a Convenção
Batista do Sul, conta com quase 15 milhões de membros, sendo a maior igreja
evangélica dos Estados Unidos. Existem ainda outras teorias sobre a origem dos
batistas, mas que são rejeitadas pela historiografia oficial. São elas a teoria
de Sucessão Apostólica, ou JJJ (João - Jordão - Jerusalém) e a teoria
anabatista. Ambas são rejeitadas pelos historiadores batistas Henry C. Vedder e
Robert G. Torbet. A teoria de sucessão apostólica postula que os batistas
atuais descendem de João Batista e que a igreja continuou através de uma
sucessão de igrejas (ou grupos) que batizavam apenas adultos, como os
montanistas, novacianos, donatistas, paulícianos, bogomilos, albigenses e
cátaros, valdenses e anabatistas. Os batistas landmarkistas utilizam este ponto
de vista para se autoproclamar única igreja verdadeira. Essa teoria apresenta
alguns problemas, como o fato que grupos como bogomilos e cátaros seguiam
doutrinas gnósticas e o gnosticismo é contrário às doutrinas batistas de hoje.
Também, alguns desses grupos que sobrevivem até o presente, igrejas como a dos
valdenses (que desde a Reforma é uma denominação Calvinista) ou dos
paulicianos, não se identificam com os batistas. A teoria anabatista é aquela
que afirma que os batistas descendem dos anabatistas, que pregaram sua mensagem
no período da Reforma Protestante. O evento mais citado para apoiar essa teoria
foi o contato que John Smyth e Thomas Helwys com os menonitas na Holanda.
Todavia, além de em 1624 as cinco igrejas batistas existentes em Londres terem
publicado um anátema contra as doutrinas anabatistas, também os anabatistas
modernos rejeitam ser denominados batistas e há pouca relação entre os dois
grupos.
Ambos os grupos
possuem algumas similaridades:
* Crença no Batismo adulto e voluntário;
* Visão do Batismo e da Santa Ceia como ordenanças;
* Separação da Igreja e Estado.
Existem algumas
diferenças entre os batistas e os anabatistas modernos (por exemplo, os
menonitas):
1) Os anabatistas normalmente praticam o Batismo adulto por aspersão e não por imersão como os batistas;
2) Os anabatistas são pacifistas extremos e recusam a jurar;
3) Os anabatistas creem em uma doutrina seminestoriana sobre a Natureza de Cristo, que não recebeu nenhuma parte humana de Maria;
4) Os anabatistas enfatizam a vida comunal enquanto os batistas a liberdade individual;
5) Os anabatistas recusam a participar do Estado, enquanto os batistas podem ser funcionários públicos, prestar serviço militar, possuir cargos políticos;
6) Os anabatistas creem em um estado de sono da alma entre a morte e a ressurreição.
h)
Metodistas: O metodismo foi um movimento
de avivamento espiritual cristão ocorrido na Inglaterra do século XVIII que
enfatizou a relação íntima do indivíduo com Deus, iniciando-se com uma
conversão pessoal e seguindo uma vida de ética e moral cristã. O metodismo foi
liderado por John Wesley, eclesiástico da Igreja Anglicana, e seu irmão Carlos
Wesley, considerado um dos maiores expoentes da música sacra protestante. O
metodismo teve seu início nos meados do século XVIII na Inglaterra. Era uma
época em que a sociedade inglesa passava por rápidas transformações. Milhares
de pessoas saíam da zona rural, que era controlada por grandes proprietários,
para procurar trabalho nas novas indústrias das cidades. Nesse tempo o povo
vivia na miséria trabalhando longas horas e só ganhando o mínimo necessário
para sua sobrevivência. As pessoas moravam em cortiços, sem as mínimas
condições e não tinham acesso a médicos quando ficavam doentes. As crianças não
iam à escola porque em geral trabalhavam para ajudar seus pais. Havia grande
número de alcoólatras. O povo estava frustrado e desiludido. Em 1730 João e
Carlos Wesley, William Morgan e Bob Kirkham começaram a reunir-se em Oxford
para estudar juntos, organizando uma pequena sociedade, o chamado Clube Santo.
Esforçavam-se por levar uma vida devocional disciplinada e regularmente se
dedicavam a ensinar os órfãos, visitar os presos, cuidar dos pobres e idosos.
