MACONHA
A
maconha é habitualmente consumida por via pulmonar (fumada) embora possa
ser usada por via oral (comida) como ocorre em populações indígenas.
EFEITOS:
os efeitos psíquicos resultantes do uso da maconha apresentam muita
variação, até em função das expectativas do indivíduo. Predomina
sensação agradável de relaxamento, diminuição da ansiedade, aumento de
apetite, sensação de euforia, alterações na percepção do espaço e da
passagem do tempo. Com doses mais elevadas: perturbações da memória e do
pensamento, medo, ansiedade, sensação de estar sendo observado, mal
estar difuso. Taquicardia, hiperemia conjuntival, boca seca e tremores
discretos nas mãos. Prejuízo da coordenação motora e diminuição da força
muscular. São notados também prejuízo da memória de fixação e do
aprendizado e desinteresse para as tarefas comuns, bem como para o
estudo, trabalho e namoro.
É
uma das drogas mais experimentadas pelos adolescentes. Muitos deles
acham que não faz mal. E outros não conseguem ficar apenas na maconha,
torna-se um trampolim para outras drogas.
COCAÍNA
A
cocaína é utilizada principalmente por três vias: nasal (aspirada),
endovenosa (injetada) e pulmonar (fumada sob a forma de crack).
EFEITOS:
Causa sensação de euforia, bem estar, idéias de grandeza,
irritabilidade, prejuízo no julgamento da realidade, falta de sono, fome
e fadiga. Com o aumento da dose as reações de pânico aparecem.
Alucinações auditivas e táteis (escuta vozes e tem a impressão de sentir
sensações de bichos andando pelo corpo), terminando com as
manifestações de paranóias agudas. É constatada também a elevação da
pressão arterial, podendo atingir as coronárias.
A
cocaína é uma droga reforçadora. Isso quer dizer que com a eliminação do
efeito inicial, o usuário quer tomar mais e mais. Há também a
possibilidade de acidentes graves e até morte por "overdose", quando a
pessoa usa uma cocaína pura, sem misturas e sem que seu organismo esteja
preparado para isso. É uma droga extremamente perigosa e pode levar à
loucura ou à morte e também podem corresponder a anos de sofrimento para
o usuário, sua família e seus amigos.
Os
efeitos cardiovasculares da droga são devidos à ação dos receptores e
neurotransmissores levando a vasoconstricção, elevação das pressões
sistólica e distólica e sobrecarga do ventrículo esquerdo, além de
taquicardia e aumento da contratilidade cardíaca. Os níveis de droga no
plasma não estão linearmente relacionados aos efeitos no sistema nervoso
central; portanto os efeitos desejados pelo usuário desaparecem quando
ainda existem níveis relativamente altos da droga no sangue. Isto faz
com que na busca pelo efeito “agradável” constante da droga, o usuário
seja levado a manter níveis progressivamente mais elevados, aumentando a
incidência de complicações cardíacas (overdose). Situações como
fibrilação ventricular e taquicardia ventricular evoluindo para a morte
súbita, constituem as arritmias mais graves e em alguns casos podem não
apresentar o efeito direto da droga, mas complicações secundárias e
distúrbios neurológicos graves como convulsões, hipoxias e alterações
metabólicas importantes.
EFEITOS
MAIS NOCIVOS: Contudo os efeitos mais nocivos da cocaína são a isquemia
miocárdica e o infarto com índice de mortalidade por esta última causa
chegando a 13%. Várias são as causas, de acordo com estudos que
desencadeiam o infarto no miocárdio, todas provocadas pela droga:
espasmo coronariano, constrição arteriolar, interferência nos mecanismos
de coagulação, originando fenômenos trombóticos arteriais, além de
outros fatores coadjuvantes, como taquicardia e elevação de pressão
arterial.
Estudos
mais recentes tem demonstrado que a cocaína parece ser também um
acelerador da arteriosclerose, tendo sido descritos casos de
miocardipatia dilatada, aneurisma dissecante da aorta e miocardites
relacionadas ao uso da droga.
L S D
É
uma droga capaz de causar alucinações em doses muito pequenas. A
"viagem" com LSD é imprevisível. Depende muito da personalidade,
ambiente e até humor de cada pessoa.
