Para muitos o batismo em água é visto como sendo não mais do que um simples dever de todo Cristão. Para estes batizar-se, significa obedecer ao mandamento e exemplo de Jesus. De acordo com os registros bíblicos, o batismo em água era considerado de máxima importância para a Igreja Primitiva. A julgar pelo livro de Atos, era administrada logo após a conversão da pessoa. Isto era natural, porque Jesus ordenara como um dos ritos distintos da Sua Igreja. O batismo em água é um ato de obediência à ordem de Cristo para que fôssemos batizados, bem como uma declaração do intuito de sermos seus discípulos (Mat 28.19; João 15.14).
Para a maioria das pessoas, ser batizada em água significa; "ter o
direito de participar da Santa Ceia", isto é verdade. Mas muitos, no
entanto, precisam saber por que é que somente depois do batismo em água é
que se deve participar da Santa Ceia.
O Batismo em água não é somente o símbolo da morte e ressurreição de
Jesus Cristo. Ainda há um profundo significado por trás disso. Tem uma
abrangência espiritual muito fundamental para a nossa salvação e, é
também de caráter sagrado (Atos 2.38; Rom 6.3; Col 2.12). O batismo em
água não é em si a nossa salvação, mas tem a ver com a nossa salvação, está
ligado de modo íntimo com a nossa salvação (veja 1 Pedro 3.21). Não podemos
desprezar o batismo em água a ponto de considerá-lo insignificante; se foi de
máxima importância para a Igreja de Cristo, no primeiro século, e o próprio
Jesus não desprezou o batismo de João, que considerou como cumprimento de toda a
justiça; e como faríamos nós? Filipe ensinou o Evangelho de Cristo ao eunuco
etíope e, não se esqueceu e nem menosprezou o batismo em água, ensinou a sua
importância e o seu valor, de maneira que o eunuco sentiu a sua necessidade e
«creu» no batismo, de modo que na primeira água que encontraram, ele não
resistiu, quis batizar-se e foi batizado por Filipe (Atos 8.36,38).
É preciso considerar que, o Batismo somente é válido quando precedido do
arrependimento dos pecados e da conversão da pessoa ao Senhor Jesus (Atos
2.38), da «fé» em Cristo e na importância do Batismo. Ser
batizado sem fé, com um coração duvidoso, não crendo nos propósitos e nas
importâncias do Batismo, é pecar contra Jesus Cristo. Por sinal a Bíblia diz: «E
tudo o que não provém da fé é pecado» (Rom 14.23). Em outra parte diz: «Ora sem
fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele, que se aproxima
de Deus, creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam» (Heb
11.6). Nada podemos fazer para a nossa salvação se não tivermos fé em
Jesus Cristo como Nosso Salvador. Então, a verdadeira fé é indispensável
para o Batismo em água. Não se pode ir batizando alguém sem que este demonstre a
devida fé em Jesus Cristo e no batismo. Vede sobre «A Quem deve ser
Administrado o Batismo em Água»? Em suma, o batismo em água somente tem valor
para alguém que já tenha recebido o "batismo espiritual". O batismo
espiritual engloba tudo aquilo que temos dito no início do presente
parágrafo.
O Batismo Cristão é dividido em duas partes principais, que são: 1) O
caráter simbólico e, 2) A fórmula batismal.
1.
O simbolismo manifesto pelo batismo é bastante profundo, e, engloba vários
propósitos:
1.1. O batismo é um rito de iniciação:
O batismo é um rito de iniciação, assim como a circuncisão era para os
israelitas, denotando o ingresso do recém-convertido à comunidade cristã,
especificamente como símbolo da nossa incorporação no Corpo de Cristo.
1.2. Testemunho público do nosso arrependimento e da conversão a Jesus Cristo:
Essa a é idéia essencial do cristianismo primitivo, assim também era
essencialmente o batismo de João, Atos 2.38 mostra-nos isso. Sendo assim, o
batismo é um ato de obediência, o qual visa, especificamente, mostrar ao mundo
que o batizando assumiu uma nova lealdade. O compromisso feito é que agora Jesus
é o Senhor de sua vida, que agora viverá para a santidade, cultivando a
mentalidade espiritual, porquanto ele morreu para o mundo, a esfera de sua
antiga mentalidade. Por isso é no batismo em água, perante os olhos de todos, é
que demonstramos o arrependimento dos nossos pecados e do recebimento de Jesus
Cristo como Nosso Salvador pessoal. É verdade que o arrependimento e a conversão
precedem o batismo. O batismo representa um arrependimento já ocorrido (Atos
2.38). O arrependimento nasce no interior da pessoa, sendo representado pelo
exterior. Portanto, para batizada a pessoa precisa fazer uma profissão de fé
em Cristo. Não se batiza uma pessoa que não esteja realmente convertida a Jesus
Cristo (Atos 8.36-38). O Batismo Espiritual (vede) tem que preceder o Batismo em
Água.
1.3. Testemunho público de que temos aceitado o Sacrifício Eficaz de Cristo:
O
batismo em água é o testemunho público de que temos crido e aceitado os atos
Redentores de Nosso Senhor Jesus Cristo. O batismo é a nossa resposta positiva
de tudo o que Jesus fez por nós (Jo 3.16-21,36; Ef 5.2; Tito 2.14; Heb 9.26; 1
Ped 3.18; 1 Jo 3.16). No batismo, reafirmamos a história Redentora de Jesus
Cristo, testificando publicamente a sua eterna eficácia. Não se pode batizar que
«não crê» no Sacrifício Eterno e Eficaz de Jesus. É preciso verdadeiramente
«crer» que o Santo Sacrifício de Cristo foi Total, Eficaz e Eterno, que assim é
testificado publicamente no batismo em água (João 3.16-21,36). Não é «crendo
intelectualmente», mas é «crer no íntimo», ou seja, alma da pessoa é quem deve
crer, o homem essencial, somente esta crença é legítima. Quando passamos a crer
dessa maneira, há uma grande mudança em nossas vidas (2 Cor 5.17). O batismo é
também um testemunho externo da operação do Espírito Santo, um testemunho
prestado perante aos homens de que tal pessoa é agora um seguidor de Cristo, que
proclama a sua fé no Senhor Jesus e em sua graça salvadora.
1.4. Simboliza a nossa identificação e união com Cristo, na Sua morte,
sepultamento e ressurreição:
Esta é uma das principais importâncias representadas pelo batismo. O ensino de
Paulo sobre a importância do batismo é bastante salientado nas suas epístolas,
principalmente quando se refere a nossa identificação com Cristo. Não há
como fugir desta realidade. Paulo equipara o batismo em Romanos 6, como nossa
rejeição do pecado e da dedicação a Cristo. Ele disse: «Como viveremos ainda no
pecado, nós os que para ele morremos? Ou, porventura, ignorais que todos os que
fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Fomos,
pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós em novidade
de vida. Porque se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o
seremos também na semelhança da sua ressurreição» (Rom 6.2-5). De acordo como os
ensinamentos do apóstolo, o batismo em água simboliza profundamente, a nossa
«identificação» e «união» com Cristo na Sua morte-imersão,
sepultamento-submersão e ressurreição-emersão. No batismo, o
recém-convertido testifica que estava em Cristo, quando Ele morreu, que foi
sepultado com Ele e ressuscitou para uma nova vida nEle.
No batismo, significa que o recém-convertido morreu para o velho modo de viver,
da vida de pecado e rebeldia, para o início de uma nova vida em Cristo, mediante
a redenção, chamada por Paulo de «Novidade de Vida» (Rom 6.3,4,7,10-12; Col
2.12,13; 3.8-14). Mediante a morte de Cristo, o velho homem do salvo é
crucificado, e o corpo do pecado é destruído; outrossim, o crente em Cristo, no
batismo, se professa morto para o pecado e para o mundo, e o batismo é uma
obrigação que é imposta a fim de se viver para a retidão. Por isso, o batismo,
inclui o compromisso “vitalício” de se virar às costas ao mundo e tudo
quanto é mau (Rom 6.6,11-14), e comprometer a viver uma nova vida no Espírito,
que demonstre os padrões divinos da justiça (Col 2.1-17). No batismo temos
proclamado a nossa morte ao pecado e assumido o compromisso de rejeitá-lo e, de
viver uma nova vida em e para Jesus Cristo (Rom 6.3-22). Portanto, o batismo em
água, é um compromisso de santidade, é o compromisso ou determinação de andar
no novo caminho. É o selo que simboliza a nossa participação na
morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo e, com isso, nós nos
identificamos e unimos com Ele. Lembrando que este selo, somente é
válido, quando ratificado pela fé (Col 2.12). Nisso, os atos redentores
de Cristo é simbolizado pelo batismo em água (Rom 6.4,5).
1.5) Símbolo da nossa «Regeneração»:
O
que nos purifica realmente de todo pecado, é o precioso sangue de Jesus Cristo
(1 João 1.7). Fomos comprados, remidos e justificados pelo incontaminado
sangue de Nosso Senhor Jesus, o verdadeiro Cordeiro Pascal (Mat 26.28; Jo
1.29; Atos 20.28; Rom 5.9; Col 1.20; Heb 9.14; 1 Ped 1.18,19; Apoc 1.5).
Todavia, essa purificação interior e espiritual é simbolizada por uma lavagem ou
purificação externa, isto é, pelo batismo em água (Ef 5.26; Heb 10.22). No
batismo, o recém-convertido testifica que internamente está purificado; é o
símbolo externo da lavagem interna; «Levante-te, recebe o batismo, e lava os
teus pecados, invocando o seu nome» (Atos 22.16 – Tito 3.5). A água é o símbolo
da operação do Espírito Santo.
2.
Os significados e importâncias do Batismo imposto em «Nome de Jesus Cristo».
Se o batismo não fosse conferido em «nome de Jesus Cristo», deixaria de ser
Cristão e se tornaria não mais do que uma simples lavagem externa e, com isso as
importâncias mencionadas acima, perderiam todos os seus efeitos. Lembrando, o
batismo cristão só é válido quando realizado em «nome de Jesus», ou seja,
imposto com a fórmula batismal «em nome de Jesus Cristo» (Atos 2.38). Que
a fórmula batismal tem que ser «em nome de Jesus Cristo», isto está bem claro,
pois foi o Homem Perfeito, Jesus de Nazaré, que morreu por nós, foi sepultado e
ressuscitou ao terceiro dia, obviamente, o batismo em água deve ser realizado em
«Seu Nome» e, não em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,
como faz os Trinitaristas. O batismo está relacionado com os atos redentores de
Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, por exemplo, não com os atos redentores do
Espírito Santo; se é Espírito, então não é Humano. Por isso afirmamos, batizar
em «nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» e, ainda insistir de que esta é
uma forma correta e verdadeira, é realmente muito repugnante, principalmente
porque se diz que é um batismo puramente “cristão”. Porventura, foi a tal
Trindade quem morreu foi sepultada e ressuscitou??? Em seu ensino, Paulo
não disse que fomos batizados «no Pai e no Filho e no Espírito Santo»,
porém, explicitamente disse ele: «...Ou, porventura, ignorais que todos os que
fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte?» (Rom 6.3;
ver vv. 4-11). É claro que Paulo está aqui falando do batismo espiritual, a
realidade, do qual o batismo em água é o símbolo dessa realidade. «...fomos
batizados em Cristo Jesus...». Pois foi o Homem Jesus, o Cristo que se
identificou conosco, quem morreu foi Ele!!!
Conforme é sabido por todos, quem morreu por nós foi o HOMEM JESUS, o
CRISTO. Jesus foi TOTALMENTE humano, e NÃO aparentemente humano (docético). O
batismo em água simboliza a morte, sepultamento e ressurreição de ALGUÉM, e esse
ALGUÉM não é o Espírito Santo e nem também o Pai, mas sim, inquestionavelmente
JESUS de NAZARÉ, o Messias. Por essa causa é que o batismo deve ser administrado
em Nome de JESUS CRISTO. A missão terrena como Homem foi exclusivamente de Jesus
Cristo (Lucas 2.29-35).
Além das importâncias tratadas acima, podemos ainda expor mais duas, que são
de caráter sublime. Estas duas importâncias são profundamente
regulamentadas pela «fórmula batismal». Na verdade todos os propósitos do
batismo em água giram em torno do «Sacrifício de Jesus Cristo» e, também
do «Seu Nome», e sem a invocação deste maravilhoso Nome, é inútil
batizar-se. Vejamos estas duas importâncias:
1.2. O Nome «Jesus Cristo» invocado no batismo significa a nossa Posse,
Autentificação e Segurança:
O
«nome» imposto sobre uma determinada pessoa significa que ela pertence a este
tal «nome», que representa e é a própria pessoa. Por exemplo, no A.T., o «Nome
Jeová», quando pronunciado sobre uma pessoa, atraía sobre ela a proteção de
Jeová (Is 43.7; Jer 14.9; Am 9.12). No N.T., não é diferente, o «Nome Jesus»,
quando invocando com a fé verdadeira, constitui como o único meio de salvação (At
2.21; 3.16; 4.12; 9.14; 14.21; 22.16; Rom 10.1-11; 1 Cor 1.2; 2 Tim 2.22 etc.).
