Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

15 de julho de 2011

Pedir um Sinal de Deus

Meditando a Palavra 

Sérgio Vladis Brandão

Pois bem. Vou pôr um pouco de lã no lugar onde malhamos o trigo. Se de manhã o orvalho tiver molhado somente a lã, e o chão em volta dela estiver seco, então poderei ficar certo de que Tu realmente me usarás para libertar Israel. Jz 6.37
Há muitos que tomam este episódio do Antigo Testamento como se fosse uma norma para tomar decisões em determinadas situações. O caso de Gideão não foi mencionado na Bíblia com a finalidade de se tornar numa fórmula espiritual.
Quem sabe você também já tenha usado sua “porção de lã” diante de uma situação em que queria ter a segurança de que aquela era a vontade de Deus. Pode ter pensado que uma maneira segura e rápida de tomar uma decisão seria pedir um sinal de Deus.
Alguns são muitos criativos: “Senhor, se quando eu estiver indo para a cidade cruzar com uma caminhonete amarela, isso será sinal de que devo aceitar esse emprego e não o outro.” “Se eu encontrar um lugar para estacionar, é sinal de que Tu queres que eu curse biologia e não fisioterapia.” “Se a estrela piscar uma vez, devo dizer ‘sim’; se piscar duas, digo ‘não’; e se piscar três, é ‘ainda não’.” “Senhor, que ele telefone... que ela envie um e-mail.” Ou diante da decisão de terminar o namoro, dizemos: “Vou escrever ‘sim’ e ‘não’ em dois pedacinhos de papel. O que sair, é o que vou fazer.”
Quando o papel está de acordo com o que pensamos, nos apressamos em executar o “plano”. Que bom! Era isso mesmo! Mas quando o papel desafia nossa preferência, levando-nos à decisão que temíamos, colocamos em dúvida o que fizemos. “Será que eu realmente orei com fé? Acho que deveria orar de novo.” E completamos: “Senhor, agora é pra valer.”
Outro motivo pelo qual somos inclinados a pedir um sinal de Deus é a necessidade de fugir às consequências de nossa decisão. Ao pedir um sinal, se as coisas não derem certo, e as consequências forem as que temo, poderei jogar a culpa no processo, não em mim mesmo.
Deus nos deu um cérebro dotado de capacidade de pensar, avaliar e pesar as decisões. Mas quantas vezes, com preguiça de pensar, seguimos um atalho. Queremos colocar Deus dentro de nossos limites e manipular os eventos a nosso favor, conforme nossa vontade.
Hoje, também, mudar de emprego, mudar de curso, escolher o(a) compa-nheiro(a) para toda a vida, são decisões que requerem discernimento, sabedoria e boa dose de entrega.
Peçamos a Deus que nos faça submissos e humildes para aceitar Seus planos para nossa vida e que o Espírito Santo que nos foi dado possa nos orientar em todas as coisas segundo a Sua Palavra. Deus é o mesmo de ontem? sim. Mas devemos ser sensatos e não fazer da prova uma regra. Deus fala conosco diretamente hoje, o que não acontecia nos tempos de Gideão.


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