Aqueles que
estão no Ministério logo descobrem que podem conseguir grandes e
amigáveis respostas as suas pregações, quando tentam agradar aos homens e
mulheres de suas congregações. A. W. Tozer disse: "Nós que
testemunhamos e proclamamos o Evangelho, não podemos pensar de nós
mesmos como relações públicas enviados para estabelecer a boa vontade
entre Cristo e o mundo".
O número de
pregadores, evangelistas, e missionários que falam prioritariamente para
agradar as pessoas tem aumentado diariamente. Esta prática, no entanto,
está cheia de perigos.
O perigo vem
quando este esforço de agradar a homens e mulheres os leva a fazerem
uma escolha errada: amando "a aprovação dos homens ao invés da aprovação
de Deus" ( Jo 12:43). E quando fazem esta escolha errada, correm o
risco de desagradarem a Deus.
Em meu
julgamento, isto acontece porque eles acreditam que, fazendo assim, irão
conseguir encher suas Igrejas mais rápido. Mas, norteando-se pelo que
suas audiências desejam ouvir, eles serão obrigados a fazer mudanças que
certamente hão de devastar seus ministérios.
A Bíblia
sempre adverte os ministros com relação a agradar a homens, e os perigos
que envolvem os que assim fazem. Você pode prevenir ou vencer estes
problemas em seu ministério, identificando e evitando estes perigos. .
Esteja alerta em não estabelecer objetivos errados.
1. Buscando respeito - Frequentemente
o desejo do pastor de ganhar o respeito e a amizade do povo de sua
Igreja ou comunidade é o começo de um ministério que pode desagradar a
Deus. Tendo estabelecido estes objetivos, ele terá que diluir a sã
doutrina que sustenta a verdade bíblica em equilíbrio.
Por exemplo,
para agradar aos incrédulos, ele terá que ter em consideração o que
eles gostam e o que não gostam. Isto é perigoso porque a Bíblia diz que
eles amam o pecado e odeiam a justiça. Eles não têm interesse em um Deus
que os chamará a prestar contas do que têm feito com a vida que Ele
Lhes deu.
A fim de
ganhar o respeito deles e sua amizade, o pastor terá que apelar à razão
humana, emoções e experiência. Isto significa que ele terá de dar um "
bypass" na autoridade da Bíblia. O pecador deseja um Deus que ele possa
manipular e com o qual possa sentir-se confortável. A fim de agradá-los,
o pastor não poderá pregar sobre o infinito, imutável e santo Deus da
Bíblia.
Esta é a
razão por que muitas Igrejas e missões cujas doutrinas são centradas no
homem, têm mudado o conceito bíblico de Deus num deus limitado, mutável e
imperfeito. Deus, dizem eles, está caminhando para uma maturação ou em
processo de crescimento da mesma forma como os homens estão. Esta visão,
logicamente, leva a condenar a doutrina do pecado original, a
necessidade de expiação, justiça imputada e a credibilidade de Deus e
Sua Palavra.
Em seu livro
Batalha dos Deuses, Dr. Robert A. Morey transcreve Alan Gomes,
instrutor de teologia histórica do Talbot Schoolof Theology, quando diz
que estes falsos conceitos tem penetrado em grupos como Jovens Com uma
Missão. Diz Morey, "Gomes cuidadosamente documenta que líderes da JOCUM,
tais como Roy Elseth e Gordon Olson ensinam que Deus pode pecar, que
não conhece o futuro, não está operando Seu plano no mundo, que Ele não
guarda a Sua Palavra e nem cumpre as Suas promessas" (pp. 13-14).
É evidente,
que os crentes modernos são como muitos descrentes. Não estão dispostos a
ficar para ouvir sermões sobre todo o conselho de Deus. O seu estilo de
vida superficial os faz sentirem-se desconfortáveis diante do ensino
que expõe seus deslizes e hipocrisias, além de mostrar suas tagarelices
como tão malignas como fornicação e assassinato. Eles não podem tolerar
um Evangelho que ordena a crentes, salvos pela Graça, a negarem-se a si
mesmos, tomarem a cruz e a seguirem a Cristo por um caminho estreito.
