Cinquenta Tons Mais Escuros foi lançado nos cinemas hoje, 11/02/2017, dois anos após o primeiro filme da trilogia Fifty Shades of Gray (50 Tons de Cinza), e não surpreendentemente – e ironicamente – apenas dias antes de nossa celebração anual do amor [nota do tradutor: Valentine’s Day, ou Dia dos Namorados, é celebrado no dia 14 de fevereiro nos EUA]. A série de romances eróticos que exploram a dominação sexual e até a violência vendeu (tragicamente) mais de 100 milhões de cópias e foi traduzida para 52 línguas. Sim, os Estados Unidos exportaram estas cenas e esta mensagem em 52 línguas a sabe-se lá quantos países.
Quadro completo: Eu não li os livros ou assisti a qualquer filme, e não vou. Eu li sobre a história e vi um trailer. Creio que aprendi o suficiente para escrever e advertir meus irmãos e irmãs em Cristo (o nome do protagonista é "Christian" [português para “cristão”] para acabar de piorar). Em uma sociedade que minimiza o mal do mal, e até mesmo o glamoriza, precisamos ser regularmente lembrados do perigo do pecado. Como uma criança que descobre uma agulha na rua e pensa que é um brinquedo, podemos ser perigosamente ingênuos sobre o que está acontecendo em nosso entretenimento americano.
A mensagem de que o sexo é egoísta, manipulador e até mesmo divertidamente violento irá abusar e violar você. Pode parecer uma fantasia divertida e inofensiva, mas não é tão sutil ao redefinir o poder e a beleza do sexo, criar bloqueios espirituais em seu coração que acabarão por matá-lo, e prejudicar a sua capacidade de desfrutar de um prazer real e duradouro.
Dez Promessas mais Verdadeiras que Qualquer Fantasia
Quadro completo: Eu não li os livros ou assisti a qualquer filme, e não vou. Eu li sobre a história e vi um trailer. Creio que aprendi o suficiente para escrever e advertir meus irmãos e irmãs em Cristo (o nome do protagonista é "Christian" [português para “cristão”] para acabar de piorar). Em uma sociedade que minimiza o mal do mal, e até mesmo o glamoriza, precisamos ser regularmente lembrados do perigo do pecado. Como uma criança que descobre uma agulha na rua e pensa que é um brinquedo, podemos ser perigosamente ingênuos sobre o que está acontecendo em nosso entretenimento americano.
A mensagem de que o sexo é egoísta, manipulador e até mesmo divertidamente violento irá abusar e violar você. Pode parecer uma fantasia divertida e inofensiva, mas não é tão sutil ao redefinir o poder e a beleza do sexo, criar bloqueios espirituais em seu coração que acabarão por matá-lo, e prejudicar a sua capacidade de desfrutar de um prazer real e duradouro.
Dez Promessas mais Verdadeiras que Qualquer Fantasia
Antes de comprar um ingresso e algumas pipocas – ou antes de falar com um amigo que queira ler os livros ou ver os filmes – eu quero colocar dez das promessas de Deus diante de você. Minha esperança e oração é que a clareza e o poder das palavras de Deus convençam muitos de vocês a poupar seu dinheiro e seu coração e ajudá-los a fazer o mesmo pelos outros.
1. O verdadeiro amor – o amor para o qual fomos feitos – deixa de lado os desejos egoístas e se sacrifica pelo bem e segurança dos outros.
1. O verdadeiro amor – o amor para o qual fomos feitos – deixa de lado os desejos egoístas e se sacrifica pelo bem e segurança dos outros.
“Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (1 João 4:9-10)
O "amor" sexy e tentador de Hollywood mistura sedução, escândalo e paixão. Sugere que o melhor amor é o amor proibido. O amor verdadeiro – o mais puro, o mais completo, o mais agradável amor – foi projetado por Deus para o nosso bem, e depois exibido por Deus na cruz. Se o amor parece egoísta – se ele toma para si ao invés de ceder ao outro – simplesmente não é amor.