Ali, foram eles, pela primeira vez, chamados "metodistas". Esse nome
foi decorrente do rigor com que desenvolviam suas práticas de vida e de
cristianismo, com muita disciplina e método. Na realidade, João Wesley não se
propôs a fundar uma nova Igreja ou denominação, mas grupos de renovação na
Igreja da Inglaterra. As circunstâncias históricas, como a independência dos
Estados Unidos, obrigou o Metodismo a constituir-se finalmente em uma
denominação ou Igreja, tal fato sucedendo contra os desejos e propósitos
originais do reavivalista. Wesley sempre considerou a si mesmo como um ministro
da Igreja da Inglaterra (Igreja Anglicana). Não queria separar-se dela; queria,
sim, reformá-la por dentro. Por isso o nome que deu aos primeiros grupos
metodistas foi o de sociedades. Não de Igrejas ou igrejas. Era a idéia de
classes ou bands (guarda similaridade
com as células) que, por seu intenso fervor e sua atividade renovadora, fossem
dentro do corpo da Igreja um novo e poderoso elemento de vida. O avivamento
espiritual promovido por João Wesley e seus cooperadores visava a santidade de
vida, a harmonização da vontade do homem com a vontade de Deus.
2) Denominações pentecostais: originárias em movimento do início do século XX é baseando na crença na presença do Espírito Santo na vida do crente através de sinais, denominados por estes como dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas estranhas (glossolalia), curas, milagres, visões etc. Destacam-se nesta vertente Assembleia de Deus,Igreja Presbiteriana Renovada, O Brasil para Cristo, Congregação Cristã, Igreja Cristã Maranata e a Igreja do Evangelho Quadrangular. Embora batistas sejam históricos, também existem batistas que são considerados mais pentecostais.
Para alguns o
pentecostalismo moderno teve início em 1901, no Colégio Bíblico Betel, em
Topeka, no Estado do Kansas, quando a fiel Agnes Ozman recebeu o carisma das
línguas pela imposição de mãos do Pastor Charles Fox Parham. A dúvida
inicialmente pairava se aquelas línguas eram línguas existentes (xenoglossia)
ou desconhecidas (glossolalia). Todavia, tradicionalmente, reconhece-se o
início do movimento pentecostal no ano de 1906, em Los Angeles, nos Estados
Unidos, na Rua Azusa, onde houve um grande avivamento caracterizado
principalmente pelo "batismo com o Espírito Santo", evidenciado pelos
dons do Espírito (glossolalia, curas milagrosas, profecias, interpretação de
línguas e discernimento de espíritos, dentre outros). No entanto, o batismo com
dons do Espírito Santo não era totalmente novo no cenário protestante. Existem
inúmeros relatos de pessoas que clamam ter manifestado dons do Espírito em
muitos lugares, desde Martinho Lutero (apesar de controversos quanto a
veracidade) no século XVI até de alguns protestantes da Rússia, no século XIX.
Devido à projeção que ganhou na mídia, o avivamento na Rua Azusa rapidamente
cresceu e, subitamente, pessoas de todos os lugares do mundo estavam indo
conhecer o movimento. No começo, as reuniões na Rua Azusa aconteciam
informalmente, eram apenas alguns fiéis que se reuniam em um velho galpão para
orar e compartilhar suas experiências, liderados por William Seymour
(1870-1922). Rapidamente, grupos semelhantes foram formados em muitos lugares
dos EUA, mas com o rápido crescimento do movimento o nível de organização
também cresceu até o grupo se denominar Missão da Fé Apostólica da Rua Azusa.
Alguns fiéis não concordaram com a denominação do grupo. Surgiram grupos
independentes que emergiram em denominações. Também algumas denominações já
estabelecidas adotaram doutrinas e práticas pentecostais, como é o caso da
Igreja de Deus em Cristo.
Mais tarde, alguns
grupos ligados ao movimento pentecostal começaram a crer no unicismo em vez da
triunidade (trindade). Com o crescimento da rivalidade entre os que criam no
unicismo e os que criam na trindade, ocorre um cisma e novas denominações
nasceriam como a Igreja Pentecostal Unida (unicista) e as Assembleia de Deus
(trinitária).
3) Denominações neopentecostais: originárias na segunda metade do século XX de avanço das igrejas pentecostais, não configuram uma categoria homogênea possuindo muita variedade nesse meio. Algumas possuem aceitação de músicas de vários estilos, outras adquiriram o formato G-12. Destacam-se nesta vertente a Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Igreja Apostólica Fonte da Vida, Igreja Internacional da Graça de Deus, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Igreja Evangélica Cristo Vive, Ministério Internacional da Restauração, Igreja de Nova Vida, Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, Igreja Bola de Neve e a Igreja Unida. É o ramo que mais cresce no Brasil e no mundo.
O
neopentecostalismo é uma vertente do evangelicalismo que congrega denominações
oriundas do pentecostalismo clássico ou mesmo das igrejas cristãs tradicionais.
