Aquele que aceita o desânimo está fadado a fracassar e ficar no caminho, perdendo a recompensa eterna que está reservada aos corajosos e aos espiritualmente otimistas. (Apocalipse 3: 11-13).
1. Introdução
Existe um filme dos estúdios Walt Disney que conta uma história do tipo “Alice no país das maravilhas”, contendo um episódio de luta entre duas mulheres mágicas.
A tática de luta entre elas era a de se transformarem em seres diferentes a cada momento: quando uma virava um rato, a outra se transformava em gato. Para vencer o gato, surgia a figura do tigre, que era colocado sob a ameaça de um rinoceronte, enfrentado por um dinossauro.
A disputa continua até o ponto em que uma delas assume a forma de um imenso dragão voador, cuja aparência é de um ser imbatível. A batalha parecia ter chegado ao fim, quando a outra simplesmente desaparece.
A primeira reclama que as regras do combate não permitiam o uso da invisibilidade, e que estaria havendo trapaça, no que é contestada com a declaração de que não havia ocorrido o uso da invisibilidade, mas sim a transformação de uma delas em um micróbio invisível de uma doença mortal aos dragões, que agora se encontrava na corrente sanguínea do monstro.
Não é preciso detalhar o fato de que a esperteza resultou na vitória da mulher que adquirira a forma minúscula do gérmen fatal.
Certamente essa história não passa de um desenho animado para distrair crianças, mas nela está contido um sentido prático, que não está longe de nossas ações diárias, nos mais variados campos das atividades.
Curiosamente, há momento em que os gigantes da vida, as montanhas do caminho, são vencidos e superados, mas os micro inimigos e o cascalho que estão sobre a estrada nos atrapalham, nos derrubam e fazem com que percamos nossos objetivos e sonhos.
2. O grande desafio nascido de algo aparentemente pequeno
O maior desafio do cristão não é propriamente ter as coisas, mas sim a consciência de que “ podemos ter” tudo o que nos for necessário, uma vez que o Senhor é nosso pastor e não estamos fadados a ter falta ( Salmos 23 ). Também Paulo nos orienta sobre o estarmos tranqüilos em abundância ou em carência.
Quando assumimos que “não podemos ter”, mesmo que cercados de tudo o que é bom, encontramos sofrimento, dor, tristeza e derrota, já que nossa mente não aceita que dias melhores virão, ao mesmo tempo em que nosso coração se apavora pela possibilidade de se perder o que temos no presente.
O maior indutor desse estado de espírito é o desânimo. Ele é tão bem preparado para desmobilizar a vida abundante prometida por Jesus ( João 10:10 ) que, em razão de sua tarefa, me atrevo a qualificá-lo como um ente dotado de vida própria, e por isso chamo-o de “bichinho”.
3. A atuação do desânimo na vida do cristão
Embora nós, os cristãos, tenhamos por costume enfatizar pontos altos das Escrituras, fazendo seus personagens nossos “heróis”, cujo exemplo deva ser seguido, a vida não é fácil, e tanto nosso dia a dia, como aquele dos servos de Deus do passado, envolvem momentos de profundo desafio.
Relembremos dois momentos da vida de Moisés:
MOMENTO 1 - Moisés estende a sua vara e faz com que as águas do Mar Vermelho se abram:
“Então disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se seco, e as águas foram partidas.” Êxodo 14: 15:26
MOMENTO 2 - Moisés entra em desespero, desanima de sua missão, por causa do mesmo povo que havia cruzado o Mar Vermelho e saído de Egito, e pede a Deus que risque seu nome do Livro da Vida.
“Assim tornou Moisés ao Senhor, e disse: Ora, este povo pecou pecado grande fazendo para si deuses de ouro.Agora pois perdoa o seu pecado, senão risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito.” Êxodo 32 30-35( Êxodo 33:12-17 e Números 11: 11-15).
De acordo com as palavras de Jesus( Lucas 10:20 ), ter nosso nome escrito no Livro da Vida é algo absolutamente superior a qualquer outra coisa. Significa a segurança de uma vida eterna junto de Deus.
Tão grande foi, contudo, a frustração de Moisés diante das dificuldades em cumprir a missão a ele confiada por Deus, que o sentido de valor se desvaneceu sob o peso do desânimo, e pediu algo inaceitável: perder a oportunidade de viver o eterno.
Isso parece ser algo destituído de lógica, mas se enquadra perfeitamente na ação do inimigo para nos colocar distantes de Deus.
De certa forma, Moisés colocou sua missão acima da relação pessoal com o Senhor, um erro perigoso no qual qualquer um pode incorrer.
É verdade que a Bíblia promete a remoção de montanhas pela fé ( Mat 17:20 ), e isso é uma verdade tão significativa que nossos inimigos, liderados pelo adversário de Deus, o diabo, procuram outras técnicas para atacar.
Pense naquele pneu que amanheceu furado, exatamente quando você está atrasado para uma reunião, a tal matéria da escola que parece impossível de ser aprendida e cujo professor é um tremendo carrasco, ou do recibo do imposto de renda que some no dia em que a Receita Federal coloca você na malha fina.
Essa listagem poderia ir bem longe e incluiria, certamente, fatos que acontecem conjugados do tipo: óculos de grau que quebra exatamente quando você teria que fazer aquele teste difícil para um novo emprego que espera há meses, e igualmente a chave na porta da rua que quebra na fechadura.
As “pedrinhas” que são colocadas em nosso caminho têm uma aparência praticamente inofensiva, mas seu potencial de atrapalhar nossa existência, e mesmo a nossa fé, é bastante grande.
Aqui é que entra em cena o “bichinho”, pequeno, quase invisível, mas tão destrutivo como um vírus mortal, chamado “desânimo” .
Uma das razões pela quais ele é tão incômodo e nocivo deriva do fato de que, sendo gerado por estímulos externos, se instala no interior da pessoa, crescendo, e a partir dos sentimentos humanos, emerge subitamente com todo seu potencial destruidor.
Por outro lado, sua consistência é aquela de um “fantasma”, não podendo ser “agarrado” por meios comuns, lançando raízes desde o passado distante até o futuro, de forma sutil e insidiosa.
Como um bom “bichinho”, ele penetra em todas as “frestas” da nossa mente, em todos os “pontos fracos” que a vida produziu em nossa estrutura emocional, passa sob portas que pensávamos fechadas.
Todos temos “pontos fracos e frestas” da mente, geradas por nossa educação, a educação que recebemos e que, nem sempre, foi fundada na Bíblia. Conta também o remorso de erros passados, que deveriam estar esquecidos pois Jesus já os perdoou, as agruras causadas por desilusões emocionais, carência de dinheiro, falta de afeto, entre outros.
Com grande agilidade ele se desvia de armas que foram projetadas para vencer gigantes. Uma vez instalado, o “bichinho” se alimenta daquilo de frágil e mau que está nosso interior, além de aproveitar, por meio de nossos sentidos, de uma variedade de alimentos que existem no mundo( Gal 5:1-21: os frutos a carne ).
Seguramente, o “desânimo” é um dos “office boys”, um dos mensageiros do diabo, colaborando em tudo que pode para a realização da tarefa do inimigo que é “roubar, matar e destruir” ( João 10:10 ).
Embora essa meditação possua um claro direcionamento à Palavra, pois sem ela não podemos dar suporte a qualquer idéia, gostaria de frisar que conheço bem a dinâmica do “bichinho desânimo” .
Nasci em lar cristão, mas com a morte de meu pai, quando eu contava seis anos de idade, fiquei face a face com a pobreza e em uma cidade como São Paulo, onde a perspectiva de estudar era remota.
Mesmo assim comecei meus estudos à noite, trabalhando durante todo o dia. Tal esquema certamente não era nada conveniente, pois chegava, “dia após dia” às aulas completamente cansado, o que resultou na perda não de um, mas de vários anos de estudo.
