Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

5 de maio de 2012

BUDISMO - Uma religião do desespero



Introdução

Só o cristão tem uma esperança infalível e segura, porque a sua fé não é depositada em coisas nem em pecadores, mas tão-somente em Cristo Jesus. Diante dessa percepção, se o Cristianismo é a religião da esperança, poderíamos dizer, por outro lado, que o budismo é a religião do desespero.

I. Breve histórico


Fundado por Siddharta Gautama (c. 560- 480 a.C.), que viveu no Noroeste da índia. Filho de uma família nobre chamada Çakya, Siddharta foi mantido dentro dos palácios da família, sendo impedido de ter contato com o mundo. Porém, Siddharta observou um homem religioso que vivia numa contagiante alegria. Isso o fez deixar o palácio, aos 29 anos, à procura da felicidade na vida asceta (Pessoa que se entrega a exercícios de piedade, a mortificações).
Algum tempo depois, após um prolongado retiro, Siddharta estava sentado debaixo de uma figueira, segundo a lenda, próximo de um afluente do rio Ganges, meditando e nesse momento alcançou o bodhi, a iluminação, donde vem a palavra Buda, isto é, o iluminado. Depois disso, o budismo se fragmentou em ramos diferentes, tendo sua expansão a partir do 2o séc. a.C..

II.Principais divisões do budismo

A. Budismo mahayana

Esta vertente do budismo surgiu no século 2 a.C. e, no sânscrito, é traduzida por “grande veículo”, por permitir que um grande número de pessoas alcance a salvação. O Mahayana define que (ainda que a aspiração final do ser humano seja o nirvana) o sábio (conhecido como bodhisattva ou futuro Buda) tem o poder e o dever de adiar sua morte e libertação do sâmsara para dedicar-se a ensinar aos seus semelhantes os meios para se chegar ao nirvana, e isso por meio de atitude prioritária de compaixão para com os demais seres humanos. Os que não são monges devem viver de modo a alcançar essa categoria noutra encarnação.

B. Budismo tibetano

Despontou no final do século 8, depois da fusão das tradições que derivavam do budismo e do hinduísmo, quando passou a ser reconhecido como a primitiva religião do Tibete. É nesta ramificação budista que se encontra o representante de uma famosa ordem monástica, o chefe espiritual dalai-lama, considerado um bodhisattva.
Se caracteriza principalmente por ser uma síntese entre o budismo e a antiga religião tribal praticada no Tibet, que envolvia sacrifícios, rituais misteriosos e danças, além de veneração de deuses e espíritos. Uma de suas marcas são as chamadas rodas de oração.

C. Zen-Budismo

Nasceu no século 6, na China, onde foi introduzido pelo mestre indiano Bodhidarma. Difundiu-se, principalmente, no Japão, a partir do final século 12, e passou a influenciar a cultura e as artes marciais e, acima de tudo, o modo de pensar do povo japonês. Está alicerçado no exercício da meditação e na prática da postura e da respiração como meios de se atingir os ápices desejados e confere muito mais ênfase a esta nuança da seita do que aos exercícios teóricos e aos estudos das escrituras. Os praticantes desta modalidade do budismo acreditam que o corpo é dotado de sabedoria própria e que tal sabedoria deve ser empregada para fins de ordenamento da vida cotidiana.
O zen-budismo tem como base os chamados sutras que, na literatura da Índia, são tratados nos quais se reúnem, sob a forma de breves aforismos, as regras do rito, da moral e da vida cotidiana. Os sutras do rito Mahayana são quatro: o da sabedoria, o da flor de lótus, o do lótus sublime e o do Buda Amina. 

III. Conceitos-chave do budismo


Buda ensina que a verdade foi descoberta por ele e não inventada. Assim, qualquer pessoa poderá, também, descobri-la seguindo seus ensinamentos. Segundo os budistas, crer em Buda não significa crer em sua imagem e muito menos adorá-la, mas, sim, crer e adorar a “verdade” que ele descobriu e que constitui a Lei da Natureza. A fé, na concepção budista, é uma predisposição interior que propicia ao homem abrir o coração para a chamada “tríplice pedra preciosa”: o Buda; o Dharma (a lei do budista) e o Sangha (sua comunidade). Esta fé, entretanto, permite ao budista acumular a prática de antigas religiões nas quais desenvolveu crenças, podendo, inclusive, definir, dentre quantas desejar, a divindade a qual deverá devotar sua adoração.
A concepção de Buda a respeito de Deus era semelhante à do ateísmo, divergindo apenas quanto à existência de Deus. Ou seja, para Sidarta tal existência era inútil, porque ele achava que a confiança em divindades ou em demônios não ajuda nem atrapalha. O homem deveria sempre depositar sua confiança em si mesmo e vencer o sofrimento, essência da vida humana. Sidarta enfatizava que o sofrimento procedia do desejo e que, para se atingir a salvação, seria necessário eliminá-lo. Quando se consegue isso, entra-se em um estado de “bem-aventurança”, que seria o nirvana. Quando se alcança o nirvana, a alma humana torna-se uma com o Absoluto, isto é, a realidade última.

