Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

24 de junho de 2018

10 Coisas que Você deve Saber sobre os Testemunhas de Jeová


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Aqui estão dez coisas que podem ser úteis para você saber sobre os Testemunhas de Jeová, porque provavelmente irão bater à sua porta em breve.

1) Dois homens em particular são geralmente reconhecidos como os percussores teológicos dos Testemunhas de Jeová. O primeiro, Charles Taze Russell (1852-1916), foi criado no presbiterianismo escocês-irlandês, mas logo abandonou sua herança devido a suas objeções às doutrinas da predestinação, castigo eterno e do regresso físico/visível de Cristo. Russell emitiu uma carta legal em 1884, o ano geralmente reconhecido como o lançamento oficial dos Testemunhas de Jeová (ou TJ). Sua esposa se divorciou dele em 1913 por motivos de adultério.
Joseph Franklin “Judge” Rutherford (1869-1942) sucedeu Russell em 1917. Ele escreveu um livro insistindo que tanto a Igreja Católica Romana quanto todas as denominações protestantes constituem a atual Babilônia. Ele foi preso em 1918, juntamente com outros sete, sob acusação de sedição, por se negar à convocação militar norte americana. Foi durante a presidência de Rutherford, em 1931, que o nome do movimento foi mudado para “Testemunhas de Jeová”, baseado em Isaías 43:10, que diz: “Vocês são as minhas testemunhas, diz o SENHOR [isto é, Jeová]. Vocês são o meu servo a quem escolhi”. A mudança de nome foi largamente escolhida para distanciar o movimento da reputação de Russell.

2) Os Testemunhas de Jeová reivindicam a Bíblia como sua autoridade final em todos os assuntos de fé e prática. No entanto, isso é enganoso, pois o grupo produziu sua própria tradução, na qual eles têm sutilmente contrabandeado suas próprias inovações heréticas. Joe Carter observa que “em 1961, uma corporação dos Testemunhas de Jeová, a Sociedade Torre de Vigia da Bíblia e Tratados, publicou sua própria tradução formal de equivalência da Bíblia: a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas (TNM)”.

3) Os Testemunhas de Jeová negam a doutrina da Trindade. Eles insistem que é uma invenção de Satanás que se originou na antiga Babilônia, por volta de 2200 A.C.. Os Testemunhas de Jeová são, estritamente falando, unitaristas em sua visão da Divindade. Eles também acreditam que o Espírito Santo não é uma pessoa, mas uma força de Deus.

4) Em seu estado pré-humano, Jesus era conhecido como Miguel, o arcanjo. Ele é uma criatura, a primeira coisa que Jeová, Deus, criou. Ele nunca foi e nunca será igual a Jeová. Assim, na tradução da Sentinela de João 1:1, Jesus é “um” deus, mas não “o” Deus. Tecnicamente falando, os Testemunhas de Jeová são, com efeito, politeístas.

5) Os Testemunhas de Jeová afirmam a doutrina do nascimento virginal, mas negam a encarnação. Quando se tornou humano, Jesus foi totalmente despojado de sua existência espiritual. Em outras palavras, no momento da concepção, no ventre de Maria, ele deixou de existir como um espírito e se tornou um homem, excluindo qualquer outro modo de ser. Ele se tornou “um Filho humano de Deus, um homem perfeito, não mais um espírito”. Assim, Jesus não tinha duas naturezas (uma divina e uma humana), mas apenas uma: a natureza do homem.

6) Jesus ressuscitou dos mortos espiritualmente, não fisicamente. Em seu livro criticando falsas religiões, Anthony Hoekema ressalta que, na época de sua ressurreição, Jesus “recebeu a imortalidade como recompensa por sua conduta fiel na terra; ele era, de fato, a primeira criatura a receber esse presente. Portanto, Deus exaltou seu Filho a ser mais elevado do que era antes de viver e morrer como homem, e o fez Chefe da organização capital de Jeová sobre o universo. O Filho, então, reassumiu o nome de Miguel, para que permaneça ligado à existência pré-humana” (275). Jesus Cristo desfruta agora não de uma vida humana, mas de uma vida angélica, “a vida como uma criatura espiritual chamada Miguel” (275).

7) Os Testemunhas de Jeová negam o sacrifício substitutivo de Cristo na cruz. Ele não satisfez a justiça divina, nem suportou a ira de Deus no lugar dos pecadores. A penalidade pelo pecado de Adão foi a morte física, não a condenação eterna. Contudo, o propósito da morte de Cristo era restaurar “a vida humana perfeita com seus direitos e perspectivas terrenas”, que Adão havia perdido.

8) A doutrina da salvação entre os Testemunhas de Jeová está ligada à distinção entre “A Classe Ungida” e “As Outras Ovelhas”. Aqueles que, pela fé, arrependimento e obediência incondicional a Deus permanecem dedicados a Jeová, serão recompensados com a vida eterna. Mas apenas alguns deles – 144.000 para serem precisos – compartilharão a glória celestial com Cristo, enquanto outros desfrutarão da bênção da vida na terra. A porta para a imortalidade fechou em 1918, quando o número total dos 144.000 foi alcançado. Porém, devido ao fato de que muitos entraram no movimento depois dessa data, os Testemunhas de Jeová reconheceram em 1931 outro grupo, chamado de “outras ovelhas”. Esse grupo está destinado a viver na Terra após o Armagedom.

9) Os Testemunhas de Jeová alegam que o tempo dos gentios terminou em 1º de outubro de 1914, quando Jesus Cristo subiu ao trono de Jeová e estabeleceu o seu reino. Esta é a “segunda vinda” ou o “regresso” de Cristo, embora, na verdade, não tenha ocorrido esse “retorno”, visto que Cristo “não voltou à terra, mas simplesmente começou a governar seu reino do céu” (Hoekema, 297). Destarte, a segunda “vinda” de Cristo foi pouco mais do que a passagem da mão direita de Jeová Deus para o seu trono, um acontecimento que ocorreu inteiramente no céu.

Aproximadamente três anos e meio depois, em algum momento de 1918, Cristo veio ao seu templo e o purificou, em cumprimento de Malaquias 3:1. Este templo espiritual era a organização terrena da própria Sociedade Torre de Vigia. Neste momento, os 144.000 que morreram foram recriados com “corpos espirituais” para governar com Cristo. O restante deste grupo é ressuscitado espiritualmente quando eles morrem fisicamente.

10) Entre outras crenças dos Testemunhas de Jeová, está a negação do estado intermediário, onde eles insistem que não há existência consciente da alma ou do elemento imaterial do homem após a morte física. Eles proíbem transfusões de sangue porque a “Bíblia ordena que não devemos ingerir sangue”. Eles proíbem a saudação a uma bandeira nacional. Eles reivindicam a isenção do serviço militar. Eles proíbem o uso de árvores de Natal (com base em sua interpretação de Jeremias 10:3-4). Eles não celebram aniversários, Natal ou Páscoa. Quanto ao destino das almas perdidas, os Testemunhas de Jeová acreditam no aniquilacionismo, e não em uma punição consciente eterna no inferno.


Autor: Sam Storms
Fonte: Sam Storms
Tradução: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21

http://reformados21.com.br/2018/06/13/10-coisas-que-voce-deve-saber-sobre-os-testemunhas-de-jeova/


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