Essa situação me levou ao “desânimo” , pois não é nada fácil lutar um ano inteiro, gastar dinheiro e não conseguir aprovação. Certamente muitos de vocês leitores desta página conhecem a sensação.
Cheguei à conclusão de que não valeria a pena insistir, o negócio era arranjar um “empreguinho qualquer” e deixar de lado essa história de formação acadêmica.
Deus, porém é muito bom( Salmos 52:1 ) e meu tio, Virgil Frank Smith, um dos mais antigos missionários americanos no Brasil, me disse: “Não desista, você vai conseguir”.
Resumindo, posso dizer que estudei matemática, formei-me em Engenharia Civil, por uma universidade federal, fiz vários cursos de pós graduação e obtive um grau de Mestrado ( MSC) em uma Universidade na Inglaterra. Felizmente, o bichinho não conseguiu me pegar nisso.
Sem dúvida, a vida de cada um de nós é diferente, especial, mas cabe considerar, que mesmo diante de uma situação inicial de desânimo, devemos lembrar que para Deus tudo é possível e continuar a lutar, com ou sem forças. Difícil talvez, mas essencial.
Tenho outras experiências de como o desânimo tentou me iludir em outros campos da vida profissional, financeira, sentimental e até religiosa, quando o diabo se apresentou de forma visível para mim e procurou que eu desanimasse, mas a esse respeito poderemos falar em outra ocasião. Vamos retornar a um interessante exemplo bíblico que nos é trazido pela experiência do profeta Jonas.
“ Então Jonas saiu da cidade, e assentou-se ao oriente da cidade: e ali fez uma cabana, e se assentou debaixo dela,à sombra (1) , até ver o que aconteceria à cidade.
E fez o Senhor Deus nascer uma aboboreira, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu enfado: Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira(2).
Mas Deus enviou um bicho , no dia seguinte ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, e esta se secou (3).
E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso, oriental, e o sol feriu a cabeça de Jonas (4) ; e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me é morrer do que viver” ( 5).” Jonas 4: 5-8
A respeito dessa passagem podemos apreender o seguinte:• Quando nos assentamos para “pensar na vida”, e paramos de pensar em Deus e de agir para resolver os problemas, o “bichinho” ganha força.
• Queremos ter “todas” as bênçãos divinas e nos alegramos quando as podemos desfrutar. O bem estar em excesso nos tira a fibra, afasta nosso pensamento do que é espiritual ( Pv 30:8-9), abrindo mais espaço para o “desânimo”.
• Se o bicho enviado por Deus, que era uma prova e uma forma de esclarecimento para o profeta renitente, houvesse picado Jonas, provavelmente nada aconteceria. Ao atacar a planta, ponto fraco daquele homem pelo prazer que sentia com a “sombrinha” ( onde está o tesouro está o coração Lc 12:34 ), o efeito foi rápido e profundo.
• Quando se fala em “desmaiar”, não se está apresentando algo necessariamente literal, mas demonstrando o abatimento que o desânimo provoca nas pessoas.
• Pode parecer que essa história do “bichinho” é algo de pequeno efeito e facilmente superável mediante um “bom papo” com os amigos, uma visita ao shopping, ou uma diversão qualquer, mas na realidade é de feito muito profundo, chegando a extremos.
Pare por um instante, e avalie se em alguma ocasião já não se sentiu como o profeta Jonas, de tal forma que uma “plantinha” tão acalentada na sua vida foi “picada” por um bichinho desânimo, e lhe pareceu que tudo estava acabado, que não valia mais lutar pela vida.
Tais ataques do desânimo são encontrados em vários relatos bíblicos e atingiram pessoas fracas ou mesmo aquelas de alto nível espiritual, heróis da fé, exemplos de vida. Dentre eles podemos citar:
Caim : Tendo cometido uma primeira falha, que poderia ter sido reparada, entrou em pânico, perdeu o ânimo e ampliou seu erro até um ponto irreversível ( Gênesis 4:1-9 ). Observe que não podendo ser enquadrado entre os heróis da fé, ele tinha o privilégio de viver em um mundo onde não existia, ainda, a figura da violência entre os homens e,menos ainda, da morte.
