Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

25 de setembro de 2016

A origem da Igreja Católica Apostólica Romana



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A Igreja Católica não é a Igreja que foi estabelecida e construída pelos apóstolos em cima da obra de Cristo. Ela, ao contrário do que aconteceu na Igreja Primitiva descrita no livro de Atos dos Apóstolos, não tem sua origem nos ensinamentos de Jesus ou dos Seus discípulos. No Novo Testamento não há menção a respeito de Papas, de adoração a Maria, de sua assunção, ou de Maria como co-redentora e mediadora; tampouco tem a ver com petição aos chamados santos (os canonizados pela Igreja Católica), sucessão apostólica, as ordenanças da Igreja funcionando como sacramentos, o batismo de bebês, a confissão de pecados a um sacerdote, o purgatório, as indulgências ou a autoridade igual da tradição da Igreja e da Escritura. Idem para todas as festas que ela comemora como: o dia de cada ‘santo’, Corpus Christi etc. 
Sacramento é o sinal sagrado instituído por Jesus Cristo (segundo a doutrina católica) para conceder a salvação divina àqueles que, ao recebê-lO, fazem uma profissão de fé (confissão pública de uma crença).  
São sete: o batismo, a crisma (confirmação do batismo), a eucaristia, a penitência ou confissão, a ordem (confere o poder de exercer funções eclesiásticas), o matrimônio e a extrema unção. Entretanto, a bíblia fala que não é preciso se fazer nada disso para se conseguir a salvação; apenas crer em Jesus e declará-lO como único Senhor em nossa vida: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa respeito da salvação” (Rm 10: 9-10). 

Então, qual a verdadeira origem da Igreja Católica?
Até 304 DC no governo do imperador Diocleciano ('A Grande Perseguição'), o Cristianismo (os discípulos de Cristo foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia – At 11: 26) foi banido pelo Império Romano, e os cristãos foram terrivelmente perseguidos. Pedro, perseguido pelos romanos que na época adoravam vários deuses, foi crucificado e enterrado em uma região nos arredores de Roma, conhecida hoje como Vaticano. Antes de morrer, escolheu Lino como seu sucessor, que é interpretado por alguns estudiosos como o segundo papa da Igreja Católica; isso não é verdade, uma vez que a liderança de Pedro foi dada pelo próprio Jesus e seu reconhecimento foi pelos demais apóstolos (Mt 16: 18-19; Lc 22: 32; Jo 21: 15-23; At 1: 15-26; At 2: 14). Ao que parece, João foi o apóstolo que morreu por último, em 98 ou 100 DC, durante o governo de Trajano (98-117 DC).
No séc. IV o imperador Constantino converteu-se formalmente ao Cristianismo, não como um ato de fé religiosa, mas como um golpe de habilidade política, vendo no crescimento do Cristianismo um meio de facilitar a expansão do império romano. Ele “legalizou” o Cristianismo pelo Edito de Milão, em 313 DC e, mais tarde, em 325 DC, conclamou o Concílio de Nicéia, como uma tentativa de unificar o Cristianismo. O Concílio de Nicéia, na Ásia Menor, presidido por ele, era composto pelos bispos que eram nomeados pelo Imperador e por outros que eram nomeados por líderes religiosos das diversas comunidades. O que restou da Igreja Cristã Primitiva (fundada por Jesus), Constantino juntou aos seus seguidores e passou a chamá-la de Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR). Católica, do grego, significa: universal, porque a pretensão do império romano era dominar toda a Terra; Apostólica, porque foi organizada pelos apóstolos de Constantino, não pelos discípulos de Cristo; Romana, porque incorporou os costumes e ritos dos romanos pagãos e passou a servir aos interesses do Estado Romano. Assim, todos os cultos e dogmas da ICAR são uma adaptação das crenças, costumes e lendas dos rituais pagãos. Algumas igrejas não aceitaram o quarto Concílio, o de Calcedônia, em 451 DC (que defende o diofisismo, a natureza divina e humana de Jesus de maneira distinta dentro dele), e formaram as chamadas igrejas monofisistas, ou seja, que concebiam Jesus Cristo uma só natureza, a divina, e não a divina e a humana coexistindo dentro dele. Mais tarde, o termo monofisismo passou a ser quase a mesma coisa de miafisismo, isto é, a linha que aceita uma natureza encarnada de Cristo numa união sem divisões das naturezas humana e divina. Esta postura levou a constantes conflitos entre o Oriente e o Ocidente, assim como a tentativas de reconciliação, até que em 1054 DC, a grande divisão ocorreu. As igrejas do Oriente constituíram o que se chama “Igreja Ortodoxa” e no Ocidente, a ICAR. 
São elas: Igreja Copta, Igreja Ortodoxa Etíope, Eritréia (a leste da África), Síria (Jacobita), Igreja Apostólica Armênia e Igreja Síria Malankara (Igreja Ortodoxa Indiana).

Somente no séc. XVI aparece a reforma protestante com o padre Martinho Lutero e parte da Europa a adota: Igreja Luterana (Alemanha), Anglicana (na Inglaterra), Igrejas Reformadas na Suíça, França, Holanda e as Presbiterianas (Escócia, Irlanda e depois Estados Unidos, Brasil, etc.). Em outras palavras, Constantino permitiu e promoveu a “cristianização” de crenças completamente pagãs e totalmente não-bíblicas, que ganharam nova identidade “cristã”. Isso pode ser visto em relação à tolerância com todos os símbolos de Natal e Páscoa, inclusive adotando uma data pagã para o nascimento de Cristo.

Outros exemplos disso:

1) O culto a Ísis, deusa-mãe do Egito e esta religião, foram absorvidas no Cristianismo, substituindo-se Ísis por Maria. Muitos dos títulos que eram usados para Ísis, como “Rainha dos céus” e “Mãe de Deus” foram ligados a Maria. A Maria foi dado um papel exaltado na fé cristã, muito além do que a bíblia a ela atribui como simples serva de Deus que aceitou a missão de dar à luz Seu Filho Unigênito para viver em carne entre nós. Isso foi feito com o fim de atrair os adoradores de Ísis para uma fé que, de outra forma, não abraçariam. Na verdade, muitos templos a Ísis foram convertidos em templos dedicados a Maria. Quando uma imagem de escultura ou uma figura humana passam a ser veneradas e reverenciadas como deus, quem recebe a adoração é, na verdade, um representante das trevas; no caso de Maria, uma casta mais elevada de demônios: um principado (Cl 1: 16; Ef 1: 21). É o mesmo que foi adorado durante as várias eras da humanidade, com os nomes de: Rainha dos Céus, Aserá, Astarte ou Astarote (deusa da fertilidade, do amor e da guerra, dos cananeus e fenícios); Ísis ou Rainha dos Céus, (egípcios); Ishtar (babilônicos); Diana (romanos); Artêmis (gregos) e Nina (Assírios, dando seu nome à cidade de Nínive e cujo nome era escrito com um sinal representando um peixe dentro de um ventre); Eostre, deusa germânica da antiguidade, relacionada com a primavera; Ostera, nome mais antigo de Eostre. Da mesma forma que o principado recebeu todos esses nomes, dependendo da localidade onde atuava, Maria também recebeu vários nomes, ou seja, o mesmo principado passou a ser adorado pelos cristãos nas eras posteriores, dependendo da localidade e dos “feitos sobrenaturais que realizava”: Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora da Penha, Nossa Senhora da Graça, Nossa Senhora do Bom Parto, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Boa Viagem etc. Portanto, a entidade que eles adoram não é a doce e meiga jovem mãe de Jesus.

2) O Mitraísmo foi uma religião no Império Romano do século I ao IV DC, muito popular, em particular entre os soldados e vários imperadores romanos, até que Constantino a substituiu pelo Cristianismo. Uma das principais características do Mitraísmo era a refeição sacrificial, que envolvia comer a carne e beber o sangue de um touro. Mitras, o deus do Mitraísmo, estava “presente” na carne e no sangue do touro e, quando consumido, concedia salvação àqueles que tomavam parte da refeição sacrificial. Essa religião também possuía sete “sacramentos”, o que a faz inegavelmente semelhante ao Catolicismo Romano. Constantino e seus sucessores encontraram um substituto fácil para a refeição sacrificial do Mitraísmo no conceito da Ceia do Senhor (Comunhão Cristã, hoje conhecida como Missa Católica / Eucaristia). Infelizmente, alguns cristãos primitivos já haviam ligado o misticismo à Ceia do Senhor, rejeitando o conceito bíblico de uma simples rememoração da morte e do sangue derramado por Cristo.

3) A maioria dos imperadores romanos (e cidadãos) era henoteísta, ou seja, cria na existência de muitos deuses, mas dava atenção especial a um deus em particular, considerando-o como supremo e acima dos outros deuses. Por exemplo, o deus romano Júpiter (em grego: Zeus), o maioral dos deuses, o deus do céu que se exibe nos fenômenos atmosféricos. Os marinheiros romanos eram frequentemente adoradores de Netuno, o deus dos oceanos. Quando a Igreja Católica absorveu o paganismo romano, ela simplesmente substituiu a infinidade de deuses adorados no templo (chamado Panteon Romano) pelos “santos” católicos. Assim como para os romanos havia um deus do amor, da paz, da guerra, da força, da sabedoria, do casamento etc., da mesma forma, na Igreja Católica havia um santo “responsável” por cada uma destas categorias (como falamos em relação a Maria). Muitas cidades romanas tinham um deus específico para ela; igualmente, a Igreja Católica providenciou ‘santos padroeiros’ para as cidades.

4) A supremacia do bispo romano (o papado) foi criada com o apoio de imperadores romanos. Roma era o centro do governo para o Império Romano, portanto, Constantino e seus sucessores deram apoio ao bispo de Roma como governante supremo da Igreja. Centralizando o governo e estado religioso no mesmo lugar haveria unidade para o Império. Quando houve sua queda, os bispos tomaram para si o título que anteriormente pertencia aos imperadores romanos: o de Máximo Pontífice (Papa). 
Assim, a Igreja Católica “cristianizou” as religiões pagãs e “paganizou” o Cristianismo, se fazendo atraente às pessoas do Império Romano e se tornando a religião suprema no “mundo romano” por séculos. Agindo dessa maneira “ecumênica” (sincretismo religioso), misturando a simplicidade e a pureza das Escrituras com o mundanismo e com a idolatria, apostatou da fé no verdadeiro evangelho de Jesus Cristo e na verdadeira proclamação da palavra de Deus. Por isso, Paulo escreveu a Timóteo: “Porque haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Tm 4: 3-4).

Outro assunto a ser comentado é sobre a eternidade de Deus (Pai, Filho e Espírito Santo em unidade). A eternidade de Deus nos leva a confirmar que Ele não precisa de mãe nem de intermediário algum para nos fazer chegar a Ele:
• Gn 1: 1: “No princípio criou Deus o céu e a terra”.
• Gn 1: 2: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas”.
• Gn 1: 26: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”.
• Gn 2: 7: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”.
• Dt 32: 39-41: “Vede, agora, que EU SOU, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não quem possa livrar alguém da minha mão. Levanto a mão aos céus e afirmo por minha vida eterna: se eu afiar a minha espada reluzente, e a minha mão exercitar o juízo, tomarei vingança contra os meus adversários e retribuirei aos que me odeiam”.
• Is 45: 12: “Eu fiz a terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens”.
• Jo 1: 1-14: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber os que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.

Sobre a Trindade, ou seja, sobre a Unidade perfeita entre Jesus e o Pai e o Espírito Santo, podemos dizer:
• 1 Jo 5: 6-12: “Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho [* no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra – * este trecho está escrito apenas em alguns manuscritos da Vulgata]: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito. Se admitimos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; ora, este é o testemunho de Deus, que ele dá acerca do seu Filho. Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do Seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida”.
• Jo 5: 43-44: “Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis. Como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem do Deus único?”.
• Jo 17: 3: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”.
• Jo 6: 44: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” cf. Jo 6: 65: “E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido”.
• Jo 14: 6: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.
• Jo 10: 35-36: “Se ele chamou deuses (Sl 82: 6) àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não pode falhar, então, daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus?”
• Jo 10: 30: “Eu e o Pai somos um”.
• Jo 17: 11; 20-21: “Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós... Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste”.

Depois de todos esses versículos ainda resta dúvida de que Jesus Cristo é o Filho de Deus, que Sua intimidade com o Pai é tão grande que os dois são um só Deus? Ele disse que ninguém pode vir a Ele se o Pai não o trouxer. Ao mesmo tempo ninguém pode ir ao Pai senão através Dele. Você quer unidade maior do que esta?

Sobre quem intercede por nós, podemos ler:
• Jo 14: 6: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. Quem disse que todos os caminhos levam a Deus? A bíblia diz que o Filho é o caminho, a verdade e a vida. Se só há um Filho de Deus, portanto, só há um caminho. Se Ele é a verdade, o resto é mentira. E se Ele é a vida, o que não está de acordo com Ele é morte (treva).
• Rm 8: 26-27: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos”.
• Rm 8: 33-34: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós”.
• Cl 1: 15-17: “Este [Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste”.
• 1 Tm 2: 3-5: “Isto [orações, súplicas, intercessões e ações de graça em favor de todos os homens] é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”.
• Hb 4: 16: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna”.
• Hb 7: 25: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”.
• Ap 1: 8: “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso”.
• Ap 1: 18: “e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno”.
• Ap 4: 11: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”.
• Ap 21: 6: “Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida”.
• Ap 22: 13-14: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas”.

Assim, nem Maria nem ninguém pode ser nosso intercessor.
A História nos diz que o homem está há mais ou menos seis mil anos sobre a terra (o homem, Adão, segundo a visão bíblica, não os chamados ‘pré-históricos’ pela visão mundana). Mesmo que assim fosse, se Deus é eterno, podemos imaginar que, como um ser espiritual (2 Co 3: 17: “Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”; Jo 4: 24: "Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade"), Ele é supremo e domina sobre tudo. Ele criou todas as coisas. Se somente Deus é eterno e nenhum ser humano sobre a terra vive para sempre, como, então, Maria, que nasceu por volta de 20 AC, poderia, espiritualmente, ser Sua mãe? Ela apenas o foi como um vaso carnal, emprestando o seu útero para que Jesus nascesse na terra segundo a vontade do Pai. Nenhum ser humano nasceu para ser adorado. Portanto, os católicos que estão confundindo o respeito humano por um servo de Deus e a admiração por alguém que teve coragem de assumir sua missão, levando essa admiração a um patamar maior do que o recomendável, estão realizando, na verdade, uma adoração; uma adoração a um ser humano transformado em deus. Isso é idolatria. Deus (como ser espiritual que é) não precisa de mãe.

Vamos pensar um pouco sobre os homens e mulheres de Deus que tiveram coragem para aceitar seu chamado e ir em frente apesar das adversidades, das opiniões das pessoas e das fragilidades e dúvidas da própria alma, no caso, Maria e José, pais terrenos de Jesus.

Maria foi uma das mulheres mais corajosas, ao mesmo tempo a mais humilde, nós podemos dizer assim, pois aceitou a responsabilidade de emprestar seu corpo para que o Filho de Deus pudesse estar entre nós em forma humana. Ela teve a responsabilidade de cuidar Dele nas suas necessidades infantis, sabendo que apesar de ser Sua mãe terrena ela jamais poderia ser Sua mãe espiritual, pois ela era um mero ser humano que havia sido escolhido pela onipotência e onisciência de Deus. Maria deve ter sofrido ao ver que seu filho não era como as outras crianças e que, como mãe, ela não O teria sempre ao seu lado, exclusivamente para si. Como uma adolescente ela teve que enfrentar o preconceito das pessoas da sua geração e sua baixa espiritualidade por ela estar grávida e sem saberem ao certo se José era realmente o pai da criança. Em suma, ela esteve sempre na sua posição de serva, em segundo plano, vendo os eventos acontecerem, mas sem deixar que o orgulho próprio se manifestasse. Ela jamais se gabou de ser a mãe do Salvador do mundo. Ela ainda teve que sofrer por ver Aquele a quem dera à luz morrer de maneira tão humilhante numa cruz por todos nós, inclusive por ela.

José também foi um homem de coragem por se submeter à vontade de Deus, deixar sua carne em segundo plano para assumir uma paternidade que não era sua, cuidar do Filho do próprio Deus e ainda aceitar a difícil missão de Lhe ensinar as coisas básicas da vida como um pai normal faz com o filho, mesmo sabendo que a sabedoria que estava em Jesus era infinitamente maior do que a dele. Ele soube se doar, se entregar, ocupar humildemente sua posição de servo e honrar aquele filho como seu Senhor, na verdade.

Por isso, hoje, vamos tomar esses dois seres humanos como um padrão de humildade para nós, e aprender com eles a coragem de aceitar os desafios do Senhor para a nossa vida. Mais do que isso, vamos deixar que Jesus nasça nos nossos corações e nos transforme à Sua imagem.

A bíblia diz que Jesus foi submisso aos Seus pais, pois dependia deles como criança que era (Lc 2: 51, quando Maria e José o acharam no templo, aos Seus doze anos, discutindo com os doutores da lei). Entretanto, depois de ser batizado por João Batista e assumir Sua identidade espiritual de Filho de Deus, iniciando Seu ministério como Salvador do mundo, Jesus passou a mostrar a distinção que havia entre a autoridade natural de Maria como Sua mãe carnal e Sua autoridade espiritual sobre ela, pois sabia que seria usada pelos homens, no futuro, como objeto de idolatria. Ele disse:
• Jo 2: 4: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora [NVI: Mulher, que temos em comum?]”, nas bodas de Caná. Em outras palavras: eles não estavam ali de comum acordo. A motivação de cada um era diferente.
• Lc 8: 19-21: “Vieram ter com ele sua mãe e seus irmãos [Mc 6: 3] e não podiam aproximar-se por causa da concorrência do povo. E lhe comunicaram: tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te. Ele, porém, lhes respondeu: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam [Mt 12: 46-50: que fazem a vontade de meu Pai celeste]”.
• Lc 11: 27-28: “Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras [a estratégia de Satanás: Lc 11: 24-26], uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!”.

Em segundo lugar, a bíblia diz em todas as passagens acima que o Espírito Santo é o nosso intercessor, não Maria, tampouco outro servo como José, Pedro, Paulo, João e outros. Santos, biblicamente falando, são todos os que são lavados e cobertos pelo sangue de Jesus, cujos pecados são perdoados, andando nos Seus caminhos, por terem a marca de ‘filhos’, não por serem apenas criaturas de Deus. E vimos que para ser ‘filho de Deus’ devemos declará-lO como nosso ÚNICO Senhor e Salvador, o único ser ao qual pertencem todo o louvor e toda a adoração. A bíblia também diz que Jesus (Hb 7: 25; Rm 8: 33-34) e o Espírito Santo são os mediadores entre nós e Deus Pai.

Outra evidência bíblica a favor de Jesus ser o único que pode realizar milagres, não Maria ou qualquer outro ser humano erroneamente canonizado como ‘santo’, é que os que morrem, a bíblia diz que dormem até a segunda vinda de Cristo. Isso se aplica a todo ser humano sobre a terra, inclusive Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Maria, Pedro, Paulo, João, José (pai terreno de Jesus) etc. Portanto, se dormem, não podem ouvir nem ser ouvidos. Como, então, poderiam receber pedidos e realizá-los? 
Leia os textos:
• 1 Co 15: 20-27: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem [morreram]. Visto que a morte [espiritual] veio por um homem [Adão], também por um homem [Jesus] veio a ressurreição dos mortos [no espírito]. Porque assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder [castas de demônios]. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte [o diabo e as trevas que nos levam ao pecado e, conseqüentemente, à separação definitiva de Deus]. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou”.
• 1 Ts 4: 13-15: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem”.
• Dn 12: 2: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno”.

Não foi Jesus que realizou milagres sobre a terra através do Espírito Santo? E não foi por intermédio do mesmo Espírito que Paulo, Pedro e os demais apóstolos realizaram feitos parecidos? Eles os realizaram enquanto estavam vivos. A bíblia não relata, de forma alguma, nenhum milagre deles após terem morrido. Ela também jamais mencionou que Maria, a mãe de Jesus, tivesse realizado algum milagre durante a sua vida. Nem depois.

Portanto, podemos deduzir de tudo isso que, quando acontece algum milagre com uma pessoa não evangélica sem esse entendimento:
a) É porque pela Sua misericórdia, Deus atende àquela súplica e honra a fé Nele, ainda que a pessoa suponha estar usando um ‘intermediário’ (um santo de sua devoção) para isso.
b) Demônios realizam o milagre que ela necessita, mas, em troca, deixam outro tipo de destruição sem que ela perceba imediatamente. Você pode perguntar:
– Demônios fazem milagres?
– Fazem, pois têm poder recebido de Deus para isso.
Vamos explicar.
Demônios não são os anjos caídos? A bíblia diz:
• Sl 103: 20: “Bendizei ao Senhor, todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as suas ordens e lhes obedeceis à palavra”.
• Ez 28: 11-19: “Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro [prefigura Satanás] e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim [anjo de alta hierarquia que assiste junto ao trono de Deus] da guarda ungido [NVI: você foi ungido como um querubim guardião], e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus para que te contemplem. Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio, profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu, e te reduzi a cinzas sobre a terra, aos olhos de todos os que te contemplam. Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; vens a ser objeto de espanto e jamais subsistirás”.

Ungido significa: cheio de unção, do poder de Deus, como foi Jesus, o Messias, o Ungido. Satanás não tem autoridade sobre nós, filhos de Deus, mas continuou com o poder de um anjo, pois Deus não revogou Seu dom dado a ele. Um dos significados da palavra poder, em grego, é dunamis, ‘poder para realizar milagres', ‘ser capaz’. 

