Em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. (Colossenses 2:3)

Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.(Efésios5:6)
Digo isso a vocês para que não deixem que ninguém os engane com argumentos falsos. (Colossenses 2:4)

21 de novembro de 2011

O Cristão e a "Homofobia"



O QUE É SER CRISTÃO:


Ser cristão é ser um seguidor de Jesus Cristo. Os apóstolos, discípulos de Jesus, e todos os que creram nEle foram chamados, pelos demais, de cristãos no primeiro século (At 11:26). O termo cristão, então, no seu sentido original, significa alguém que depositou a sua vida aos pés de Cristo, seguindo a sua palavra e sua vida em detrimento de gosto pessoal (sua própria carne), da opinião geral (mundo) e das opressões espirituais (diabo e seus demônios) Efésios 2:1-10. “Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz, e siga-me” (Mateus 16:24). O cristão está debaixo da obrigação dada por Deus de conduzir a sua vida pela Palavra de Deus e não se deixar seduzir por nenhuma outra palavra de homens. Paulo nos ensina: “Estou admirado de que tão depressa estejais desertando daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho, qual não é outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema. Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Pois busco eu agora o favor dos homens, ou o favor de Deus? ou procuro agradar aos homens? se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens; porque não o recebi de homem algum, nem me foi ensinado; mas o recebi por revelação de Jesus Cristo.” (Gl 1:6-12).

O QUE SIGNIFICA ESTE CONCEITO “HOMOFOBIA”:

Esta palavra foi usada pelo psiquiatra George Weinberg em 1971, no livro Society and the Healthy Homossexual (New York, St, Martin s Press, 1972), significando um complexo emocional que seria a causa da violência criminosa contra homossexuais. Entretanto, atualmente ela tem sido usada para definir toda e qualquer rejeição à conduta homossexual. “Homofóbico” no sentido que o dr. Weinberg tinha ao cunhar a expressão seria um criminoso com conduta psicopática e assassina, mas hoje é usada num sentido pejorativo a qualquer objeção ao movimento gay. O ensaísta e defensor da homossexualidade Rictor Norton admite em seu livro “A History of Homophobia”: “Com muita freqüência, a palavra ‘homofobia é apenas uma metáfora política usada para punir”.

PRINCÍPIOS BÍBLICOS INSERIDOS NESTE CONCEITO DE “HOMOFOBIA”:

Os princípios bíblicos são invioláveis e, se na experiência prática, cristãos não agiram e não estão agindo de acordo com estes princípios, de nenhuma forma resulta na invalidação dos mesmos. “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” Mt 24:35. Algumas atitudes que o movimento pró homossexual condena já são condenadas pela Bíblia.

Atitudes aparentemente criticadas dentro do conceito de “homofobia” e que a Bíblia realmente condena:

A ofensa: a violência verbal é claramente condenada na Bíblia. Jesus ensina: “digo-vos que toda a palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo” Mt 12:36. Jesus ensina que seus seguidores têm que ser o sal da terra, ou seja, temos que dar sabor à vida das pessoas (Mt 5:5:13). Paulo também nos fala que nossa palavra tem que ser “agradável, temperada com sal”, para que saibamos responder a cada um (Cl 4:6). A Bíblia é muito clara sobre os perigos da língua desenfreada e ofensiva: “Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a sua língua, antes enganando o próprio coração, a sua religião é vã” Tg 1:26. “Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes, refreie a sua língua do mal, e evite que os seus lábios falem dolosamente” 1 Pe 3:10. O cristão deve buscar edificar a vida dos outros com suas palavras “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem” Ef 4:29. “linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado não tendo indignidade nenhuma que dizer a nossa respeito” Tt 2:8.