EFEITOS
INICIAIS: caracterizam-se por alucinações auditivas e visuais
agradáveis e a pessoa parece se compreender melhor. As cores predominam e
o som parece até palpável. Algumas pessoas descrevem uma percepção mais
ampla na parte espiritual.
EFEITO
APÓS ALGUM TEMPO DE USO: levam o usuário a estado de pavor e confusão
com recordações vivas de traumas do passado, podendo chegar a tal grau
psicótico que precisem de hospitalização. As vezes, há também distorção
do tempo e do espaço, alteração da imagem corporal. Episódios de medo ou
depressão aparecem após experiências mórbidas ou aterradoras sob o
efeito da droga. As reações emocionais de medo, melancolia ou prazer
tornam-se mais intensas sob a influência dessa droga e chegam a tomar
proporções catastróficas.
CONCLUSÃO:
O que se conclui é que agiu muito bem a OMS (Organização Mundial de
Saúde) quando classificou o LSD entre as drogas do Grupo Ia, isto é,
aquelas que apresentam grande potencial de abuso e nenhuma utilidade
terapêutica.
HEROÍNA
A
heroína é um narcótico derivado da morfina que é derivada do ópio. O
seu efeito é de 4 a 8 vezes maior que a morfina e só é encontrada
clandestinamente. Freqüentemente é vendida misturada com açúcar, leite
em pó e outros. É uma das drogas preferidas dos traficantes, porque os lucros são altos.
DEPENDENCIA:
Sua dependência psicológica e física é rápida e o dependente passa a
necessitar dela a cada três horas. O usuário se torna, então, escravo da
droga e muito rápido desenvolve a tolerância. E aí é claro que para
obter os mesmos efeitos precisa cada vez de quantidade maior e em menos
tempo de intervalo.
EFEITOS:
A respiração é prejudicada, bem como a medula e o fígado. Os sintomas
são insônia, diarréia, tremores, pressão alta, dores pelo corpo e
náuseas. As faculdades intelectuais são perdidas gradativamente, a
memória é prejudicada. O uso constante da heroína leva a crise de
abstinência, ou seja, cria um estado incontrolável de necessidade, caso a
droga falte ao usuário. A crise de abstinência não é apenas um estado
criado pela imaginação do toxicômano, ela resulta a partir do momento em
que o agente passa a ter necessidade de retornar a dose habitual.
CRACK
Crack
é o nome dado a cocaína transformada com o uso da soda cáustica ou
bicarbonato de sódio, para se tornar própria para o fumo. É a cocaína
solidificada e fumada em forma de pedra. Subproduto da cocaína,
geralmente é fumado em cachimbos de fabricação caseira, o crack é uma
droga de uso simples e preço baixo, o que facilita sua comercialização.
EFEITOS:
Provoca danos muito piores do que os causados pela cocaína. Quando uma
pessoa fuma o crack, sente-se excitada, eufórica, forte, poderosa. Em
segundos a euforia passa e ela fuma de novo, de novo.
COMO
AGE NO ORGANISMO: quando fumada a droga vai dos pulmões direto para o
cérebro. Quando cheirada passa primeiro por filtros do aparelho
respiratório. E quando injetada, passa antes pelo fígado, seguindo
depois para o coração, pulmão e finalmente cérebro. Em apenas oito
segundos seu efeito destruidor já é aparente. Provoca euforia,
desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação da pupila,
aumento da pressão arterial e transpiração e, eventualmente alucinações
visuais e táteis. Tira completamente a fome, causando a desnutrição. O
viciado fica muito tempo sem se alimentar ou come mal. Passada a
euforia, provoca efeitos como a depressão, sensação de medo e paranóia
de perseguição. Devido à paranóia de perseguição, os usuários de crack
tornam-se agressivos, podendo até matar pessoas que se encontrem
próximas.
DEPENDENCIA:
A dependência vem em dias, vindo uma vontade incontrolável de fumar
mais e mais. O uso contínuo da droga sobrecarrega e provoca danos no
sistema nervoso e cardiovascular. São comuns os seguintes efeitos: dores
de cabeça, tonturas, desmaios. Em pouco tempo a pessoa é levada à morte
por hemorragia cerebral, convulsão, insuficiência respiratória ou
infarto agudo.