2. O pecado promete agradar, mas fere sutil e destrutivamente.
2. O pecado promete agradar, mas fere sutil e destrutivamente.
“Grande será o sofrimento dos que correm atrás de outros deuses.” (Salmo 16:4)
Se você for honesto, realmente não precisará ser persuadido disso. Qualquer um que tenha experimentado o pecado o conheceu como uma amante desonesta e infiel. O pecado se apresenta – muitas vezes persuasivamente – como satisfatório, confiável e duradouro. Mas nunca é, e nunca o faz. Em vez de saciar o desejo em nossas almas, ele intensifica. Não satisfaz nossa fome; ele só a aumenta. O pecado promete produzir felicidade, mas só cria e multiplica dor, tristeza e necessidade.
3. O pecado que aparenta e dá a sensação de prazer é apenas uma falha sombra de algo muito mais intenso e satisfatório.
3. O pecado que aparenta e dá a sensação de prazer é apenas uma falha sombra de algo muito mais intenso e satisfatório.
“Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei. Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória [...] Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente.” (Salmo 16: 8-9, 11)
Não há dúvida de que, quando nos entregamos aos desejos de nossa carne, sentimos algum tipo de sensação e até prazer. O pecado não teria qualquer poder sobre nós se não o fizéssemos. A promessa de que estamos esquecendo ou a qual estamos rejeitando, porém, é que a porção do prazer que recebemos do pecado é curta e patética em comparação com o oceano de prazer que teremos na presença de Deus.
4. Aqueles que optam por ver menos hoje verão mais na eternidade.
4. Aqueles que optam por ver menos hoje verão mais na eternidade.
"Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus." (Mateus 5: 8)
Há coisas que vemos e nos entregamos a esta vida que nos cegam para Deus. Não há nada mais espetacular e satisfatório do que ver e desfrutar a Deus, mas nós tão rápida e cegamente trocamos essa experiência por 125 minutos (ou menos!) de excitação.
Cada vez que nos expomos e nos entretemos com impureza, estamos sacrificando a nossa consciência e conhecimento da mais alta bondade e majestade e maior amor que alguém já experimentou. Não se deixe enganar, estamos pagando muito mais que o custo de um ingresso de cinema excessivamente caro quando mergulhamos em impurezas.
5. Luxúria – um desejo sexual desonesto, desviado, ou egoísta – desonra, não honra, seu objeto.
Cada vez que nos expomos e nos entretemos com impureza, estamos sacrificando a nossa consciência e conhecimento da mais alta bondade e majestade e maior amor que alguém já experimentou. Não se deixe enganar, estamos pagando muito mais que o custo de um ingresso de cinema excessivamente caro quando mergulhamos em impurezas.
5. Luxúria – um desejo sexual desonesto, desviado, ou egoísta – desonra, não honra, seu objeto.
“A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o próprio corpo de maneira santa e honrosa, não com a paixão de desejo desenfreado, como os pagãos que desconhecem a Deus.” (1 Tessalonicenses 4: 3-5)
Sem a devida atenção pode se parecer com amor, mas a luxúria é na realidade um fascínio e fixação no eu. Em determinado momento, começamos a nos conformar com qualquer desejo sexual em um parceiro, independentemente de como ele nos vê. Sentimo-nos honrados (amados) pelo que é, por definição, desonroso e degradante. A atenção sexual egoísta e ilícita parece que está fazendo muito por nós quando na verdade não se importa em nada conosco. Seu único propósito é cumprir um desejo insaciável e equivocado de prazer. A luxúria não é amor; não serve o próximo; e lhe prejudicará antes que você se entregue à sua gratificação.