O ódio às pessoas: este sentimento é colocado na Bíblia como uma das obras da carne e não do Espírito (Gl 5:20). “O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões” Pv 10.12. “Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, está agora nas trevas” 1 Jo 2.9. “Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino não tem a vida eterna permanente em si” 1 Jo 3:15. A Bíblia condena o ódio a pessoas, mas incentiva que os cristãos tenham um aborrecimento contra atitudes contrárias à vontade de Deus “... aborreço o proceder dos que se desviam; nada disso se me apegará” Sl 101:3. Um aborrecimento dos falsos caminhos (Sl 119:104, 128), da mentira (Sl 119:163), do mal (Sl 97:10, Pv 8:13), do desvio (Sl 101.3) e a oposição a Deus (Sl 139:21,22).
A violência: podemos ver no V. T. diversos textos recriminando a violência e o homem violento (Sl 54.3, 140.1, Pv 16:29, Is 25:5), “Não tenhas inveja do homem VIOLENTO, nem escolhas nenhum de seus caminhos.” Pv 3:31. No N.T. fica ainda mais evidente este reprovação da violência diante das palavras de Jesus. Jesus repreende a Pedro por cortar a orelha do soldado e rejeita a possibilidade de convocar seus exércitos celestiais para arrasar o inimigo Mt 26:51-53. Jesus dá testemunho, em sua morte injusta e sem resistência, aos seus discípulos. Cristo foi manso e humilde de coração. Exaltou os humildes e condenou a violência. Jesus pregou uma guerra com outras armas: o amor, a piedade, o perdão. Em seu sermão no monte Jesus condena o homicídio, o ódio, o insulto e a violência (Mt 5:21-26 e 38-42). Entretanto, devemos temer e saber que Deus age com justiça e julgará com violência os povos, e com amor a muitos. “Eis que o Senhor Deus dos exércitos cortará os ramos com VIOLÊNCIA; e os de alta estatura serão cortados, e os elevados serão abatidos.” Is 10:33.
A exclusão social: a Bíblia demonstra uma incrível preocupação com os excluídos e marginalizados. No A.T. encontramos preceitos, instituições e narrativas referentes ao assunto temos as figuras do pobre, do órfão, da viúva e de outras pessoas em situação de fragilidade. A lei de Moisés continha dispositivos que iam além do mero atendimento de necessidades imediatas, criando condições para que houvesse maior justiça e menor desigualdade na sociedade de Israel. São exemplos disso a lei da rebusca (Lv 19.9-10; 23.22; Dt 24.19-21) e o ano de jubileu (Lv 25.8-34). Isaías, Oséias, Amós e Miquéias as vezes são chamados “profetas éticos” pois tratam de temas como a justiça, a misericórdia e a generosidade no trato com os sofredores. Jesus é nosso exemplo ao tratar com igualdade pessoas marginalizadas na época pela sociedade (prostitutas, ladrões, samaritanos, mulheres, cobradores de impostos, aleijados, leprosos, doentes, etc). Ao anunciar o evangelho do reino, ele apontou como uma de suas principais características a sensibilidade diante da dor alheia e a prontidão em assistir os desafortunados. Ele mostrou isso de modo magistral através de alguns de seus ensinos mais apreciados, como a parábola do Bom Samaritano (Lc 10.30-37) e a inquietante história do Grande Julgamento (Mt 25.31-46).
O Impedimento à liberdade de expressão: Deus dá ao homem espaço para pensar, agir, decidir e percebemos isto desde Adão e Eva que não foram impedidos de pecar (Gn 3). Este espaço para agir tem um limite (Ex. Dilúvio, Torre de Babel, Sodoma e Gomorra, Morte Física, Volta de Cristo), mas esta liberdade existe. Nenhum cristão pode impedir que alguém seja o que quer ser porque Deus permite. Deus ouviu muitos desaforos e blasfêmias também sem agir imediatamente em juízo (Ex. Israel, Jó, Davi, Profetas). Deus permite a prática do desabafo. Portanto, impedir que alguém fale o que pensa, e expresse o que acredita, salvo no devido local para isto, é condenado pela Palavra do Senhor. Jesus ouviu e viu de tudo por onde passou, mas ficou extremamente ofendido quando viu o templo em Jerusalém ser profanado pelo comércio de ladrões (Mt 21:12-13).
A Imposição de uma crença: A bíblia admite a oposição, Deus admite que alguém não creia nele e não queira obedecê-lo. Deus se entristece com a ignorância espiritual, com a adoração a falsos deuses, com a desvirtuação de sua palavra e de sua vontade, com a rebelião humana, mas o panteon não existiria se não Deus não permitisse. Deus é amor (1 Jo 4:8) e o amor é paciente (1 Co 13:4). Jesus Cristo bate a porta da vida do ser humano esperando ser recebido (Ap 3:20). Jesus ao enviar os setenta para pregar disse que se recebessem na cidade que ali falassem, mas se não o recebessem que fossem embora (Lc 10:8-10). A fé vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Cristo (Rm 10:17) e esta transforma a vida de pessoas com a ação do Espírito Santo de Deus que convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:8). A Bíblia fala de semear e plantar e nunca de impor (1 Co 3:6). Portanto é anti-bíblico toda imposição de crença e coerção a acreditar em algo forçadamente.

PRINCÍPIOS BÍBLICOS DESRESPEITADOS NESTE CONCEITO DE “HOMOFOBIA”:


Os princípios bíblicos são invioláveis, portanto, não podemos deixar de seguí-los. Qualquer lei humana que for irreconciliável com as leis de Deus, que são inegociáveis, obrigará os cristãos a agirem e sofrerem como os apóstolos no primeiro século diante do Sinédrio. “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5:29).

Atitudes reprovadas por este conceito de “homofobia”, mas que a Bíblia não condena.
Discordância de determinados comportamentos sexuais: a Bíblia nos orienta em tudo na nossa vida, porque é a revelação do Criador que mostra a criatura como e para que foi criada. Na Palavra de Deus encontramos todas as informações necessárias para desenvolvermos a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável. Qualquer comportamento que difira das instruções da Palavra de Deus deve ser evitado e tido como um comportamento, inadequado, desobediente e destrutivo ao homem, afinal a vontade de Deus para nós é que é perfeita, boa e agradável (Rm 12:1-2). Quando o homem traça o seu próprio caminho está fadado ao fracasso, mas “bem-aventurado aquele que teme ao Senhor, e anda nos seus caminhos” (Salmo 112.1 e 128.1).

A bíblia nos mostra que dentre tantas coisas que o homem, por sua rebeldia, fugiu da vontade boa, perfeita e agradável de Deus, está “a desonra de seus corpos, entregando-se a paixões infames e consequentemente o modo natural de suas relações íntimas, por outro contrário a natureza, deixando o contato natural de mulher e inflamando-se mutuamente em sua sensualidade, homens com homens e mulheres com mulheres” (Rm 1:25-27). A Bíblia ensina que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) visando o casamento, a unidade sexual e a multiplicação dos seres humanos. Jesus Cristo nos diz que “...desde o principio da criação, Deus os fez homem e mulher” Mc 10:6. O sistema heterossexual tem sustentado a humanidade e, com certeza, cada um de nós existe hoje graças a esta união heterossexual. Portanto, como cristãos, não podemos concordar com as práticas e comportamentos sexuais fora do leito de matrimônio planejado por Deus (o travestido, o efeminado, a bestialidade, a fornicação, o adultério, a prostituição, pedofilia, incesto, poligamia).

Pregação da Bíblia acerca do comportamento sexual: a verdade que liberta descrita na Palavra (Jo 8:32) é para todos e a Bíblia condena o cristão que se omite da ordem de Cristo de pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16:15). Ele é comparado a um homem que enterra o seu talento, inútil (Mt 25:30), ou que esconde a sua luz (Mt 5:14-16). O cristão é ou, deveria ser, um ser que comunica sua fé. Jesus disse que seus discípulos não poderiam se esconder, mas deveriam procurar iluminar o mundo. E a luz do mundo é Jesus e sua palavra. “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos” Sl 119.105. Paulo nos exorta que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Cristo, mas com ouvirão e creram se ninguém pregar? Rm 10:13-17. O Espírito Santo enchendo a vida do cristão o faz mais corajoso e intrépido para anunciar a palavra e ser testemunha de Cristo (At 1.8). Paulo anima o jovem Timóteo a deixar a timidez dizendo “prega a palavra, insta quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a paciência e doutrina” 2 Tm 4:2. Como cristãos não podemos nos omitir de anunciar a verdade em todas as coisas, inclusive sobre comportamento sexual ilícito e fora do propósito de Deus.


Desqualificação eclesiástica devido ao comportamento sexual: um ser humano pode ser o que quiser e puder, mas deve arcar com as conseqüências destes atos. Este é um princípio bíblico onde o próprio Jesus diz que a porta da perdição é larga e muitos entram por ela, ou seja, eles podem entrar, não são proibidos, mas a conseqüência é a perdição eterna (Mt 7:13-14). Por exemplo, se eu decidir me transformar num alcoólatra ninguém pode me impedir, mas virão as conseqüências tanto no âmbito individual (saúde), âmbito familiar (desentendimentos, desestabilidade financeira, separação, etc), âmbito social (desemprego, violência, desaprovação pública, etc.). Assim, na Palavra do Senhor existem atribuições e restrições para quem quer fazer parte da igreja de Cristo na terra. São características que demonstram externamente as transformações internas que o tornam um cristão. Este discernimento entre crente e não crente não é pleno pelo homem que não sonda corações e mentes (só Deus o pode e só Deus na ceifa separará todos os joios do trigo), mas até certo ponto este discernimento possível e exigido da Igreja por Deus. A regra básica para a inclusão como membro da Igreja em plena comunhão é uma vida de santidade, ou seja, não viver na prática do pecado, mas estar buscando sempre se separar dele (1 Jo 1:6). Assim sendo, qualquer pessoa pode participar das atividades de uma igreja, até porque esta deseja alcançá-lo, mas sua inclusão como membro com direitos e responsabilidades nesta depende de sua decisão por Cristo. Depende da manifestação pública dos frutos desta conversão que envolve arrependimento, confissão, abandono do pecado, devendo receber da igreja o apoio na luta de todo cristão para manter-se firme. Assim todos aqueles que desejam vir a Cristo, devem vir sem reservas, e procurar nEle auxílio para abandonar a prática dos pecados sexuais condenados pela Palavra.


Liberdade de consciência e de crença: os cristãos não podem amordaçar nenhum não cristão e proibi-los de proferirem suas palavras contra Deus, contra Jesus, contra a Bíblia. Um dia “todo joelho se dobrará, toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor” (Mt 24:30 e Fp 2:10,11), mas estamos no tempo da graça onde a misericórdia de Deus não deixa a humanidade ser consumida. Um cristão tem liberdade para crer em Deus, em Cristo e na sua palavra na maior parte do mundo, com exceção de alguns países islâmicos. Vivemos em um país que legalmente tolera a expressão religiosa de qualquer um. Qualquer lei que impeça a livre expressão e exposição de uma crença quebrará uma liberdade que nem Deus em seu poder e soberania o fez.


Ajuda e incentivo ao abandono de determinados comportamentos sexuais: o cristão que prega a Palavra de Deus não vai “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito pela orientação sexual”, mas vai falar a verdade da Palavra de Deus esperando que através dela Deus produza no coração do pecador, constrangimento diante da Santidade de Deus, contrição por seu pecado, arrependimento e abandono deste. A Palavra de Deus é como uma espada que corta o ser humano no seu íntimo (Hb 4:12). Diante da Palavra de Deus não só o comportamento sexual, mas todas as atitudes e pensamentos do ser humano revelam-se manchadas pelo pecado.


APLICAÇÕES À LEGISLAÇÃO BRASILEIRA


Sobre a PL 122/2006:

1. Este projeto de Lei de “criminalização da homofobia” fere os direitos garantidos pela nossa Carta Magna: Constituição Federal – Título II, Capítulo I, Art. 5º:

Inciso IV - “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato ”.
Inciso VI - “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”.
Inciso VIII - “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei”,
Inciso IX - “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.

2. Este projeto de Lei se contradiz, pois pretende evitar a discriminação impondo discriminação. Por exemplo: No art. 20 fala de “discriminação de religião e de orientação sexual”. Quem conhece um pouco sobre as principais religiões do mundo sabe que todas elas tem princípios quanto a orientação sexual (heterossexualidade), logo a imposição de um silencio quanto a essa doutrina religiosa se caracterizaria também discriminação religiosa em detrimento da sexual.

3. Este projeto de lei reivindica proteção já coberta pela legislação brasileira tanto na Constituição Federal, Leis Ordinárias e Complementares. Ex: lesão corporal (Cap. II, Art. 129 do Código Penal).

4. Este projeto introduz conceitos de significado genérico ou subjetivo: a indefinição dos termos introduzir a discriminação ou preconceito por orientação sexual gera um problema de interpretação jurídica quanto a oposição respeitosa ao homossexual e a postura de intimidação e vexame. Tanto homossexuais podem sofrer injustiça quanto opositores respeitosos também.
Este projeto é preconceituoso quanto às religiões tornando seu corpo de doutrina e fé como conteúdo criminoso e impondo assim uma já conhecida expressão “mordaça gay” no Brasil. Cito o colunista do Jornal do Brasil, o filósofo Olavo de Carvalho (24/05/07): “Não creio que haja, entre os céus e a terra, nada que mereça imunidade a priori contra a possibilidade de críticas. Nem reis, nem papas, nem santos, nem sábios, nem profetas reivindicaram jamais um privilégio tão alto. Nem os faraós, nem Júlio César, nem Átila, o huno, nem Gengis Khan ambicionaram tão excelsa prerrogativa. O próprio Deus, quando Jó lhe atirou as recriminações mais medonhas, não tapou a boca do profeta. Ouviu tudo pacientemente e depois respondeu. As únicas criaturas que tentaram vetar de antemão toda crítica possível foram Adolf Hitler, Josef Stálin, Mao-Tse-Tung e Pol-Pot. Só o que conseguiram com isso foi descer abaixo da animalidade, igualar-se a vampiros e demônios, tornar-se alvos da repulsa universal. Nada é incriticável.”
Este projeto poderá despertar um efeito contrário, despertando rancor na sociedade que pela primeira vez em sua história será proibida de criticar. Com a criminalização de opiniões transparecerá que os homossexuais se caracterizam como o grupo mais desprotegido e frágil da sociedade e que por não possuírem condições de discutir com a sociedade, o Estado vai impor que ninguém toque no assunto. Como disse Olavo Carvalho, as pessoas podem ter acusado os homossexuais de inúmeros defeitos, mas não de inimigos da liberdade.

