Por Hermes C. Fernandes
Muito se tem discutido sobre a legitimidade do dízimo durante o regime da Nova Aliança. Para muitos, com o fim da Lei, encerra-se também a obrigatoriedade do dízimo. Vamos deixar as paixões de lado, e examinar o assunto com o coração aberto.
De fato, o dízimo figura nas Escrituras Sagradas mesmo antes da instituição da Lei. Portanto, o Dízimo já era praticado muito antes de Moisés receber as tábuas no Sinai. O escritor de Hebreus diz que o patriarca Abraão separou o dízimo de tudo, e o entregou a Melquisedeque, sacerdote de Salém. Nesta passagem é dito que o fato de Abraão lhe haver entregue o dízimo demonstrava o quão grande era Melquisedeque (Hb.7:4). Portanto, tributar-lhe o dízimo de tudo era o mesmo que reconhecer sua superioridade. Abraão, o menor, foi abençoado por Melquisedeque, o maior (7:7).
Ainda não havia templo em Jerusalém, nem mesmo havia sido instituído o sacerdócio levítico, mas isso não impediu que o patriarca entregasse seus dízimos. Portanto, cai aqui a idéia de que os dízimos só valiam enquanto houvesse um templo para ser mantido. O Dízimo já era praticado muitos antes de haver templo em Jerusalém.
Somente séculos depois, com a instituição da lei, os filhos de Levi foram autorizados por Deus a“tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos” (v.5). Neste caso, “recebem dízimos homens que morrem” (sacerdotes levíticos), mas no caso de Melquisedeque, figura de Cristo, “os recebe aquele de quem se testifica que vive” (v.8). Portanto, onde haja sacerdócio, ali também haverá quem receba dízimos.
Alguém poderá objetar dizendo que não há nenhuma palavra sobre o dízimo no Novo Testamento. Ledo engano! O próprio Jesus o endossou ao censurar a hipocrisia dos religiosos de Seu tempo:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas negligenciais o mais importante da lei, a justiça, a misericórdia e a fé. Devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Mt.23:23).
Mais claro que isso? Impossível. Jesus não os censurou por darem o dízimo, e sim por omitirem aspectos mais importantes da lei. Deveriam ser zelosos tanto na entrega do dízimo, quanto na observação da justiça, da misericórdia e da fé. E repare quão detalhistas eles eram. Davam o dízimo até do tempero da comida!
Pode até parecer legalismo de Sua parte, mas Jesus declarou que se a nossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entraremos no reino dos céus (Mt.5:20).
A graça nos ensina a ir muito além do dízimo!
Por que Paulo e os demais apóstolos não precisaram ensinar sobre o dízimo? Porque para os cristãos primitivos, dar o dízimo era fichinha. Eles aprenderam a ir muito além do dízimo.
Também convém salientar que se os apóstolos fossem contrários ao dízimo, eles teriam combatido-o com a mesma veemência com que combateram a circuncisão (também anterior à Lei).
Entregar 10% de nossos rendimentos é dar o que já é esperado. Jesus nos ensinou a transpor os limites das expectativas que nos são postas.
Veja o que Ele diz sobre isso:
“Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. E se alguém quiser demandar contigo e tirar-te a túnica deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas” (Mt.5:39b-41).
Este princípio também se aplica à questão das contribuições na igreja. E podemos ver um exemplo disso na segunda epístola de Paulo aos Coríntios, onde o apóstolo dos gentios dá testemunho da surpreendente atitude dos irmãos das igrejas da Macedônia. Devido à sua pobreza, Paulo quis poupá-los de ter que enviar ofertas para a igreja em Jerusalém. Porém eles imploraram para participarem desse privilégio (2 Co.8:4).
“Sua profunda pobreza transbordou em riquezas de sua generosidade. Pois segundo as suas posses ( o que eu mesmo testifico), e ainda ACIMA DELAS, deram voluntariamente (...) E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus” (vv.2b-3,5).
Entregar o dízimo é dar de acordo com a nossa posse.
Uma das coisas que me causam admiração no dízimo é que ele nivela a todos dentro da congregação. Ninguém dá mais, nem menos. Tanto o dízimo de um empresário bem-sucedido, quanto o de uma empregada doméstica têm o mesmo valor, a décima parte.
Porém, somos desafiados pelo Senhor a sermos imitadores das igrejas da Macedônia, transpondo a lei do Dízimo, e dando além de nossas posses.
Interessante que Paulo dá testemunho da generosidade dos Macedônios em sua carta aos Coríntios, e ao mesmo tempo diz que se gloriava da prontidão dos Coríntios perante os Macedônios (9:2). Generosidade e prontidão devem andar de mãos dadas.
Se deixarmos a obra de Deus por último, talvez não sobre nada. Temos que aprender a colocar o reino de Deus em primeiro lugar. Nossas contribuições, sejam a título de dízimo ou de oferta, devem ser preparadas de antemão, e que sejam expressão de generosidade, e não de avareza (v.5).
Muita gente dá o dízimo como o desencargo de consciência. Acham que já estão fazendo muito. O dízimo deve ser considerado o piso, e não o teto de nossas contribuições.
A mesma passagem usada pelos pregadores para exortar a igreja a ser fiel nos dízimos, também menciona outro tipo de contribuição que estava sendo sonegado. Repare no que diz a passagem em questão:
“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas” (Ml.3:8).
Nem todo mundo está devidamente familiarizado com a expressão “oferta alçada”. A maioria de nós sequer ouviu falar disso. Oferta alçada é qualquer oferta cujo valor exceda o valor do dízimo.
O que os cristãos macedônios estavam fazendo era cumprir este mandamento. Oferta alçada é aquela que vai além de nossas posses.
O Dízimo é o mínimo que um cristão pode fazer pela manutenção das obras realizadas pela igreja.
Dele dependem aqueles que vivem do Evangelho. Ministros que se dedicam integralmente à igreja, e quem têm filhos para criar, aluguel de casa pra pagar, contas, compras, etc. Alguns são obrigados a cumprir jornada dupla, porque a igreja não atende às suas necessidades. Não nada de mal nisso. O próprio Paulo teve que fazer tendas para garantir sua subsistência por um tempo. O problema é que, ao trabalhar fora, o pastor já não poderá dedicar cem por cento do seu tempo ao rebanho.
O padrão estabelecido pelas Escrituras está claro:
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co.9:14).
Veja ainda a recomendação de Paulo a Timóteo:
“Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e no ensino. Porque diz a Escritura: Não atarás a boca do boi quando debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário” (1 Tm.5:17-18).
Se as igrejas abolissem os dízimos, e contassem exclusivamente com as ofertas voluntárias, como se manteriam e fariam planos para o futuro?
A vantagem do dízimo é a sua regularidade. Dá pra se fazer um planejamento, comprar uma propriedade para igreja, contratar novos funcionários, enviar missionários, etc., porque se tem um orçamento fixo.
A diferença básica entre dar o dízimo na Lei, e entregá-lo voluntariamente na Graça está na motivação com que se faz. O que se faz sob a Lei, se faz por mera obrigação religiosa. Mas o que se faz sob a égide da Graça, se faz por gratidão.
Detesto constatar que a maioria daqueles que dão o dízimo, o faz por medo de um suposto espírito maligno identificado como “o devorador”. Definitivamente, não há demônio ou legião com este nome. O que a Bíblia chama de “devorar” são as circunstâncias adversas sobre as quais não temos poder. Mesmo sabendo que o Senhor repreende o devorador, não deve ser esta a nossa motivação.
Seja a título de dízimo ou de oferta voluntária, tudo o que fizermos deve ser feito por amor e gratidão, jamais por coação ou constrangimento.
De fato, o dízimo figura nas Escrituras Sagradas mesmo antes da instituição da Lei. Portanto, o Dízimo já era praticado muito antes de Moisés receber as tábuas no Sinai. O escritor de Hebreus diz que o patriarca Abraão separou o dízimo de tudo, e o entregou a Melquisedeque, sacerdote de Salém. Nesta passagem é dito que o fato de Abraão lhe haver entregue o dízimo demonstrava o quão grande era Melquisedeque (Hb.7:4). Portanto, tributar-lhe o dízimo de tudo era o mesmo que reconhecer sua superioridade. Abraão, o menor, foi abençoado por Melquisedeque, o maior (7:7).
Ainda não havia templo em Jerusalém, nem mesmo havia sido instituído o sacerdócio levítico, mas isso não impediu que o patriarca entregasse seus dízimos. Portanto, cai aqui a idéia de que os dízimos só valiam enquanto houvesse um templo para ser mantido. O Dízimo já era praticado muitos antes de haver templo em Jerusalém.
Somente séculos depois, com a instituição da lei, os filhos de Levi foram autorizados por Deus a“tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos” (v.5). Neste caso, “recebem dízimos homens que morrem” (sacerdotes levíticos), mas no caso de Melquisedeque, figura de Cristo, “os recebe aquele de quem se testifica que vive” (v.8). Portanto, onde haja sacerdócio, ali também haverá quem receba dízimos.
Alguém poderá objetar dizendo que não há nenhuma palavra sobre o dízimo no Novo Testamento. Ledo engano! O próprio Jesus o endossou ao censurar a hipocrisia dos religiosos de Seu tempo:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas negligenciais o mais importante da lei, a justiça, a misericórdia e a fé. Devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Mt.23:23).
Mais claro que isso? Impossível. Jesus não os censurou por darem o dízimo, e sim por omitirem aspectos mais importantes da lei. Deveriam ser zelosos tanto na entrega do dízimo, quanto na observação da justiça, da misericórdia e da fé. E repare quão detalhistas eles eram. Davam o dízimo até do tempero da comida!