Surgiram sessenta anos após o movimento pentecostal do início do século XX
(1906, na Rua Azuza), ambos nos Estados Unidos da América.
Em alguns lugares
são chamados de carismáticos, tendo como exceção o Brasil, onde essa
nomenclatura é reservada exclusivamente para um movimento dentro da Igreja
Católica chamado Renovação Carismática Católica.
O Movimento
Carismático ou Neopentecostal principiou-se nas denominações históricas
(Metodista, Batista, Presbiteriana, etc). Assim surgem: A Convenção Batista
Nacional, que reúne as igrejas de "renovação espiritual", incluindo a
Batista da Lagoinha desde 1967 (são moderadas, conhecidas como
"renovadas"); As Igrejas Pentecostais Sinais e Prodígios, fundada em
1970; A Igreja Renascer em Cristo, em 1986. Surgem também as denominações
novas, não oriundas de igrejas históricas, mas de líderes hábeis e influentes.
Tal é o caso de: Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), fundada por Edir
Macedo em 1977 no Brasil; Igreja da Graça, fundada por R.R. Soares. Igreja
Apostólica Deus é Vida, fundada por Ismael Torquato em 2004 no Brasil.
No Brasil algumas
igrejas que representam os neopentecostais são:
* Igreja Apostólica Deus é Vida * Videira Igreja em Células * Convenção Batista Nacional * Igreja Universal do Reino de Deus * Igreja Apostólica Renascer em Cristo * Igreja Internacional da Graça de Deus * Ministério Internacional da Restauração * Igreja Apostólica Fonte da Vida * Igreja Celular Internacional * Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo * Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra * Ministério Apascentar * Igreja Comunhão Plena * Igreja Novo Destino * Igreja Mundial do Poder de Deus * Igreja Bola de Neve * Igreja Tabernáculo Evangélico de Jesus * Igreja Evangélica Templo das Águias * Missão Socorrista Evangélica * O Movimento G 12 ou Mover Celular
Entretanto, não
formam um movimento homogêneo, sendo atribuído esta classificação apenas por
teóricos da religião, e responsável pelo crescimento exponencial do
protestantismo no Brasil e no mundo.
Além desses três
ramos majoritários sectários cristãos, ainda existem outros segmentos
minoritários do falso Cristianismo. Em geral se enquadram em uma das seguintes
categorias:
Restauracionismo: são doutrinas surgidas após a Reforma Protestante
cujas bases derrogam as de todas as outras tradições cristãs, basicamente tendo
como ponto em comum apenas a crença em Jesus Cristo. A maioria deles não se
considera propriamente “protestante” ou “evangélico” por possuírem grandes
divergências teológicas. Nesta categoria estão enquadradas a
- Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias,
- Igreja Adventista do Sétimo Dia
- Testemunhas de Jeová, entre outras
denominações.
(essas três igrejas são seitas pseudocristãs!) Quanto às Testemunhas de Jeová, embora afirmem ser
cristãs, também não se consideram parte do protestantismo. Os testemunhas
aceitam a Jesus como criatura, de natureza divina, seu líder e resgatador,
rejeitando, no entanto a crença na Trindade e ensinando que Cristo é o filho do
único Deus, Jeová,
não crendo que Jesus é Deus. Testemunhas de Jeová são pura seita pseudocristã e
antibíblica.
Cristianismo primitivo: são as Igrejas cujas bases são anteriores ao
estabelecimento do catolicismo e da ortodoxia. É o caso das Igrejas não-calcedonianas (ex: Igreja Ortodoxa Copta, Igreja Ortodoxa Armênia); e da Igreja Assíria do Oriente (Nestoriana).
Cristianismo esotérico: é a parte mística do Cristianismo, e compreende as
escolas cristãs de mistérios e sincretismo
religioso. A este ramo pertence o Gnosticismo
que é uma crença com raízes antecedentes ao próprio cristianismo e que tem
características da ciência egípcia e da filosofia grega. O Rosacrucianismo
também se enquadra nessa vertente sendo uma ciência oculta cristã que ressalta
as boas ações por meio da fraternidade.
Espiritismo: algumas vezes é contestado como sendo uma vertente do
Cristianismo. Os simplesmente espíritas não acreditam que uma pessoa ou ser,
como Jesus Cristo, pode redimir "os pecados" de uma outra, contudo
para a maior parte dos adeptos do espiritismo a obra de Allan Kardec
constitui uma nova forma de cristianismo, ou então um resgate do cristianismo
primitivo, que não inclui os dogmas adicionados pela Igreja Católica em seus
diversos Concílios.