a. A Lei do Karma 

O karma é um conceito negativista da vida. A Lei do Karma proclama a existência do ciclo contínuo de nascimento-morte-renascimento, no qual o ser humano está preso.
O budismo não crê numa "providência divina" que controla o universo, não crê num destino controlado conscientemente por um Deus gracioso, tudo na vida depende da ação do homem. O único jeito de escapar do karma é alcançando o Nirvana.

b. A visão sobre a humanidade 

Ao contrário da maioria das religiões, o budismo nega totalmente a existência de uma alma individual e imortal em cada pessoa. O budismo define vida como energia.
A Bíblia nos ensina que o homem é feitura das mãos de Deus, no qual foi posto o "sopro de vida”,tornando-se "alma vivente" (Gn 2.7). Quanto à ressurreição, o corpo será unido à alma novamente, mas transformados em glória e perfeição (I Co 15.42-44; 51-52; I Ts 4.17).
O pessimismo do Buda é uma afronta ao Criador e ao homem, criado à sua imagem e semelhança. Neste sentido, o Cristianismo preserva uma concepção otimista acerca do homem, que o Criador tanto amou que deu seu único Filho para sua redenção (Jo 3.16).

c. Nirvana

Outro conceito-chave no budismo é o nirvana. A palavra nirvana significa apagar. Isso significa que a grande busca do budista é deixar de existir; é ser apagado. Não se deve pensar no nirvana como um céu místico, mas sim num real desaparecimento do indivíduo e da sua consciência.

A Bíblia é clara quanto aos estados pós-morte: ou a alegria celestial ou o tormento do inferno (Sl 9.17; Mt 5.29,30; 25.34-41; Lc 16.19-31). A morte é o estágio final. Deste ponto para frente há somente uma coisa: o juízo (Hb 9.27) para aqueles que não se arrependerem, mas vida eterna para quem receber Jesus como seu Salvador (Jo 11.25,26).

d. Divindade

O budismo pode ser considerado como uma religião agnóstica. O divino não é nem rejeitado nem reafirmado, mas ao mesmo tempo ele é invocado, ou como o Buda Sidharta ou o buda interior. Os deuses também estão sujeitos ao ciclo de renascimento e também buscam o nirvana. Muito diferente do Deus das Escrituras.

IV. Principais pontos doutrinários

A. As quatro verdades sublimes
A primeira verdade afirma que a dor é universal. Tudo que existe é dor e sofrimento. Evidentemente essa primeira verdade é contrária à afirmação de que toda a criação é boa (Gn 1.31).
A segunda verdade afirma que a origem da dor é a paixão, o desejo da existência. Esse desprazer é dor. Do mesmo modo, desejar viver ou desejar morrer também gera dor.Segundo a Bíblia, cremos que todas as coisas criadas por Deus têm o propósito de glorificá-lo. Mesmo que o pecado original tenha trazido à criação a dor e o sofrimento, estamos sob a Providência de Deus, que tudo governa com sua graça e amor, de modo que todas as áreas da nossa vida estão sob o cuidado do Todo-Poderoso (Rm 8.28). Portanto, a fonte da nossa alegria está no Senhor. Sendo assim, podemos enfrentar tudo em Cristo Jesus (Fp 4.11-13).O fim da dor é a supressão do desejo e o aniquilamento da existência, o nirvana. Mesmo assim a vida continuaria e a Lei do Karma também, daí a forma última de escapar do sofrimento é escapar definitivamente da vida. Isso conduz à última verdade: o meio de libertação da dor é a contemplação universal e a prática da mortificação dos apetites. Aqui percebemos que o nirvana é a grande fuga.
Nós, em contrapartida, declaramos a graça sobre qualquer esforço humano, sobre qualquer ascetismo, pois a salvação está em Deus (Ef 2.8,9).

B. A óctupla via de libertação
A "quarta verdade sublime" do budismo conduz, então, ao como extinguir a dor. Esboçamos estas oito vias em quatro grupos subdivididos:

  1. · A perfeita compreensão - nega a existência de uma alma.
  2. · A perfeita aspiração - diz respeito aos verdadeiros sentimentos, evitando os extremos da luxúria e do ascetismo, compreendendo que ele está ligado ao todo da vida, que ele não é um, mas é parte do todo.
  3. · A perfeita fala, a perfeita conduta, o perfeito meio de subsistência - tem a ver com os princípios éticos do budismo.
  4. · O perfeito esforço, a perfeita atenção e a perfeita contemplação - diz respeito o modo como a pessoa pode melhorar a si mesma e purificar sua mente.

V. Reação cristã ao budismo

Apologia é convencer e persuadir. Sempre devemos lembrar que essas pessoas estão mortas em seus pecados e cegadas por Satanás (2Co 4.4; Ef 2.1,2).

Quanto à realidade dos sofrimentos, no Cristianismo reconhecemos a sua existência como conseqüências do pecado, de modo que não há justo diante de Deus. O sofrimento por meio do sacrifício vicário e expiatório de Jesus Cristo (Jo 3.16, Ef 1.7; Rm 5.11; 2Co 5.18,19) é a solução. A fé cristã afirma: "a alma que pecar essa morrerá" (Ez 18.20), contudo, cremos que Cristo levou sobre si as "nossas enfermidades e dores" (Is 53.5), não nos sendo mais imputadas nenhuma falta. Em Cristo temos paz com Deus (Is 53.5; Rm 5.1).
Quando lemos João 14.6 vemos que as palavras de Jesus são objetivas a Filipe e a todos os que ali estavam e a nós também: "eu sou o CAMINHO, a VERDADE, e a VIDA; ninguém vem ao Pai senão por mim". 

O budismo é a religião do esforço meritório sem qualquer garantia de salvação, enquanto Cristo se apresenta como o único caminho para o Pai (Jo 14.6). O Evangelho nos ensina ao não-conformismo diante da nova vida (Rm 12.2), uma vida de atividade e de transformação constante (Mt 5.13-16; Ef 4.25-32). As boas obras que praticamos são resultados da nossa salvação para a qual estamos selados (Ef 1.13,14) e aguardamos em santidade pelo nosso resgate.


Conclusão

Nosso Deus se revelou e nos mostrou como viver e o que devemos desejar em nossa vida. O modo como vivemos está compreensivamente impresso na Escritura e em nosso coração. Olhamos para o futuro com o desejo que ele venha. Encaramos a tribulação como vencedores dela. Enfrentamos a morte, sabendo que seu aguilhão foi quebrado (I Co 15.56). E acima de tudo esperamos a nossa completa redenção enquanto clamamos: Maranata! Vem Senhor Jesus!


Aplicação
Procure nesta semana olhar para a graça de Deus presente na sua vida e nos menores detalhes dela. Medite no fato de que até mesmo os sofrimentos têm propósito nos planos de Deus (Rm 8.28, 31-39; 2Co 12.7-10). Evangelize apresentando esta verdade, especialmente se você tiver contato com algum budista.


http://barrabas-livre.blogspot.com.br/2011/05/budismo-uma-religiao-do-desespero.html 


Obs.: O Objetivo desse post não é ofender a adeptos do budismo, mas apenas apresentar uma análise cuidadosa de sua doutrina sobre o ponto de vista Bíblico Cristão.


2 comentários:

  1. quase que chorei a ler isto. quem escreveu este texto não passa de um fanático pela religião cristã que quer apagar o budismo. este texto põe o budismo como algo mau e as coisas não são assim. enquanto deus escreveu algo e temos de seguir á risca (coisa que quase nenhum cristão faz porque são uns hipocritas) senão somos pecadores, o budismo ensina-nos a dar valor a tudo na vida com os nossos proprios olhos, com as nossas proprias aulas. enquanto pessoas esperam por milagres de um deus que nunca ninguem viu, senão em livros, os budistas fazem os milagres pelas proprias mãos, sendo estes pessoas melhores sem causar maldade ao mundo. os cristãos até descriminam outros irmãos que sejam tatuados ou homosexuais ! se deus nos fez todos iguais e é um deus tão forte, porque fez pessoas assim ? para os outros irmãos fazerem troça dele ? maldade e crueldade ! budismo nos ensina a ver as pessoas por dentro, sem olhar para fora...sabe porque ? porque muita gente engana ao olhar e o que importa é o que temos cá dentro !

    por favor, se informe melhor sobre o que fala quando quer criticar outras religoes, porque podem sempre criticar a sua :)

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  2. A diferença básica entre o cristianismo e o budismo, e todas as outras religiões, está no fato delas tentarem alcançar a Deus, enquanto no cristianismo Deus alcança o homem.
    Já nas primeiras páginas da Bíblia, vemos o homem tentando alcançar a Deus por meio de uma torre “... cujo topo chegue até aos céus..." Isso acabou numa grande confusão, porque o único caminho para chegar até Deus é através de Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6).
    O Budismo ensina a doutrina da Reencarnação, contudo, esse ensino é contrário às Escrituras. A Bíblia ensina que o homem caiu em pecado, e desde então: “... aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hb 9.27).
    Existe somente um caminho de volta a Deus, que é através da fé: "Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3.36).
    Esta salvação, contudo, não se aplica aos animais, mas somente aos homens, que foram criados segundo a imagem de Deus. Devemos acrescentar, também, que a salvação não inclui o nosso corpo, porque a nossa carne e sangue permanecem sujeitos à lei do pecado e estão determinados a se deteriorar até que o texto acima seja cumprido; isto é, até o encontro com a morte.

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