Para ganhar o
respeito e a amizade deles, o pastor tem que adocicar a doutrina do
Evangelho de Cristo. Ele tem que transformá-lo num evangelho centrado no
homem de "milagres , curas e riquezas" do "poder do pensamento
positivo" e da "mente que domina a matéria".
2. Buscando decisões fáceis -
Um pastor irá tentar procurar agradar homens e mulheres, quando pensa
que seu poder de persuasão pode produzir um regular crescimento de novos
convertidos. Isto é como usurpar a ação divina que envia o Seu Espirito
para operar, por meio de um avivamento, o aumento expressivo dos
crentes através de genuínas conversões a Cristo. Se um pastor não pode
esperar pelo tempo de Deus em matéria de avivamento, e deseja obter
muitas "decisões fáceis para Cristo", ele terá que apresentar conversões
a Cristo através de processos espúrios, que não requerem nada mais que
uma mera decisão, sem contemplar as verdadeiras implicações do que
significa seguir a Jesus.
Assim, se
ele quer estas decisões fáceis, não poderá enfatizar todas as verdades
do Evangelho bíblico. Não terá coragem de dizer que Deus chama crentes
para sofrer, que fé sem verdadeiro arrependimento não é fé, que um
pecador não poderá ser salvo a menos que confesse Jesus Cristo como seu
Senhor, que fé sem obediência é uma fé fingida. Você não encontrará
"decisionismo" entre pessoas que sabem que Deus ordena a todos os
crentes a "seguirem a santificação sem a qual ninguém verá ao Senhor"
(Heb. 12:l4).
O pastor que
desejar conversões fáceis terá que fazer o Evangelho atrativo para o
homem natural, algo que ele possa gostar neste mundo. Muitos que
professam sua fé em Jesus Cristo hoje não mostram nenhuma mudança na sua
maneira de viver, porque pregadores, evangelistas e missionários,
querem diluir a mensagem a fim de alcançar resultados. Ávidos por
registrarem uma estatística de muitas decisões por Cristo, eles têm-se
afastado do que requer a Palavra de Deus.
3. Buscando grandes audiências -
Um dos maiores problemas do Cristianismo hoje é o grande número de
pessoas não convertidas figurando como membros de Igreja. Se um pastor
busca o aumento do número de membros de sua Igreja como seu alvo
principal, ele terá que utilizar algumas das técnicas de promooção que
os grandes centros de entretenimentos usam, a fim de atrair pessoas.
Alguns fazem disputas de Escolas Dominicais entre Igrejas. Outros
oferecem prêmios para que as pessoas venham aos cultos. Eu ouvi de uma
Igreja que escondia notas de dez dólares debaixo do assento do ônibus da
Igreja, a fim de atrair as crianças e estimulá-las a virem à Igreja.
Usam ainda jantares especiais, shows modernos, e outras formas de
entretenimento. Eu não encontro esse tipo de "esperteza" no Novo
Testamento. As pessoas que acorriam às reuniões da Igreja primitiva, não
esperavam outra coisa exceto perseguição. Crer em Cristo, no tempo
apostólico, eqüivalia a assinar sua própria sentença de morte.
Com a
diluição da sã doutrina, e a acomodação do Evangelho ao que as pessoas
querem, não é de admirar que muitas Igrejas estejam cheias de crentes
não salvos.
4. Buscando fugir da controvérsia - Os
ministros tentam agradar a homens, procurando fugir da controvérsia.
Numa conversa que eu tive com um líder batista canadense, ele descreveu
um pastor amigo como um "causador de problemas". Quando eu pedi que me
explicasse como um homem de Deus podia ser classificado como um causador
de problemas, ele disse.. "ele sempre trás à tona questões de
controvérsia".
Como alguém
pode pregar o Evangelho e evitar questões de controvérsia? Há um grande
conflito entre Deus e os homens, entre a verdade e o erro, entre o bem e
o mal. Se um pastor deseja evitar toda controvérsia, ele precisa jogar
fora sua Bíblia e dar ao povo uma dieta de sermões adocicados,
designados a agradar ao homem natural.
"Eu prego um evangelho positivo!" disse um pastor e "procuro ficar longe de assuntos polêmicos".
Quando
perguntado que assuntos polêmicos ele evitava, então respondeu:
soberania de Deus, eleição incondicional, expiação limitada e aquelas
doutrinas que fazem diferença entre as denominações.