6. As paixões da carne não são a mais elevada, mas a mais baixa das experiências humanas.
6. As paixões da carne não são a mais elevada, mas a mais baixa das experiências humanas.
“Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo [...] satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira.” (Efésios 2: 1-3)
Quando Paulo explica o que aconteceu com você quando foi salvo do pecado, ele diz que você estava morto – não apenas quebrado, doente ou errado, mas morto. E na morte que você estava vivendo, você tirava as suas impressões do mundo e vivia nas paixões da carne, os desejos naturais e pecaminosos do corpo. É isso que significa estar morto.
Quando você menos estava vivo, você era escravizado à luxúria – e todas às outras espécies de pecado. Se você quer viver – verdadeira, duradoura, vibrante, alegremente – deixe de lado seu modo de viver quando estava morto. Escape do caixão das mentiras do mundo. Siga o curso para o céu. Aprenda as paixões da piedade. Cumpra os desejos do Espírito. Viva.
7. O autocontrole, não o controle dos outros, deve ser celebrado, cultivado e imitado.
8. O sexo é uma imagem impressionante da pureza e amor de Deus, e pode ser uma arma devastadora de Satanás para a destruição.
Ao mesmo tempo, Satanás roubou o sexo e o distorceu em algo hediondo e perigoso. O sexo que Satanás vende é uma falsificação – uma estátua de cera derretida tentando imitar o real. Em vez de comunicar a beleza e a glória de Deus, ele demonstra os perigos de se opor a ele e corromper seus bons dons. O sexo que rejeita Deus rejeita sua própria bondade. Ele perde o verdadeiro ponto e prazer do sexo inteiramente.
9. Nosso mais profundo infortúnio não é apenas que tenhamos nos envolvido com a escuridão, mas que a tenhamos amado.
10. A graça de Deus pode cobrir qualquer pecado sexual – por mais egoísta, sombrio e até violento que seja – mas nunca se entretém ou tem parte com ele.
Ele morreu para libertá-lo, não para que pudesse satisfazer suas fantasias pecaminosas, mas para que pudesse escapar delas. O Deus que diz: "Não me lembrarei dos vossos pecados" (Isaías 43:25) também diz: "Vai, e de agora em diante não peques mais" (João 8:11).
Simplesmente Diga Não ao Cinza
O pecado é uma agulha que injeta vícios mortais e assassina suas vítimas. Não é o brinquedo que ele finge ser. Penetra silenciosa e profundamente as partes mais vulneráveis e mais duradouras de nós. Qualquer que seja sua embalagem – por mais bonita, cativante e culturalmente aceita que seja – não é seguro. No final, o prazer com culpa não tem prazer algum. Somente Deus pode satisfazer o que nossos olhos e corações realmente anseiam.
Este artigo foi originalmente publicado há dois anos, antes de o primeiro filme Cinquenta Tons de Cinza ser lançado.
Autor: Marshall Segal
Tradutor: Moacir Campos
Texto Original: Fifty Shades of Nay: Sin is aNeedle, Not a Toy
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir os artigos em qualquer formato, desde que informe o(a) autor(a) e a fonte do artigo, bem como as fontes intermediárias, inclusive o Projeto Perguntar Não Ofende. Não é permitido: a alteração do conteúdo original e a utilização para fins comerciais.
Quando você menos estava vivo, você era escravizado à luxúria – e todas às outras espécies de pecado. Se você quer viver – verdadeira, duradoura, vibrante, alegremente – deixe de lado seu modo de viver quando estava morto. Escape do caixão das mentiras do mundo. Siga o curso para o céu. Aprenda as paixões da piedade. Cumpra os desejos do Espírito. Viva.
7. O autocontrole, não o controle dos outros, deve ser celebrado, cultivado e imitado.
“Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem [...] Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.” (Gálatas 5:19, 21-24)O tipo de amor e sexo celebrado por Cinquenta Tons de Cinza é esvaziado de seu significado e poder. O amor não exerce o controle na imoralidade sexual, impureza e sensualidade. O amor é paciente, gentil e resiste aos seus próprios desejos egoístas pelo bem dos outros. Em vez de dizer sim a cada impulso rebelde, alheio e depravado, ele pergunta repetidamente o que servirá e satisfará o outro. Ele controla a si mesmo, não ao seu próximo.
8. O sexo é uma imagem impressionante da pureza e amor de Deus, e pode ser uma arma devastadora de Satanás para a destruição.
“Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’. Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja.” (Efésios 5: 31-32)O sexo foi dado a nós para nos dizer algo do amor, intimidade e confiança que experimentamos com Deus através de Cristo. Nosso relacionamento com Deus não é sexual, mas o sexo – como a experiência mais profunda, mais vulnerável e mais sagrada que duas pessoas podem ter nesta vida – é um retrato impressionante da altura, comprimento, largura e profundidade do amor de Deus por nós.
Ao mesmo tempo, Satanás roubou o sexo e o distorceu em algo hediondo e perigoso. O sexo que Satanás vende é uma falsificação – uma estátua de cera derretida tentando imitar o real. Em vez de comunicar a beleza e a glória de Deus, ele demonstra os perigos de se opor a ele e corromper seus bons dons. O sexo que rejeita Deus rejeita sua própria bondade. Ele perde o verdadeiro ponto e prazer do sexo inteiramente.
9. Nosso mais profundo infortúnio não é apenas que tenhamos nos envolvido com a escuridão, mas que a tenhamos amado.
"Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz, porque as suas obras eram más." (João 3:19)Como disse John Piper: "Somos pecadores não porque somos vítimas das trevas, mas porque somos amantes das trevas". Uma forma de se opor à obra salvífica de Deus em sua vida é cultivar amor pela escuridão. Se você acha o pecado atrativo ou aprecia a suposição de que ele é bom e agradável, você se encontrará – quer sutil e secretamente quer aberta e publicamente – amando a escuridão. E o amor pelas trevas não pode e não se aproximará da luz (João 3:20).
10. A graça de Deus pode cobrir qualquer pecado sexual – por mais egoísta, sombrio e até violento que seja – mas nunca se entretém ou tem parte com ele.
“Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. [...] Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? [...] Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado.” (Romanos 3: 23-24, 6: 2, 6-7).Se o sangue de Jesus foi forte o suficiente para salvar Davi – o pecador sexual que dormiu com a mulher de outro homem e depois o matou – ele pode salvá-lo de qualquer escuridão sexual que você tenha visto ou praticado. Mas ele não o salvou para mantê-lo lá. Ele morreu não apenas para salvá-lo da escuridão do inferno, mas da escuridão que se arrasta cada vez mais para o nosso mundo e mídia.
Ele morreu para libertá-lo, não para que pudesse satisfazer suas fantasias pecaminosas, mas para que pudesse escapar delas. O Deus que diz: "Não me lembrarei dos vossos pecados" (Isaías 43:25) também diz: "Vai, e de agora em diante não peques mais" (João 8:11).
Simplesmente Diga Não ao Cinza
O pecado é uma agulha que injeta vícios mortais e assassina suas vítimas. Não é o brinquedo que ele finge ser. Penetra silenciosa e profundamente as partes mais vulneráveis e mais duradouras de nós. Qualquer que seja sua embalagem – por mais bonita, cativante e culturalmente aceita que seja – não é seguro. No final, o prazer com culpa não tem prazer algum. Somente Deus pode satisfazer o que nossos olhos e corações realmente anseiam.
Este artigo foi originalmente publicado há dois anos, antes de o primeiro filme Cinquenta Tons de Cinza ser lançado.
Autor: Marshall Segal
Tradutor: Moacir Campos
Texto Original: Fifty Shades of Nay: Sin is aNeedle, Not a Toy
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir os artigos em qualquer formato, desde que informe o(a) autor(a) e a fonte do artigo, bem como as fontes intermediárias, inclusive o Projeto Perguntar Não Ofende. Não é permitido: a alteração do conteúdo original e a utilização para fins comerciais.
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