Teoricamente ele deveria estar isento de qualquer pressão do ambiente, de marcas do passado, de influências familiares negativas, mas, mesmo assim, teve, por seu estado de espírito, a audácia de “inaugurar” os homicídios, que hoje são tão comuns.
Elias : Era um homem profundamente entrosado com Deus, mas de qualquer maneira, era apenas um homem (Tiago 5: 17-18), que após a memorável vitória contra os profetas de Baal , sentiu o peso das ameaças de Jezabel e duvidou da validade de seu trabalho, tendo desanimado até desejar a morte ( I Reis 19: 1-18 ).
João Batista : O maior homem nascido de mulher ( Mateus 11:11 ), destemido em sua pregação, tendo apresentado o “Cordeiro de Deus” ao mundo, entrou em uma crise de desânimo na prisão, não sabendo se havia cumprido sua missão( Lc 7:18-23 ).
A mulher de Jó : Uma “madame” despreparada para enfrentar desafios, ficou completamente desanimada quando seu esposo não era mais detentor de bênçãos especiais como homem justo, e propôs que ele abandonasse o Senhor e morresse. Isso nos indica que temos que ir diretamente a Deus, sem nos ater as pessoas, e que parente de justo não é necessariamente justo ( Jó 2: 9-10 ). Muitas vezes convivemos com a benção, freqüentamos a benção, mas não suportamos a menor brisa de desafio, desanimando rapidinho.
O povo de Israel : Contaminados pelo desânimo dos espias enviados à terra prometida, também perderam o ânimo e desistiram de se apropriar da benção, com ela ao alcance de suas mãos ( Nm 13: 21-22 e 14: 1-5 ).
Isaías e Gideão : Dois homens chamados por Deus e que queriam desanimar mesmo antes de iniciar suas missões, pelo fato de estarem com o olhar fixo nas suas limitações, desapercebidos de que o poder divino se mostra mais intenso diante de nossas fraquezas ( Juízes 6: 11; Isa 6: 1-5; Hb 4:15 ).
O desânimo tem a facilidade de chegar bem perto de nós, em uma estratégia que pode até parecer nosso “amigo”, muito condescendente com nossos problemas. Ele nos oferece um falso “carinho” e nos promete o consolo do esquecimento afirmando: “Deixe de lutar, você já sofreu demais, relaxe, descanse em meu regaço.”
Essa aproximação foi exemplificada no segundo livro de Samuel 20: 9-10 , quando Joabe feriu a Amasa quando o abraçava, em um aparente gesto de amizade.
O diabo procurou aplicar esse golpe em Jesus por duas vezes. A primeira diretamente no episódio da tentação, procurando que Jesus não morresse na cruz mediante um “trato” aparentemente vantajoso com Ele( Mt 4:8-10 ) e, na segunda, usando o discípulo Pedro, que O admoestou para que tivesse pena de sua própria vida( Mar 8:31-33 ). Seguramente isso não funcionou com o Mestre, mas poderia nos atingir.
Como Jesus é o nosso modelo, devemos observar sua recomendação para vencer situações de provação:
“Tenho vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo ( o inverso do desânimo ) , eu venci o mundo.” João 16:33
Quando o “bichinho” ataca, sua meta são as três coisas essenciais que norteiam a vida do cristão ( I Cor 13:13 ):
A FÉ , pois sendo o desânimo algo imaterial, ele atua exatamente no campo daquilo que “não pode ser visto e que ainda se espera” ( fundamento da fé – Heb 11;1 ), impedindo que possamos agradar a Deus( Heb 11:6 ).
A ESPERANÇA , na medida em que se coloca entre nós e as promessas de Deus, embaçando a visão do futuro ( Cristo em nós é a esperança da glória – Col 1;27 ), dando ao diabo a oportunidade de apresentar suas teses de que não existe Deus, e que se Ele existe não se importa com você, sendo impossível o perdão dos pecados, a recepção de bênçãos, a salvação, a volta de Cristo e a ressurreição.