Sobre PNDH 3 (Plano Nacional dos Direitos Humanos):


Autoritarismo do Governo: Vida, família, educação, liberdade de consciência, de religião e de culto não podem ser definidos pelo poder do Estado ou de uma minoria;

Destruição da Unidade Familiar;
Fim da Liberdade Religiosa;
Sabotagem da Declaração Nacional dos Direitos Humanos (Art. 16, art. 18);
Comprometimento da continuidade da humanidade, com a extinção da reprodução;
Comprometimento físico, espiritual e psicológico para crianças criadas por um casal homoafetivo;

APLICAÇÕES AOS HOMOSSEXUAIS:

- Reconheça: Como todo ser humano, admitir o nosso pecado não é fácil, é como se disséssemos que o nosso mundo, o mundo onde vivemos, e tudo o que fizemos estava de certa forma errado. Mas esta desconstrução é sadia e acontece a todo ser humano que tem um encontro com Jesus. Percebemos que todo o nosso ser (sentimentos, pensamentos e atitudes) estavam comprometidos com o pecado e que precisamos de um novo mundo e de uma nova vida. Mas em Jesus nascemos de novo. Ele nos alcança em nossa miséria e nos salva com sua graça e amor. Você tem o direito de saber que Deus pode te ajudar a construir uma nova vida, não só sexualmente mas intelectualmente, relacionalmente, emocionalmente, você pode ser uma nova pessoa! Deus pode fazer isto! Jesus deseja que você tenha vida em abundância! Se você confessar os seus pecados Jesus vai te perdoar e te purificar de toda injustiça;


- Creia: Entrega o teu caminho, a tua vida ao Senhor, confia nele e ele fará tudo o que for necessário para que você sai vitorioso. Nada vai poder separá-lo do seu amor. Creia hoje, agora no Senhor Jesus e será salvo! Ele é o único que pode preencher os nossos vazios!

- Prossiga: a vida do cristão tem tropeços porque ainda temos a nossa velha natureza. Um dia ela não existirá mais e nos estaremos plenamente santificados. Mas não desanime diante da vida, tenha fé e persevere neste caminho! Ele estará contigo! Ele vai te ajudar! Deus tem planos para você! Ele pode te dar uma família, um lar, filhos, ministérios, frutos, alegrias e uma paz que ninguém neste mundo poderá te dar.

- Cuidado: não deposite sua fé em homens. Talvez você tenha resistido a fé em Jesus por pensamentos, livros, frases de efeito de alguém que defende com inteligência o homossexualismo. Mas saiba que quando você estiver só, somente Deus estará contigo. Portanto não deposite suas fichas, sua vida e sua eternidade em ninguém, pois foi Deus quem te criou, ele sabe o que é melhor pra você, a vontade dele para sua vida é perfeita pra você, boa pra você e agradável a você! Creia!

APLICAÇÕES AOS CRISTÃOS:


- Cuidado com a presunção: A única diferenciação que Deus faz entre os homens é a salvação dada por Deus em Cristo, que determina quem são seus filhos. Nenhum cristão deve desprezar quem quer que seja, pois sua posição de filho de Deus é um privilégio da graça de Deus e não de mérito pessoal, comportamental, intelectual ou espiritual.


- Cuidado com a indiferença: quem pode dizer que ama a Deus a quem não vê se não amar o próximo a quem vê todo dia (1 Jo 4:20). E amar não é se ter dó, não é simplesmente ser gentil, amar e se envolver, ajudar, abençoar. Se na igreja não for o local para um travesti, um efeminado, qualquer homossexual entrar, então ela perdeu a sua função de Luz do mundo.

- Em tudo o amor: ainda que você faça os maiores sacrifícios, se não tiver amor nada adianta. Além de seu juízo de valores baseados na Bíblia sobre o estilo de vida errôneo que uma pessoa esta vivendo, demonstre muito mais amor, disposição em ajudar. Não seja preconceituoso, tenha um conceito formado sobre o que é certo na Palavra, e, acima de tudo, é certo amar.

Pr. Tiago Gomes Leite

ICE Águas Claras

Um comentário:

  1. PARABÉNS PELO BLOG, JÁ ESTOU SEGUINDO. DEUS ABENÇOE SUA SEMANA! ROSANGELA MOURA

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