HOMENS
“O QUE É CASAMENTO?”.
100% dos
homens declarou: uma constituição de família. (Resposta da pesquisa: Veja, 22/03/00, ED,1641)
Para grande parte dos homens, o fato de a relação não ser
um mar de rosas não justifica um rompimento. Bem ou mal, eles têm uma
família, isto porque:
O HOMEM TENDE:
o diferença
genética: Homens,
constatam os cientistas, usam
mais o lado esquerdo do cérebro — o prático, racional.
o oferecem soluções e não ligam para sentimentos;
- se volta mais para a ação - à força física
o diferença genética: Homem é mais veloz e mais forte, “Eles contam com um anabolizante natural, a
testosterona, que lhes dá maior massa muscular, e também têm mais
glóbulos vermelhos e maior capacidade de transportar oxigênio pelo sangue, o
que significa maior resistência”, explica o fisiologista Turibio Leite de
Barros Neto.
- prefere dar
fuga da expressão do que é emocional, (Friesen)
- Homens, quando
têm problemas, afastam-se e
ficam matutando sozinhos;
- eles em geral são portas na hora de ouvir
- homens se
dispõem menos a entrarem contato com os mesmosproblemas (em comunicação).
- homens falam 15.000 palavras por dia,
segundo pesquisa feita na Inglaterra.
- falar em “discutir a relação” — três palavrinhas
que fazem os homens tremer nas
bases, em geral por não terem a menor ideia do que vem a ser
isso, ou do bem que isso possa produzir.
- usam as mesmas palavras, mas com significados
diferentes: eles levam tudo ao
pé da letra;
- Homens precisam sentir-se necessários;
- No quesito intimidade, homens
de vez em quando precisam afastar-se;
- Homens precisam de amor
“confiante, que aceite e aprecie”;
- homens têm dificuldade em dar ajuda;
- ·
o homem perdeu o status de único
provedor.
o A pernambucana Ana Célia Gouveia, 42 anos, conta que durante os onze
anos de casamento com o técnico em informática Luiz Henrique Lins, 41, foi-se
sentindo cada vez mais insatisfeita. O marido não a deixava exercer a
profissão (é formada em psicologia) mas, ao mesmo tempo, não
valorizava seu trabalho como dona-de-casa. Os dois conversavam
pouco e faziam sexo menos ainda. “Quando jantávamos a sós, só
ouvia meus suspiros de tristeza”, diz. Para Ana Célia, aquilo era o
inferno. Para Lins, uma situação chata, porém normal. Quando
os filhos cresceram, ela pediu a separação. “Ele não acreditou. Nem tinha
percebido que o casamento acabara havia tempo. Por ele,ficaríamos
naquela situação até o fim da vida”, acredita.
- As reclamações mais frequentes de maridos
o Ele odeia quando ela:
• não prega os botões de suas camisas
• passa horas ao telefone
• quer ir ao cinema no domingo à tarde
• o obriga a ir ao supermercado
• demora na escolha da roupa para sair
• acha que o dinheiro dele é dos dois
e o dela, só dela
• ataca sua família porque ele brigou
com a sogra
• grita com as crianças
• o acusa de ser um pai ausente
• quer discutir a relação
(Rolando na cama, A crise do casamento
em seus vários momentos. Veja,23.10.96 ED,1467 PÁG.: 62-68)
Ø Observações
importantes para eles:
Homens temem desemprego e separação do
Paralela
No livro "O Homem na Sua
Plenitude" (Editora Cultrix), o psicólogo americano Sam Keen, PhD pela
Universidade de Princeton, faz um diagnóstico desolador da condição masculina:
·
Os homens vivem sob o terror constante
de serem rotulados de
o maricas,
o covardes,
o fracotes...
o Vivem sob pressão,
o sob tensão e
o sob a necessidade de se afirmar,
o estabelecendo seus domínios nas arenas da guerra, do trabalho e das
mulheres,
o credo quase universal que liga a virilidade às atividades socialmente
necessárias de proteger, prover e procriar.
