
“Ein feste Burg ist unser Gott” é o título original (alemão) de um
dos hinos mais cantados de todos os tempos, composto por Martin Lutero, em 1529,
no meio de uma das revoluções que mudaram o mundo. Traduzido em português por “Castelo Forte é o nosso Deus” essa
canção marca o sentimento daqueles que estavam combatendo junto com Lutero em
prol de uma reforma na igreja.
Conhecido como o hino da Reforma
Protestante, faz uma alusão, uma metáfora, ao mundo que viviam. Mundo de feudos
e castelos, de reis e servos, de batalhas grotescas e brutais. Onde a noção de ‘bem’ e ‘mal’ era evidenciada por esse estilo de vida. O que deixa uma
marca de embate real entre os que protestavam e os que contra-protestavam
(oposição aos reformistas).
Mas porque estamos falando disso
essa semana? Pois justo nesse próximo dia 31 de outubro comemora-se 483 anos do
movimento reformista, o qual gerou muitos frutos até os dias de hoje, como o
acesso a Bíblia, restrito somente ao clero na época.
Mas tais feitos são apagados pelo
tempo, se tornaram comuns, como se nada tivesse ocorrido. E hoje em dia, poucos
sabem que no dia 31 de outubro comemoramos outra coisa além do Halloween, a
festa das bruxas.
Essa festa hoje é uma das
principais comemorações num país indicado como maior país cristão do mundo, os
EUA. O castelo forte foi tomado por abóboras, gostosuras e travessuras. A
lembrança por um basta na exploração do povo, foi trocada por festas e até
desculpas para deleites carnais em muitos casos.
A letra da canção de Lutero segue
abaixo (versão traduzida por J Eduardo Von Hafe):

Não são eventos que ocorreram/surgiram
na mesma época, mas vemos na terceira estrofe, que são totalmente destoantes entre
si, onde nesta mostra a luta contra demônios, contra o grande acusador, que é
satanás, e que estes não podem nos derrotar, nem chegar até nossa fortaleza, pois
essa é nosso Deus! Porém o outro evento envolve trazer pra dentro de sua
própria casa tais coisas, se vestir e fantasiar até de demônios, tudo em prol
da “brincadeira”.
O Senhor não é um Deus de medo,
nem um Deus de trevas, ou mortos, nosso Senhor é Deus de vivos, da luz, da
salvação, é um Deus que se faz de Rocha, para construirmos nossa casa e jamais
tombar, pois Ele é o nosso alicerce.
Lutero e seus seguidores cantavam
essa música quando apresentaram seu protesto ao Imperador Carlos V. Cantavam com
a ciência que poderiam perder seus bens, ou filhos, ou suas esposas, ou até
mesmo a própria morte, mesmo assim cantavam orgulhosos e convictos que a
mudança viria.
Que essa semana você possa
refletir quais tem sido suas comemorações, como tem celebrado a liberdade que
hoje há de podermos cultuar a Deus livremente, algo que foi buscado pelos
séculos dos séculos, onde muitas pessoas morreram em busca dessa liberdade.
E dia 31 celebre não a morte, mas
a vida, que temos hoje por meio de Cristo Jesus. Lembre-se “Ein feste Burg ist unser Gott”.
http://www.infiltradosnomundo.com.br/2012/10/ein-feste-burg-ist-unser-gott.html
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