Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo que ele escolheu para sua herança. (Salmos 33:12)
Como
seria bom se pudéssemos viver uma Teocracia. Infelizmente não vivemos. O
padroeiro, o protetor de nossa nação não é o Senhor Deus, o Pai de
Jesus Cristo. Não é o Grande El Shadai, Adonai. O padroeiro ,
infelizmente é um objeto de gesso encontrado por pescadores no interior
do estado de S.Paulo. Vivemos na democracia, e por isto mesmo temos que
respeitar a crença da população. Mas a função da igreja de Jesus é
pregar o Evangelho e ajudar os nossos conterrâneos a escapar da cegueira
espiritual.
Jeremias 2:5 - Assim diz o SENHOR: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para de mim se afastarem, indo após a nulidade dos ídolos e se tornando nulos eles mesmos?Jeremias 7:30 - porque os filhos de Judá fizeram o que era mau perante mim, diz o SENHOR; puseram os seus ídolos abomináveis na casa que se chama pelo meu nome, para a contaminarem.
Outro dia destes, lendo um livro de
Hernandes Dias Lopes, sobre Atos 16 ele me ajudou a compreender as
circunstâncias que envolvem a questão da idolatria. O reverendo
Hernandes escreveu explicando que , quando o apóstolo Paulo chegou a
Atenas, nos meados do primeiro século, esta cidade era considerada a
grande metrópole da intelectualidade, o maior centro universitário do
mundo, o berço da filosofia e das artes, da terra dos grandes luminares
do saber; que encheram bibliotecas com a sua erudição. Era a cidade de
Péricles e Demóstenes, de Sócrates, Platão e Aristóteles
Por
mais estranho que pareça, é nesta cidade aspergida e bafejada pela mais
refinada intelectualidade, adornada pelos mais ilustres pensadores do
mundo, que Paulo encontra a mais aguda e crônica ignorância espiritual.
É nesta cidade, berço da filosofia que Paulo se confronta com a mais
tosca e repugnante idolatria. Nem sempre a intelectualidade refinada é
seguida de uma espiritualidade sadia. Os atenienses eram doutores em
filosofia, mas estavam imersos num profundo obscurantismo espiritual. A
cidade estava infestada de deuses. A cidade estava assaltada e tomada
de ídolos. Paulo viu-se cercado e confrontado com uma verdadeira
floresta de imagens ao caminhar pelas ruas de Atenas. Plínio asseverou
que, ao tempo de Nero, Atenas estava ornamentada por mais de trinta mil
estátuas públicas. Petrônio disse que era mais fácil encontrar um deus
em Atenas do que um homem. Cada templo, cada portão, cada pórtico, cada
edifício tinha as suas divindades protetoras. Não é diferente a situação
hoje. O homem moderno está se tornando um gigante na ciência, amplia de
forma colossal os horizontes do seu conhecimento. A cada dia ficamos
estupefatos diante dos prodígios estupendos engendrados pela
capacidade humana. Vivemos num paraíso tecnológico. O futuro chegou e
está presente. A medicina prodigiosamente traz a lume descobertas
magníficas. Estamos encantados e esperançosos com os avanços da genética
As viagens interplanetárias e a pesquisa do espaço sideral nos deixam
boquiabertos. No campo das comunicações, o desenvolvimento supera todas
as previsões, mesmo que dos mais otimistas dos futurólogos.
Mas,
na medida que damos passos tão largos rumo ao progresso científico e
tecnológico, estamos vivendo um retrocesso moral e um entorpecimento
espiritual. A medida que o homem contemporâneo atinge as alturas
excelsas do progresso e fica inebriado pelas luzes do conhecimento, ele
também mergulha a sua alma nas camadas mais abissais da confusão moral e
da cegueira espiritual. Certa feita, Diógenes saiu às ruas de Atenas, em
pleno meio dia, sol a pino, de lanternas acesas nas mãos, procurando
atentamente alguma coisa. Alguém, surpreso, interpelou-o: “Diógenes, o
que procuras?” Ele respondeu: “Eu procuro um homem.”7. Em Atenas, de
fato, era mais fácil encontrar um deus do que um homem. Havia uma
multidão de deuses em Atenas. Para cada situação havia um deus. Havia
um deus para o fogo e outro para a água. Havia um deus para o amor e
outro para a guerra. Havia um deus para o mar e outro para a terra.
