Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

21 de dezembro de 2010

NATAL - Festa Cristã ou Abominação Cristianizada? - Parte 2 de 3


De acordo com o historiador Josefo, Jerusalém era normalmente uma cidade de 120 mil habitantes, mas durante as festas esse número chegava a dois milhões de judeus reunidos. Essas multidões não somente lotavam Jerusalém mas, também as cidades circunvizinhas, inclusive Belém, que ficava a apenas 15 milhas ao sul. Se a viagem de Maria e José tinha por objetivo a festa e também o recenseamento, isso colocaria o nascimento de Jesus no outono daquele ano.
A “Nova enciclopéia Schaff—Herzog de Conhecimentos Religiosos” explica como surgiu no mundo cristão ocidental o costume pagão de comemorar o nascimento de Cristo, em seu artigo sobre o Natal:
A Origem Pagã do Natal
“Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia da Brumália pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturdália (17 a 24 de dezembro). Celebrando o dia mais curto do ano e o NOVO SOL... as festividades pagãs Saturdália e Brumália estavam ademais, profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã...”. 
“A festividade pagã acompanhada de bebedices e orgias agradavam tanto que os cristãos viram com bons olhos a necessidade de continuar a celebra-la, sem grande alteração no espírito e na forma”.
Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo protestaram contra essa indecorosa frivolidade com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idólatras e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã
Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo protestaram contra essa indecorosa frivolidade com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idólatras e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã.
O mesmo artigo na “Nova Enciclopédia Schaff –Herzog” explica como a influência do maniqueísmo pagão, que identificava o Filho de Deus com o sol físico, proporcionou à esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao Cristianismo, o pretexto necessário para chamar a sua festividade pagã de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-sol) de “dia do nascimento do Filho de Deus”.
E foi assim que o Natal, criou raízes no mundo ocidental. Não importa que usemos outro nome, esta continua sendo a mesma antiga festividade pagã de adoração ao sol. O que mudou foi somente o nome. Se alguém chamar um “coelho “de “Leão”,ele jamais se transformará em leão; continuará a ser apenas um coelho.
Diante desses fatos não é importante saber a data exata do nascimento de Jesus. O importante é que Ele nasceu. Os apóstolos e a Igreja Cristã primitiva JAMAIS celebraram o aniversário do nascimento de Jesus. Na Bíblia Sagrada não há qualquer sinal, mandamento ou instrução para que o mesmo seja celebrado. Os apóstolos não deixaram registro algum sobre este fato, contudo deixaram um registro completo sobre a Sua morte e ressurreição (I Coríntios 11:26).
Vejamos o que nos diz a “Enciclopédia Católica”: “O Natal não estava entre os festivais mais primitivos da Igreja; Irineu e Tertuliano omitem isto em suas listas de festas... os costumes pagãos ocorridos durante as calendas de janeiro lentamente modificaram-se na festa de natal”.
Na mesma Enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos pais da Igreja, falou o seguinte: “Não há registros nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente pecadores, como Faraó e Herodes se rejubilaram grandemente com o dia do seu natalício” (Vol. 3 – Pág. 724).
A “Enciclopédia Americana” edição de 1944, declara: “O Natal... não foi de acordo com muitas autoridades no assunto, celebrado nos primeiros séculos da Igreja Cristã porque o costume cristão, em geral, era celebrar a morte de pessoas importantes em vez do nascimento... ainda assim, em torno do século V estava  sendo ordenado que o nascimento de Cristo fosse para sempre observado no dia 25 de dezembro, muito embora este fosse o dia da antiga festa pagã romana do nascimento do sol – um dos nomes do deus pagão” (Vol. 6 – Pág. 623). 
O célebre historiador Frazer, em seu livro “O GALHO BRILHANTE”, declara o seguinte: “O maior culto pagão religioso que colocava a celebração em 25 de dezembro como um feriado, tanto no mundo romano como grego era a adoração ao sol que era FESTIVIDADE PAGà– o mitraísmo. Este famigerado festival de inverno era chamado "a natividade" – a natividade do sol. (pág. 471). 
Não seria por causa desse festival pagão que a igreja de Roma escolheu 25 de dezembro para a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Deixemos que a Enciclopédia Católica responda: “A bem conhecida festa solar do Natalis Invicti – a natividade do sol invicto  - celebrada no dia 25 de dezembro, tem uma forte indicação sobre a responsabilidade em relação à nossa data de dezembro” (Vol. 3 – Pág. 727). 
A Enciclopédia Britânica declara: “A partir do ano 354 d.c. alguns latinos, possivelmente transferiram o dia do nascimento de 06 de janeiro para 25 de dezembro, quando se realizava uma festa mitraista... o nascimento do sol invicto... Os sírios e armênios que se prenderam à data de 06 de janeiro, acusaram os romanos de idólatras e adoradores do sol, alegando... que a festa de 25 de dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Cerinto”. 



Capitulo do livro:
Confissões Surpreendentes de um ex-padre
De: José Barbosa de Sena Neto

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