Pode até parecer legalismo de Sua parte, mas Jesus declarou que se a nossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entraremos no reino dos céus (Mt.5:20).
A graça nos ensina a ir muito além do dízimo!
Por que Paulo e os demais apóstolos não precisaram ensinar sobre o dízimo? Porque para os cristãos primitivos, dar o dízimo era fichinha. Eles aprenderam a ir muito além do dízimo.
Também convém salientar que se os apóstolos fossem contrários ao dízimo, eles teriam combatido-o com a mesma veemência com que combateram a circuncisão (também anterior à Lei).
Os mesmos que hoje combatem o dízimo deveriam reconhecer que se o Evangelho chegou até nós, foi graças à fidelidade daqueles que deram muito mais do que o dízimo, patrocinando empreendimentos missionários ao redor do globo.
Veja o que Ele diz sobre isso:
“Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra. E se alguém quiser demandar contigo e tirar-te a túnica deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas” (Mt.5:39b-41).
Este princípio também se aplica à questão das contribuições na igreja. E podemos ver um exemplo disso na segunda epístola de Paulo aos Coríntios, onde o apóstolo dos gentios dá testemunho da surpreendente atitude dos irmãos das igrejas da Macedônia. Devido à sua pobreza, Paulo quis poupá-los de ter que enviar ofertas para a igreja em Jerusalém. Porém eles imploraram para participarem desse privilégio (2 Co.8:4).
“Sua profunda pobreza transbordou em riquezas de sua generosidade. Pois segundo as suas posses ( o que eu mesmo testifico), e ainda ACIMA DELAS, deram voluntariamente (...) E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus” (vv.2b-3,5).
Entregar o dízimo é dar de acordo com a nossa posse.
Uma das coisas que me causam admiração no dízimo é que ele nivela a todos dentro da congregação. Ninguém dá mais, nem menos. Tanto o dízimo de um empresário bem-sucedido, quanto o de uma empregada doméstica têm o mesmo valor, a décima parte.
Porém, somos desafiados pelo Senhor a sermos imitadores das igrejas da Macedônia, transpondo a lei do Dízimo, e dando além de nossas posses.
Interessante que Paulo dá testemunho da generosidade dos Macedônios em sua carta aos Coríntios, e ao mesmo tempo diz que se gloriava da prontidão dos Coríntios perante os Macedônios (9:2). Generosidade e prontidão devem andar de mãos dadas.
Se deixarmos a obra de Deus por último, talvez não sobre nada. Temos que aprender a colocar o reino de Deus em primeiro lugar. Nossas contribuições, sejam a título de dízimo ou de oferta, devem ser preparadas de antemão, e que sejam expressão de generosidade, e não de avareza (v.5).
Muita gente dá o dízimo como o desencargo de consciência. Acham que já estão fazendo muito. O dízimo deve ser considerado o piso, e não o teto de nossas contribuições.
A mesma passagem usada pelos pregadores para exortar a igreja a ser fiel nos dízimos, também menciona outro tipo de contribuição que estava sendo sonegado. Repare no que diz a passagem em questão:
“Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas” (Ml.3:8).
Nem todo mundo está devidamente familiarizado com a expressão “oferta alçada”. A maioria de nós sequer ouviu falar disso. Oferta alçada é qualquer oferta cujo valor exceda o valor do dízimo.
O que os cristãos macedônios estavam fazendo era cumprir este mandamento. Oferta alçada é aquela que vai além de nossas posses.
O Dízimo é o mínimo que um cristão pode fazer pela manutenção das obras realizadas pela igreja.
Dele dependem aqueles que vivem do Evangelho. Ministros que se dedicam integralmente à igreja, e quem têm filhos para criar, aluguel de casa pra pagar, contas, compras, etc. Alguns são obrigados a cumprir jornada dupla, porque a igreja não atende às suas necessidades. Não nada de mal nisso. O próprio Paulo teve que fazer tendas para garantir sua subsistência por um tempo. O problema é que, ao trabalhar fora, o pastor já não poderá dedicar cem por cento do seu tempo ao rebanho.
O padrão estabelecido pelas Escrituras está claro:
“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho” (1 Co.9:14).
Veja ainda a recomendação de Paulo a Timóteo:
“Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e no ensino. Porque diz a Escritura: Não atarás a boca do boi quando debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário” (1 Tm.5:17-18).
Se as igrejas abolissem os dízimos, e contassem exclusivamente com as ofertas voluntárias, como se manteriam e fariam planos para o futuro?
A vantagem do dízimo é a sua regularidade. Dá pra se fazer um planejamento, comprar uma propriedade para igreja, contratar novos funcionários, enviar missionários, etc., porque se tem um orçamento fixo.
A diferença básica entre dar o dízimo na Lei, e entregá-lo voluntariamente na Graça está na motivação com que se faz. O que se faz sob a Lei, se faz por mera obrigação religiosa. Mas o que se faz sob a égide da Graça, se faz por gratidão.
Detesto constatar que a maioria daqueles que dão o dízimo, o faz por medo de um suposto espírito maligno identificado como “o devorador”. Definitivamente, não há demônio ou legião com este nome. O que a Bíblia chama de “devorar” são as circunstâncias adversas sobre as quais não temos poder. Mesmo sabendo que o Senhor repreende o devorador, não deve ser esta a nossa motivação.
Seja a título de dízimo ou de oferta voluntária, tudo o que fizermos deve ser feito por amor e gratidão, jamais por coação ou constrangimento.
http://www.hermesfernandes.com/2010/02/o-dizimo-ja-era.html?spref=bl
via: http://guardiadaverdade.blogspot.com/2011/11/o-dizimo-ja-era.html
O título do blog é bem sugestivo. Abra o olho!
ResponderExcluirDe fato, o dízimo é um assunto que precisa ser examinado, não somente com o coração, mas com a razão (intelecto) também.
Quanto ao fato de o dízimo ser praticado antes da lei, isto é uma verdade. Aliás, complemento dizendo que o dízimo era uma prática anterior a Abraão. Este, ao tomar a iniciativa de dar o dizimo, o fez porque era um costume das nações pagãs, onde os reis o tomavam como impostos. Abraão quando foi chamado por Deus era pagão (gentio), e como tal, certamente havia aprendido determinadas práticas como o ato de dizimar que já era um costume entre os povos pagãos da antiguidade, como os gregos e os chineses, onde os reis se utilizavam dessa prática para aumentarem seus rebanhos e fazendas. O dízimo era uma forma de imposto cobrado pelos monarcas antigos.
Na Grécia, por exemplo, vemos os dízimos incluídos nos escritos de Heródoto. Esse homem, conhecido como o pai da história, foi um historiador grego que viveu de 484 AC até 420 AC. Em seus escritos, Heródoto narrou acontecimentos envolvendo povos como gregos, egípcios, fenícios entre muitos outros. O dízimo citado por Heródoto era muito semelhante ao de Abraão, visto que se tratava de despojos de guerra. Logo abaixo estão dois trechos dos escritos desse historiador:
Heródoto 1.89- “... exijam de tuas tropas os despojos, sob o pretexto de que é preciso consagrar a décima parte a Júpiter."
Heródoto 9-80 Calíope- "A décima parte desses despojos foi destinada aos deuses... Separada a décima parte dos despojos, foi o resto distribuído aos guerreiros, a cada um segundo o seu merecimento... As Pausânias coube também uma décima parte dos despojos, incluindo mulheres, cavalos, dinheiro (talentos), camelos e várias outras preciosidades."
Continua....
DÍZIMO - Mateus 23:23
Excluir“Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas!
Pois que dizimais a hortelã,
o endro e o cominho,
e desprezais o mais importante da lei,
o juízo, a misericórdia e a fé;
deveis, porém,
fazer estas coisas,
e não omitir aquelas.”
Mateus 23:23
- Mais uma vez Jesus direciona palavras duras aos escribas e fariseus; chama-os de hipócritas!
- Ele diz: “Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas DESPREZAM o mais IMPORTANTE da lei...”.
- Veja bem:
“Desprezam o mais importante da LEI!”.
- Da LEI, amado (a).
- Quando Jesus falou isto, a LEI ainda estava em vigor.
- Observe o versículo abaixo:
“Porque onde há testamento,
é necessário que intervenha a morte do testador.
Porque um testamento tem força onde houve morte;
ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?”.
Hebreus 09:16-17
- Quando Jesus dirigiu estas palavras para os FARISEUS, a LEI levítica dos dízimos ainda estava em vigor.
- Como o escritor aos Hebreus deixa bem claro:
“Onde há testamento, é necessário que morra o Testador, para que passe a ter valor!”.
- Jesus, o Testador, ainda estava vivo amado (a).
- O Novo Testamento (Graça), passou a ter validade somente depois da morte e ressurreição de Cristo Jesus.
- A morte representa o fim da Antiga Aliança.
- A ressurreição o início da Nova Aliança!
- Com o fim da Antiga Aliança, a “adoração no templo” judaico foi substituída pela adoração a Cristo Jesus, nosso Salvador em Espírito e verdade!
- Mas somente depois da morte do Testador!
- Quando Jesus falou aos FARISEUS sobre o dízimo, o sacerdócio levítico ainda estava em vigor, o Testador ainda não tinha morrido:
“Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas!
Pois que dizimais a hortelã,
o endro e o cominho,
e desprezais o mais importante da lei,
o juízo, a misericórdia e a fé;
deveis, porém,
fazer estas coisas,
e não omitir aquelas.”
Mateus 23:23
- Jesus não falou isto para seus discípulos, Ele falou para os ESCRIBAS e FARISEUS:
“Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas...”.
Mateus 23:23
- Jesus não disse:
“Ai de vós, meus discípulos!”.
- Jesus disse:
“Ai de vós, ESCRIBAS e FARISEUS!”.
- Jesus se dirige àqueles que seguiam a lei de Moisés (escribas e fariseus), e não a seus discípulos (você e eu).
- As Igrejas PESSOAS de Jesus formada por seus discípulos, não segue a LEI judaica amado (a)!
- Nós não somos judeus; somos de Cristo!
- Quando Jesus disse que era necessário levar o dízimo e não omitir o principal da LEI, que é o amor, foi porque os levitas ainda estavam trabalhando no Templo, pois o Templo ainda não tinha sido destruído.
- Jesus ainda não tinha sido crucificado, o véu do Templo ainda não tinha se rasgado de alto a baixo...
- Todos ainda estavam debaixo da Lei!
- O dízimo foi uma lei levítica que fazia parte das leis cerimoniais abolidas por Cristo na cruz.
- Depois de Sua morte, não há mais a necessidade de um sacerdócio levítico, e se não há mais o sacerdócio levítico, também não há mais a necessidade da prática do dízimo.
- A Escritura afirma que as leis de ordenanças nos serviram de aio ou tutor para nos conduzir a Cristo:
“De maneira que a lei nos serviu de aio,
para nos conduzir a Cristo,
para que pela fé fôssemos justificados.
Mas, depois que veio a fé,
já não estamos debaixo de aio.
Porque todos sois filhos de Deus
pela fé em Cristo Jesus.
Porque todos quantos fostes batizados em Cristo
já vos revestistes de Cristo.”
Gálatas 03:24-27
- Ela era apenas uma sombra do verdadeiro cordeiro que era Cristo:
PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros,
e não a imagem exata das coisas,
nunca,
pelos mesmos sacrifícios
que continuamente se oferecem cada ano,
pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.”
Hebreus 10:01
- Quando Cristo foi crucificado, tudo o que era ordenanças ou cerimoniais foi abolido na cruz. CONTINUA...
CONTINUANDO...
Excluir- O véu que separava o lugar Santo do lugar Santíssimo, rasgou-se de auto a baixo invalidando assim todo o ritual judaico:
"E o véu do templo se rasgou em dois,
de alto a baixo."
Marcos 15:38
- Hoje não precisamos mais circuncidar nossos filhos, não precisamos cumprir mais de 700 ordenanças da lei judaica, comer ervas amargas, nem sacrificar animais, porque Cristo foi o último cordeiro a ser sacrificado.
- O sangue de Cristo uma vez por todas fez a expiação pelos nossos pecados.
- E a pergunta que devemos fazer é:
“Se nós não precisamos mais circuncidar nossos filhos, nem comer ervas amargas, nem sacrificar animais, porque devemos dar o dízimo?”.
- A maior prova de que a LEI do dízimo foi abolida por Cristo na cruz, está na conversão do levita Barnabé:
“Então José, cognominado pelos apóstolos,
Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação),
LEVITA, natural de Chipre,
Possuindo uma herdade,
vendeu-a, e trouxe o preço,
e o depositou aos pés dos apóstolos.”
Atos 04:36-37
- Barnabé era um LEVITA, vivia dos dízimos conforme a LEI determinava que vivessem os levitas.
- Mas ao abraçar a fé no Cristo Jesus, vendeu sua propriedade e depositou o valor aos pés dos apóstolos.
- Os apóstolos receberam o valor ofertado, porém, o valor era repartido entre àqueles que necessitavam de ajuda:
“Não havia, pois,
entre eles necessitado algum;
porque todos os que possuíam herdades ou casas,
vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido,
e o depositavam aos pés dos apóstolos.
E repartia-se a cada um,
segundo a necessidade que cada um tinha.”
Atos 04:34-35
- A denominação/dominação que você freqüenta faz isto?
- A denominação/dominação religiosa reparte o dinheiro com aqueles que necessitam ou o dinheiro fica todo para o “pastor” EMPREGADO (CLT) comerciário profissional de púlpito religioso?
- Barnabé era um respeitado líder religioso.
- Era um levita de nascença, um membro da tribo de Levi que desempenhava tarefas no Templo.
- Abandonou tudo por amor de Cristo!
- Largou seu emprego de levita e o conforto material que lhe proporcionava o recolhimento do dízimo, para viver de acordo com a Nova Aliança estabelecida por Cristo Jesus.
- Por amor de Cristo nós também devemos largar tudo e segui-lo.
- Infelizmente existem hoje “pastores” de "igrejas" prédios empresas comerciais religiosas que ainda estão recebendo dízimo dos irmãos.
- Estes “pastores” não são judeus, não são levitas, mas se beneficiam de uma LEI levítica (abolida na cruz na cruz do calvário), para enriquecer a custa do trabalho suado dos irmãos.
- No Antigo Testamento somente os LEVITAS recebiam o dízimo, da tribo de Levi!
- Pergunte para o “pastor” da denominação/dominação religiosa se ele é da tribo de Levi para receber dízimo.
- Se ele for sincero, dirá ser um gentio, que abraçou a fé em Cristo Jesus e que não tem o direito de receber o dízimo de seus semelhantes. CONTINUA..
CONTINUANDO...
Excluir- Amado (a), nem Jesus Cristo era da tribo de Levi, Ele era da tribo de Judá!
- De acordo com a LEI, nem Jesus Cristo poderia receber o dízimo, pois a LEI constituía que somente os descendentes da tribo de Levi recolhessem o dízimo.
- Esse deus que recebe dízimo nestas seitas religiosas não é o nosso Salvador Cristo Jesus.
- No mínimo seria o deus do engano e da mentira.
- Eles mentem quando dizem que o Criador dos céus e da terra precisa do seu dinheiro pra continuar Sua obra.
- Isto não tem lógica nenhuma!
- Fizeram do dízimo uma espécie de salário de Deus, se você não pagar Seu salário, Ele fará greve trabalhista e não te abençoará!
- Que lógica tem isto amado (a)?
- O ensino destes “pastores” EMPREGADOS (CLT) comerciários profissionais de púlpitos religiosos fazem do Criador nosso empregado, e ai Dele, se não nos abençoar, afinal, pagamos Seu salário todo fim de mês...
- Eu já estou cansado de ouvir irmãos reclamando do Criador dizendo:
“Não sei por que estou passando por isto, afinal eu sou dizimista fiel...”.
- Veja só a alienação que são submetidos nossos amados (as) irmãos, irmãs dizimistas, pois acreditam que após dar o dízimo (abolido na cruz do calvário), o Criador fica lhes devendo favores e tem a obrigação de lhes abençoar, naquilo que seus corações desejam quando lhes dão o dízimo.
- Aos poucos ficam condicionados ao egoísmo, pois suas orações são:
“Jesus me dá isto! Jesus me dá aquilo!”.
- Aqueles que deveriam orar em favor do crescimento do Reino de Deus (amor, misericórdia e justiça), oram pedindo carro novo, casa própria, enfim, oram em benefício próprio apenas.
- Seus “pastores” EMPREGADOS (CLT) comerciários profissionais de púlpitos lhes ensinam a serem verdadeiras sanguessugas:
“A sanguessuga tem duas filhas:
Dá e Dá.
Estas três coisas nunca se fartam;
e com a quarta,
nunca dizem: Basta!
A sepultura; a madre estéril;
a terra que não se farta de água; e o fogo;
nunca dizem: Basta!”.
Provérbios 30:15-16
- Mas Cristo Jesus nos ensinou a sermos caridosos:
“Dá a quem te pedir,
e não te desvies daquele
que quiser que lhe emprestes.”
Mateus 05:42
- É por isto amado, que o dízimo praticado hoje não é válido.
- Ele foi substituído por uma oferta voluntária que deve ser dada a seu próximo como nos ensinou nosso Salvador Cristo Jesus!
- Servir a Cristo é servir àqueles que julgamos não serem merecedores, como os caídos nos vícios, na prostituição, no crime...
- Servir a Cristo nunca foi levar dinheiro em um Templo prédio religioso.
- Lembre-se que naquele dia muitos dirão:
“Muitos me dirão naquele dia:
Senhor, Senhor,
não profetizamos nós em teu nome?
e em teu nome não expulsamos demônios?
e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente:
Nunca vos conheci;
apartai-vos de mim,
vós que praticais a iniqüidade.”
Mateus 07:22-23
- Muitos naquele dia dirão:
“Senhor, Senhor, não dizimamos nós em teu nome?”.
- Por amor da sua alma, abra seus olhos amado (a)! CONTINUA...
CONTINUA...
Excluir- E você amado (a) "pastor" (a) CLT que teme largar sua posição privilegiada e proporcionada pelo dízimo dos irmãos.
- Você que se agarra a LEI porque não sabe de onde virá seu sustento sem o salário dos dízimos, creia nesta Palavra de Cristo Jesus:
“Não pergunteis, pois,
que haveis de comer,
ou que haveis de beber,
e não andeis inquietos.
Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas;
mas vosso Pai sabe que precisais delas.
Buscai antes o reino de Deus,
e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não temais,
ó pequeno rebanho,
porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.
Vendei o que tendes,
e dai esmolas.
Fazei para vós bolsas que não se envelheçam;
tesouro nos céus que nunca acabe,
aonde não chega ladrão e a traça não rói.
