Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

4 de julho de 2017

FALAR PALAVRÃO




“Não saia da vossa boca nenhuma palavra que cause destruição, mas somente a que seja útil para a edificação, de acordo com a necessidade, a fim de que comunique graça aos que a ouvem”. Ef. 4:29.
O que é um “palavrão”? Bem, numa explicação simplista, diante do senso comum, “palavrão” é uma palavra feia, ofensiva, imoral. Ela pode ser usada em diversas situações: para agredir alguém, como forma de expressar raiva consigo mesmo, no relato de uma situação inusitada, etc. Mas há também o “palavrão” que se incorporou ao vocabulário do indivíduo, aquele que está no fraseado comunicativo mas que não carrega as implicações acima descritas. Portanto, dizer: “Seu porra!”, pode ser algo totalmente diferente de dizer: “Nem que dê a porra”. Ora, o que estou querendo afirmar? Que muito mais importante do que julgar as palavras, até mesmo porque, como disse, algumas delas já fazem parte do linguajar do sujeito – ainda que isso deva ser corrigido – precisamos julgar a intencionalidade do que está sendo dito. Em Jesus, tudo o que faz mal é o que procede do coração, pois ele disse que eu posso ser um homicida mesmo sem matar, uma vez que o ódio pelo outro já carregou a intenção de realizar o ato. O demônio não “mora na boca” de ninguém, mas na consciência e no coração. Sim, é na maldade programática, elaborada, sofisticada que o diabo se esconde, no ódio, na vaidade e na inveja. Eu prefiro quem me chama e fala: “Ei, porra” como vício de linguagem, do que quem me diz: “Meu amado”, e pelas costas me calunia. Conta-se, por essas bandas, um “causo evangélico” muito engraçado. O sujeito era novo convertido, tinha ainda dificuldade em encontrar os livros da bíblia, e foi chamado pelo pastor para fazer a leitura do texto do sermão no púlpito. Se dirigindo austeramente, veio com passos perfilados e postou-se diante do microfone. Com sofreguidão abriu as escrituras e, quando deu conta, estava justamente no livro de Habacuque, o que havia sido solicitado a ler. Diante da igreja lotada, com todos na expectativa da leitura do texto, o irmãozinho exclamou: “Puta que pariu! Bem em cima!”. Não se sabe o que veio depois, mas, certamente, foi disciplinado e nunca mais leu nada na igreja... CM
 
 
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