Invocar o «Nome Jesus» é o mesmo que invocar a Sua Pessoa. Tiago disse:
«Porventura, não blasfemam eles o bom [ou sublime] nome que sobre vós foi
invocado?» (Tiago 2.7).
No batismo, o «Nome Jesus Cristo», é invocado e imposto sobre o
recém-convertido, para exprimir publicamente o seu «novo Senhor», «Dono», do
qual servirás e adorarás eternamente. O Nome «Jesus» não é uma palavra «mágica»,
pois exige uma fé autêntica daquele que está sendo batizado, como também daquele
que está fazendo o batismo. O Nome «Jesus Cristo» imposto sobre o convertido no
ato do batismo é a «autentificação» que prova que ele passou a pertencer, e a
ser de propriedade exclusiva de Jesus Cristo. Paulo escrevendo aos Coríntios, em
resposta às divisões lá existentes (1 Co 1.12), exorta-os dizendo: «Acaso Cristo
está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós, ou fostes porventura,
batizados em nome de Paulo (v.13)»? Confira também os versículos 14 e 15.
Batizar «em nome» de alguém, implicava-se que o batizado pertencia e seria fiel
a essa pessoa. Paulo não permitiu que fizessem um «grupinho» em torno de seu
nome. Por isso, o apóstolo censura-lhes e declara-lhes «...que não foi ele quem
foi crucificado por eles e, nem tão pouco haviam sido batizados em seu nome»
(v.13). Paulo explica a importância que o batismo tem no plano salvífico de
Cristo, ele relaciona o batismo com a crucificação de Jesus. É o modo de
apontar, de que o batismo é a resposta daqueles que tem aceitado o Sacrifício de
Jesus Cristo. Segundo o que se desprende nas palavras do apóstolo, os irmãos de
Corinto tinham que se unirem em torno do «Nome» de Jesus Cristo, pois foi Ele é
Quem foi crucificado por eles e, que também tinham sido «batizados em Seu Nome».
Realmente é de inestimável valor e importância o batismo «em nome de Jesus
Cristo», significando que pertencemos a Ele e, que temos aceitado o Seu
Sacrifício. No dizer de Paulo, os irmãos de Corinto haviam recebido o Nome de
«Jesus Cristo» ao serem batizados, e não o de Paulo, de Apolo e de Cefas,
portanto, pertenciam a Cristo (v.12). Os batizados em «Jesus Cristo» pertencem a
Jesus Cristo; e os batizados em «títulos», a quem pertencem, pois foram
batizados «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo»?
Antes éramos servos do pecado e obedecíamos nosso antigo senhor e
dono, mas agora depois de sermos perdoados e purificados de nossos pecados
pelo incontaminado Sangue de Jesus Cristo e, assim tornamo-nos «servos da
justiça» (Rom 6.16-18). Por conseguinte,
repousa sobre nós o Sublime Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O
Seu «Nome autenticado sobre nós» confessa que a Ele pertencemos e, não mais
pertencemos ao mundo, ao pecado e ao diabo.
O
Nome de Jesus Cristo invocado sobre nós no batismo em água é o «selo» que indica
«posse, autenticação e segurança». Devemos, no entanto, sermos sempre fiéis a
Jesus Cristo, Nosso Eterno Senhor.
2.2. O Batismo em Nome de Jesus Cristo Simboliza a nossa Incorporação em Seu
Corpo:
A
nossa «incorporação no Corpo de Cristo» é a garantia de que somos o Santuário do
Espírito Santo, a Igreja de Jesus Cristo.
Atualmente para muitos o batismo em água representa não mais do que o
ingresso da pessoa no corpo de uma denominação eclesiástica. O ‘slogan’
tem sido assim: «Você precisa batizar-se para que se possa participar da Ceia,
assim para ter liberdade de culto como cantar, pregar e testemunhar nos
púlpitos», e ainda acrescentam; «para ter o seu cartão de membro»,
confirmando que devem ser membro de tal igreja. Neste caso, o que mais
importa para estes é de ser membro de um determinado Ministério ou Igreja
(como assim chamam). Muitos têm por costume em dizer: «Eu sou crente de tal
igreja ou membro de tal igreja, ou ainda da igreja de tal fulano»!
A Verdadeira Igreja, a Igreja de Jesus Cristo, não está ligada ou filiada a
uma instituição ou denominação eclesiástica, criada pelo homem, ou seja, ela não
precisa de uma instituição humana, para ser a Igreja de Cristo. A Igreja de
Jesus Cristo é àquela que está «incorporada» e que é «membro» do Corpo de
Cristo. Paulo ensinando a Igreja de Cristo que estava em Corinto, disse: «Ora,
vós sois o Corpo de Cristo, e individualmente seus membros» (1 Cor 12.27; IBB).
Fomos chamados para sermos membros do Corpo de Jesus Cristo!!!
O Batismo em Água é o sinal simbólico da nossa «incorporação no Corpo de
Cristo». Pois, a nossa incorporação no Corpo de Cristo acontece na
nossa conversão, ou melhor, essa incorporação é na verdade realizada pelo
Batismo Espiritual (vede), mas deve ser demonstrada e confirmada pelo batismo em
água. Por causa da necessidade de se identificar com a comunidade cristã,
principalmente com Cristo, são algumas das razões principais que faziam com que
a Igreja Neotestamentária batizasse os convertidos, quase imediatamente após a
conversão (Atos 2.38; 8.12; 9.18; 10.48; 16.15,33; 19.5). Uma pessoa convertida
a Cristo, só pode simbolizar a sua identificação como membro do Corpo de Cristo,
se realmente for batizada «em nome de Jesus Cristo». Não que o Batismo em Água
esteja acima do Sacrifício de Jesus, de jeito nenhum, como já dissemos em outra
ocasião, o Batismo está relacionado com este Santo Sacrifício e, é a resposta
positiva de tudo aquilo que Jesus tem feito por nós. Quem realmente aceita a
Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, não despreza o batismo em água. Por isso
é que se alguém não dá importância ao batismo, esse tal, ainda não se
converteu.
Convém ainda salientar, que o batismo em água, não é tão somente um sinal
externo da nossa dedicação ao Senhor Jesus Cristo, mas também, ele expressa de
modo profundo essa realidade, seus efeitos não são somente externos, mas também
internos e espirituais, alcançados e recebidos por meio da fé (Rom 6.4;
14.23; Col 2.12; Heb 11.6). O batismo em água exprime perfeitamente, como sinal
simbólico, o batismo espiritual, que é na verdade a nossa participação com
Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição (Rom 6.2-11).
Ao ser batizado em nome de Jesus Cristo, o recém-convertido demonstra
externamente e simbolicamente a sua incorporação espiritual no Corpo de
Cristo, daí em diante poderá ele participar da Santa Ceia, pois, passou a
demonstrar ao mundo que o mesmo agora pertence a Jesus Cristo, está em Cristo
Jesus (2 Cor 5.17). O Batismo em água é sinal simbólico do nosso
ingresso no Corpo de Cristo, como membros do desse Corpo, enquanto que a Ceia do
Senhor Jesus é o símbolo que indica que estamos em perfeita harmonia e
comunhão com o Corpo de Cristo (1 Cor 10.16). Estas são as ordenanças
sagradas de Cristo à Sua Igreja, que devem ser levadas a séria; sem elas, a
Igreja perde a sua identidade e passa a ser somente uma igreja estranha.
É verdade que estas duas ordenanças devem estar de acordo com os princípios
bíblicos, senão de nada adianta.
Uma das características do batismo que, realmente, simboliza a nossa
incorporação no Corpo de Cristo está na fórmula batismal.
☞
Clique aqui
para ver sobre a verdadeira fórmula do batismo cristão. É aí que entra o batismo
em «nome de Jesus Cristo», praticado pela Igreja de Cristo no N.T. (At 2.38;
8.16 etc.). E, do repúdio do batismo em «nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo». O Nome de «Jesus Cristo» invocado no batismo demonstra a autoridade em
que o mesmo está sendo realizado, e, também, indica que ele se refere e se
relaciona com os «atos Redentores de Cristo», e de que o recém-convertido foi
batizado com o propósito de «identificar-se com Jesus Cristo», na sua
morte, sepultamento e ressurreição (Rom 6.4-11). O Batismo se relaciona com o
Nome invocado. Se o nosso ingresso é no Corpo de Cristo, que morreu e
ressuscitou; como então, ser batizado «em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo», como faz o trinitarianismo? Como o batismo está relacionado com o «Nome
invocado», sendo assim, batizar-se em «nome da Trindade», é um batismo que se
identifica com «três pessoas», logo isto significa que a pessoa batizada se
incorporou «em três corpos», sendo que nenhum destes por sinal é o «Corpo de
Cristo». Muitos poderão até achar que estas palavras são impróprias e
agressivas. Ora, onde está o «Nome Jesus» nesta invocação da falsa Trindade?