Resumindo:
·
macho que é macho dá
"tapas",
·
ganha dinheiro suficiente para ele, a
mulher e os filhos e
·
gosta tanto de transar que pula a
cerca o quanto pode.
Mas agora,
tudo aquilo que seus pais, avós e ancestrais mais remotos fizeram com
naturalidade virou um problemaço.
Pela cartilha atual, nada de
usar a força.
Dividir as despesas e as tarefas de
casa é o mais justo.
Ao invés de vangloriar-se das
aventuras extras-conjugais, concentre-se em satisfazer a sua mulher,
senão, ela é quem vai pular a cerca.
É isso o que o homem de hoje
ouve,ainda que nem todos aceitem.
Quando captam a mensagem, tendem
a entrar em pane.
No final dos anos 60, a Universidade de Oxford, na Inglaterra, publicou um estudo que
atribuía uma escala de pontos a acontecimentos na vida que poderiam provocar
transtornos de ansiedade. Na escala, de zero a 100, a morte do cônjuje
ocupava o primeiro lugar (com 100 pontos), seguida por divórcio, com 73. Ser
demitido, então em oitavo lugar, tinha uma pontuação pequena: 47 pontos. Isso
mudou bastante de lá para cá. Segundo o psiquiatra paulistano Luiz
Cuschnir, que introduziu o masculinismo no país e hoje coordena o Gender
Group do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo,
separação e
desemprego,
nesta ordem, são os grandes
cataclismos na vida de um homem.
A explicação é coerente com as
aflições apontadas por Sam Keen.
O desemprego significa que ele
fracassou no papel de provedor.
De forma similar, a separação
é entendida como a incapacidade de manter uma família, afirmou
Cuschnir ao ser entrevistado pela revista Veja.
Entre os estudiosos do assunto existe
a convicção de que o homem atual sente-se desorientado.
Ele tem a obrigação de
desempenhar um novo papel social, já que a mulher mudou, mas não
sabe qual é esse papel, nem como vivê-lo.
Ele precisa abrir mão de parte
daquilo que aprendeu, ou seja, deixar de agir como homem, e aceitar
o fato de que a mulher espera dele outros atributos. É claro que um homem
educado será bem-vindo e se for bem-sucedido melhor ainda.
Um homem que a agrade
sexualmente leva vantagem, desde que seja também sensível e
compreensivo, encare seus medos e esteja disposto a dividir tarefas,
inclusive as domésticas.
Essas exigências estariam sufocando o
homem contemporâneo. Pode ser que ele não goste dessas obrigações, mas está
aprendendo rápido a mudar.
O próprio Luiz Cuschnir concorda que hoje
o homem compreende melhor a mulher do que vice-versa.
Também já é conscenso que o homem,
dada sua nova realidade, tem aprendido a conviver melhor com os
filhos. Até porque, muitos são do lar situação que nem é tão nova
quanto parece. Segundo uma pesquisa recente do Centro de Estudos de
Demografia Histórica da América Latina, da Universidade de São Paulo, já em
1872 um terço das mulheres brasileiras trabalhava e chefiava a família. A
diferença é que elas não podiam votar, poucas tinham estudo e a lei dava ao
homem o direito de lavar a honra com sangue. Passados mais de cem anos, uma
pesquisa feita pela agência Saldiva & Associados, de São Paulo, em 1989,
com trinta formadores de opinião, apontou que as mulheres eram mais bem
preparadas para as profissões em geral do que os homens. Estes, por sua vez,
manifestaram uma enorme mágoa em relação à emancipação e ao sucesso feminino.
Como se vê, do final do século XIX até
agora, o papel da mulher passou por transformações muito mais
profundas.Se o homem estiver realmente sofrendo tanto com as poucas
mudanças que precisa enfrentar, paciência. Já não era sem tempo.
(http://www.msn.com.br/mulher/sexo/
[acesso em 24.05.02] )
Resumo:
Casamento é..
Para o homem, constituir
família.
FONTE:
http://www.waltermcarvalho.pro.br/homem_e_mulher.htm
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MULHERES
“O QUE É CASAMENTO?”.