Porque,
onde estiver o vosso tesouro,
ali estará também o vosso coração.”
Lucas 12:29-34
- O Pai Eterno não deixou Barnabé na miséria e também não deixará você amado (a) pastor (a) CLT.
- Talvez você tenha que aprender a viver com algumas limitações como viviam os apóstolos:
“Não digo isto como por necessidade,
porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
Sei estar abatido,
e sei também ter abundância;
em toda a maneira,
e em todas as coisas estou instruído,
tanto a ter fartura, como a ter fome;
tanto a ter abundância,
como a padecer necessidade.
Posso todas as coisas
em Cristo que me fortalece.”
Filipenses 04:11-13
- Podemos todas as coisas em Cristo que nos fortalece.
- Podemos como nosso amado Paulo (o apóstolo) estarmos abatidos e também ter abundância.
- Cristo nos fortalece tanto na fartura quanto na fome!
- Nós precisamos resistir à tentação de fazer da nossa missão uma profissão.
- Não precisamos nos agarrar na lei de Moisés para comer e vestir;
precisamos crer em Cristo Jesus!
- O Criador nos deu dons para Servi-lo, e não para enriquecer os líderes religiosos empresários comerciais.
- Você amado (a) pregador (a), foi abençoado com o dom da palavra para libertar os cativos, não para enriquecer a custa deste dom.
- Sou pregador também, e sei o quanto somos tentados nos momentos de dificuldade financeira a ceder às sugestões do sistema, mas Cristo nos deu o exemplo que deve ser seguido.
- Em um momento de dificuldade, de escassez, com fome; depois de quarenta dias no deserto jejuando, Ele, o Cristo, também foi tentado pelo adversário a adquirir fama, poder e dinheiro, mas Ele recusou:
“Novamente o transportou
o diabo a um monte muito alto;
e mostrou-lhe todos os reinos do mundo,
e a glória deles.
E disse-lhe:
Tudo isto te darei se,
prostrado, me adorares.
Então disse-lhe Jesus:
Vai-te, Satanás, porque está escrito:
Ao Senhor teu Deus adorarás,
e só a ele servirás.”
Mateus 04:08-10
- Assim como o adversário ofereceu a glória dos reinos deste mundo para Cristo, o sistema religioso COMERCIAL também nos oferece curso de direito, bons salários, fama, poder e etc...
- O adversário queria que Jesus o adorasse em troca da glória deste mundo.
- Jesus respondeu para o adversário:
“Ao SENHOR teu Deus adorarás, e só a ele servirás!”.
- O sistema religioso COMERCIAL hoje também nos oferece a glória deste mundo em troca de nossos serviços e adoração.
- Qual será a nossa resposta amado (a)?
"A ÚNICA VERDADE QUE LIBERTA É A DE DEUS
AS OUTRAS APENAS MACHUCAM"
Mas, deixemos um pouco a história e vamos aos fatos do dizimo entregue por Abraão. Ao analisarmos a vida de Abraão (à luz da Bíblia, é claro), vamos facilmente entender que ele não recebeu mandamento de Deus para fazê-lo. Abraão dizimou por gratidão e reconhecimento das bênçãos de Deus em sua vida. Um ponto fundamental que devemos observar é que Abraão não dizimou daquilo que ele já tinha, ou seja, ele não deu o dizimo de suas riquezas, mas daquilo que ele espoliou dos inimigos quando os matou: “Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;...Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. (Hb 7:4;5). Sim, Abraão entregou 10% mais foi dos despojos de guerra à Melquisedeque.
ResponderExcluirLembremos que Melquisedeque, além de sacerdote era também rei, e os reis viviam dos impostos do povo. E, ainda, os 90% que obviamente deveria ficar com Abraão, ele os deu ao rei de Sodoma que por sua vez os repartiu entre os confederados de Abraão, Aner, Eskol e Manre. Abrão não quis nem uma correia de sandália, mas pediu que apenas se retribuísse o que os seus soldados haviam comido durante a campanha, enfatizando com isso que dízimo era produto alimentício e não dinheiro, ouro ou prata (Gn 14:22-24).
Continua...
CONTINUANDO...
ResponderExcluir- Abraão era poderoso fazendeiro, possuidor de grande quantidade de animais e tinha muitos pastores que cuidavam de seus gados:
“E não tinha capacidade a terra
para poderem habitar juntos;
porque os seus bens eram muitos;
de maneira que não podiam habitar juntos.
E houve contenda
entre os pastores do gado de Abrão
e os pastores do gado de Ló;
e os cananeus e os perizeus
habitavam então na terra.”
Gênesis 13:06-07
- Tinha centenas de servos nascidos em sua casa, e quando foi para a guerra “fez sair trezentos e dezoito homens dos mais capazes, nascidos em sua casa,” tal era a prosperidade financeira desse homem:
“Ouvindo, pois,
Abrão que o seu irmão estava preso,
armou os seus criados, nascidos em sua casa,
trezentos e dezoito,
e os perseguiu até Dã.”