Para tudo havia uma divindade. Além disso, os atenienses acreditavam
que esses deuses eram caprichosos, iracundos e vingativos. Se eles não
fossem servidos e se não lhes fizessem oferendas e não lhes dedicassem
um altar eles puniam e derramavam sobre os homens sua fúria vingativa.
Foi então que os atenienses, com medo de seus muitos deuses,
preocupados de se esquecerem de alguns deles, ergueram um altar ao “deus
desconhecido”. Com isso, pensavam eles conseguir apaziguar a ira do
“deus esquecido e negligenciado”.

E a partir desse altar que Paulo
começa a falar sobre o verdadeiro Deus, que era desconhecido pelos
atenienses. Com uma tremenda demonstração de bom senso, Paulo, inicialmente elogia a religiosidade dos atenienses. Entretanto, a
seguir despeja um ataque logicamente arrasador contra a idolatria (Atos
17).
Quando escreveu sobre as obras da carne, ele incluiu a
idolatria e a feitiçaria na lista dos terrores que arruinaram toda busca
do homem pela felicidade (Gálatas 5:16-26). William Barclay ajuda-nos a
entender as obras da carne com sua observação de que "cada uma delas é
uma perversão do que é bom em si mesmo". Pervertemos a verdadeira
adoração quando substituímos Deus por outra coisa e agimos em
contrariedade às instruções de Deus. A Bíblia é clara quando relata o
mandamento de Deus.
". . .Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da
terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de
mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do
que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da
terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR,
teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à
terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem." (Êxodo 20:1-7)
A
idolatria é infidelidade. Jeremias a descreve como adultério
(Jeremias 3:9). Em Isaías 44, Deus taxa a idolatria como “um
absurdo”. Veja o que está escrito a partir do verso 6 :
“. . .
Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos:
Eu sou o primeiro e eu sou o último, e além de mim não há Deus. . . Há
outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça.... Todos
os artífices de imagens de escultura são nada, e as suas coisas
preferidas são de nenhum préstimo; eles mesmos são testemunhas de que
elas nada vêem, nem entendem, para que eles sejam confundidos. Quem
formaria um deus ou fundiria uma imagem de escultura, que é de nenhum
préstimo? Eis que todos os seus seguidores ficariam confundidos, pois
os mesmos artífices não passam de homens; ajuntem-se todos e se
apresentem, espantem-se e sejam, à uma, envergonhados. O ferreiro faz o
machado, trabalha nas brasas, forma um ídolo a martelo e forja-o com a
força do seu braço; ele tem fome, e a sua força falta, não bebe água e
desfalece. O artífice em madeira estende o cordel e, com o lápis,
esboça uma imagem; alisa-a com plaina, marca com o compasso e faz à
semelhança e beleza de um homem, que possa morar em uma casa. Um homem
corta para si cedros, toma um cipreste ou um carvalho, fazendo escolha
entre as árvores do bosque; planta um pinheiro, e a chuva o faz crescer.
Tais árvores servem ao homem para queimar; com parte de sua madeira se
aquenta e coze o pão; e também faz um deus e se prostra diante dele,
esculpe uma imagem e se ajoelha diante dela. Metade queima no fogo e com
ela coze a carne para comer; assa-a e farta-se; também se aquenta e
diz: Ah! Já me aquento, contemplo a luz. Então, do resto faz um deus,
uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige
a sua oração, dizendo: Livra-me, porque tu és o meu deus. Nada sabem,
nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos, para que não vejam, e o
seu coração já não pode entender. Nenhum deles cai em si, já não há
conhecimento nem compreensão para dizer: Metade queimei e cozi pão sobre
as suas brasas, assei sobre elas carne e a comi; e faria eu do resto
uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu diante de um pedaço de árvore? Tal
homem se apascenta de cinza; o seu coração enganado o iludiu, de maneira
que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira aquilo em que
confio?
O Brasil é considerado um dos maiores países cristãos do
mundo. Mas pratica um cristianismo adulterado. A igreja dominante, esta
que está presente nas solenidades oficiais e que anda de mãos dadas com
o poder... é uma igreja idólatra. Conseguiu até um feriado nacional em
12 de outubro para homenagear a padroeira do Brasil. Não se iludam com o
chamado avivamento católico. Não se iludam com as pregações bonitas de
seus líderes falando sobre Jesus, curas, dons do Espírito... tudo isto
seria evidência de um avivamento se não fosse acompanhado do culto às
imagens . A Bíblia tem razão é um absurdo cultuar uma estátua de gesso
encontrada num rio. É cegueira crassa. Como estamos no Brasil, temos que
respeitar a opção religiosa de qualquer iniciativa. O que não podemos é
ficar calados sem avisar nossos amigos sobre o perigo e as
consequências da idolatria. Veja o o que está escrito na própria Bíblia
das Edições Paulinas :
Efésios 5: 5 adverte: - Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.1 Coríntios 12:2 - Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados.2 Coríntios 6:16 - Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.1 Ts 1:9 - pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro.1 João 5:21 - Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.
