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Muitos defendem o Estado laico, mas se confundem com as ideias de laicização que existem por aí
Tenho visto inúmeras pessoas falando, nas redes sociais, sobre a importância do Brasil ser um Estado laico; o que de certa forma concordo. Contudo, julgo que seja fundamental que aqueles que defendem essa premissa saibam diferenciar Estado laico de laicismo.
Ora, Estado laico, secular ou não confessional é aquele que não adota uma religião oficial, de modo que não existe envolvimento entre os assuntos do Estado e a fé. Entretanto, o fato do Estado não ter uma religião oficial não o caracteriza como Estado antirreligioso.
O laicismo, ao contrário caracteriza-se pelo Estado que assume uma postura de intolerância religiosa, ou seja, a religião é vista de forma negativa e pejorativa. Nessa perspectiva, enquanto o Estado laico defende a livre expressão religiosa, o laicismo tenta a todo custo calar a boca dos religiosos não permitindo com que estes emitam opiniões.
Isto é o que a esquerda, intolerante, marxista e gramscista tem tentado imprimir no Brasil, e não o Estado laico, com o qual concordo. Antes, pelo contrário, a ideia dos partidos políticos de viés esquerdista é instalar um estado antirreligioso e acima de tudo anticristão. O que de um ponto de vista lúcido é absolutamente antidemocrático, e claro, inconstitucional.
Pense nisso!
Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 24 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É também colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes.
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