Um ministro
evangélico disse que, para evitar controvérsia, ele estava disposto a
aceitar em sua Igreja pessoas batizadas e doutrinadas na Igreja Católica
Romana.
Cuidado para não perder a aceitação do Senhor
Alguns
pastores vêem o agradar aos homens como o aspecto mais importante de
seus ministérios. Um pastor costumava ir constantemente aos membros de
sua igreja, para perguntar o que eles estavam achando de sua pregação.
Ele estava tão ansioso em agradar as pessoas, que ele queria saber se
eles estavam gostando de seus sermões. Quando alguém, com sinceridade,
mostrava falhas na sua pregação, ele não podia suportar. Então
resignado, deixava o local do culto sem sequer dar uma palavra de
despedida aos membros. Há muita imaturidade emocional entre aqueles que
fazem do agradar a homens e mulheres a prioridade em seus ministérios.
1. Critério exclusivo - Eu
duvido que essa espécie de pregador seja aceito diante de Deus. Paulo
disse que tinha por muita pouca coisa o ser julgado em seu ministério
pelo homens. "O único que me examina" disse ele, "é o Senhor" (l Cor.
4..4). Devemos usar como meio de avaliação do ministério e conduta dos
homens somente a Palavra de Deus. De outra forma como saberemos que um
pastor tem a aprovação de Deus quanto ao seu ministério? Não é da
aprovação dos homens que o pastor necessita, mas sim da aprovação de
Deus.
2. Trabalhando em vão -
Aqueles que fazem como seu alvo principal agradar a homens enveredam
pelo caminho de fazer com que seus cultos agradem a todos. As pessoas
acorrem para as suas reuniões a fim de serem entretidas pelo humor dos
púlpitos e estórias engraçadas. Eles vêm porque esperam ver diversão,
apresentações dramáticas, ventríloquos, celebridades, heróis
esportistas, personalidades da televisão e as últimas novidades da
música "gospel".
A
congregação do pastor que guia seu ministério por tais métodos de
entretenimento, pode vê-los como ministros poderosos e populares. Porém,
tendo assumido esta posição de tentar agradar as pessoas, eles estarão
inevitavelmente na condição de não aceitos por Deus.
O primeiro
objetivo deles deveria ser agradar a Deus, manifestando a Sua glória. E a
não ser que Deus os aceite com o servos, todo o seu trabalho terá sido
em vão. Tudo que eles fazem, como orações, estudo bíblico, preparação de
sermões, pregação, visitação, testemunho e aconselhamento, será vazio
da presença, do poder e da bênção do Senhor.
Fico
pensando quantos pastores e ministros têm sempre na mente que terão que
prestar contas diante do trono de Cristo? Quantos deles estão realmente
apercebidos do alto nível de responsabilidade que têm, não diante dos
homens, mas diante de Deus? Quantos se sentiriam confortáveis com a
declaração que o apóstolo faz: "E por isso que também nos esforçamos
quer presentes, quer ausentes, para lhe ser agradáveis. Porque importa
que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um
receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo" (2
Cor. 5:9-10).
3. Consciência de Deus -
Quando um pastor tenta agradar a homens, ele pode deixar de ter
consciência de Deus. É muito fácil num ministério popular, procurando
agradar as pessoas, alcançar tal sucesso quer resulte num esquecimento
da onipresença de Deus. A não ser que um pastor esteja acuradamente
cônscio da presença de Deus e O coloca sempre em primeiro lugar em todos
os aspectos do seu ministério e vida, ele acabará adotando um estilo
fútil de raciocínio e procedimento.
Por exemplo,
ele poderá pensar que é mais importante obter direção da parte dos
homens que ele está tentando agradar do que da parte de Deus e Sua
Palavra. Eu não mencionaria isto se não tivesse visto e ouvido ministros
colocarem a opinião de homens a frente da Palavra de Deus. Como é
diferente esse tipo de raciocínio dos apóstolos!