ECSTASY (êxtase)
Droga
sintética nascida na Alemanha e espalhada pela Europa a partir de
Londres, o Ecstasy (ou êxtase) chegou ao Brasil depois de uma rápida
escala no EUA. A polícia brasileira mal a conhece; as autoridades não
dispõem de dados sobre os consumidores, mas seu uso não para de
aumentar.
Foi
desenvolvido para ser um moderador de apetite. Depois passou a ser
empregado para desinibir pacientes em processos psicoterapêuticos.
Composto por uma mistura de alucinógenos e anfetaminas provoca
dependência psíquica e, em alguns casos, até a morte.
DROGA
DA CLASSE ALTA: por ser uma droga de preço alto, é utilizada por
pessoas de maior poder aquisitivo. De amplo uso nos clubes das grandes
cidades brasileiras, é vendida na porta ou mesmo dentro das boates,
sendo conhecido como a droga do amor, o que remete imediatamente a algum
suposto afrodisíaco. Tudo, porém, é uma lenda: aumenta o desejo sexual,
mas, prejudica o desempenho. No homem, diminui 50% a capacidade de
ereção.
EFEITOS:
A droga, num primeiro momento, deixa seus usuários falantes, felizes,
seguros de si, receptivos ao contato social e com a sensualidade
exacerbada. Mas é rápido o efeito e quando ele termina pode ocorrer o
pior. São freqüentes os acidentes durante "a viagem" que vão desde
insuficiência hepática e renal, convulsões, hemorragia cerebral até
morte súbita. Quando não mata, o Ecstasy pode provocar distúrbios
psiquiátricos, como síndrome de pânico, depressão, déficit de memória,
delírios e alucinações.
ÁLCOOL
O álcool causa sérias lesões funcionais e orgânicas. Ele afeta o funcionamento dos rins, fígado, coração e cérebro, provocando lesões significantes.
O alcoolismo representa um problema social, desestruturando famílias inteiras.
É a principal causa de acidentes no trânsito, acidentes de trabalho, criminalidade, violência etc.
O desenvolvimento da dependência está relacionado com a predisposição de cada pessoa.
Acontece a tolerância: por esse motivo, para se conseguir os mesmos efeitos, a quantidade tem que ser aumentada.
É uma substância capaz de causar dependência física e psíquica. O alcoolismo é visto como uma doença.
No começo o álcool provoca euforia, tornando a pessoa expansiva e desinibida, tendo atitudes que se estivesse sóbria não teria.
A mulher alcoólatra, mesmo que pare de beber na gravidez, se tiver feito uso do álcool 3 meses antes da fertilização, poderá comprometer a inteligência, o desenvolvimento motor, o peso e até pode provocar má formação do feto.
Alguns dos malefícios físicos que o álcool acarreta: "irritação da mucosa do estômago, cirrose hepática, dormência dos membros inferiores, pneumonias, tuberculoses, hipertensão, miocardiopatia alcoólica, anemias, chegando até ao "delirium tremens" com terror noturno, tremores generalizados, que podem levar a crises convulsivas e à morte".
As consequências psicológicas também são várias: negação, psicose alcoólica, distúrbios de personalidade e paranoia alcoólica.
É fácil de entender a atração que o álcool provoca, especialmente quando se trata de jovens vivendo os desafios da adolescência. O álcool altera o comportamento mesmo quando usado em pequenas doses. Num primeiro momento fica "alegrinho" e falante.
Inseguros e tímidos, angustiados ou ansiosos para entrar na vida adulta, é na adolescência que se descobrem logo que uma latinha de cerveja é uma boa ajuda para a desinibição. O álcool serve para encorajar os jovens a entrar no mundo adulto e para livrá-los da ansiedade.
Como o consumo é socialmente aceito, fica difícil saber quando este está bebendo além da conta. A preocupação só aparece quando se veem as consequências.
O álcool nem sempre vem sozinho na vida do cidadão Ele é a porta de entrada para drogas mais pesadas.
O álcool é tratado como doença entre os servidores, enquanto que constitui falta grave entre os empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho-CLT, motivando sua demissão pela embriagues habitual
FONTE:
www.vaniadiniz.pro.br/65_1.htm
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