Gênesis 14:14
- Abraão era “muito rico; possuía gado, prata e ouro.”:
"E era Abrão muito rico em gado,
em prata e em ouro.”
Gênesis 13:02
- De seus pertences nunca deu dízimo pra Melquisedeque nem pra qualquer pessoa.
- Fica evidente que ele não é a base para qualquer dizimista como pretendem os líderes religiosos.
- Os outros 90% Abraão devolveu ao rei de Sodoma, pois não lhes pertencia.
- Abraão fez questão de entregar 100% de todo aquele recurso que havia conseguido na guerra.
- Mais uma vez não é padrão de qualquer forma para os falsos dízimos de hoje.
- Abraão jamais repetiu este ato.
- Deu o dízimo uma única vez e mesmo assim não foi de seus pertences.
- Nunca fez isso uma segunda vez, nem muito menos foi doador sistemático como pretendem os pastores das igrejas, exploradores do rebanho.
- A Bíblia está contando um fato e não dizendo que devemos imitar.
- Se fosse assim poderíamos pensar que podemos fazer um filho fora de nosso casamento como a Bíblia conta que Abraão fez.
- Ou que devemos fazer guerra como ele fez.
- Em nenhum lugar da Bíblia é dito que devemos dizimar como Abraão.
- E em nenhum lugar ele é citado como exemplo de dizimista como faz os pregadores frívolos de hoje, ou os sinceramente enganados. CONTINUA...
CONTINUANDO...
ResponderExcluir- Ao entregar para o rei Melquisedeque 10% dos ganhos da guerra, Abraão estava sendo culturalmente correto, pois era essa uma prática entre os religiosos fora do judaísmo, pois a religião de Israel ainda nem se quer existia.
- Ao ler História Antiga descobrimos que fazia parte da cultura pagã, como no Egito, os sacerdotes viverem do dízimo do povo.
- Certamente este Melquisedeque era um rei-sacerdote para a região e sempre que alguém vinha com despojos de guerra deveria entregar 10%, visto que este reino sacerdotal não entrava na guerra, mas se dedicava a intercessão junto à divindade.
2ª JACÓ FAZ UM VOTO A DEUS:
“Então levantou-se Jacó
pela manhã de madrugada,
e tomou a pedra que tinha posto por seu travesseiro,
e a pôs por coluna,
e derramou azeite em cima dela.
E chamou o nome daquele lugar Betel;
o nome porém daquela cidade antes era Luz.
E Jacó fez um voto, dizendo:
Se Deus for comigo,
e me guardar nesta viagem que faço,
e me der pão para comer,
e vestes para vestir;
E eu em paz tornar à casa de meu pai,
o SENHOR me será por Deus;
E esta pedra que tenho posto por coluna
será casa de Deus;
e de tudo quanto me deres,
certamente te darei o dízimo.”
Gênesis 28:18-22
- Certamente Jacó cumpriu o seu voto, mas não sabemos como ele entregou pra DEUS os 10%. A Bíblia não diz onde foi parar o recurso de 10% votado por Jacó.
- Se alguém quiser imitar Jacó, será reprovado pelos "pastores".
- Pois eles querem ver seus dízimos entrarem nos relatórios deles.
- E se todo cristão fizer como Jacó?!
- Assim também se quisermos podemos votar entregar para DEUS 10% do que ganhamos, mas como Jacó, ninguém ficará sabendo onde foi parar o dinheiro.
- Isso será motivo de muita ansiedade para os zelosos defensores da pseudo-doutrina do dízimo sagrado.
- O fato de alguém votar algo pra DEUS não obriga que outros façam o mesmo.
- O voto de Jacó é obrigatório pra ele e não pra você.
- O dízimo não foi uma exigência que partiu de DEUS para Jacó, mas foi um ato voluntário que partiu de Jacó para DEUS.
- Jacó daria o dízimo, não com a finalidade de ser abençoado, mas como resultado de ter sido abençoado.
- Isso é bem diferente dos discursos que exploram os fiéis hoje em dia nas "igrejas" PRÉDIOS (CNPJ) empresas comerciais religiosas que freqüentam.
- DEUS não está vendendo bênçãos, nem tampouco sendo sócio dos homens em seus negócios seculares.
- As empresas CNPJ comerciais religiosas iludem as pessoas com superstições do tipo:
“Se você der 10% do que ganha para DEUS,
então Ele derramará bênçãos sem medidas sobre você e sua família.”
- Mas quando você não vai bem nos negócios então o lobo sagaz pergunta se você está em dia com DEUS!
- Isto é, se você está dando 10% para os cofres da empresa religiosa.
- Dizem que aí está a causa do problema. CONTINUA...