Confrontados
por homens que tentaram forçá-los a fazer sua vontade no ministério, os
apóstolos não pensaram, "qual é a melhor coisa a fazer então?" ou
"quais serão as conseqüências se nos opuser-mos à vontade deles? "Ao
contrário, eles responderam e disseram-lhes: "Julgai se é justo diante
de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus" (At. 4:19). Pouco
depois, quando foram ordenados pelos mesmos homens e autoridades a
pararem de pregar, eles de novo os enfrentaram: "importa antes obedecer a
Deus que aos homens" (At. 5:29).
4. Os testes de Deus - Quando
alguém estabelece um ministério que desagrada a Deus por tentar agradar
a homens, certamente ele se esqueceu que Deus testa seus servos. Não há
parte em nosso ministério ou vida onde possamos deixar de lado os
interesses de Deus e escaparmos impunes. Deus testa as razões que o Seu
povo dá em fazerem o que estão fazendo. Especialmente isso é verdade
para aqueles que estão no ministério de Sua Igreja. Paulo, o apóstolo,
disse que ele e seus companheiros apóstolos firmaram o propósito de
falar ao homens e mulheres, não para lhes agradar, mas para agradar a
Deus. E a razão que ele dá é que ele sabia que Deus estava
constantemente checando suas motivações.
"Nós falamos" dizia ele, "não como quem agrada a homens, mas a Deus que examina nossos corações" (1 Ts. 2:4).
5. Abandonados por Deus - Curvando-se
aos gostos e desprazeres dos homens; pode um pastor tornar-se um
abandonado de Deus. Se ele se esforça por agradar a homens e mulheres do
mundo; por exemplo; ele pode achar-se, ele mesmo, tão amigo e
identificado com eles que chega a ser um com eles. O homem de Deus não
pode ter esse tipo, de mistura com as pessoas do mundo, porque a
separação do mundo é a marca do verdadeiro ministro de Cristo. "Não
sabeis" pergunta Tiago, "que a amizade com o mundo se constitui em
inimizade contra Deus?" (Tg. 4:4).
Cuidado para não esquecer que você está numa posição de confiança
Buscando
popularidade com as pessoas, pode o pastor esquecer-se que Deus lhe
confiou um grande tesouro, o Seu Evangelho da Graça. Em seu ministério
apostólico, Paulo nunca se esqueceu de seu senso pessoal de mordomia.
Ele repreendeu aqueles cristãos que procuravam seus líderes de acordo
com sua popularidade. As pessoas deveriam julgar um ministro, ele disse,
pela sua consciência de despenseiro, que vê como sua principal
responsabilidade o ser fiel a Deus e Sua Palavra. (I Cor. 4:1-2) Ele
também disse que Deus foi condescendente com os homens em permitir que
fossem ministros. "Nós fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar
Ele o Evangelho... " (1 Ts. 2:4).
1. Hipocrisia e falta de sinceridade -
Os ministros de Deus deveriam ser como Moisés que "permaneceu firme
como quem vê aquele que é invisível"(Heb. 11:27). Seus olhos da fé
deveriam estar sobre o invisível, o reino espiritual de Deus, não no
reino deste mundo. Quando eles rejeitam esta forma de visão espiritual e
começam a olhar para o que é aprazível ao homem, eles caem no mal
contra o qual Paulo os adverte na sua carta aos Efésios.
Após falar
sobre obediência aos pais e mestres, ele diz que tal obediência deve ser
prestada "Não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como
servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus" (Ef.6:6). Isto
também se aplica ao ministro. Um pastor não deveria buscar o olhar de
aprovação do povo a quem serve. Isto é tentar fazer seu trabalho
"servindo a vista, como para agradar a homens".
Sua
motivação nunca deveria ser o "ser visto" ou o "agradar a homens". Como
servo de Cristo, ele deveria buscar com sinceridade fazer "de coração a
vontade de Deus".
2. Edificação e Lucro -
As epístolas do Novo Testamento têm muito que ensinar sobre a
construção do caráter. Os apóstolos fazem do cultivo do caráter interior
do homem ou a construção do caráter cristão a coisa mais importante, e é
nisso que eles gastam a maior parte de suas pregações e escritos. As
únicas razões legítimas e permitidas por eles para agradar aos homens
eram a salvação de pecadores, o cultivo da alma e o desenvolvimento da
personalidade de Cristo neles. Quando um pastor busca agradar a homens
por qualquer outro propósito, ele trai sua confiança e falha em
alimentar e guardar o rebanho de Deus.
"Portanto cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para a edificação"(Rom.15 :2).
Em seu
trabalho evangelístico, os apóstolos também procuraram agradar aos
homens para que os mesmos fossem beneficiados e, se possível até se
convertessem a Cristo. Em outras palavras no intento de lhes fazer o bem
é que se pode compreender essa atitude deles. Eles não faziam nada para
alimentar os desejos mundanos dos incrédulos. Ao contrário, os
apóstolos procuraram o proveito de todas as pessoas, sem prejuízo de
quem quer que fosse, quer judeus, pagãos ou cristãos. Paulo explica isto
desta maneira:
"Assim como
também eu procurei em tudo ser agradável a todos, não buscando o meu
próprio interesse mas o de muitos para que sejam salvos" (1 Cor.10:33).
Mais tarde ele escreve, "Há muito pensais que nos estamos desculpando
convosco. Falamos em Cristo perante Deus, e tudo, ó amados, para vossa
edificação " (2 Co: 12:19).
Cuidado para não perder o senso bíblico dos valores
Os ministros
do Novo Testamento sentiam que, se eles tentassem agradar a homens,
eles não poderiam mais ser considerados servos de Cristo. Um pastor não
pode esperar a sustentação divina em seu ministério, se ele não estiver
mais qualificado como servo do Senhor Jesus Cristo. Como Esaú, ele
trocou uma grande herança por um ganho temporário. Ele vendeu o dia por
causa de uma hora.
1. Cristo, o Modelo - Tão
logo um pastor começa a agradar às pessoas, ele perde sua ligação com o
ministério de Cristo. Ele esquece que o Filho de Deus é o modelo para o
seu ministério e falha em seguir o Seu exemplo. Mateus diz que mesmo os
inimigos de Cristo, embora falassem com sarcasmo, sabiam que Ele não
procurava agradar a homens, mas ensinava as verdades de Deus, arcando
com as conseqüências.
"E
enviaram-Ihe discípulos juntamente com os herodianos para dizer-lhe:
Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de
acordo com a verdade, sem te importares com , quem quer que seja, porque
não olhas a aparência dos homens " (Mat. 22:16).
2. Perder a Visão -
Quando um pastor desagrada a Deus por tentar agradar a homens, ele pode
se esquecer de que não pertence a si mesmo, pois foi comprado com
preço. Pregando um Evangelho voltado para resultados e centrado no
homem, pode ser levado para longe de Deus e Sua Verdade Eterna, e pode
ainda diminuir sua percepção do valor de sua própria redenção. Como o
homem que falha em acrescentar elementos do caráter cristão à sua fé,
ele irá perder tanto sua visão escatológica como histórica.
Tal homem,
diz Pedro, "...é cego, vendo só o que está perto (isto é cegueira
escatológica), esquecido da purificação dos seus pecados de outrora
(isto é cegueira histórica) " (2 Pedro 1:9).
3. Comparação de Valores - Agradar
aos homens constantemente pode alterar a habilidade de um ministro de
fazer de um modo correto uma comparação de valores. Paulo apresenta a
redenção como uma grande razão para que nós a apresentemos diante dos
homens.
"Por preço fostes comprados; não s vos torneis escravos dos homens " (1 Cor.7:23).
4. Alterando a Mensagem -
Satisfazendo o interesse dos homens e mulheres, muitos ministros tem
mudado a mensagem que Cristo lhes ordenou que pregassem. Receosos de
receberem a desaprovação dos incrédulos e cristãos mundanos, eles dizem,
com efeito, "Nós não nos atrevemos a dizer nada que lhes desagrade".
Que
diferença dos apóstolos! Diante do mais alto tribunal de Jerusalém,
enfrentando a ameaça de punição e mesmo a morte, eles confrontaram seus
opositores com coragem e disseram, "Pois não podemos deixar de falar do
que temos visto e ouvido " (At.4:20).
Nota sobre o
Autor: George M. Bowman é editor-diretor da Operation Balance, um
projeto de literatura destinado ao avanço da sã doutrina, que sustenta a
verdade bíblica em equilíbrio. Ele é autor de inúmeros folhetos e
panfletos.
Fonte: George M. Bowman no Jornal "Os Puritanos"
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