O Credo dos Apóstolos não é bem visto pelos evangélicos, por ser interpretada como mais uma "reza católica", assim como, devido à parte que diz crer na santa igreja ‘católica’, por desconhecerem a origem da palavra e também da expressão ‘comunhão dos santos’ que muitos entendem se tratar de imagens.
Na verdade, o Credo dos Apóstolos não é católico-romano, pois sua origem é anterior à igreja de Roma. Seu conteúdo é uma confissão de fé, declaração de crença, que expressa o ensinamento bíblico essencial aos crentes em Jesus Cristo. Desde o cristianismo primitivo, a Igreja enfrentou os ataques de falsas doutrinas, resultando-se produzir uma declaração de fé que reprimisse o desenvolvimento das falsas doutrinas, especialmente em relação ao Deus Triuno.
Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor;
Concebido pelo Espírito Santo e nascido da Virgem Maria;
Que padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado,
E ao terceiro dia ressurgiu dos mortos;
Que subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai Todo-Poderoso
De onde há de vir para julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
Na santa igreja católica (universal), na comunhão dos santos,
Na remissão de pecados,
Na ressurreição da carne e
Na vida eterna. Amém.
O Credo está subordinado a Palavra de Deus. É importante que os crentes percebam que o Credo provê maravilhoso recurso para confessar os pontos principais de sua fé.
Fonte base: El Credo Apostólico, Humberto Casanova e Jeff Stam, (Grand Rapids, Libros Desafio, 1998).
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