Por isso, está escrito:
• 2 Ts 2: 9: “Ora, o aparecimento do iníquo [ele se refere ao anticristo] é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios de mentira...” (o diabo tem dunamis: o poder, a capacitação, de realizar coisas prodigiosas e espantosas que não se aplica às forças da natureza, um acontecimento admirável e espantoso, um portento, um prodígio, uma maravilha). Esta é a definição de milagre que nós encontramos no dicionário.
• Rm 11: 29: “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis”.
Deus manteve o poder concedido aos anjos antes da sua queda.
Como nos vimos acima, estão escritas as palavras: poder, sinais e prodígios.
Há outro texto no NT onde estas palavras também estão escritas:
• Jo 4: 48: “Então, Jesus lhes disse: Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis”.
No Grego, as três palavras se escrevem da seguinte forma (no texto de 2 Ts 2: 9): poder = dunamis ou dunamei; sinais = semeion, semeia ou semeiois (que significa uma indicação, especialmente cerimonial ou sobrenatural: milagre, sinal, símbolo, prova, maravilha, prodígio – de acordo com a Concordância Lexicon Strong. E a palavra ‘prodígio’ (traduzida na versão de King James por ‘milagres’, em Grego é: teras, ou terata, ou terasin (Jo 4: 48), significando: um prodígio, um sinal, um símbolo, uma prova.
Assim, se levarmos em consideração apenas o significado linguístico da palavra ‘milagre’ em grego, e juntarmos com a palavra ‘poder’ (dunamis), podemos ter razão em dizer que o diabo tem, sim, poder, capacidade e habilidade para realizar prodígios e milagres, ou seja, coisas espantosas e sobrenaturais.
Mas se lermos o versículo de 2 Ts 2: 9 com atenção, podemos notar que está escrito:
• 2 Ts 2: 9: “Ora, o aparecimento do iníquo [ele se refere ao anticristo] é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios de mentira...”
Isso muda o foco da nossa definição a respeito de milagre, quando se pensa nas coisas maravilhosas de Deus e no Seu caráter. Se milagre significa, em Grego, um prodígio, um sinal, um símbolo, uma prova, uma maravilha, uma coisa espantosa e sobrenatural, nós podemos dizer sim que o diabo é capaz de fazer coisas espantosas e inexplicáveis, como cura, por exemplo, ou influenciar o funcionamento de qualquer máquina na terra: os computadores de uma grande empresa, por exemplo, trazendo um bloqueio ao seu desempenho. Isso é algo espantoso para o ser humano. Voltando à cura: ele pode realizar uma mudança, uma transformação temporária na saúde de uma pessoa, mas o que ele faz é um prodígio de mentira, um engano, como está acima na palavra de Deus, um falso milagre (falso = ‘pseudos’, em Grego). Em outras palavras: a doença volta de outra forma. Isso é bem diferente dos milagres de Deus. Quando Ele cura uma pessoa de alguma doença, ela jamais volta. Deixando de lado as definições teológicas, para nós os que cremos em Jesus, milagre mesmo só Ele faz. Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus (Lc 18: 27).

Então, vamos ler os versículos seguintes de 2 Ts 2: 9: 9 Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, 10 e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. 11 É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, 12 a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça” [Deus permite que sejam enganados pelo inimigo, pois não crêem na Sua verdade].
Jesus não falou que nos últimos tempos apareceriam falsos profetas realizando sinais, prodígios e maravilhas em Seu nome, tentando enganar os próprios eleitos? – “Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo aqui! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito” – Mt 24: 23-25. Pense.

