Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

6 de fevereiro de 2011

TRÊS FATORES QUE PODEM BLOQUEAR NOSSAS ORAÇÕES



O PRIMEIRO FATOR É A INCREDULIDADE QUE BLOQUEIA NOSSAS ORAÇÕES

 
Nossa vida de oração não é mais intensa, porque não cremos tanto na diferença que a oração pode fazer.

E muitas vezes quando oramos estamos destituídos de fé.

(1) A fé é elemento essencial para quem quer orar com êxito
 
Hb 11: (6) “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”.
Mt 13: (58) “E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles”.
 
(2) Jesus falou da importância da fé na oração

Quando, depois de orar sobre um assunto, a gente volta a falar nele, como se nada tivesse sido resolvido, é um sinal de que nos faltou fé.
A gente ora, mas não acredita que alguma coisa vá mudar.

Mc 11: (21) “Jesus, porém, lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; (22) e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”. 
 
(3) Tiago reforçou esse princípio.

Quem vive oscilando entre fé e incredulidade ainda não exerceu a fé.
Nosso pensamento precisa ser “unívoco” (um só).

“Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa; O homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos. (Tg 1:6-8)


Avalie as expressões de Jesus à luz da essencialidade da fé

(1) O centurião manifestou fé reconhecendo a autoridade de Jesus (Mt 8:8-13)

(13) Então, disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado.
 
(2) A mulher hemorrágica manifestou fé confessando sua cura

(19) E Jesus, levantando-se, o seguia, e também os seus discípulos. (20) E eis que uma mulher, que durante doze anos vinha padecendo de uma hemorragia, veio por trás dele e lhe tocou na orla da veste; (21) porque dizia consigo mesma: Se eu apenas lhe tocar a veste, ficarei curada. (22) E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou. E, desde aquele instante, a mulher ficou sã. (Mt 9:19-22)
 
(3) O cego de Jericó manifestou fé pela insistência do seu clamor. (Mc 10:46-52)

(51) Perguntou-lhe Jesus: Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver. (52) Então, Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver e seguia a Jesus estrada fora. (Mc 10)

(4) O pai do jovem lunático admitiu que a fé não faltou somente aos discípulos, mas também a ele.

(22) e muitas vezes o tem lançado no fogo e na água, para o matar; mas, se tu podes alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. (23) Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê. (24) E imediatamente o pai do menino exclamou [com lágrimas]: Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé! (Mc 9:22-23)

Se fosse possível graduar a fé, de um a dez, em qual grau estaria a sua?
Na sua opinião quais são os principais inimigos da fé?




 
O SEGUNDO FATOR É A FALTA DE PERSEVERANÇA (INDISCIPLINA)

Porque vivemos em meio a múltiplas atividades, ruídos, e demandas é que precisamos ser perseverantes, se queremos ter uma vida de oração.


(1) Jesus disse que precisamos vigiar quanto a isso!

“(40) Depois voltou e encontrou os três discípulos dormindo. Então disse a Pedro: – Será que vocês não podem vigiar comigo nem uma hora? (41) Vigiem e orem para que não sejam tentados. É fácil querer resistir à tentação; o difícil mesmo é conseguir. (Mc 26:40-41)

 
(2) A igreja do NT perseverava na oração.

(42) E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. (At 2: 42)

 
(3) Jesus perseverava em seu tempo de oração

O horário (bem cedo) e o lugar (deserto) revelam Jesus eliminando ruídos e demandas, para orar.

“Certa vez Jesus estava sozinho, orando, e os discípulos chegaram perto dele” (Lc 9:18)
“De manhã bem cedo, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da cidade, foi para um lugar deserto e ficou ali orando. (36) Simão e os seus companheiros procuraram Jesus por toda parte. (Mc 1:35,36)


“A oração deve ser a chave que abre a porta do dia e a tranca que fecha a porta de noite”





O TERCEIRO FATOR É A RELIGIOSIDADE

 
1. O religioso ora com a motivação errada

(1) a motivação é errada quando oramos para impressionar as pessoas.

Tão importante quanto orar é a motivação com que se ora porque a oração feita com a motivação errada não passa do teto.

“Quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos outros. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eles já receberam a sua recompensa. (6) Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa. (Mt 6:5-6)
 
(2) A motivação é errada quando a oração não passa de um desempenho teatral, que visa manipular pessoas.

“– Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês exploram as viúvas e roubam os seus bens e, para disfarçarem, fazem longas orações! Por isso o castigo de vocês será pior!” (Mt 23:14)
 
2. O religioso ora com o coração cheio de soberba

O orgulho e a hipocrisia podem bloquear nossas orações. Deus não despreza um coração quebrantado enquanto ora.

(11) O fariseu ficou de pé e orou sozinho, assim: “Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou como este cobrador de impostos. (12) Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho. (13)– Mas o cobrador de impostos ficou de longe e nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dizia: “Ó Deus, tem pena de mim, pois sou pecador!” (14) E Jesus terminou, dizendo: – Eu afirmo a vocês que foi este homem, e não o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido. (Lc 18)
 
3. O religioso ora com os lábios divorciados do coração.

Deus mais “auscuta” o coração do que “escuta” palavras. Ele não se impressiona com longas orações destituídas de intensidade e fé.

“Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram como fazem os pagãos. Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas. Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam”. (Mt 6:7-8)

Isso não significa que devemos ter por princípio orar apenas uma vez por um assunto. Jesus nos ensinou a orar de forma perseverante sobre o mesmo assunto. (Lc 18:1-8). Mas significa que a quantidade de palavras sem intensidade e fé não impressionam a Deus. Via de regra as orações religiosas têm muitas palavras e pouco conteúdo e intensidade.

“Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu, na terra; portanto, sejam poucas as tuas palavras”. (ECL 5:2)

Orar não é um falar mecânico com Deus. Porque palavras divorciadas do coração não chegam a Deus. Por isso há de haver espontaneidade nas orações.

(7) E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. (8) Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais. (Mt 6)
 
4. O religioso ora com o pecado encoberto no coração.


O pecado encoberto pode bloquear as nossas orações. Os maus pensamentos agasalhados no coração bloqueiam a oração.

(17) Eu gritei, pedindo a sua ajuda; então o louvei com hinos. (18) Mas, se eu tivesse guardado maus pensamentos no coração, o Senhor não teria me ouvido. (19) Porém Deus, de fato, me ouviu e respondeu à minha oração. (Sl 66:17-19)

A oração feita com o pecado encoberto chega como uma afronta a Deus.

9 O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável. (Pv 28)

Deus despreza até as orações de quem não obedece à sua lei. 

Quando se perde o temor de Deus, já não faz mais sentido orar a não ser confessando.

(28) Então, me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar. (29) Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do Senhor; (Pv 1:28,29)

O pecado apaga, extingue o Espírito Santo dentro de nós, bloqueando a intercessão do Espírito enquanto oramos. (I Ts 5:19; Ef 4:30)

(26) Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. (27) E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos. (Rm 8:26,27)
 
5. O religioso ora com litígios pendentes no coração.

Os litígios pendentes no coração podem bloquear nossa oração.

(25) E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. (26) Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas. (Mc 11:25-26)

Paulo diz que quando no relacionamento em família falta consideração e as pessoas não são tratadas com dignidade, as orações são interrompidas.

(7) Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações. (I Pe 3:7)

Talvez em razão do princípio da concordância na oração.

“– Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o que vocês proibirem na terra será proibido no céu, e o que permitirem na terra será permitido no céu”. (Mt 16:18)
“(18) Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. (19) Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedido por meu Pai, que está nos céus. (20) Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles. (Mt 18:18-20)

Sua oração tem sido mais pública ou privada?
Porque você acha que somos mais autênticos, sinceros e verdadeiros na oração privada?



CONCLUSÃO:

Se quisermos ter êxito na nossa vida de oração, precisamos vencer a incredulidade crescendo em fé, precisamos vencer a indisciplina através da perseverança, e a religiosidade através de uma vida quebrantada diante de Deus.

Deus honra a fé, não despreza um coração contrito e quebrantado em sua presença e abençoa aqueles que perseveram em oração.



 http://igrejabatistaagape.org.br

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário