• A maldição sem causa não se cumpre (Pv. 26:2).• Um ditado popular censurado por Deus (Ez. 18.2-3).• Cristo nos resgatou da maldição (Gl. 3:10-14).• Em Cristo, as coisas velhas já passaram. (2 Cor. 5:17).• Fostes abençoados com toda sorte de bênçãos e graças espirituais em Cristo (Ef 1.3)• Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo… Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm. 8:1 39).• Contra o povo de Deus não valem encantamentos. (Nm. 23:8, 20-23).EZEQUIEL 18:1-32TEXTO BÁSICO: “Que tendes vós, vós que dizeis esta parábola acerca da terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nunca mais direis este provérbio em Israel”. (Ez. 18:2-3).
INTRODUÇÃO
Alguns acreditam e ensinam que os cristãos podem estar sujeitos à maldição de seus ancestrais. Existem livros e seminários que se prestam ao ensino de como quebrar as cadeias da maldição hereditária. Eles se baseiam principalmente em Êxodo 20:5 e Deuteronômio 5:9. Aliás, por causa de uma má interpretação destes textos, surgiu um ditado que se tornou muito popular em Israel “Os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos é que se embotaram”. Vemos esta idéia em Lamentações 5:7: “Nossos pais pecaram, e já não existem; nós é que levamos o castigo das suas iniqüidades”. Bem, Jeremias já havia previsto um dia em que este provérbio não mais seria proferido: "Naqueles dias já não dirão: Os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos é que se embotaram". (Jr. 31:29). Mas Ezequiel afirma que este dia já chegou: “Que tendes vós, vós que, acerca de Israel, proferis este provérbio, dizendo: os pais comeram uvas verdes, a os dentes dos filhos é que embotaram. Tão certo como Eu vivo, diz o Senhor Deus, jamais direis este provérbio em Israel” (Ez. 18:2 e 3). Para uma compreensão melhor desta passagem é aconselhável a leitura e o estudo de todo capítulo 18 de Ezequiel. Ambos os profetas eram contra esta perniciosa doutrina, que descambava em irresponsabilidade a fatalismo, pois é muito conveniente para alguns desviar a culpa de si mesmos a transferi-la para gerações anteriores, ou então, culpar o destino a as forças ocultas por nossos fracassos, pecados, vícios a misérias; chegando a acusar a Deus de injustiça, como em Ez. 18:25: “No entanto dizeis: o caminho do Senhor não é direito…” Em outras palavras, Ezequiel nos ensina que, em vez de voltarmos nossos olhos para trás em busca de resposta para os infortúnios do presente, em vez de culparmos nossos antepassados, ou os demônios, ou o destino, deveríamos olhar para nós mesmos e pedir a Deus que venha sondar os nossos corações, vendo se há em nós caminho mau, a fim de nos guiar pelos Seus caminhos. (Sl. 139). O pecado sim é que trás maldição: “… pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”. (Gl 6:7). “A maldição sem causa não se cumpre” (Pv. 26:2); “Amou a maldição: ela o apanhe; não quis a benção: aparte se dele”. (Sl. 109:17); “Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição” (Deut. 11:26), repare que bênção e maldição estão diante e não atrás das pessoas, dependendo da nossa atitude para com Deus.
INFLUÊNCIA PAGÃ
Religiões pagãs como feitiçaria e macumba sempre atribuíram poderes extraordinários aos pronunciamentos de benção a maldição. É como, uma vez proferida uma maldição, ela tivesse vida própria e não sossegasse até se concretizar. E para se ver livre de tal encanto, um homem precisaria recorrer a um feitiço ainda maior. Perceba que tudo fica no campo da magia.
A infiltração do misticismo a da superstição nas igrejas evangélicas do Brasil é algo assustador. Muitos evangélicos substituíram as “três batidinhas na madeira” por uma nova forma de esconjuro, usando em todo o tempo a expressão “TÁ AMARRADO!”, procurando assim se proteger, “quebrando” o poder de uma palavra negativa, exorcizando um mal. E, por causa de tal influência pagã, muitos crentes sinceros estão ficando obcecados por “Batalha Espiritual”, chegando a desenvolver uma grande sensibilidade a uma percepção muito forte da presença do maligno. Por mais que tentem, não conseguem disfarçar seu nervosismo a inquietude que é fruto de desconfiança a temor. Ficam arrepiados e atribuem isto a um discernimento espiritual.
Biblicamente falando, o pecado é que trás maldição, pois o pecado separa o homem de Deus. Deus é a única fonte de bênçãos. Bênção é o oposto de maldição. Maldição seria, então, estar distante de Deus.
CONTRA JACÓ NÃO VALEM ENCANTAMENTOS
A Bíblia ensina exaustivamente que os servos do Senhor não estão sujeitos à maldição, a não ser que se desviem do caminho do Senhor.