Um exemplo clássico da Palavra a esse respeito é aquele relativo às irmãs de Lázaro, que se dirigiram a Jesus completamente desanimadas, pois haviam perdido a esperança de salvar sua vida ( João 11: 1-45 ).
O AMOR , pela simples razão de que o desânimo tira a força interior do homem, sua motivação e, conseqüentemente, sua coragem. Isso equivale a ter medo, que é um elemento capaz de anular o amor ( I João 4:18 ).
Quando o amor preenche o coração e a mente de uma pessoa, ele lança fora o medo e também não admite o desânimo, uma vez que tem uma missão de vida voltada para os outros e não para si mesmo.
E a famosa depressão tem origem em qual elemento de nossa vida diária?
O “bichinho desânimo” está bastante comprometido com a incidência dessa “enfermidade”, que cresce dia a dia no mundo de hoje, mesmo porque a depressão tem origens que não podem ser explicadas unicamente por fatores de natureza física.
Isso tem a ver com os prenúncios do fim, e está registrado que no momento em que se manifestar a realidade de Cristo e do grande julgamento, o desânimo será tão completo que não restará força nos homens, nos termos do que vimos na narrativa sobre o profeta Jonas:
“Homens desmaiarão de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo. Porquanto as virtudes do céu serão abaladas.” Lucas 21:26
“...Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” Lucas 18:8
A força destrutiva do “desânimo” tem grande relação com sua capacidade de se auto alimentar em um círculo vicioso conhecido por Davi, que nos advertiu que “um abismo chama outro abismo” ( Salmos 42:7 ) . É importante, como se recomenda no combate ao alcoolismo, “evitar o primeiro gole de desilusão e negativismo”.
Quando a tristeza nos envolve, fica muito difícil ver a benção, mesmo que ela esteja ali ao nosso lado. Veja o que aconteceu aos discípulos de Jesus no caminho de Emaús, que “choravam” a morte de seu Mestre dirigindo-se exatamente a Jesus, que já havia ressuscitado, vencendo a morte, o inferno e o diabo ( Lucas 24:13-35 ).
Algumas das mais expressivas vitórias da Bíblia estão diretamente associadas à determinação de pessoas que não desanimaram diante de situações adversas.
PERSONAGEM:Jacó - Lutou com DeusGen 32:22-32
Jó - Renasce do zeroJó 1:22
Josué - Luta sempreJosué 1: 1-19
Eliseu - Quer o dobroII Reis 2: 1-11
Paulo - O bem vence o malII Cor 4:8
Se você está imaginando que essa meditação parte de um otimista inveterado, que se lança a idéias ilusórias somente para disfarçar os problemas, devo assegurar que me situo entre os pessimistas e os realistas.
A primeira impressão que me vinha normalmente, quando me deparava com uma situação muito difícil, era de que “não havia solução possível”.
Aprendendo com Deus fui, pouco a pouco, descobrindo que “sempre há uma solução para tudo”, e que Ele tem propósitos que ficam acima da nossa capacidade de acompanhamento.
A partir desse ponto, certos versos bíblicos se tornaram meus favoritos para os momentos difíceis, e recomendo que você também os coloque em sua agenda de leituras .
Certamente eles são uma companhia bem mais produtiva do que o telefone através do qual você fica contando para todos “quão miserável é a sua vida”.
“Quem há entre vós que tema a Jeová, e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, e firme-se sobre o seu Deus.” Isaías 50:10
Deus proverá ( Gênesis 1:1-19);
Eu sei em quem tenho crido ( II Tim1:12);
Aquele que aceita o desânimo está fadado a fracassar e ficar no caminho, perdendo a recompensa eterna que está reservada aos corajosos e aos espiritualmente otimistas. (Apocalipse 3: 11-13).
| Autor: Pastor Elci | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |
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