Inclusive, um dos seus livros fundantes é denominado de O Evangelho Segundo o
Espiritismo. Esse livro apresenta uma reinterpretação de aspectos da filosofia
e moral cristã, crendo em parte na Bíblia
Sagrada.
Aqui estão a tabela
e a lista completa de denominações cristãs e pseudocristãs:
Denominações evangélicas no Brasil
Protestantismo Histórico
|
Luteranos
|
Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil • Igreja Evangélica Luterana do Brasil • Igreja Evangélica Livre do Brasil |
Anglicanos
|
Igreja
Episcopal Anglicana do Brasil • Igreja Anglicana do Brasil • Igreja
Cristã Episcopal Reformada • Igreja Anglicana Ortodoxa • Igreja
Episcopal do Evangelho Pleno • Igreja Episcopal Anglicana Livre •
Igreja Episcopal Evangélica • Igreja Episcopal Carismática • Diocese
Anglicana do Recife |
Calvinistas
e
Igrejas Reformadas
|
Congregacionais:
Igreja Cristã Evangélica do Brasil • Aliança das Igrejas Evangélicas
Congregacionais do Brasil • União das Igrejas Evangélicas
Congregacionais do Brasil
Presbiterianos:
Igreja Presbiteriana do Brasil • Igreja Presbiteriana Independente do
Brasil • Igreja Presbiteriana Unida do Brasil • Igreja Presbiteriana
Conservadora do Brasil • Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil •
Igreja Evangélica Cristã Presbiteriana
|
Anabatistas
|
Igreja Mennonita • Igreja dos
Irmãos
|
Protestantismo Tardio
|
Batistas
|
Convenção
Batista Brasileira • Convenção Batista Nacional • Convenção das
Igrejas Batistas Independentes • Igreja Batista Regular • Igreja Batista
Conservadora • Igreja Batista do Sétimo Dia • Comunhão Batista Bíblica
Nacional • Comunidade Batista Cristã
|
Metodistas
|
Igreja Metodista • Igreja Metodista Livre • Igreja Metodista Wesleyana • Igreja Wesleyana Unida
|
Metodistas Calvinistas
|
Igreja Cristã Episcopal Reformada
|
Campbelitas
|
Igrejas de Cristo • Discípulos de Cristo
|
Outros
|
Casa de Oração – Irmãos • Igreja Evangélica Brasileira
• Exército de Salvação
|
Pentecostais
|
Pentecostais
Clássicos
|
Assembleias
de Deus • Congregação Cristã no Brasil • Missão Evangélica Pentecostal
do Brasil • Igreja de Cristo no Brasil • Igreja de Deus no Brasil |
Deutero-Pentecostais
|
Igreja
do Evangelho Quadrangular • Igreja Pentecostal Deus é Amor • Igreja
Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo • Catedral da Bênção •
Igreja Unida
|
Neopentecostais
|
Comunidade
Evangélica Sara Nossa Terra • Igreja Internacional da Graça de Deus •
Igreja Universal do Reino de Deus • Igreja Pentecostal de Nova Vida •
Igreja Evangélica Cristo Vive • Missão Cristã Pentecostal • Igreja
Apostólica Renascer em Cristo • Igreja Apostólica Novo Destino • Igreja
Apostólica Fonte da Vida • Bola de Neve Church • Ministério
Internacional da Restauração • Igreja Pentecostal de Jesus Cristo
|
Avivados ou Nenovados
|
Igreja
Cristã Maranata • Igreja Evangélica Cristã Presbiteriana • Igreja
Presbiteriana Renovada • Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais
do Brasil • Convenção Batista Nacional • Comunidade Batista Cristã •
Comunidade Evangélica Paz e Vida • Igrejas Batistas Independentes no
Brasil • Igreja Adventista da Promessa • Igreja Metodista Wesleyana •
Igreja Wesleyana Unida • Igreja Assembléia de Deus Betesda
|
Restauracionismo
|
Adventismo
|
Igreja Adventista do Sétimo Dia
• Sinagoga adventista • Igreja
Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma • Igreja Adventista da Promessa
• Igreja Adventista Brasileira
• Igreja Cristã Bíblica Adventista
• Conferência
Geral da Igreja de Deus • Igreja de
Deus do Sétimo Dia • Congregação Israelita da Nova
Aliança • Igreja de Deus Mundial
|
Testemunhas de Jeová
|
Estudantes da Bíblia • Testemunhas de Jeová
|
Mormonismo
|
Os Santos dos Últimos Dias
|
Outros
|
Igreja Cristã Primitiva • Ciência Cristã • Mensagem de William Branham • Igreja Remanescente
Dualista dos Primogênitos • Cristadelfianos
|
|
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