Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

5 de novembro de 2016

Coisas que a Bíblia não diz


Resultado de imagem para Coisas que a Bíblia não diz

Há toda uma série de palavras, frases e declarações que pessoas diversas, inclusive cultas, e até obreiros, citam como se fossem da Bíblia, quando não o são. O leitor, seja crente ou não, deve precaver-se para evitar esses senões e impropriedades para com a Palavra de Deus.
Aqui vai uma pequena lista desses casos. Cada caso é acrescido de um pequeno e incompleto comentário sobre o assunto abordado.



1. Que Deus não trabalhou no sétimo dia da obra da criação.
Trabalhou, sim. É somente ver Gn 2.2a: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra(...)”.


2. Que a fruta que Adão e Eva comeram no Éden, e assim transgrediram as ordens de Deus, foi a maçã.
Não se sabe que fruta era aquela. A Bíblia não dá o nome da fruta, nem da sua árvore. Ver Gn 3.1-6.


3. Que um querubim guardava a entrada do Jardim do Éden, com uma espada flamejante, após a queda de Adão e Eva.
A Bíblia não diz quantos querubins eram. Apenas diz “querubins” (Gn 3.24). Uma espada inflamada revolvia-se sozinha pelo poder de Deus, no lado leste do jardim, onde estavam também os querubins (v. 24). Pouca gente nota que Adão não queria deixar o jardim; foi preciso Deus lança-lo fora. “O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim” (v. 23). A Bíblia explica as razões disso em Gn 3.22,23; 2.16,17; 3.6-13.


4. Que antes do dilúvio não chovia na face da terra.
Isto dizem, tomando por base Gn 2.5,6: “Porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra (...)”. Ora, Gn 2.5 refere-se à terra quando ainda não existia as plantas nem o homem. Vemos aí neste texto que foi antes da criação do homem que a erva não brotava por não chover, embora havia ali um vapor que não resultava no crescimento das plantas.


5. Que Noé levou 120 anos para construir a arca, antes do dilúvio.
Cento e vinte anos foi o tempo que Deus concedeu de tolerância àquela geração antediluviana, apóstata e decaída. Durante aquele tempo Deus susteve o julgamento do dilúvio, conservando com vida aquele povo ímpio. É possível que Noé tenha levado 120 anos para construir a grande arca, mas não está explicitamente declarado. As ferramentas, as técnicas e os artesãos da época não eram avançados como hoje. 1 Pe 3.20 dá a entender que Noé levou 120 anos na construção, enquanto anunciava a mensagem de salvação àquele povo. Tudo devido a longanimidade de Deus, conforme diz 1 Pe 3.20. Ver também Mt 24.37; Lc 17.26,27; Hb 11.7.


6. Que o gigante Golias foi morto pela pedra que Davi atirou com a sua funda.
A pedra feriu mortalmente o gigante e o derrubou, porém Davi acabou de mata-lo com a espada do próprio gigante adversário (1 Sm 17.50,51).


7. Que a lepra na Bíblia é um símbolo do pecado.
Não está declarado isto na Bíblia, mas pode-se dizer que o é. A lepra mencionada na Bíblia não era tratada pelo médico, e sim pelo sacerdote de Israel, o que expressa a idéia de pecado, uma vez que o sacerdote era um mediador entre o pecador e Deus. Por sua vez, Is 1.6 e Sl 51.7, falam do pecado como uma doença espiritual horrível e destruidora. Ver também Tg 1.14,15; Rm 5.12; 7.11.


8. Que Absalão, filho de Davi, morreu por ter ficado pendurado pelos cabelos numa árvore.
Absalão morreu pela mão do general Joabe, que atirou contra ele três lanças. Seus soldados também o feriram. Absalão estava antes vivo, preso pela cabeça, pendurado numa árvore, na mata (2 Sm 18.9,10,14,15).


9. Que em Ct 2.1, a “rosa de Sarom” é uma prefiguração de Jesus, o noivo celestial da Igreja.
A “rosa de Sarom” de Ct 2.1 trata-se da noiva falando de si mesma, e não do noivo. Em Ct 1.17, o noivo fala; e, 2.1 é a noiva; em 2.2 é o noivo outra vez.


10. Que as vestes de João Batista, o precursor de Jesus, eram feitas de pele de camelo.
Eram feitas de pêlo de camelo, isto é, tecidos feitos de pêlo; não de pele ou coro do camelo. Ver Mt 3.4.


11. Que foram três os magos que vieram adorar o menino Jesus.
A Bíblia não dá o total dos magos, não afirma que eles eram reis, não dá os seus nomes, nem descreve suas raças e cores. Tudo isso são invenções e tradições sem fundamento bíblico (Mt 2.1-11).


12. Que Jesus foi apresentado no templo de Jerusalém no oitavo dia após o seu nascimento.
Ele deve ter sido apresentado no templo após 41 dias de nascido, conforme prescrevia a Lei, em Lv 12.2-4; isto é, 33 dias + 7 dias + 1 dia. Dizem que Ele foi apresentado aos 8 dias devido a referência de Lc 2.21, que fala em “oito dias”. Mas aí trata-se da sua circuncisão, e não da sua apresentação (v. 22).


13. Que Jesus açoitou os vendedores e cambistas do templo com um azorrague feito de cordas.
A Bíblia não declara que Jesus os açoitou, e sim que os expulsou do templo, juntamente com seus animais e aves (Jo 2.15; Mt 21.2; Mc 11.15; Lc 19.45).


14. Que o samaritano de Lc 10.30 era bom – O Bom Samaritano
A Bíblia não diz que ele era bom, ela descreve, sim, com destaque o seu bom ato de socorrer o viajante que fora assaltado na estrada. O cabeçalho, epígrafe ou título que geralmente antecede Lc 10.25, diz: O Bom Samaritano. Mas isto é posto pelos editores e publicadores da Bíblia; não pertence propriamente ao seu texto. De fato, aquele samaritano praticou uma boa ação, mas não está escrito que ele era bom.


15. Que em Jo 5. 39, Jesus mandou que o povo examinasse as Escrituras: “Examinai as Escrituras (...)”.
Não. A forma verbal do Jo 5.39 está no modo indicativo: examinais; não no imperativo: examinai. Trata-se de uma repreensão de Jesus àquele povo, mostrando que eles eram incoerentes. Eles examinavam as Escrituras e não queriam vir a Jesus, de quem as Escrituras tratavam. Isto era um contra-senso. Ver também Lc 24.27, 44.



FONTE:
http://genesisum.blogspot.com.br/2010/03/coisas-que-biblia-nao-diz.html

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário