Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

7 de março de 2012

A MULHER NAS VÁRIAS CIVILIZAÇÕES

 


Homens e mulheres, desde a aurora dos tempos, tem diferentes papéis, funções e responsabilidades de acordo com o ethos de cada civilização. Passeando por algumas destas, veremos qual era o local, o papel e a importância da mulher.

Entre os gregos, a mulher era totalmente desprovida de qualquer direito, inclusive o de administrar seus próprios bens, pois isso ficava a cargo do marido, que também tinha o direito de vendê-la se assim desejasse. Alguns homens chegavam a ter medo das mulheres, acreditavam que elas eram obra do satanás.

Para os antigos indianos, era comum a mulher ser servida como oferenda. Isso acontecia com os adoradores das árvores, quando queriam agradar sua deusa, ofereciam uma moça. Nas diversas crenças existentes na Índia, todas têm em comum o desprezo e a humilhação das mulheres.

Entre os antigos romanos, os homens sempre esperavam que suas esposas tivessem um filho, quando ocorria de nascer uma filha, caso não fosse desejada pelo pai, poderia ser deixada em praça pública para morrer. Caso fosse criada, quando chegasse à mocidade, ficava obrigada a permanecer sob autoridade do chefe da família até se casar.

Para os antigos judeus, era comum a mulher sempre se casar com alguém da sua tribo. Caso ela se casasse com alguém de uma tribo diferente, não poderia levar sua herança, provavelmente para evitar o enriquecimento da outra tribo. Segundo a Torá, a mulher foi quem pecou primeiro ao comer o fruto proibido, “E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela” (Gênese. 3: 6). E mais à frente mostra que Adão não teve culpa alguma, “Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi” (Gênese 3:12). Portanto, mais uma vez a mulher foi a causadora dos problemas da humanidade.

Para os primeiros cristãos, a figura da mulher também era associada ao pecado e ao satanás. Santo Teotônio chegou certa vez a dizer: “A mulher é uma porta através do qual o satanás penetra na alma do ser humano, é destruidora das leis de Deus e prejudicadora da imagem de Deus”. Assim como Teotônio, Santo Agostinho também reproduziu um discurso misógino ao dizer: “A mulher é um mal indispensável, um problema desejado e representa perigo contra a família e o lar. Ela é amada perigosa e uma calamidade camuflada.” (WAHDAN, s/d. p. 21 à 22)
No século V, durante o Concílio de Macon, discutiu-se se a mulher era um corpo provido ou desprovido de alma. E a conclusão à qual a Igreja chegou foi que a mulher não tem uma alma livre do inferno, com exceção de Maria, mãe de Jesus. (CUNHA, 1995)
Segundo Mustafá Assibá’i, em 586 d.C, em um congresso na França, chegou-se a cogitar a possibilidade de a mulher não ser humana, mas acabaram concluindo que ela foi criada apenas para servir ao homem. 
Outro evento curioso aconteceu na Rússia Czarista, por volta de 1790. Na época havia um ditado que dizia: “Assim como uma galinha não é um pássaro; a mulher não é um ser humano”. (ROSA. s/d)

Na Arábia pré-islâmica não era diferente das outras culturas. O desprezo, a humilhação e o desrespeito eram rotinas para a mulher. Muitas vezes, quando nascia uma menina, com medo de que ela fosse sequestrada por tribos inimigas ou que pudesse, no futuro, fazer algo que desonrasse a família, os pais a enterravam viva. No Iêmem e em Yatrib (atual Medina), era de costume a mulher fazer parte da herança, podendo inclusive, ser herdada por duas pessoas. E cabia a ambos o destino dela. Tanto podia casar-se com o filho do falecido como comprar sua liberdade, caso tivesse condições suficientes para isso. A mulher era tida literalmente como um objeto. 


Este sistema só acabou com a revelação do Islã, que passou a proibir o procedimento, como explica o Alcorão (Surata: 4.19): “Ó vós que credes! Não vos é lícito herdara às mulheres, contra a vontade delas. E não as impeçais de se casarem de novo (...)”

Logo que apareceu, o Islã foi eliminada a prática abominável de enterrarem vivas as meninas recém-nascidas, se não fossem do agrado do seu pai. Além disso, concedeu às mulheres o direito à herança e ao voto, isso já no século VII da era cristã. O Alcorão já revelava que tanto o homem quanto a mulher tem direito ao Paraíso, se agissem de forma piedosa. A título de exemplo, na Inglaterra, até o século XIX, discutia-se em alguns círculos cristãos se a mulher possuía alma.


(mensagem recebida por e-mail)

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