Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

26 de janeiro de 2014

Origem do terno e da gravata


A princípio pensei em um título à francesa, bem sucinto, Terno e Gravata em Francês, de onde vieram suas origens. O terno surgiu na França, no século XVIII, era moda utilizar paletó, colete, camisa e calças feitos com diferentes tecidos, padrões e cores. O corte era largo, e o terno foi pensado como um vestuário de campo informal, conhecido como "roupa de descanso". Como essas roupas também eram utilizadas para andar a cavalo, os alfaiates faziam uma fenda atrás no paletó - origem das aberturas encontradas nos ternos atuais. Apenas em 1860 todos os componentes de um terno passaram a ser confeccionados com o mesmo tecido. Agora a gravata acredita-se que tenha surgido na corte de Luís XIV, o Rei-Sol. Vaidoso, o monarca francês encantou-se com o efeito de um pedaço de cambraia branca em volta da gola dos uniformes dos soldados croatas acampados nos arredores de Paris. O acessório era usado com distintivo militar. Luís XIV mandou que o alfaiate da corte adaptasse um pedaço fino de pano branco à gola de seus uniformes. O povo francês gostou da inovação e a aprimorou: Em vez de usá-la aberta sobre o peito, amarrou-a em volta da gola.

Terno ou fato é um conjunto de indumentária, tanto masculino, como feminino produzido a partir do mesmo tipo de tecido. É composto de calças, casaco e, por vezes, colete, daí o nome terno (de três peças). Em Portugal, usa-se o termo "fato-de-saia-e-casaco", como indumentária feminina. É tido como o traje do estadista ou do homem de negócios ocidental.
A derivação do chamado "terno moderno" nasceu dos luxuosos trajes da Corte Francesa que eram basicamente o colete, bermudas até os joelhos e a inusitada peruca introduzida pelas realezas européias.

Pois é. Depois veio a Revolução Francesa, a aristocracia perdeu a cabeça e a burguesia ganhou o poder. A roupa dos "sans culottes" cantou a pedra de um novo terno, mas os calções (culotes) ainda duraram um tempo. Com o prenúncio da Revolução Industrial, a moda inglesa vai aos poucos tomando o lugar da francesa. Surge o redingote – riding coat – e, por volta de 1830, já no século XIX, os culotes saem da moda susbtituídos pelas calças justas inspiradas nas de equitação, dos uniformes ingleses.

Este foi o visual, difundido pelo primeiro dândi de plantão, o George Beau Brummell, ele mesmo, o feioso na foto abaixo. Junto com as calças vieram os paletós mais estruturados e surgiram as bisavós das gravatas. Nesta época, os homens elegantes usavam corsets e ombros estruturados por ombreiras de deixar os power dress dos anos 80, de queixos caídos.


Com o bom da Revolução Industrial inglesa, o homem urbano (foto acima) vai ficando cada vez mais discreto pois seu poder era exibido pelas suas mulheres ou amantes que usavam jóias suntuosas e roupas idem pois foi nessa época, no final do século XIX que surgiu a alta-costura, pelas mãos de um inglês, o Charles Frederick Worth, estabelecido onde ? Em Paris, é claro.

O resto da historinha do terno moderno, todo mundo já sabe. Na virada do século XIX para o XX, o "morning suit" ou fraque, deu lugar ao"lounge suit" - foto acima - que acabou virando a roupa do burguês, no novo homem rico, do homem de negócios que estreiava no século, onde se tentou em vão, de todas as formas, mudar a silhueta do uniforme de trabalho do homem urbano.

 
Então foram várias mudanças...

Mais outras...

E outros muito mais estilosos...




http://patymodagior.blogspot.com.br/2010/05/origem-do-terno-e-da-gravata.html

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