Ser cartomante é proibido por Deus. A Bíblia diz em Deuteronômio 18:9-13:
“Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos.Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável a Deus, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor teu Deus.”
Só Deus é que sabe o futuro. A Bíblia diz em Isaías 8:19:
“Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?”
Complemento:
Adivinhação
A adivinhação, em
geral, abrange o inteiro escopo da obtenção de conhecimento secreto, em
especial sobre eventos futuros, com a ajuda de poderes espíritas,
ocultistas.
Os praticantes da
adivinhação acreditam que deuses sobre-humanos revelam o futuro aos
treinados para ler e interpretar certos sinais e presságios, os quais,
dizem eles, são comunicados de diversas maneiras: Por fenômenos
celestiais (a posição e o movimento de astros e planetas, eclipses,
meteoros), por forças físicas terrestres (vento, tempestades, fogo),
pelo comportamento de criaturas (uivo de cães, vôo de aves, movimento de
serpentes), pelos padrões de folhas de chá na chávena, pela
configuração de óleo na superfície da água, pela direção tomada por
flechas quando caem, pela aparência de órgãos de animais sacrificados
(fígado, pulmão, entranhas), pelas linhas na palma da mão, pelo
lançamento de sortes e pelos “espíritos” dos falecidos.
Certos campos da
adivinhação receberam nomes específicos. Por exemplo, a auguração,
popular entre os romanos, é um estudo de presságios, portentos ou
fenômenos casuais; a quiromancia prediz o futuro pelas linhas na palma
da mão; a hepatoscopia inspeciona o fígado; a aruspicação inspeciona as
entranhas; a belomancia com flechas; a rabdomancia usa a varinha mágica;
a oniromancia é a adivinhação pelos sonhos; a necromancia é uma suposta
indagação feita aos mortos. A bola de cristal e a adivinhação oracular
são mais outras formas.
Origem. O berço da
adivinhação foi Babilônia, a terra dos caldeus, e dali estas práticas
ocultistas se espalharam por toda a terra, com a migração da humanidade.
(Gên 11:8, 9) Da parte da biblioteca de Assurbanipal que foi
desenterrada, diz-se que uma quarta parte contém tabuinhas de presságios
que pretendiam interpretar todas as peculiaridades observadas nos céus e
na terra, bem como todas as ocorrências incidentais e acidentais da
vida cotidiana. A decisão do Rei Nabucodonosor, de atacar Jerusalém, só
foi tomada depois de se recorrer à adivinhação, a respeito da qual está
escrito: “Sacudiu as flechas. Indagou por meio dos terafins; examinou o
fígado. Na sua direita mostrou-se haver a adivinhação referente à
Jerusalém.” — Ez 21:21, 22.
Examinar o fígado
em busca de presságios se baseava na crença de que toda a vitalidade,
emoção e afeição se centralizavam neste órgão. Um sexto do sangue do
homem está no fígado. As variações de seus lóbulos, canais, apêndices,
veias, saliências e marcas eram interpretadas como sinais ou presságios
dos deuses.
Foi encontrada uma
grande quantidade de modelos de fígados em argila, o mais antigo sendo
de Babilônia, contendo presságios e textos em escrita cuneiforme, usados
pelos adivinhos.
Os antigos
sacerdotes assírios eram chamados baru, que significa “inspetor” ou
“aquele que vê”, devido ao destaque que a inspeção do fígado
desempenhava na sua religião, voltada para a adivinhação.
Condenada Pela
Bíblia. Todas as várias formas de adivinhação, independente do nome pelo
qual sejam conhecidas, contrastam-se nitidamente com a Bíblia Sagrada e
representam um desafio direto a ela. Jeová, mediante Moisés, avisou
rigorosa e repetidamente a Israel para que não adotasse tais práticas de
adivinhação de outras nações, dizendo:
“Não se deve achar em ti alguém que faça seu filho ou sua filha passar pelo fogo, alguém que empregue adivinhação, algum praticante de magia ou quem procure presságios, ou um feiticeiro, ou alguém que prenda outros com encantamento, ou alguém que vá consultar um médium espírita, ou um prognosticador profissional de eventos, ou alguém que consulte os mortos. Pois, todo aquele que faz tais coisas é algo detestável para Jeová, e é por causa destas coisas detestáveis que Jeová, teu Deus, as expulsa de diante de ti.” (De 18:9-12; Le 19:26, 31)
Mesmo que seus sinais e portentos
proféticos se cumprissem, os praticantes da adivinhação não ficavam
isentos da condenação. (De 13:1-5; Je 23:32; Za 10:2) A extrema
hostilidade da Bíblia para com os adivinhos é demonstrada em seu decreto
de que todos eles deveriam ser mortos, sem falta. — Êx 22:18; Le 20:27.
Mas, apesar destes
repetidos mandamentos, os apóstatas não faziam caso de Jeová — não só
pessoas comuns, como a mulher de En-Dor, mas também poderosos reis, tais
como Saul e Manassés, e a Rainha Jezabel. (1Sa 28:7, 8; 2Rs 9:22;
21:1-6; 2Cr 33:1-6)
Embora o bom Rei
Josias acabasse com os praticantes da adivinhação nos seus dias, isso
não bastou para salvar Judá de ser destruído, assim como seu reino-irmão
Israel havia sido. (2Rs 17:12-18; 23:24-27)
No entanto, Deus,
na sua benevolência, primeiro mandou seus profetas avisá-los a respeito
das suas práticas repugnantes, do mesmo modo como seus profetas avisaram
a mãe de toda adivinhação, Babilônia. — Is 3:1-3; 8:19, 20; 44:24, 25;
47:9-15; Je 14:14; 27:9; 29:8; Ez 13:6-9, 23; Miq 3:6-12; Za 10:2.
A adivinhação
prevalecia também nos dias dos apóstolos de Jesus. Na ilha de Chipre, um
feiticeiro de nome Barjesus foi atacado de cegueira por sua
interferência na pregação do apóstolo Paulo; e na Macedônia, Paulo
expulsou um demônio de adivinhação duma moça que incomodava, para a
grande consternação dos amos dela, que haviam lucrado muito com o poder
ocultista dela, de fazer predições. (At 13:6-11; 16:16-19)
Entretanto,
outros, tais como Simão de Samaria, renunciaram voluntariamente à sua
prática de artes mágicas, e em Éfeso havia tantos que queimaram seus
livros de adivinhação, que o valor destes ascendeu a 50.000 moedas de
prata (no caso de denários, US$ 37.200). — At 8:9-13; 19:19.
O desejo natural
do homem, de conhecer o futuro, é satisfeito quando ele adora seu
Grandioso Criador e o serve, porque Deus, por meio de seu canal de
comunicação, revela amorosamente, com antecedência, o que é bom para o
homem saber. (Am 3:7)
No entanto, quando
os homens se desviam de Deus e se alienam do Único que conhece o fim
desde o princípio, facilmente se tornam vítimas da influência demoníaca,
espírita.
Saul é notável
exemplo de alguém que, no início, voltava-se para Jeová em busca de
conhecimento dos eventos futuros, mas que, depois de ter sido cortado de
todo o contato com Deus, devido à sua infidelidade, voltou-se para os
demônios, como substitutos da orientação divina. — 1Sa 28:6, 7; 1Cr
10:13, 14.
Portanto, existe
uma nítida diferença entre a verdade revelada de Deus e as informações
obtidas pela adivinhação. Os que se voltam para esta freqüentemente se
tornam vítimas de violentas convulsões causadas por invisíveis forças
demoníacas, às vezes atingindo um frenesi por meio de música estranha e
certos tóxicos.
Os verdadeiros
servos de Jeová, quando movidos a falar por espírito santo, não sofrem
tais distorções físicas ou mentais. (At 6:15; 2Pe 1:21) Os profetas de
Deus, num senso de dever, falavam gratuitamente, sem pagamento; os
adivinhos pagãos exerciam seu ofício visando um egoísta lucro pessoal.
Em parte alguma da
Bíblia dá-se a qualquer forma de adivinhação uma conotação boa. Muitas
vezes, no mesmo texto que condena as práticas espíritas da adivinhação,
fala-se delas em conjunto com o adultério e a fornicação. (2Rs 9:22; Na
3:4; Mal 3:5; Gál 5:19, 20; Re 9:21; 21:8; 22:15)
Aos olhos de Deus,
a adivinhação é comparável ao pecado da rebelião. (1Sa 15:23) Portanto,
é antibíblico falar da comunicação de Jeová com seus servos como
manifestação de “boa” adivinhação.
Jeová frustra os
adivinhos. O poder ilimitado de Jeová, comparado ao poder mui restrito
demonstrado pelos adivinhos-mágicos, é dramatizado no caso de Moisés e
Arão perante Faraó.
Quando a vara de
Arão tornou-se uma cobra, os mágicos egípcios aparentaram imitar tal
feito. Mas, que revés estes sofreram quando a vara de Arão tragou as dos
feiticeiros!
Aparentemente, os
sacerdotes egípcios transformaram água em sangue, e fizeram com que rãs
surgissem no país. Mas, quando Jeová fez com que o pó se transformasse
em borrachudos, os feiticeiros, com suas artes secretas, tiveram de
admitir que isto fora feito pelo “dedo de Deus”. — Êx 7:8-12, 19-22;
8:5-11, 16-19; 9:11.
O iníquo Hamã
mandou que ‘alguém [evidentemente um astrólogo] lançasse Pur, isto é, a
Sorte, de dia em dia e de mês em mês’, a fim de determinar a ocasião
mais favorável para mandar exterminar o povo de Jeová. (Est 3:7-9) Sobre
este texto, certo comentário diz:
“Ao recorrer a este método de determinar o dia mais auspicioso para pôr em execução seu plano atroz, Hamã fez o que os reis e os nobres da Pérsia sempre fizeram, nunca se empenhando em algum empreendimento sem consultar os astrólogos e ficar satisfeitos quanto à hora de sorte.”
(Commentary on the
Whole Bible [Comentário Sobre Toda a Bíblia], de Jamieson, Fausset e
Brown) Baseado em tal adivinhação, Hamã pôs imediatamente em execução
seu plano iníquo. No entanto, o poder de Jeová, de livrar seu povo, foi
novamente demonstrado, e Hamã, que confiava na adivinhação, foi
enforcado no próprio madeiro que preparara para Mordecai. — Est 9:24,
25.
Outro exemplo do
poder superior de Jeová sobre as forças ocultistas é o caso em que os
moabitas vieram “com os honorários pela adivinhação nas suas mãos”, a
fim de contratar Balaão, o adivinho mesopotâmio, para amaldiçoar Israel.
(Núm 22:7)
Embora Balaão
procurasse “encontrar quaisquer presságios de azar”, Jeová fez com que
proferisse apenas bênçãos. Em uma das suas declarações proverbiais,
Balaão admitiu, sob a força impulsionadora de Jeová: “Contra Jacó não há
feitiço de azar, nem adivinhação contra Israel.” — Núm caps. 23, 24.
“Espírito de Píton.”
Em Filipos, na
Macedônia, Paulo encontrou uma serva possessa por “um demônio de
adivinhação”, literalmente, “um espírito de píton” (gr.: pneú·ma
pý·tho·na; At 16:16). “Píton” era o nome duma serpente mítica, que
guardava o templo e o oráculo de Delfos, na Grécia.
A palavra pý·thon
passou a referir-se a uma pessoa que pudesse predizer o futuro e também
ao espírito que falava por intermédio dela.
Embora essa
palavra fosse mais tarde usada para denotar um ventríloquo, aqui em Atos
ela é usada para descrever um demônio que habilitava uma moça a
praticar a arte da predição.
Fonte: Pesquisa de estudo
http://saibatananet.blogspot.com.br/2012/10/adivinhos-visao-biblica.html
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