Festividades Pagãs Cristianizada Pela Tradição
Cerinto foi um herege contemporâneo do apóstolo João. William Barclay, em seu Comentário da I, II,II João e Judas conta que João, certo dia estava numa casa de banhos públicos quando entrou o herege Cerinto.
Constrangido com sua presença, o Apóstolo do amor disse aos seus discípulos que o acompanhavam: “Vamos sair daqui o mais depressa possível, antes que este edifício desabe sobre nós, porque Cerinto o inimigo da fé acabou de entrar”.
O famoso festival de inverno era muito popular nos tempos antigos. Walsh, célebre historiador, em seu livro “COSTUMES POPULARES E CURIOSIDADES”, DIZ O SEGUINTE: “Na Roma e Grécia pagãs, nos dias dos bárbaros teutônicos, nos remotos tempos da antiga civilização egípcia, na infância da raça, a Leste, Oeste, Norte e Sul, o período do solestício de inverno era sempre um período de júbilo e de festa”(Pág. 242).
Visto como esta estação do ano era tão popular, ela foi adotada pela Igreja de Roma como o tempo do nascimento de Cristo.
Visto como esta estação do ano era tão popular, ela foi adotada pela Igreja de Roma como o tempo do nascimento de Cristo.
Como os costumes solares pagãos estavam sendo “cristianizados”pela assim chamada “Igreja Católica Romana”, compreende-se a confusão daí resultante. Alguns pensaram que Jesus era o sol, o deus solar. A Enciclopédia Católica fala o seguinte: “Tertuliano teve de assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos; Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o Sol. O papa Leão I amargamente reprovou os ressurgimentos solares-cristãos, nas próprias escadarias da Basílica dos Apóstolos, virando-se para adorar o sol nascente” (Vol. 3 – Pág. 727).
Se nós os evangélicos, recebemos o Natal através da Igreja Católica Romana, e esta por sua vez o recebeu do paganismo, de onde o receberam os pagãos? Qual é sua verdadeira Origem? Vejamos a seguir:
O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sob o nome de Babilônia. Sua origem vem da antiga Babilônia de Ninrode. Realmente suas raízes datam do período Pós-diluviano.
Quando João escreveu o livro de Apocalipse, a Babilônia – como uma cidade – já havia se transformado em ruínas, conforme haviam predito os profetas do Velho Testamento (Isaías 13:19 -22); Jeremias capítulos 51,52). Mas embora a cidade de Babilônia já tivesse sido destruída, seus conceitos religiosos e costumes continuaram a existir, visto como haviam se expandido por muitas nações do mundo.
Voltando no tempo, até o período antediluviano, os homens começaram a migrar do Oriente;Sucedeu que, partindo eles do oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali" (Gênesis 11:2). Nessa terra de Sinar foi edificada a cidade de Babilônia que mais tarde se tornou a Mesopotâmia. Hoje ali está localizado o Irã e Iraque.
Ali os rios Eufrates e Tigre depositaram ricas porções de terra, as quais vieram a produzir abundantes safras. Contudo, surgiram problemas. Um deles foi que a terra era percorrida constantemente por animais selvagens, os quais eram uma ameaça constante à segurança dos habitantes (Êxodo 23:29-30).
Desse modo quem pudesse oferecer uma proteção contra esses animais selvagens seria aclamado pelo povo. Foi então que surgiu um homem corpulento chamado Ninrode. Ele se tornou um poderoso caçador de animais selvagens. A Bíblia diz o seguinte a respeito dele: “Cuxe gerou a Ninrode, o qual começou a ser poderoso na terra. Foi valente caçador diante do Senhor; Daí dizer-se: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar” (Gênesis 10:8-10). “Cuxe gerou a Ninrode, que começou a ser poderoso na terra” (I Crônicas 1:10).
Em Gênesis 10:1 podemos ler também a ascendência de Ninrode. Ele foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico de corrupção organizada, de Impérios e governos humanos embasados no sistema econômico de competição e lucro, que dominam o mundo hodierno.
Aparentemente o sucesso de Ninrode como poderoso caçador o tornou famoso entre os seus conterrâneos contemporâneos. Em lugar de combater constantemente os animais selvagens, por que não organizar as pessoas em cidades circundando-as com muros de proteção?
Evidentemente este foi o pensamento de Ninrode, pois a bíblia declara que ele organizou tal reino (Gênesis 10:10). O Reino de Ninrode é o primeiro mencionado na Bíblia. Quaisquer que tenha sido os melhoramentos feitos por ele, provavelmente foram bons e corretos contudo, Ninrode tornou-se um governante iníquo.
Onome “Ninrode” é derivado da palavra hebraica “Marad” que significa “Ele se rebelou”. A expressão ‘ele foi poderoso diante do Senhor’. Pode dar um significado hostil à palavra diante significando algumas vezes ‘contra’. (Clark Comentary, Vol. 5 – Pág. 370).
A “Enciclopédia Judaica” diz; que Ninrode foi aquele que fez todo o povo rebelar-se contra Deus. (citado pela Enciclopédia Católica Vol. 3 – Pág. 727) no artigo Christmas). Foi Ninrode quem iniciou a construção da torre de Babel (Gênesis 11:4), da antiga cidade de Nineve e de outras cidades da Mesopotâmia (Gênesis 10:11).
Muito se fala através dos antigos documentos sobre este indivíduo que levou o povo a rebelar-se contra Deus, iniciando uma grande apostasia, engendrada de tal maneira a dominar o mundo até os dias de hoje.
Ninrode era tão profano que se casou com a própria mãe, Semíramis. Depois de sua morte, conforme as narrativas antigas, seu corpo foi cortado em pedaços e enviado a vários lugares. Práticas semelhantes são mencionadas na Bíblia (Juízes 19:29 ; I Samuel 11:7). Sua morte grandemente pranteada pelo povo da Babilônia. Foi então que Semíramis sua mãe/esposa reivindicou ser ele agora o deus-sol. Mais tarde, quando Semíramis deu à luz seu filho Tamuz, exigiu para este o título de herói (Gibbor), o Ninrode renascido. A mãe de Tamuz havia provavelmente escutado a profecia do Messias que nasceria de uma mulher, a qual era bastante conhecida desde os tempos primitivos. (Gênesis 3:15).
Ela dizia que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, brotando de um tronco de árvore morta, o que simbolizava a ressurreição de Ninrode para uma nova vida. Todo ano no dia do aniversário do nascimento de Ninrode, Semíramis afirmava que ele descia para visitar a árvore, sempre viva e verdejante, deixando nela muitos presentes. O dia do aniversário de Ninrode era 25 de dezembro – dia do deus-sol.
Através de muitas artimanhas, Semíramis conseguiu ser aclamada a “RAINHA DO CÉUS”, pelos Babilônicos (Jeremias 7:18,19; 44:17-19).
Ninrode transformou-se no “DIVINO FILHO DO CÉU”, passando a ser conhecido sob vários nomes, conforme o país onde lhe era prestado o culto religioso.
Ninrode transformou-se no “DIVINO FILHO DO CÉU”, passando a ser conhecido sob vários nomes, conforme o país onde lhe era prestado o culto religioso.
Por muitas gerações nos cultos idólatras, Ninrode ficou também conhecido como falso messias, filho de Baal, o deus-sol, o “salvador”. Em seu famoso Dicionário da Bíblia, John D. Davis diz o seguinte: “a vida deste rei (Ninrode) embelezou-se pela lenda que o transformou em divindade, a quem as gerações futuras dirigiram súplicas” (pág. 421).
Nesse falso sistema babilônico “a mãe e a criança” ou a “virgem e o Menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais da adoração que se espalhou pelo mundo inteiro.
O presépio de Natal, sem dúvida alguma é uma continuação desse mesmo sistema em nossos dias, mudando apenas de nome, conforme o país e a língua do mesmo.
No Egito a dupla “a virgem e o menino”era chamada “Íris e Osíris”, Na Ásia a virgem era chamada de Cibele. Na Roma pagã a dupla era chamada “fortuna e Jupterpuer”. Até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete foram encontradas imagens equivalentes à “virgem e o menino”, muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
Vemos, portanto que durante os séculos IV e V, quando centenas de milhares de pagãos adoravam o novo “cristianismo popular”, levaram consigo suas crenças e costumes pagãos antigos, disfarçados sob nomes cristãos, popularizando-se também a idéia da Madona e da “virgem e o menino”, especialmente durante os festejos do Natal.
Os Cartões de natal, as decorações e os presépios repetem, ano após ano, esse tema popular da “virgem e o menino”. Nós, os cristãos ocidentais, nascidos sob a influência dos costumes babilônicos antigos, fomos ensinados a reverenciar o Natal e outras festas pagãs “cristianizadas”.
A maioria de nós jamais investigou a procedência dessas festividades – se vieram da Bíblia Sagrada ou da idolatria pagã. Quando descobrimos a verdade ficamos chocados e alguns de nós até se ofendem diante da mesma. Contudo Deus ordena aos Seus fiéis ministros: “Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão... os seus pecados” (Isaías 58:1). Embora chocantes, estes fatos representam os legítimos fatos históricos e bíblicos.
Capitulo do livro:
Confissões Surpreendentes de um ex-padre
Confissões Surpreendentes de um ex-padre
De: José Barbosa de Sena Neto
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