Como
consequência, nossa nação sempre esteve enterrada e principalmente
agora numa grande confusão. A falta de integridade. Os marcos foram
arrancados. Nossos governantes perderam o referencial. Estamos no meio
de uma grande confusão moral. Enquanto escrevo este artigo acabo de
ouvir pela imprensa sobre o sumiço de milhões de dólares da sede da
polícia federal. O povo está desacreditado. Em quem confiar ? Os
valores éticos foram afrouxados e desprezados . O deus de muita gente
não é , talvez uma estátua, mas a tara pelo prazer insaciável. A
idolatria se manifesta em qualquer atitude ou prática que destrona o
Senhor Deus de seu altar . Quando se substitui a busca de Deus e a sua
companhia, a seu presença – por qualquer outra coisa – estamos
praticando a idolatria. O pecado da idolatria é praticado quando você
coloca seu trabalho antes de Deus. Você cai na idolatria quando ama mais
uma pessoa do que o amor que deveria sentir por Deus. Você peca quando
pratica a idolatria substituindo Deus pelos prazeres efêmeros deste
mundo. Como afirma Hernandes Lopes ... "Ele seduz seus súditos com
coisas agradáveis aos olhos, com diversões fantásticas, com sensações
arrebatadoras, põe em suas mãos a taça transbordante das delícias, mas
depois lhes faz definhar a alma e lhes dá veneno para beber Vivemos numa
sociedade hedonista. Hoje há muitos altares levantados a essa
divindade. Há multidões prostradas nesses altares. Não são poucos
aqueles que buscam o prazer da vida nas diversões frívolas, no teatro
blasfemo, no cinema pornográfico, nas bebidas destruidoras, nas drogas
mortais, no sexo desenfreado, no jogo sedutor, nas riquezas, no sucesso,
na fama e nas glórias deste mundo. Vivemos hoje numa sociedade
imediatista e descartável. Os homens hoje escarnecem da virtude, zombam
dos valores morais graníticos e tripudiam sobre os compromissos
duradouros.
E por isso que a família está nesta crise medonha. O
que importa hoje não é ser fiel. O que interessa é o prazer imediato, é
viver no agora, sem pensar no amanhã e sem investir no futuro. Nossa
sociedade hedonista não quer saber o que Deus diz. Ela não se importa
com a Palavra de Deus. O que conta é se a pessoa se sente bem. A busca
não é pelo que é certo, mas pelo que dá certo. O interesse não é pela
verdade, mas pelas vantagens . O propósito não é agradar a Deus, mas
sentir prazer. Como consequência a sociedade está colhendo hoje os
frutos podres dessa semeadura maldita. Milhões de jovens estão
apodrecendo no atoleiro das drogas. Mesmo sob a repressão da lei e com
todo o rigor da justiça, os cartéis do narcotráfico, vestidos de couraça
de ferro, ao arrepio da lei, exercem um poder paralelo e despejam
sobre as famílias hodiernas esse veneno infernal das drogas, que tem
ceifado tantas vítimas e provocado tantas atrocidades. A promiscuidade
sexual atingiu níveis insuportáveis. Os motéis, verdadeiros prostíbulos,
crescem como cogumelos às margens das nossas rodovias e nos subúrbios
das nossas cidades, nas barbas das nossas autoridades, sem nenhum grito
de inconformação. A prostituição infantil, o turismo sexual tem
acarretado ao Brasil uma péssima fama. Você prezado leitor, gostaria de
ser um agente transformador da história de nossa nação? Então saia do
comodismo. Evangelize seus colegas de estudo, de trabalho, vizinhos e
parentes. Faça discípulos para Jesus. Desta forma a idolatria vai ser
minada e nossa pátria seguramente vai ser muito melhor. O Brasil tem
tudo para ser uma nação próspera.
Salmos 144:15 - Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR!
http://discipulosdejesuscristo.blogspot.com.br/2010/07/feliz-nacao-cujo-deus-e-o-senhor.html
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