Balaão não pode amaldiçoar o povo de Israel. Deus não permitiu! Disse Balaão a Balaque: “Como posso amaldiçoar a quem o Senhor não amaldiçoou?” (Nm 23:8), e “Ele abençoou, não o posso revogar… O Senhor seu Deus está com ele… pois contra Jacó não vale encantamento”. (Nm 23:20, 21 a 23). Sabendo, pois, Balaão que não se amaldiçoa o povo de Deus com feitiços ou rogando pragas, ensinou Balaão a Balaque como atingir o povo de Israel, seduzindo o povo ao pecado, afastando os de Deus, que é a única fonte de bênção, levando o povo ao juízo a condenação: (Apocalipse 2:14; Nm 25:1 18 a Nm 31:8 a 16).
As palavras não possuem tanto poder como querem alguns, conforme concluímos das seguintes passagens: Tg. 2:15 16 e I Jo 3:18.
Salmo 109:17 “Amaldiçoem eles, mas Tu, abençoa; sejam confundidos os que contra mim se levantam; alegre se, porém, o teu servo”. E em Neemias 13:2 lemos: “Deus converte a maldição em bênção”; e, além disso, o ímpio não sai impune do seu intento de nos prejudicar: “amaldiçoarei os que to amaldiçoarem” (Gn 12:3). Ver também: Cl 2:14 15 a Pv. 3:26, 33.
O Salmo 91 nos ensina: “O Senhor te livrará do laço do passarinheiro a da peste perniciosa. Sob suas asas estarás seguro… praga nenhuma chegará a tua tenda…” E o Salmo 31:4 diz: “Tirar me ás do laço que, às ocultas, me armaram, pois Tu és a minha fortaleza”. Ver também: Sl 118:13; Sl 84; Sl 146:5, 7; Sl 147:13; Sl 139:1 16; Sl 133:3; Sl 121:3 8; Sl 46:1, 5, 7; Sl 33:18 22; Sl 32:7; Sl 28; 7 9; Sl 29:11; Sl 27:1 6; Sl 23:6; Sl 21:11; Sl 18:1 3, 27 50; Sl 16:5 8, 11.
CRISTO NOS RESGATOU DA MALDIÇÃO
Cristo se fez maldição em nosso lugar. Foi crucificado como se fosse um maldito para nos resgatar da maldição da lei, para que a benção chegasse até nós. (Gl. 3:13, 14). “Os da fé” não estão debaixo de nenhuma maldição, mas “são abençoados com o crente Abraão”. (Gl. 3:9).
“Quem está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, tudo novo se tornou”. (2 Cor. 5:17). Não precisamos nos preocupar em desenhar nossa árvore genealógica, regredindo até a terceira a quarta geração quebrando as cadeias. Em primeiro lugar, porque pactos a alianças feitos pelos ancestrais não se transmitem automaticamente aos filhos. Favor não confundir consequências dos pecados dos pais com maldição. Pois é óbvio que os pais exercem forte influência sobre os filhos, ou para o bem ou para o mal. Mas isto não é o mesmo que dizer que eles estejam debaixo de uma maldição, de um feitiço, sob algum encantamento, que necessariamente precisa ser quebrado para livrá-los de tal destino. Não devemos nos esquivar de nossas responsabilidades pessoais. E também, quando nos convertemos, o sangue precioso de Jesus nos purificou de todo o pecado (I Jo 1:7).
Não é necessário regredir para nascer de novo, (Jo. 3). Um crente que volta atrás para quebrar cadeias de maldições hereditárias está pondo em dúvida a sua fé e a sua salvação. Não está crendo que é nova criatura e que as coisas velhas já passaram. Não está descansando no poder de Deus e nem confiando no poder purificador e libertador do sangue de Jesus. (Cl. 2:14-15; Apoc. 1:5; Rm. 5:9; Ef. 1:7, Hb 9:12, 14; I Pe 1:18-19).
Em vez de retrocedermos devemos fazer como o apóstolo Paulo: “… mas, uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam a avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." (Fp 3:13b).
Não há mais maldição e nem condenação para os que estão em Cristo. (Rm. 8:1) Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm. 8:31). Tendo em mente a definição bíblica de maldição: separado de Deus, ouçamos o que a apóstolo Paulo ainda tem a dizer em Romanos 8:33,39: “quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?… quem os condenará?… quem nos separará do amor de Cristo?… Pois eu estou bem certo de que nem a morte, nem. Vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”.
“Ele nos libertou do império das trevas a nos transportou pare o reino do Filho do Seu amor, no qual temos a remissão dos pecados, a redenção” (Col 1:13, 14). Ver também Col 2:12 15; 3:1 3 10; Ef 1:3 14, 18 20.
Só como curiosidade: a última palavra do Antigo Testamento é “maldição”; já o primeiro e mais importante sermão do Senhor Jesus Cristo registrado no Novo Testamento inicia se com o termo: “BEM AVENTURADO”!
http://malucoporjesus.wordpress.com/category/seitas-religiosas-e-heresias/g-12/
A pior maldição é ser descrente.
Os que não crêem já estão amaldiçoados e condenados (Jo 3.18).
Em Jesus, todos os vínculos satânicos, algemas, laços, pactos e maldições são quebrados, pois “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).
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