Porventura, não são todos títulos? Se o «Nome Jesus» não é invocado, Ele
não está Presente e não tem nenhum compromisso com os que invocam somente
títulos e, desprezam o «Seu Precioso NOME». As constantes divisões
existentes, como; «eu sou membro (ou pertenço) da igreja de fulano de tal», e
assim por diante, são evidências do batismo «em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo». Todos se dizem pertencer a uma determinada igreja e, não em
dizer quando interrogado; «eu sou membro do Corpo de Jesus Cristo, sou a Sua
Igreja!». Na verdade eles têm razão em afirmar assim, pois são batizados na tal
Trindade. Paulo disse aos Gálatas: «Porque todos quantos foram batizados em
Cristo, já vos revestistes de Cristo» (Gál 3.27). A Igreja de Cristo precisa
manifestar todas as qualidades de Cristo, veja (em Col 3.10-17). Isso é
confirmado pelo batismo «em nome de Jesus Cristo» (Rom 6.3-11).
A
propósito, o pão que compartilhamos na Ceia do Senhor Jesus, é o símbolo do
Corpo de Cristo e, não o símbolo “dos corpos” do Pai e do Filho e do
Espírito Santo (Luc 22.19; 1 Cor 11.24,27,29). Irmãos, que história é essa de
ser batizado em «nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (em três pessoas),
como afirmam os trinitarianos, e ainda dizer que é membro do Corpo de Cristo?
Esta é uma idéia tão muita absurda. Se eles defendem o batismo em três
pessoas divinas, então, terão que aceitar que são membros de «três corpos»,
que são o do Pai (anônimo) do Filho (anônimo) e do Espírito Santo (que é
imaterial). Na verdade, o participar da Ceia com “vários pães”, realmente
justifica-se que «são membros de vários corpos».
Por causa do batismo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, isto é, o
batismo em títulos, priorizam e valorizam os (seus) templos construídos
pelas mãos humanas, mais do que a si mesmos. Consideram estes “templos” como se
fossem a verdadeira Igreja de Cristo, por isso, este gesto tem se tornado em uma
verdadeira «idolatria». Assim faziam os judeus, os quais tentaram impressionar
Jesus, dizendo: «Mestre olha que pedras e que edifícios»? Mas a resposta de
Jesus foi: «Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não
seja derribada» (Marcos 13.1,2). Irmãos, Jesus não está preocupado com estes
tipos de templos e, nem habita neles. À mulher Samaritana, disse Jesus: «A hora
vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e
agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em
verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem» (João 4.21, 23 confira
vv. 20 e 24). Paulo disse: «Porque nós somos o Santuário do Deus Vivo» (2 Cor
6.16). «Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e individualmente seus membros» (1 Cor
12.27; ver 1 Cor 12.1-31). O Corpo de Cristo, as pessoas, é o «Verdadeiro
Templo» da Nova Aliança. O Espírito Santo que nele habita, realiza o que
prefigurava o Templo dos israelitas na Antiga Aliança, lugar onde habitava o
«Nome» e «Glória» de Jeová (1 Reis 8.10-21, compare com 1 Cor 3.16; 6.19; 2 Cor
6.16 e Apoc 21.22).
Este é o perfil da Igreja de Jesus Cristo. Ela é formada de pessoas convertidas
a Jesus Cristo e, que foram batizadas em “nome de Jesus Cristo” e que ainda são
o Santuário do Espírito Santo (1 Cor 3.16).
É óbvio que Cristo não edificou “igrejas”, mas, a Sua “Igreja” (Mat 16.18). Isto
porque todas as pessoas convertidas a Cristo, são unidas em «um só Corpo»,
constituindo espiritualmente e misticamente o Corpo de Jesus Cristo,
no qual Cristo é a «Cabeça» (Ef 1.22,23; Col 1.18). É Ele Quem comanda tudo,
como Cabeça e Dono da Igreja.
Portanto, somos incorporados no Corpo de Cristo, pela genuína fé no
Cristo que morreu mas ressuscitou, isto é, no
Batismo Espiritual,
simbolizado pelo Batismo em Água, realizado em «nome de Jesus Cristo»,
como fazia a Sua Igreja nos dias apostólicos (Atos 2.38; 8.16; 10.48; 19.5; Rom
1.16; 6.3-11; Col 2.12).
http://www.doutrinasbiblicas.com/significadosbatismo_t/significadosbatismo.htm
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