95% das
mulheres declarou: uma relação de amor. (Resposta da pesquisa: Veja, 22/03/00, ED,1641)
As mulheres encaram a separação como uma consequência do fim
do amor.
Isto porque:
A MULHER TENDE:
o diferença
genética: Mulheres, embora também frequentem esse hemisfério, usam e abusam do outro, o direito — o da
emoção, da intuição.
o oferecem conselhos e orientações que eles não
querem ouvir.
- A se voltar mais para o relacional -mulher é mais flexível.
o diferença genética: “Já elas se saem melhor em modalidades como dança e ginástica olímpica, que
exigem movimentos flexíveis.”
E, surpresa, ter mais gordura, neste caso, conta ponto. “Em atividades de
duração muito longa, como travessias a nado, elas têm vantagem”, diz Barros.
- a ser intuitiva, criativa,
o prefere dar expressão
máxima ao que lhe acontece em seu interior, sentimental.
- As mulheres têm grande necessidade de se comunicar.
- Elas parecem estar mais dispostas internamente a enfrentar os problemas e suas consequências.
- Mulheres, admita-se de uma vez por todas, falam mais mesmo: 25.000 palavras por dia, segundo
pesquisa feita na Inglaterra.
- E, por ser como são, propensas a pôr dúvidas e emoções em palavras, vira e
mexe usam sua capacidade de falar para “discutir a relação”.
- Mulheres querem
sempre conversar sobre o
que incomoda, a elas e a eles também.
- Na hora de conversar — em geral, basta um olhar mais atento das
ligadíssimas esposas para
perceber que o marido, no segundo minuto daquela conversa séria, está longe,
longe.
- Usam as mesmas palavras, mas com significados
diferentes: elas são dadas a
superlativos e generalizações empregados apenas para reforçar seu
ponto de vista.
- mulheres necessitam ser,
no termo “acalentadas”.
- No quesito intimidade, mulheres
exigem contato constante, às vezes menos, às vezes mais, mas
sempre exigem.
- mulheres, de amor “que seja carinhoso, que
entenda e respeite”.
-
mulheres têm dificuldade em pedir ajuda.
- ·
...evoluíram as mulheres, hoje
responsáveis por 41% da força de trabalho no Brasil.
- Para a família, o aumento da participação feminina
no mercado. A mulher, perdeu o status a resignação. À
medida que ela se tornou financeiramente mais independente, ficou também menos
disposta a suportar uniões infelizes. E agora parece buscar,
sobretudo, qualidade na vida a dois.
- A pernambucana Ana Célia Gouveia, 42 anos, conta que durante os onze
anos de casamento com o técnico em informática Luiz Henrique Lins, 41, foi-se
sentindo cada vez mais insatisfeita. O marido não a deixava exercer
a profissão (é formada em psicologia) mas, ao mesmo tempo, não valorizava seu
trabalho como dona-de-casa. Os dois conversavam pouco e faziam sexo menos
ainda. “Quando jantávamos a sós, só ouvia meus suspiros de tristeza”, diz.
Para Ana Célia, aquilo era o inferno. Para Lins, uma
situação chata, porém normal. Quando os filhos cresceram, ela pediu a
separação.“Ele não acreditou. Nem tinha percebido que o casamento acabara
havia tempo. Por ele, ficaríamos naquela situação até o fim da vida”,
acredita.
- 72% dos processos de separação litigiosa são iniciativa da mulher
- As reclamações mais frequentes de mulheres
o Ela odeia quando ele:
• deixa a toalha molhada em cima da
cama
• acha que fez muito ao enxugar a louça
do jantar
• passa a tarde de domingo vendo
futebol
• reclama que ela está gastando demais
• banca o co-piloto quando ela está
dirigindo
• convida alguém para jantar sem
avisá-la
• quer resolver os problemas
profissionais dela
• grita com as crianças
• não avisa onde está
• se recusa a discutir a relação
(Rolando na cama, A crise do casamento
em seus vários momentos. Veja,23.10.96 ED,1467 PÁG.: 62-68)
Ø Observações
importantes para elas:
Rosiska está
convencida de que, apesar das vitórias conquistadas, as mulheres acabaram
criando uma armadilha para si. “Durante muito tempo, brigamos para ser iguais
aos homens. Foi uma formulação equivocada que comprometeu em muito nosso
movimento. O correto teria sido a luta pela igualdade de direitos civis.” A
autocrítica foi feita em entrevista a ISTOÉ.
ISTOÉ – Depois de três décadas de luta, o movimento
feminista tem alguma autocrítica a fazer?
Rosiska – Durante muito tempo brigamos pela igualdade com os homens. Essa foi uma
formulação totalmente equivocada, que comprometeu em muito nosso movimento.O correto teria sido a luta pela igualdade
de direitos civis. Quando a minha geração negociou a entrada no
mundo dos homens, falávamos do lugar da transgressão. No mundo do trabalho, dizíamos para
nossos patrões: “Me aceite, você nem sequer vai perceber que sou uma mulher.” Na vida privada, dizíamos aos maridos: “Eu
vou sair para trabalhar e você nem sequer vai perceber que saí de casa. Nada
vai mudar aqui dentro.” Queríamos garantir nossos espaços sem prejudicar o
santo patrão nem o santo marido. Com esse discurso,ocultamos um fato social fundamental, que só agora está vindo à tona:
as vidas pública e privada estão indissoluvelmente imbricadas. No
momento em que a mulher conquista seu espaço no mercado e esconde que a vida
privada dá trabalho e consome seu tempo, ela oculta que a vida privada
prejudica o desempenho profissional. Na luta pela igualdade de oportunidades, é inevitável deixar claro que
a vida privada é algo a ser negociado. Não negociamos, assumimos
tudo e transformamos nosso tempo em algo elástico. É por isso que as mulheres estão esgotadas.
ISTOÉ – O que a sra. propõe?
Rosiska – Precisamos mudar a organização da sociedade, seus
horários e sua produção. Se queremos evitar que as crianças fiquem
abandonadas na rua ou em frente à televisão, se queremos dar um contexto
familiar para os idosos, a sociedade precisa fazer uma reengenharia
de seu tempo. Quando eu era pequena, minha mãe se ocupava unicamente
da casa. Hoje, os horários escolares são idênticos aos daquele tempo, só que
maioria das mulheres trabalha fora. A escola não atentou para o fato
de que suas crianças não têm mais uma mãe disponível 24 horas. A
reengenharia do tempo é, para mim, o ponto número 1 de uma nova agenda do feminismo. Se
não temos tempo para a família, mais cedo ou mais tarde vão aparecer as
consequências, seja através de uma gravidez precoce, seja dos filhos
drogados, e por aí vai. Quero deixar claro que não estou
responsabilizando as mulheres por isso. Não são apenas as mulheres
que estão precisando de tempo, mas toda a família...
(...)
ISTOÉ – Que mensagem a sra. deixaria
para as mulheres?
Rosiska – Precisamos recuperar a simplicidade. A mulher está se
dedicando ao trabalho e suprimindo o tempo para a vida privada. Há
uma necessidade de recuperar as coisas simples da vida e não apenas de
trabalhar e ganhar dinheiro. O modelo vigente hoje é o seguinte:
ganhar muito, ao preço do seu tempo, para muito consumir. Mas consumir o quê? Estamos
perdendo um tempo caro da nossa vida em troco do quê? São
inquietações que cada uma das pessoas deveria estar vivendo. As pessoas no
mundo inteiro estão sofrendo uma pressão terrível para ganhar muito, consumir
muito e isso vai junto com o sacrifício de vários outros valores. Existe
hoje pouca generosidade nas relações pessoais. Todas essas questões
eu só vi serem discutidas em profundidade no movimento feminista.”(ENTREVISTA
Feminista Rosiska - Mulheres No Limite 14.06.2002 istoe ed1707).
Resumo:
Casamento é..
Para a mulher, uma
relação de amor.
FONTE:
http://www.waltermcarvalho.pro.br/homem_e_mulher.htm
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