Toda
a filosofia da maçonaria é mostrada por alegorias e símbolos, que
segundo Jung, fazem os humanos fundamentalmente terem uma tendência para
sensibilizar-se com certas imagens ou símbolos que constelam
sentimentos profundos de apelo universal - os arquétipos, que ajudam os
maçons a aprenderem os conceitos, gravando-os em suas mentes, para
futuras associações.
Segundo Albert Pike, Grande Comandante da Jurisdição do Sul do R.E.A.A entre 1859 e 1891, os Símbolos Maçônicos "ocultam" e não revelam os seus ensinamentos, importando revelar somente ao iniciado, e dependendo do grau em que se encontra, o nível de revelação; não sendo entretanto uma opinião compartilhada por muitos maçons. No seu livro, Moral e Dogmas, este aponta os ensinamentos que devem ser apresentados ao grau de Mestre Secreto:
Se tiver sido desapontado com os três primeiros graus, como você recebeu... os símbolos são explicados de forma imperfeita ... e para o intelecto e necessidades do aluno e iniciado, que eles vieram a nós a partir de um período que foram utilizados símbolos, e não para revelar, mas para esconder.
Diversos são os símbolos que a maçonaria apresenta aos maçons, distribuídos pelos diversas Graus que compõem os Ritos, e cabe a eles interpretarem e apreenderem o significado dos mesmos para construir o seu caminho.
Assim, os símbolos e as alegorias fazem com que os maçons de todo o mundo se entendam, mesmo que suas línguas sejam diferentes.
Alguns dos símbolos são descritos abaixo.
TEMPLO: o templo maçônico, por sua vez, é inspirado no templo de Salomão (que por sua vez foi inspirado no Tabernáculo), no formato (quadrilongo), na sua estrutura (átrio, santo e santo dos santos), e na sua orientação (Leste a Oeste). símbolo da construção maçônica por excelência, da paz profunda para que tendem todos os maçons. Construindo o seu templo interior e construindo, em conjunto com os irmãos, um templo universal.
Segundo Albert Pike, Grande Comandante da Jurisdição do Sul do R.E.A.A entre 1859 e 1891, os Símbolos Maçônicos "ocultam" e não revelam os seus ensinamentos, importando revelar somente ao iniciado, e dependendo do grau em que se encontra, o nível de revelação; não sendo entretanto uma opinião compartilhada por muitos maçons. No seu livro, Moral e Dogmas, este aponta os ensinamentos que devem ser apresentados ao grau de Mestre Secreto:
Se tiver sido desapontado com os três primeiros graus, como você recebeu... os símbolos são explicados de forma imperfeita ... e para o intelecto e necessidades do aluno e iniciado, que eles vieram a nós a partir de um período que foram utilizados símbolos, e não para revelar, mas para esconder.
Diversos são os símbolos que a maçonaria apresenta aos maçons, distribuídos pelos diversas Graus que compõem os Ritos, e cabe a eles interpretarem e apreenderem o significado dos mesmos para construir o seu caminho.
Assim, os símbolos e as alegorias fazem com que os maçons de todo o mundo se entendam, mesmo que suas línguas sejam diferentes.
Alguns dos símbolos são descritos abaixo.
TEMPLO: o templo maçônico, por sua vez, é inspirado no templo de Salomão (que por sua vez foi inspirado no Tabernáculo), no formato (quadrilongo), na sua estrutura (átrio, santo e santo dos santos), e na sua orientação (Leste a Oeste). símbolo da construção maçônica por excelência, da paz profunda para que tendem todos os maçons. Construindo o seu templo interior e construindo, em conjunto com os irmãos, um templo universal.
BODE:
Baphomet (do grego), o andrógeno bode-cabra de Mendes. Segundo os
cabalistas ocidentais, especialmente os franceses, os Templários foram
acusados por adorar Baphomet. Jacques de Molay, Grão-Mestre da Ordem do
Templo, com todos os seus irmãos, morreram por causa disso. Porém,
esotérica e filosoficamente falando, tal palavra nunca significou “bode”
nem qualquer outra coisa tão objetiva como um ídolo. O termo em questão
quer dizer, segundo Von Hammer, “batismo” ou iniciação na sabedoria,
das palavras gregas Baph e Metis, significando “Batismo de Sabedoria”.
BALANDRAU:
é o traje típico maçônico. É preconizado seu uso estrito em sessões
maçônicas simples, ditas econômicas. Todo balandrau é de cor preta, com
comprimento abaixo dos joelhos, mangas largas e compridas. O colarinho
alto deverá está sempre fechado. Vestimenta de capuz e mangas largas
abotoada na frente e, pelo uso, designava certas roupas usadas por
confrarias, normalmente em cerimônias de cunho religioso.
AVENTAL:
usado por todos os maçons durante as sessões, o avental representa a
pureza, a inocência. É o único que dá ao maçom o direito de entrar nos
Templos e participar das reuniões. O Avental é o elemento principal das
insígnias maçônicas, sendo o símbolo do trabalho. Branco para os
aprendizes e companheiros, vermelho azul celeste (de acordo com a
Potência da loja simbólica ou com o Rito praticado), para os mestres,
está associado com a dedicação espiritual.
LUVAS:
tem sido usado pelos maçons como marca de distinção e pureza. Depois de
sua recepção, o Aprendiz recebe dois pares de luvas brancas, dos quais
um se destina a ele e o outro “à dama que mais ele amasse”. A Luva
branca recebida no dia de sua iniciação, tem como objetivo lembrar os
compromissos assumidos pelo maçom.
TRÊS PONTOS:
o costume de colocar três pontos após a assinatura de um maçom, não é
tão antiga como poderia pretender-se, apareceu pela primeira vez em 12
de Agosto de 1774 em uma circular do Grande Oriente da França
comunicando um novo valor da anuidade e a mudança de local. Representa
um triângulo e é um símbolo com várias interpretações, aliás
conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro;
sabedoria, força e beleza; nascimento, vida e morte; força, sabedoria e
beleza; liberdade, igualdade e fraternidade.
ESQUADRO E O COMPASSO:
o compasso e o esquadro reunidos tem sido a mais antiga representação
da Instituição Maçônica. Tanto se apresentou este símbolo
compasso-esquadro, que ele é prontamente reconhecido, até mesmo pelos
profanos (pessoas não iniciadas na Maçonaria). É o sinal distintivo do
Venerável Mestre (Presidente da Loja) uma vez que esotericamente
representa a "Justa Medida".
ESQUADRO:
significa a retidão. O Esquadro, ao contrário do Compasso, representa a
matéria; por isso é que, em Loja de Aprendiz, ele se apresenta sobre o
Compasso.
RÉGUA:
a régua de 24 polegadas, é o símbolo da Retidão. Representa a boa
administração do tempo que deve ser divido no auto conhecimento,
meditação, estudo e repouso.
G: sétima letra do alfabeto maçônico. Chama-se gimel em hebreu. Em geral significa Geometria, Geração Glória, Grande, Grão.
ROMÃS: emblemas que coroam as colunas J e B dos templos e cujos grãos significam prosperidade e solidariedade da família maçônica.
ACÁCIA:
planta símbolo por excelência da Maçonaria, sendo utilizada pelos
Mestres Maçons como sinal de identificação, representa a segurança, a
clareza, e também a inocência ou pureza. Árvore de muitas espécies,
disseminada no Egito, Arábia e Palestina. A Acácia era a árvore que
fornecia sua madeira aos povos hebreus, a sagrada e aromática madeira
Shittim ou Sitim ( Êxodo 30;24 e Ese 27;220. Foi muito empregada na
construção do Tabernáculo. Planta consagrada nas cerimônias, Graus e
Espírito da maçonaria, como símbolo da inocência, iniciação e
imortalidade da alma. A Acácia é inicialmente um símbolo da verdadeira
Iniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura.
FOGO:
o mais sutil, ativo e puro dos quatro elementos terráqueos (terra, ar,
água e fogo) é o princípio animador, masculino em oposição à água, e
fonte de energia. Nas Lojas Maçônicas mantém-se aceso sob a Estrela
Flamígera, onde o Primeiro Diácono leva a luz aos seus Irmãos. O fogo
sagrado jamais deverá ser soprado, para não ser poluído pelo hálito
humano, segundo a antiga tradição persa.
ESPADA:
acessório muito usado nas cerimônias maçônicas, geralmente como símbolo
do poder e autoridade, e emblema dissipador das trevas da ignorância.
Nas reuniões de banquetes ritualísticos, é o nome que se dá à faca. É
usada como jóia do Primeiro Experto, Cobridor Interno É o símbolo
igualdade da justiça e da honra. Corresponde à consciência e à presença
divina na construção do templo.
SOL e LUA:
o sol representa a fonte da vida, a positividade da existência do homem
e a lua simboliza a alma. Suas forças são de caráter magnético e,
portanto, opostas às do Sol, que possuem caráter elétrico.
DELTA LUMINOSO:
o triângulo é a figura geométrica que dá origem à pirâmide e ambos são
parte da simbologia maçônica. Representa a presença de Deus,
demonstrando a sua onisciência. É um triângulo com um olho no centro.
Também chamado de Triângulo Fulgurante, representa na Maçonaria o
Supremo Criador de todas as coisas, cujo olho luminoso é o Olho da
Sabedoria e da Providência, que observa tudo que vê e provê.
TROLHA:
ou colher de pedreiro. Trata-se de uma espécie de pá achatada com a
qual os Pedreiros assentam e alisam a argamassa, tal qual o pedreiro
cimenta as várias pedras para formar um todo que é o edifício. Sendo um
instrumento neutro, deve ser visto como um Símbolo da tolerância, com
que o Maçom deve aceitar as possíveis falhas e defeitos dos demais
Irmãos. Pode ser vista, também, como um Símbolo do amor fraternal que
será, então, o único cimento que uniria toda a Maçonaria. Desta forma,
passar a Trolha, significa perdoar, desculpar, esquecer as diferenças.
Entendida desta forma, pode ser vista como Símbolo da Paz que deve
reinar entre os Irmãos.
PENTAGRAMA:
colocada no Oriente da Loja, na parede acima da cabeça do Venerável,
chama-se estrela do Oriente ou da Iniciação. Representa o homem nos seus
cinco aspectos: físico, emocional, mental, intuitivo e espiritual.
NÍVEL:
é a jóia móvel usada pelo Primeiro Vigilante das Lojas Maçônicas
simbólicas ou azuis. Representa a igualdade e está em relação com o
enxofre e a coluna Jachim.Todos os homens devem ser nivelados no mesmo
plano.
PRUMO: indica que o maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse, nem pela afeição.
MALHO E O CINZEL:
estas duas ferramentas servem para desbastar a pedra bruta. A primeira
representa nossas resoluções espirituais: é o cinzel de aço, que se
aplica sobre a pedra com a mão esquerda lado passivo, e corresponde à
receptividade, ao discernimento especulativo. A segunda é a vontade
executiva, o malho, insígnia do mando, vibrado com a mão direita, lado
ativo, relacionada com a energia atuante e a determinação moral donde
dinama a realização prática.
MALHETE:
é o instrumento de trabalho do Venerável Mestre e dos Vigilantes (na
hierarquia os dois cargos logo abaixo do Venerável Mestre e que
juntamente com ele dirige os trabalhos da loja). Nada mais é que uma
espécie de malho, e como tal é símbolo da vontade, da força, do trabalho
e da determinação. Um aspecto fundamental na utilização deste
instrumento é o do discernimento e lógica que devem conduzir a vontade.
Utilizando ao caso, com força apenas, ele passará a ser um instrumento
de destruição, incompatível com a Maçonaria.
PEDRA BRUTA:
simboliza a inteligência do aprendiz maçon, ainda rude, porque com os
vestígios do Mundo Profano, está apenas iniciando sua aprendizagem nos
Mistérios da Maçonaria. As arestas desta Pedra Bruta cabe ao aprendiz
desbastar disciplinando, educando instruindo sua personalidade,
objetivando vencer suas paixões e subordinar sua vontade à prática do
bem. Assim a tarefa principal do Aprendiz consiste em trabalhar e
estudar para adquirir o conhecimento do simbolismo do seu grau e a sua
interpretação filosófica.
PEDRA CÚBICA:
depois da pedra desbastada pelo Aprendiz, o Companheiro, com o auxílio
do esquadro, nível e prumo, torna-a a polida em forma cúbica. Desde os
velhos tempos o cubo perfeito simboliza os seres angelicais, a alga de
configuração emotiva e harmoniosa.Isso significa a evolução do
Companheiro até chegar ao estágio de Mestre.
PAINEL:
o painel simbólico da Loja de Aprendiz, mostra o pórtico e as colunas
vestibulares, simbolizando a entrada no templo; a pedra bruta, a pedra
cúbica e a prancha de traçar, símbolos dos três Graus simbólicos:
Aprendiz, Companheiro e Mestre, respectivamente; o Compasso e Esquadro
entrecruzados, o Nível e o Prumo, simbolizando as três luzes da Oficina:
Venerável Mestre, I ° e 2° Vigilantes, respectivamente; o Maço e o
Cinzel, instrumentos de trabalho do Aprendiz no desbastamento da Pedra
Bruta; três janelas simbolizando a marcha do Sol; a Corda de Nós; e uma
Orla Dentada, enquadrando todo o conjunto, simbolizando os opostos.
CORDA DE OITENTA E UM NÓS:
é um adorno encontrado no alto das paredes verticais, com um nó central
acima da cadeira do Venerável Mestre, tendo de cada lado quarenta nós,
que se estendem pelo Norte e pelo Sul, terminando, seus extremos, em
ambos os lados da porta Ocidental de entrada, em duas borlas
representando a Justiça (ou Equidade) e a Prudência (ou Moderação). Essa
abertura na corda significa que a Maçonaria é dinâmica E progressista,
estando, portando, sempre aberta às novas ideias que possam contribuir
para a evolução do homem e para o progresso racional da humanidade.
COLUNAS:
de origem grega, a Jônica que corresponde ao Venerável Mestre da Loja a
qual significa sabedoria. A Dórica que corresponde ao Primeiro
Vigilante e que representa a força. Por último, a Coríntia que
corresponde ao segundo Vigilante e representa a beleza. Na porta do
Templo são colocadas duas Colunas efetivas que são chamadas Boaz (ou
Booz) e Jachim. A primeira, Boaz, se localiza à esquerda e a segunda
Jachim à direita da entrada do Templo. As duas combinadas representam
“Deus se estabelecerá em força” ou “como fortaleza”. As colunas são os
símbolos dos limites do mundo criado, da vida e da morte, do elemento
masculino e do elemento feminino, do activo e do passivo. Estas são
também representações físicas das duas colunas da entrada do Templo de
Salomão.São três as colunas no templo maçônico, uma significa o
masculino, a força; a outra, o feminino, a beleza; e a terceira, a
sabedoria.
COLUNAS ZODIACAIS:
os signos zodiacais, assim como todos os mitos solares e agrários da
antiguidade, representam a morte e a ressurreição anual da natureza. Por
isso, eles simbolizam o Iniciado, desde que, como candidato, ele é
encerrado na Câmara de Reflexão -representado por Áries, passo iniciai
da renovação da natureza peio Fogo, simbolizando o fogo interno, o ardor
do candidato à procura da Luz - até ao acne da sua caminhada maçónica,
quando recebe o Grau de Mestre - representado por Peixes, a total
renovação da natureza, a volta do Sol e da vida, pronto para mais um
ciclo. Os signos relacionados com o Grau de Aprendiz são: Áries, Touro,
Gémeos, Câncer, Leão e Virgem.
ALTAR DOS JURAMENTOS:
o altar dos juramentos é a parte mais sagrada de uma Loja. Representa
um altar de sacrifícios, eis que o neófito deixará, quando de seu
juramento, todos os seus vícios e as suas paixões aí, oferenda ao Grande
Arquiteto do Universo. Encontra-se o Livro da Lei, um Esquadro com seus
ramos voltados para o Oriente e um Compasso aberto com as pontas
voltadas para o Ocidente.
ORLA DENTADA:
representa a atração universal, simbolizada no amor. Contornando o
painel, ela simboliza os astros gravitando em torno do Sol. O símbolo
lembra a família e a Pátria, isto é, os filhos reunidos em torno dos
pais e cada nação reunida em torno do respectivo chefe.
ABOBADA ESTRELADA: se
o templo representa o Universo, seu teto figura o firmamento. Por isso
mesmo tem a forma de abobada, pintada de azul celeste e semeada de
estrelas. O céu estrelado estampado no teto da Loja transmite grande
quietude de espírito e incita à meditação.
PAVIMENTO XADREZ (ou pavimento de mosaico para outros): ornamento
do centro das Lojas composto de ladrilhos brancos e pretos. Simbolizam
seres animados e inanimados que decoram e ornamentam a criação, bem como
o enlace do espírito e matéria, da vida e forma por toda a parte, a
união dos maçons do globo, apesar de suas diferentes cores climas e
opiniões particulares. Represeta também o dualismo. Oposição de diversos
contrários, bem e mal, espírito e corpo, luz e trevas. Somente o
oficiante poderá pisar o Pavimento Mosaico na abertura e no encerramento
dos trabalhos.
ESCADA DE JACÓ:
trata-se da alusão bíblica à escada que Jacob teria visto em sonho.
Símbolo da via ascendente até o céu. Através das três virtudes: Fé.
Esperança e Caridade. “E Jacó sonhou: e eis que uma escada era posta na
terra, porque o sol era posto; e eis que os anjos de Deus subiam e
desciam por ela; e eis que o Senhor estava em cima dela” (Gênesis
28:12-13). A escada mística vista por Jacó simboliza o ciclo involutivo e
evolutivo da vida, em seu perpétuo fluxo e refluxo, através de
nascimentos e mortes, a desdobrar-se em hierarquias de seres,
potestades, mundos, reinos e vida e raças. Segundo as tradições
maçônicas, a escada com esse significado consta de quatorze degraus. Na
verdade seus degraus são tantos quantos sãos virtudes necessárias ao
aperfeiçoamento de cada um. As três mais importantes são a Fé, a
Esperança e a Caridade, alí simbolizadas pela Cruz, a Âncora e o Cálice.
http://libertosdoopressor.blogspot.com.br/2009/08/simbolos-maconicos.html
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