Viu quanta mentira e fantasia anda ‘rolando’ por aí?
Ações relacionadas ao principado Rainha dos Céus, adorado pelo Catolicismo como Maria:
  • Enfermidades.
  • Prostituição espiritual e física; corrupção moral, material e espiritual.
  • Rebeldia à autoridade e disputa de poder (invertendo as coisas e tomando para si a autoridade que pertence a Deus).
  • Miséria, dor e sofrimento (martírio).
  • Falsa profecia.
  • Confusão.
  • Religiosidade.
  • Medo da morte. 
  • Descontrole emocional [influência da potestade chamada Jezabel, em referência à esposa do rei Acabe, de Israel, mulher idólatra que adorava o mesmo principado acima descrito (Poste-ídolo – 1 Rs 18: 19; 1 Rs 16: 31-33), e cujos demônios sob sua autoridade são enviados para atormentar emocionalmente os homens. A História a descreve como tendo longos cabelos]. É símbolo de imoralidade, carnalidade, lascívia, falsa profecia e todo o tipo de descontrole emocional.
Pela ação carnal de líderes ou pela influência do principado descrito como Rainha dos Céus, muitos mártires foram feitos em toda a história da humanidade por seguir a simplicidade do evangelho e ser fiel a Cristo.
Para facilitar este estudo, repito aqui o assunto sobre o martírio dos apóstolos.
• Simão Pedro morreu crucificado de cabeça para baixo em Roma, por volta de 65 DC.
• João Marcos (autor do segundo evangelho) morreu arrastado por cavalos em Alexandria (Império Romano) em 70-80 DC.
• Tiago (o maior), irmão do apóstolo João e filho de Zebedeu, foi decapitado por Herodes Agripa (governador romano da Judéia) em 46 DC em Jerusalém.
• Filipe (apóstolo de Jesus) pregou o evangelho na Palestina, Grécia e na Ásia Menor, onde a mulher de um procônsul romano se converteu. Ali morreu crucificado e, a seguir, apedrejado no ano 80 DC em Hierápolis, na Frígia, por ordem do procônsul.
• André, irmão de Pedro, é considerado o fundador da igreja em Bizâncio (Constantinopla e, atualmente, Istambul), onde o imperador Constantino mais tarde atuou, instituindo a Igreja Católica Apostólica Romana. Foi crucificado na Grécia (domínio romano) em uma cruz em forma de X.
• Paulo de Tarso morreu decapitado em Roma (por ser um cidadão romano, senão sofreria outro tipo de morte).
Os demais apóstolos foram também mortos em outros lugares de idolatria, além de Roma:
• Matias: escolhido para ficar no lugar de Judas Iscariotes. Morreu queimado numa fogueira, não se sabe onde.
• Lucas (médico e evangelista): morreu em Tebas, na Beócia (prefeitura da Grécia), com 84 anos; não se sabe se foi martirizado.
• Tomé: foi provavelmente o mais ativo do apóstolos ao leste da Síria, pregando até a Índia, onde morreu transpassado por lanças.
• Bartolomeu (também conhecido por Natanael): pregou até na Índia com Tomé, voltando à Armênia, Etiópia e ao sul da Arábia. Segundo relatos, morreu por esfolamento em Albanópolis, no Cáucaso (entre o Mar Negro e o Mar Cáspio), a mando do governador.
• Judas Tadeu (apóstolo de Jesus): dedicou-se à pregação do evangelho na Judéia, Samaria, Mesopotâmia (hoje região do Iraque) e na Pérsia. Antigas tradições afirmam que foi martirizado na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos de Zoroastro, tendo sido decapitado juntamente com Simão, o Zelote (apóstolo de Jesus), que também pregava naquela região. Este foi morto depois de negar sacrificar ao deus Sol.
• Mateus: ministrou na Pérsia (atual Irã) e na Etiópia. Não se sabe se foi martirizado (apunhalado até morrer na Etiópia).
• Tiago, o menor (filho de Alfeu), apóstolo de Jesus: ministrou na Síria, onde, provavelmente, morreu apedrejado.
• João (apóstolo de Jesus): o único que não foi martirizado. Foi exilado na ilha de Patmos, no leste do Mar Egeu, durante a perseguição do imperador romano Domiciano, por volta de 90 DC. Ali, escreveu o Livro de Apocalipse. Morreu de morte natural, em Éfeso, 100 ou 103 DC, quando tinha 94 anos, após ter sido solto da prisão no governo de Nerva, imperador romano. Uma tradição latina muito antiga informa que ele escapou sem se queimar, depois de ter sido jogado num caldeirão de óleo fervente. Isso teria acontecido na cidade de Roma.
• Tiago, o Justo, escritor da Epístola de Tiago, primeiro bispo de Jerusalém e meio-irmão de Jesus (Mc 6: 3; Gl 1: 19), foi atirado do pináculo do templo e depois apedrejado, não se sabe se por judeus tradicionais.
Embora as informações sejam baseadas em relatos históricos não totalmente fidedignos, podemos pensar que, pelas profecias anteriores de Jesus e pela maldade humana aliada à ação de demônios, isso ocorreu sim, haja vista as demais atrocidades cometidas ao longo das eras contra a verdade de Deus através de quem quer que seja.


Autora: Pastora Tânia Cristina Giachetti

FONTE:
http://www.searaagape.com.br/aorigemdaigrejacatolica.html

 

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